Autor Tópico: Masculinismo  (Lida 42008 vezes)

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Offline O Grande Capanga

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Masculinismo
« Online: 19 de Novembro de 2014, 00:55:30 »
Num tópico criado pelo Georg Hagedorn o questionei se ele faz/fez parte da comunidade da Real:

../forum/topic=28706.0.html#msg818611

Cheguei nessa conclusão por causa das terminologias que ele utilizou no fórum: juvena, mulher honrada e homem destacado.

Eu já cheguei a frequentar os 2 fóruns brasileiros e a acompanhar os conteúdos em sites e no Face. Abaixo vou colocar a minha opinião (com edições) que postei no fórum do Vitão:

Pelo pouco que frequentei, esse movimento começou no falecido Orkut e não sei se já iniciou com o nome de Real. Lá tinha as comunidades MGOB (Mulher Gosta de Homem Babaca) e OLOM (O Lado Obscuro das Mulheres). O movimento era focado exclusivamente sobre a mulher, basta ver os nomes das comunidades. Não sei porque ele começaram a migrar para outros campos (talvez por causa da estigma de só falar das mulheres e estarem bitolados nisso) e dizem que o principal hoje é o tal desenvolvimento pessoal. Pode-se dizer que nos fóruns, comunidades, sites etc. o assunto mulher domina uns 40% do assunto, demonstrando ainda que o grande foco é o sexo feminino, mesmo que seja para criticar.

Percebi que o termo "Real" que inventaram é porque eles se consideram fora da "Matrix", enquanto nós, manginas, estamos atolados nela e não percebemos o lado obscuro das mulheres. E tudo que é o óbvio eles chamam de "Real", por exemplo, terminei com a minha namorada e mandei a "Real" na cara dela: falou o que ela merecia escutar (ou não); eu vi a mulher desprezando o pobretão que a xavecava, era a "Real" acontecendo na minha frente. É o  famoso "mandar a real" (falar a verdade).

Os livros do Nessahan Alita (que eles abreviam como NA) são tidos como verdadeiros guias, equivalente ao Corão para os maomos. Nas discussões eles citam NA para demonstrar determinado comportamento feminino como se fosse um manual de instruções sobre as mulheres. Não sei qual a base das obras de NA para ele escrever o que escreveu, pelo que vejo, ele não buscou conhecimento em estudos, nem desenvolveu nenhum. NA criou o termo, se não me engano, lado obscuro das mulheres. Um cara "fodão" nesse meio (da comunidade da Real) disse que o NA era um mangina e que dizia que devemos compreender as mulheres por terem esse lado obscuro e aceitar. O tal lado obscuro da mulher é ela preferir os homens "destacados" (endinheirados, sarados, bonitões, cafajestes, maloqueiros etc.) em detrimento de um homem comum (honesto, trabalhador etc.). É claro que eles não falam em preferir uma mulher comum ao invés de uma gostosona. Vai lá e vê se eles preferem uma (sub) mediana esforçada, trabalhadora etc. Dizem que o próprio NA viu que criou um "monstro" com sua obra e o cara acabou sumindo.

Os caras são tão bitolados que eles nem têm amizades com mulheres. No máximo é um relacionamento profissional (colega de trabalho). Para eles as mulheres se aproveitam da amizade (na verdade não existe a amizade, mas interesses obscuros) com os homens para maltratar os coitados: eles servirem de muleta emocional (escutar os lamúrias delas por causa de outros homens), conseguir favores que geralmente as mulheres conseguem usando a gostosura etc. E não estou exagerando, muitos não têm mesmo amizade com mulheres e só falta chamar os homens que têm de idiotas, otários, frouxos, manginas etc. Para eles o relacionamento homem-mulher na sociedade é um jogo de interesses obscuros (podendo até ser inconsciente), incluindo aquela sua amiga de anos que toma uma com você no boteco; pode ter certeza que o lado obscuro dela está preparando alguma pra você.

O que você acha bastante nesses fóruns são relatos de caras que se tornaram GdR (Guerreiros da Real  :biglol:) que sofreram nas mãos de mulheres e hoje tratam as mulheres de forma indiferente e sem apego. Sim, eles se intitulam assim.
Agora, as mulheres que sofrem nas mãos dos homens é porque, na grande maioria, querem. É o lado obscuro delas que preferem homens que as façam sofrer: cafajestes, bandidos, ricaços etc. O lado obscuro delas também é meio que inconsciente.

