Enquete

Como seria um país apenas com Sul e SP? Seria bom para os dois novos países?

Excelente para os dois.
SP e Sul teriam um padrão de vida aproximado com países desenvolvidos, o restante iria cair de padrão devido à escassez de recursos que atualmente recebem de estados superavitários
SP e sul iriam ser prejudicados.  Mal para ambos.
Ambos ganham. O restante iria ser beneficiado por ter que caminhar com as próprias pernas e SP e sul também.

Autor Tópico: Dois novos países: Sul e SP, e o restante.  (Lida 21352 vezes)

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Offline FZapp

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #350 Online: 16 de Julho de 2016, 09:30:35 »
A União faz a força
[...]

Errado.

A União faz a çucar.  :duh:

Nossa, demorei para entender !  :histeria:
--
Si hemos de salvar o no,
de esto naides nos responde;
derecho ande el sol se esconde
tierra adentro hay que tirar;
algun día hemos de llegar...
despues sabremos a dónde.

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Offline JJ

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #351 Online: 16 de Julho de 2016, 14:04:52 »
A União faz a força
[...]

Errado.

A União faz a çucar.  :duh:

Nossa, demorei para entender !  :histeria:



E a piada só foi porque eu usei o U maiúsculo ?   Saibam que foi de propósito, eu apenas quis enfatizar. 




Offline Pedro Reis

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #352 Online: 16 de Julho de 2016, 21:44:48 »
Um projeto de escala continental não foi necessário para que praticamente todo país europeu se desenvolvesse a IDHs maiores do que os dos estados brasileiros sob projetos nacionais/continentais. Conforme interesses em comum vão aparecendo, vão se estabelecendo parcerias, tratados e etc.


Com "projeto de escala continental" tenho impressão que você quis dizer alguma coisa como Bruxelas determinando "vamos fazer duas usinas nucleares na Suíça e uma ferrovia ligando Paris a Lisboa." O parlamento europeu não tem este poder nem este tipo de aspiração, muito embora tenha muita influência política, através da sustentação das entidades econômicas que o suportam, para influenciar governos nacionais a cooperarem em projetos que sejam de importância continental, para toda a UE.

Porém a UE, em si mesma, foi um projeto de escala continental ( ou melhor, se tornou de escala continental ), que congregou os países integrantes em uma espécie de federação que tem muito em comum com o modelo de uma federação de estados existente em alguns países.

Citação de: Wikipedia
A classificação da União Europeia nos termos do direito internacional ou constitucional tem sido muito debatida, muitas vezes à luz do grau de integração que é percebido, desejado ou esperado entre seus membros. Historicamente, pelo menos, a UE é uma organização internacional e, de acordo com alguns critérios, poderia ser classificada como uma confederação, mas também tem muitos atributos de uma federação, sendo que alguns chegam a classificá-la como uma federação (de facto) de Estados.[114] [115] [116]

Essa foi a chave do sucesso. Observe que a UE vai muito além ( e precisou ir ) de um simples tratado de livre comércio. É um projeto de integração regional entre Estados muito mais amplo e profundo que o Mercosul ou o Nafta, por exemplo. É completamente diferente.

A UE instituiu um conjunto de instituições supranacionais que são independentes e com alguns atributos semelhantes a de instituições federais em países.

Especialmente existe a Comissão Europeia, politicamente independente, que implementa e supervisiona, juntamente com os Estados membros, legislação, políticas comuns e programas, além de PROJETOS. É quase que uma espécie de Poder Executivo do "Estado Europeu." Ainda citando a Wiki a Comissão Europeia "dá o impulso necessário para o desenvolvimento e define os objectivos e as prioridades gerais[...]"

O "Estado Europeu" ainda conta com o Parlamento da UE e o Conselho da União Europeia, que seriam os equivalentes do Poder Legislativo.

E também um Poder Judiciário representado pelo Tribunal de Justiça da União Europeia.

Há ainda:

- Uma capital, Bruxelas.
- Um parlamento democraticamente eleito.
- Banco Central.
- Orçamento comum.
- Política de segurança externa integrada, a PESC.
- Moeda comum.
- Direitos de cidadania.
- Considerável grau de uniformidade legislativa acordado entre os membros.

