Essas coisas são, pelo menos, fortes indícios que merecem investigação.
O papel da imprensa é publicar o que sabe. E isso (o depoimento do doleiro) ocorreu de fato.
Muito diferente de mentiras e mais mentiras, repetidas à exaustão como as de ontem, proferidas por quem não tem pudor nem decoro com o cargo que ocupa de presidente.
Vamos ao rosário de mentiras:
Ontem, Dilma disse que FHC deixou como herança uma inflação maior do que a que herdou — é falso! Que o governo tucano proibiu a construção de escolas técnicas. É falso. Atribuiu ao PSDB a responsabilidade por Minas ser a segunda unidade da Federação mais endividada do país. É falso. A dívida é a segunda, mas a gestão do partido, que pegou o Estado quebrado, reduziu o endividamento em 37%. A presidente-candidata disse ainda que os tucanos não têm apreço pelo salário mínimo. É falso. Nas gestões FHC, o aumento real passou de 85%. Segundo Dilma, seus adversários são contra o Enem. Falso. Ocorre que ele foi criado na gestão Paulo Renato — ministro de Educação de FHC. A petista voltou a chamar as ETECs de São Paulo, nas quais se inspira o Pronatec, de escolas experimentais. Falso! São 217 escolas, com 221 mil alunos.
O povão do Bolsa-Voto nem sabe por onde passam essas coisas, mas ouvir mentiras repetidas fica achando que a candidata estava certa. Que pena que o nosso país tenha os níveis de educação e conhecimento margeando o básico do básico e não tenha senso crítico para pegar um mentiroso* no flagra.
* ou uma mentirosa.