Algumas coisas que eles falam faz sentido, mas não é preciso fazer parte da "Real" para perceber isto: muitas mulheres buscam um relacionamento hipergâmico (relacionam-se com endinheirados, famosos, chefes etc. tudo com o intuito de obter alguma vantagem), mulheres gostam de "destacados" etc.

Eles têm horror a mães solteiras, no máximo é pra sexo, somente. Na concepção “realista”, mães solteiras são mulheres em busca de um provedor que se divertiram muito nas picas de diversos caras e agora correm atrás do prejuízo. E ela é mãe solteira porque deu pra um cafajeste que a engravidou e não quis assumir compromisso. Eles utilizam a sigla M$ol (mãe solteira) para as mães e EAA (Esporrada Alheia Ambulante) para os filhos.

Hoje as mulheres “modernas”, para eles, se resumem assim: não querem relacionamento sério por muitos anos, transam com muitos caras, e quando chegam na casa dos 30, resolvem casar porque o poder de barganha delas começa a diminuir, pois os homens preferem as mais novinhas. Os homens que resolvem casar com essas mulheres são chamados de Capitão Salva Putas (CSP). Até que não é tão paranoico assim, tem casos aí de mulher que rodou em inúmeras picas durante a juventude e arrumou um cabação como provedor depois que começou a se tornar uma balzaca; talvez o CSP também tenha aproveitado e no final foi "chumbo trocado".

Eles inventaram uma tal de mulher exceção que só existe em contos de fadas, é a típica mulher que, conforme eles descrevem, deve ser virgem até de beijo na boca e não pode nem ter pensamento lascivo. Como essa mulher eles inventaram pra não existir e pra dizer que nenhuma é exceção, então inventaram a tal mulher honrada. É a típica mulher com aptidão pra ser mãe e dona de casa. E eu digo dona de casa porque muitos (se não todos dessa comunidade) têm horror à mulher que trabalha fora e é mãe. Se alguns deles se casarem, a mulher tem que ser Amélia mesmo; trabalhar fora nem em sonho. E eu não estou exagerando.

Eu mesmo compartilho certa ideia como no caso das mulheres "modernas". É claro que o sujeito não pode ser hipócrita de querer comer todas e querer casar com uma (semi) virgem, mas é aquela coisa, de forma geral o prejuízo é praticamente da mulher "rodada" e o homem "comedor" ainda sai no lucro, pois é bem visto por ser assim e quase todo mundo conhece algum que tem um monte de mulher querendo dar e/ou casar com esse tipo. E praticamente o comportamento "galinha" não é criticado.

Eles também tem um papo de "matar o ego"; desapegar dos sentimentos em relação às mulheres, ou seja, jamais gostar ou se apaixonar por alguma mulher.

Às vezes eles se sentem como Prometeu entregando o fogo aos homens porque eles não têm o conhecimento do lado obscuro das mulheres que o GdR têm.

Offline O Grande Capanga

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Re:Masculinismo
« Resposta #1 Online: 19 de Novembro de 2014, 00:56:41 »
Até a Época fez uma reportagem: http://epoca.globo.com/vida/noticia/2014/08/em-defesa-do-bmacho-oprimidob.html

E tem um filme sobre a temática masculinista: http://www.imdb.com/title/tt2352868/

Offline Moro

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Re:Masculinismo
« Resposta #2 Online: 19 de Novembro de 2014, 01:01:52 »
bicho, que coisa bisonha. Tem de tudo nessa porra de mundo mesmo.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


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Offline O Grande Capanga

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Re:Masculinismo
« Resposta #3 Online: 19 de Novembro de 2014, 01:27:01 »
Poderiam mover o tópico para a seção "História, Sociedade, Comportamento e Filosofia"?

Obrigado.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Masculinismo
« Resposta #4 Online: 19 de Novembro de 2014, 03:22:34 »
Os livros do Nessahan Alita (que eles abreviam como NA) são tidos como verdadeiros guias, equivalente ao Corão para os maomos.

Achei razoavelmente espantoso ver um texto postado no outro tópico, em certos momentos bem parecido com algo que se esperaria ver em uma discussão falando sobre o que ensinou Jesus Cristo ou Buda, mas em vez desses, esse cara de quem nunca ouvi falar.

Offline Fabrício

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Re:Masculinismo
« Resposta #5 Online: 19 de Novembro de 2014, 10:05:28 »
bicho, que coisa bisonha. Tem de tudo nessa porra de mundo mesmo.