A UE, de fato, propõe e coordena muitos projetos de âmbito "continental", isto é, no âmbito dos Estados associados. Por exemplo, existe uma política energética definida para os países e um dos pontos chaves é justamente investir na interligação dos sistemas de distribuição de energia elétrica. Exatamente o que nós temos aqui no Brasil pelo fato do nosso sistema já ter sido projetado dessa forma unificada: se a capacidade de produção de uma usina estiver baixa, energia pode ser redirecionada de outras usinas através do sistema para a área atendida.

Todo projeto de desenvolvimento, em última análise, implica na adoção de certas diretrizes e protocolos comuns. A desuniformidade que surge naturalmente como consequência das especificidades de cada país acaba sendo um entrave para o desenvolvimento e representando, no conjunto dessas desuniformidades, um custo enorme e desperdício. Além de problemas difíceis de serem solucionados no futuro.

Por exemplo: a Inglaterra é uma ilha e nessa ilha os automóveis trafegam na mão invertida. Essa especificidade era um pequeno transtorno que se tornou bem maior quando passou a existir um eurotúnel capaz de transportar grande número de passageiros a baixo custo, mas também veículos. Mais difícil até que adaptar o carro inglês quando chega na França é adaptar o seu motorista.

Pior quando países diferentes usam bitolas diferentes em suas linhas ferroviárias! Se um dia a União Europeia for toda servida por linhas férreas de trens de alta velocidade, com sistema de levitação magnética, este sistema será implementado com muito mais facilidade, eficiência, e muito menor custo se, desde o início, existir um protocolo comum especificando como se deva projetar esse tipo de transporte.

Vai evitar a dor de cabeça, praticamente insolúvel depois, de integrar de forma simples um sistema que a França construiu conjuntamente com o Reino Unido com outro diferente que a Alemanha desenvolveu em parceria com a Turquia.

Da mesma forma incompatibilidades linguísticas, legislativas, de sistemas de medidas, de políticas sanitárias e regulação da produção de alimentos e medicamentos, etc... uma infinidade  e desuniformidades pequenas e grandes, acabam representando em seu conjunto uma grande dificuldade para a integração econômica, para um aproveitamento eficiente dos recursos disponíveis.

Esta foi uma vantagem inegável que resultou do processo de independência da América Portuguesa em relação ao processo de independência na América Espanhola.

Getúlio Vargas, político gaúcho com tendências nacionalistas inspiradas do fascismo, aproveitou a segunda guerra para barganhar com os americanos a primeira indústria siderúrgica no Brasil, que foi instalada em Volta Redonda - RJ, onde havia, na época, fornecimento de energia necessário para esse tipo de usina. O aço foi fundamental para alavancar o crescimento industrial no estado de São Paulo, e consequentemente seu crescimento urbano, para o qual a necessária indústria da construção civil - que resultou em mega empresas como o Grupo Votorantim - dependeu fundamentalmente de mão de obra imigratória. Especialmente dos estados do nordeste. Mas tanto as cidades como a produção estavam famintas por energia para crescer ainda mais. Porém SP não precisou gerar sua energia a partir de inúmeras custosas usinas a diesel e carvão, como ocorre na Europa, pois o regime militar pôde aproveitar o potencial hidroelétrico do Paraná e construir ali o que foi na época a maior usina hidrelétrica do mundo!

Claro, o Paraná sozinho jamais teria feito. Por duas simples razões: não tinham recursos e não precisavam!

Mas assim como o aço, a energia e a mão de obra, também as necessárias jazidas de ferro não estavam em São Paulo. E nem no Rio de Janeiro, e nem no Paraná, e nem nos estados do nordeste. Mas lá em cima, em Carajás, na região Norte.

Claro que, com este cenário, quando duas das maiores montadoras de veículos do mundo, a Volks e a Ford, resolveram montar uma base de produção na América do Sul, não escolheram o Paraguai, país com custo de mão de obra baixíssimo e a única economia totalmente aberta do continente, onde não havia impostos sobre importação ou exportação, nem limites para remessas de lucros de empresas multinacionais, etc... Não, escolheram o ABC paulista!

Pesou a favor energia barata, as jazidas de ferro, o aço, a mão de obra abundante, o nível de industrialização do Brasil capaz de gerar as indústrias de suporte, um sistema de transporte para distribuir a produção para todo o país e para a exportação e um grande mercado consumidor em potencial, entre outras coisas. Então os paranaenses, que jamais precisariam de toda a energia que seu estado produz, puderam comprar carros nacionais, ao invés de ter que importa-los ou rouba-los no Brasil, como precisam fazer os paraguaios.

Esse quadro é uma exemplificação simplificada do processo de desenvolvimento econômico do Brasil, que talvez ajude a entender um pouco porque mais da metade das grandes empresas da América Latina não são paraguaias ou bolivianas, mas brasileiras.

Skorpios

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #353 Online: 14 de Novembro de 2016, 06:33:18 »
Só para complementar.

Citar
CCO divulga resultado oficial do Plebisul 2016

O primeiro Plebisul – Consulta Popular, que aconteceu no último sábado, dia 1º de outubro, em todo o território Sul-Brasileiro teve seus dados oficiais divulgados na noite desta terça-feira, dia 3, pela Comissão central Organizadora (CCO) do evento.

De acordo com a organização, ao todo votaram 616.917 eleitores nos três estados. Destes, 95,74% disseram sim a pergunta “Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?”. As opções para a resposta na votação foram Sim e Não. Apenas 4,26% dos eleitores disseram que “Não”. Ao todo o Movimento O Sul é o Meu país sob o comando da CCO do evento mobilizaram cerca de 20 mil ativistas nos três estados que trabalharam como voluntários na Consulta como mesários e presidentes de urnas espalhadas por mais de 500 municípios.
Os números por Estado

O Paraná registrou os maiores números de rejeição a proposta, mas mesmo assim, os que desaprovam a ideia somaram apenas 11,18% dos eleitores. A maioria absoluta, 88,82% optaram pelo Sim. Em Santa Catarina, menor estado da Confederação Sulista 94,63% votaram Sim a Independência do Sul e 5,37% disseram nas urnas Não a proposta. O Rio Grande do Sul foi o Estado que mais uma vez foi campeão na aprovação a proposta. Exatos 97,21% dos gaúchos votaram Sim a proposta de independência e apenas 2,79% disseram Não.
Agradecimentos

O Movimento O Sul é o Meu País agradece a toda equipe da CCO do Plebisul na pessoa dos compatriotas Anidria Rocha, Dr. Adelar Rozin, Johny Grasel, Procorio Pereira, Rubens Ramos, Julio Zarnitz, Paulo Mannes, Pedro Onysko Liss, Sandra Parma, Ademar Vilk, Dr. Leonardo Mingotti, Nereu Oliveira, e diversos outros colaboradores e auxiliares que ao longo do processo deram sua contribuição para que este evento fosse coroado de êxito.

Efusivos agradecimentos também a todos os líderes municipais, regionais e mesorregionais, bem como a todos aqueles que doaram seu dia em prol da Causa Sulista como mesários, presidentes de urnas, auxiliares e colaboradores.

Por fim, a instituição agradece a honrada população Sulista representada nos mais de 600 mil cidadãos que foram as urnas dizer SIM ou NÃO a proposta capitaneada pelo Movimento O Sul é o Meu País.

 
Os resultados finais da votação:

TOTAL DE ELEITORES

PARTICIPANTES: 616.917

SIM: 95,74%

NÃO: 4,26%

PARANÁ:

SIM: 88,82%

NÃO: 11,18%

SANTA CATARINA:

SIM: 94,63%

NÃO: 5,37%

RIO GRANDE DO SUL:

SIM: 97,21%

NÃO: 2,79%


Offline Geotecton

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #354 Online: 14 de Novembro de 2016, 08:36:32 »
Caraca!!!!!