É muito ridículo. Esses "Guerreiros da Real"  :stunned: deviam procurar um psiquiatra, psicólogo ou coisa que o valha o mais rápido possível.

"Levei um pé na bunda, logo toda as mulheres são malvadas, não percebem como sou bom, mimimimimimimi"
« Última modificação: 19 de Novembro de 2014, 10:27:54 por Fabrício »
"Deus prefere os ateus"

Offline Skeptikós

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Re:Masculinismo
« Resposta #6 Online: 19 de Novembro de 2014, 12:22:57 »
A reportagem da época generalizou e jogo no mesmo balaio os Ativistas pelos Direitos dos homens e Meninos ADH(M) (ou MRA's em inglês), os Masculinistas e estes auto-intitulados "Realistas". Mas na verdade são três movimentos políticos ou sociais distintos. Um indivíduo pode ser alinhado a qualquer um destes movimentos, mas isso não faz dele por consequência igualmente alinhado a ideologia dos outros.

Os Masculinistas e ADH(M)'s são tanto um movimento político quanto social, já os "Realistas" seriam somente um movimento social. Masculinistas são de forma geral mais radicais, alinhados a partidos ou políticos de extrema-direita extremamente conservadores, os ADH(M)'s seriam mais moderados, apartidários, e críticos tanto do progressismo quanto do conservadorismo clássicos. Os Realistas são um grupo de homens cujo o foco seria como tido, a crítica e a analise do comportamento feminino e masculino sexual, embasado em valores tradicionais e conservadores e em teorias de psicologia evolutiva (Segundo consta boatos, Nessahan Alita, a sua principal referência, seria psicólogo).

Abraços!
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Gaúcho

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Re:Masculinismo
« Resposta #7 Online: 19 de Novembro de 2014, 12:40:06 »
Masculinista... Meu deus  :lol:
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Offline Georg Hagedorn

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Re:Masculinismo
« Resposta #8 Online: 19 de Novembro de 2014, 13:25:14 »
A real não é masculinista, mas contém alguns elementos masculinistas. Eu vejo a real como uma mesa de bar para ajudar uns aos outros e desabafar.

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Pode-se dizer que nos fóruns, comunidades, sites etc. o assunto mulher domina uns 40% do assunto, demonstrando ainda que o grande foco é o sexo feminino, mesmo que seja para criticar.

A minha teoria é que a maioria dos membros já está mais informado sobre as mulheres e buscando outras coisas na vida.

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Percebi que o termo "Real" que inventaram é porque eles se consideram fora da "Matrix", enquanto nós, manginas, estamos atolados nela e não percebemos o lado obscuro das mulheres. E tudo que é o óbvio eles chamam de "Real", por exemplo, terminei com a minha namorada e mandei a "Real" na cara dela: falou o que ela merecia escutar (ou não); eu vi a mulher desprezando o pobretão que a xavecava, era a "Real" acontecendo na minha frente. É o  famoso "mandar a real" (falar a verdade).

Não é algo tão extremo como você falou, nós usamos o termo Matrix porque a maioria dos homens atualmente idealiza a mulher e acaba por prejudicar outras áreas de sua vida "pensando só em mulher" e não sabendo como lidar com elas. Eles buscam ser sínceros.

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Os livros do Nessahan Alita (que eles abreviam como NA) são tidos como verdadeiros guias, equivalente ao Corão para os maomos. Nas discussões eles citam NA para demonstrar determinado comportamento feminino como se fosse um manual de instruções sobre as mulheres. Não sei qual a base das obras de NA para ele escrever o que escreveu, pelo que vejo, ele não buscou conhecimento em estudos, nem desenvolveu nenhum. NA criou o termo, se não me engano, lado obscuro das mulheres. Um cara "fodão" nesse meio (da comunidade da Real) disse que o NA era um mangina e que dizia que devemos compreender as mulheres por terem esse lado obscuro e aceitar. O tal lado obscuro da mulher é ela preferir os homens "destacados" (endinheirados, sarados, bonitões, cafajestes, maloqueiros etc.) em detrimento de um homem comum (honesto, trabalhador etc.). É claro que eles não falam em preferir uma mulher comum ao invés de uma gostosona. Vai lá e vê se eles preferem uma (sub) mediana esforçada, trabalhadora etc. Dizem que o próprio NA viu que criou um "monstro" com sua obra e o cara acabou sumindo.

Não são verdadeiros guias como você falou, caso você leia NA, no começo do livro ele mostra que não é para segui-lo com uma visão extremista e nem achar que tudo que ele diz é verdade.