Eu avaliava que o "sim" ia ter uma boa votação mas a este ponto, mesmo considerando as condições algo enviesadas da enquete.
Foto USGS

Online Lorentz

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #355 Online: 14 de Novembro de 2016, 09:03:22 »
Seria um alívio para nós se o RS se separasse. Aí eles param de exportar "Genros", "Dilmas" e "Marias do Rosário".

Se bem que o Paranã* tem Requião e Gleisi.


*Alborghetti
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #356 Online: 14 de Novembro de 2016, 09:51:33 »
Qual é a metodologia de pesquisa disso? :hein:

"95% dos ativistas separatistas, suas famílias, e amigos próximos, querem o separatismo"?

Offline JJ

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #357 Online: 14 de Novembro de 2016, 10:31:44 »
Só para complementar.

Citar
CCO divulga resultado oficial do Plebisul 2016

O primeiro Plebisul – Consulta Popular, que aconteceu no último sábado, dia 1º de outubro, em todo o território Sul-Brasileiro teve seus dados oficiais divulgados na noite desta terça-feira, dia 3, pela Comissão central Organizadora (CCO) do evento.

De acordo com a organização, ao todo votaram 616.917 eleitores nos três estados. Destes, 95,74% disseram sim a pergunta “Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?”. As opções para a resposta na votação foram Sim e Não. Apenas 4,26% dos eleitores disseram que “Não”.



Os detalhes que faltaram neste texto:


A população de eleitores na região Sul é  de 21.217.328, destes votaram 616.917, e destes 590.637 votaram a favor. E isto dá cerca de 2,78 %  da população total de eleitores da região Sul que votaram a favor da separação.

Não chegou a 3%,  do total de eleitores da região, o número de eleitores favoráveis que foram votar a favor da separação.



Dados sobre eleitores na região Sul:

http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/estatisticas-eleitorais-2016/eleicoes-2016




« Última modificação: 14 de Novembro de 2016, 10:44:55 por JJ »

Offline JJ

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #358 Online: 14 de Novembro de 2016, 10:41:10 »
Qual é a metodologia de pesquisa disso? :hein:

"95% dos ativistas separatistas, suas famílias, e amigos próximos, querem o separatismo"?


Foi 95% dos que saíram de suas residências  para votar.


« Última modificação: 14 de Novembro de 2016, 10:44:29 por JJ »

Offline DDV

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #359 Online: 14 de Novembro de 2016, 11:29:35 »
Uma federação de facto com autonomia tributária deixaria todos felizes, pois manteria a unidade das forças armadas, do sistema financeiro e da polícia federal.

Cada estado teria completa autonomia em praticamente tudo, até na legislação penal, trabalhista, fiscal e civil. Não receberia transferências de outros estados, e só contribuiria um pouquinho pra manter as forças armadas, a polícia federal e o banco central.

Não custa sonhar.  :)



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Offline Gauss

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #360 Online: 14 de Novembro de 2016, 11:31:28 »
Seria um alívio para nós se o RS se separasse. Aí eles param de exportar "Genros", "Dilmas" e "Marias do Rosário".

Se bem que o Paranã* tem Requião e Gleisi.


*Alborghetti

Ei, a Dilma é mineira!  :hmph:


Uma federação de facto com autonomia tributária deixaria todos felizes, pois manteria a unidade das forças armadas, do sistema financeiro e da polícia federal.

Cada estado teria completa autonomia em praticamente tudo, até na legislação penal, trabalhista, fiscal e civil. Não receberia transferências de outros estados, e só contribuiria um pouquinho pra manter as forças armadas, a polícia federal e o banco central.

Não custa sonhar.  :)


Também sonho com  isso.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline DDV

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #361 Online: 14 de Novembro de 2016, 11:40:36 »
Imagino a guerra fiscal tremenda que haveria entre os estados.

Os estados do sul-sudeste estariam inicialmente em grande vantagem, pois suas receitas aumentariam muito (principalmente o estado de São Paulo) com o fim das transferências para outros estados. Poderiam tranquilamente conceder incentivos fiscais generosos, e atrairia praticamente todo investimento produtivo do país.

O PIB de São Paulo atualmente está em torno de 33% do brasileiro (já foi de 50%). Com uma federação de facto, provavelmente essa percentagem voltaria a subir, e muito.

 

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #362 Online: 14 de Novembro de 2016, 12:01:15 »
Uma federação de facto com autonomia tributária deixaria todos felizes, pois manteria a unidade das forças armadas, do sistema financeiro e da polícia federal.

Cada estado teria completa autonomia em praticamente tudo, até na legislação penal, trabalhista, fiscal e civil. Não receberia transferências de outros estados, e só contribuiria um pouquinho pra manter as forças armadas, a polícia federal e o banco central.

Não custa sonhar.  :)

Aparentemente é menos comum gente defendendo isso do que separatismo. Acho que se deve ao movimento ter um fator étnico-nacionalista mais significativo do que esse.




Uma federação de facto

Será que tem quem deffenda a adocção do porctuguês lusictano por acqui? :biglol:

Offline DDV

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #363 Online: 14 de Novembro de 2016, 12:55:35 »
Acho que é latim.

Na política usa-se muito o de jure versus o de facto.
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Online Lorentz

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #364 Online: 14 de Novembro de 2016, 13:11:37 »
Imagino a guerra fiscal tremenda que haveria entre os estados.

Os estados do sul-sudeste estariam inicialmente em grande vantagem, pois suas receitas aumentariam muito (principalmente o estado de São Paulo) com o fim das transferências para outros estados. Poderiam tranquilamente conceder incentivos fiscais generosos, e atrairia praticamente todo investimento produtivo do país.

O PIB de São Paulo atualmente está em torno de 33% do brasileiro (já foi de 50%). Com uma federação de facto, provavelmente essa percentagem voltaria a subir, e muito.

 



Mas será que valeria à pena investir em São Paulo quando a população é numerosa demais e a qualidade de vida começa a diminuir? Sem falar no custo de mão-de-obra mais elevado pelo fato do custo de vida, transporte, moradia serem mais altos também.
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Offline DDV

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #365 Online: 14 de Novembro de 2016, 13:40:32 »
Mas será que valeria à pena investir em São Paulo quando a população é numerosa demais e a qualidade de vida começa a diminuir? Sem falar no custo de mão-de-obra mais elevado pelo fato do custo de vida, transporte, moradia serem mais altos também.

Os incentivos fiscais compensariam.
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Offline Agnoscetico

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #366 Online: 14 de Novembro de 2016, 14:36:30 »
Seria um alívio para nós se o RS se separasse. Aí eles param de exportar "Genros", "Dilmas" e "Marias do Rosário".

Se bem que o Paranã* tem Requião e Gleisi.


*Alborghetti

Seria mais interessante mandar todos os descendentes de imigrantes alemães e italianos de volta pra Europa, mesmo que custasse fazer temporariamente a economia cair. Depois era só fazer um contrato com a China e povoar o sul com  pessoas dispostas trabalhar sério em qualquer lugar (como parecem que os chineses demonstram ser) desde que não se comprometessem com Secessão.

Ah e olha quem é contra o movimento O Sul é meu país, não vou dizer que os argumentos dele não sejam ufanistas, mas só por questão de curiosidade:

<a href="https://www.youtube.com/v/R6ERIiyjmWM" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/R6ERIiyjmWM</a>









Offline Agnoscetico

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #367 Online: 14 de Novembro de 2016, 15:01:18 »
E até Olavo e Lobão são contra, pondo culpa do separatismo no PT

A CULPA É SEMPRE DOS COMUNISTAS  :histeria:  :histeria:  :histeria:  :histeria: :histeria:

<a href="https://www.youtube.com/v/zkwNDmiXEvE" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/zkwNDmiXEvE</a>


Offline Buckaroo Banzai

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #368 Online: 14 de Novembro de 2016, 15:30:30 »
Mas até tem alguma ligação mesmo, sem ter visto nem pretender ver o vídeo.

É a argumentação tributária da coisa. Talvez não fosse tão diferente com FHC e antes, não sei, mas Olavo & cia põem todos no mesmo saco.

Ironicamente uma boa parte do discurso lulopetista poderia até ser visto como separatista, defendendo a independência do norte e nordeste, mas, evidentemente, não é por esse caminho que ele segue, mas no que implica o embasamento ao que os que se sentem tributariamente injustiçados apontam.

Offline Gauss

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #369 Online: 14 de Novembro de 2016, 16:15:37 »
É negação dizer que não há uma injustiça na distribuição tributária. Vocês sabiam que o RS está quebrado? Falido, literalmente.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #370 Online: 14 de Novembro de 2016, 16:25:23 »
É negação dizer que não há uma injustiça na distribuição tributária. Vocês sabiam que o RS está quebrado? Falido, literalmente.

Se você considera isso injustiça, o que dizer então dos estados do nordeste terem o pior IDH, [...] Olavo de Carvalho [...] FHC [...] maior número de grupos neonazistas nos estados do sul [...] anarcocapitalismo [...] Bolsonaro [...] sem falar que, o PT, o partido mais profundamente odiado por vocês liberais, sempre foi muito popular no RS, talvez depois prefiram jogar de volta o RS para o Brasil, e separar só os estados do meio.

Offline Gauss

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #371 Online: 14 de Novembro de 2016, 16:26:19 »
É negação dizer que não há uma injustiça na distribuição tributária. Vocês sabiam que o RS está quebrado? Falido, literalmente.

Se você considera isso injustiça, o que dizer então dos estados do nordeste terem o pior IDH, [...] Olavo de Carvalho [...] FHC [...] maior número de grupos neonazistas nos estados do sul [...] anarcocapitalismo [...] Bolsonaro [...] sem falar que, o PT, o partido mais profundamente odiado por vocês liberais, sempre foi muito popular no RS, talvez depois prefiram jogar de volta o RS para o Brasil, e separar só os estados do meio.

 :histeria:

Concordo com  a parte do PT.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

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« Resposta #372 Online: 14 de Novembro de 2016, 19:08:10 »
Seria um alívio para nós se o RS se separasse. Aí eles param de exportar "Genros", "Dilmas" e "Marias do Rosário".

Se bem que o Paranã* tem Requião e Gleisi.


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Seria mais interessante mandar todos os descendentes de imigrantes alemães e italianos de volta pra Europa, mesmo que custasse fazer temporariamente a economia cair. Depois era só fazer um contrato com a China e povoar o sul com  pessoas dispostas trabalhar sério em qualquer lugar (como parecem que os chineses demonstram ser) desde que não se comprometessem com Secessão.

Ah e olha quem é contra o movimento O Sul é meu país, não vou dizer que os argumentos dele não sejam ufanistas, mas só por questão de curiosidade:

<a href="https://www.youtube.com/v/R6ERIiyjmWM" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/R6ERIiyjmWM</a>

Então o Norte é rico por causa dos recursos naturais, tipo a Bolívia, Venezuela e Rússia.

Já o Sul é pobre porque não tem recursos naturais. Só tem japoneses, alemães, italianos, poloneses, espanhóis e outros povos vindos desses países de merda.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Rafael_SG

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #373 Online: 14 de Novembro de 2016, 19:27:15 »

Seria mais interessante mandar todos os descendentes de imigrantes alemães e italianos de volta pra Europa, mesmo que custasse fazer temporariamente a economia cair. Depois era só fazer um contrato com a China e povoar o sul com  pessoas dispostas trabalhar sério em qualquer lugar (como parecem que os chineses demonstram ser) desde que não se comprometessem com Secessão.


Você falou sério isso ou você foi irônico?

Offline Agnoscetico

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Re:Dois novos países: Sul e SP, e o restante.
« Resposta #374 Online: 14 de Novembro de 2016, 20:07:39 »

Seria mais interessante mandar todos os descendentes de imigrantes alemães e italianos de volta pra Europa, mesmo que custasse fazer temporariamente a economia cair. Depois era só fazer um contrato com a China e povoar o sul com  pessoas dispostas trabalhar sério em qualquer lugar (como parecem que os chineses demonstram ser) desde que não se comprometessem com Secessão.


Você falou sério isso ou você foi irônico?

Ironia. Mas vai que acontece. Ta vindo muito chinês de qualquer forma

 

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