O lado obscuro dela não é um simples desejo por um homem, em um relacionamento a mulher faz verdadeiros jogos com o homem e o confunde. A real também crítica os defeitos do homem.

A preferência de mulheres dos membros é diferente, tem ums que preferem uma esforçada, outros só querem fazer putaria... cada um tem uma visão.

O NA não sumiu, ainda escreve textos em um blog chamado amordissidente.

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Os caras são tão bitolados que eles nem têm amizades com mulheres. No máximo é um relacionamento profissional (colega de trabalho). Para eles as mulheres se aproveitam da amizade (na verdade não existe a amizade, mas interesses obscuros) com os homens para maltratar os coitados: eles servirem de muleta emocional (escutar os lamúrias delas por causa de outros homens), conseguir favores que geralmente as mulheres conseguem usando a gostosura etc. E não estou exagerando, muitos não têm mesmo amizade com mulheres e só falta chamar os homens que têm de idiotas, otários, frouxos, manginas etc. Para eles o relacionamento homem-mulher na sociedade é um jogo de interesses obscuros (podendo até ser inconsciente), incluindo aquela sua amiga de anos que toma uma com você no boteco; pode ter certeza que o lado obscuro dela está preparando alguma pra você.

Isso é relativo, não pode dizer que todos são tão extremos assim. Na minha visão você pode ter amizades com elas, porém sem manter esperanças de um relacionamento.

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Eles inventaram uma tal de mulher exceção que só existe em contos de fadas, é a típica mulher que, conforme eles descrevem, deve ser virgem até de beijo na boca e não pode nem ter pensamento lascivo. Como essa mulher eles inventaram pra não existir e pra dizer que nenhuma é exceção, então inventaram a tal mulher honrada. É a típica mulher com aptidão pra ser mãe e dona de casa. E eu digo dona de casa porque muitos (se não todos dessa comunidade) têm horror à mulher que trabalha fora e é mãe. Se alguns deles se casarem, a mulher tem que ser Amélia mesmo; trabalhar fora nem em sonho. E eu não estou exagerando.

Até os membros da real tem dúvidas quanto a isso,  se a mulher exceção realmente existe ou é só um conto de fadas.

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E praticamente o comportamento "galinha" não é criticado.

É críticado sim.

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Eles também tem um papo de "matar o ego"; desapegar dos sentimentos em relação às mulheres, ou seja, jamais gostar ou se apaixonar por alguma mulher.

Gostar sim, se apaixonar não.


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É muito ridículo. Esses "Guerreiros da Real"  :stunned: deviam procurar um psiquiatra, psicólogo ou coisa que o valha o mais rápido possível.

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Eles não generalizam e não tem carência de serem vistos como bonzinhos...

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Offline Geotecton

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Re:Masculinismo
« Resposta #9 Online: 19 de Novembro de 2014, 13:46:42 »
Eu acho que você precisa conhecer mais mulheres e um pouco mais sobre elas porque existem muitas, mas muitas mesmo, que não são nem 'egoístas' e nem 'interesseiras' do modo como foi descrito por aqui.
Foto USGS

Offline Daniel_1993

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Re:Masculinismo
« Resposta #10 Online: 19 de Novembro de 2014, 14:12:28 »
O MASCULINISMO COMO ELE É

Nesta segunda a BBC traduziu do inglês pro português um artigo que foi logo republicado pelos principais jornais do país, como Estadão e Folha. O assunto? Masculinismo. Quer dizer, masculinismo como o paraíso na Terra, mais ou menos como aparece na página da Wikipedia (onde não há uma só crítica).

Eu sempre digo que o masculinismo teria razão de existir se fosse para rediscutir o papel do homem na sociedade e o conceito ultrapassado do que é visto como masculinidade. É péssimo (pros homens e pras mulheres) esse conceito arcaico de homem provedor, homem pegador, homem que precisa tomar a iniciativa nos relacionamentos e sair com quantas mulheres puder para não ser chamado de brocha ou v*ado, homem que não pode chorar, homem que aprende a resolver conflitos na base da porrada.

Sou totalmente a favor do fim do serviço militar obrigatório, de campanhas que incentivem os homens a fazer exame de toque pra detectar câncer de próstata, da pílula anticoncepcional masculina, do homem ter tanta responsabilidade quanto a mulher para evitar a gravidez e para criar a prole, do combate ao estupro nas cadeias, de homens não serem pintados pela mídia como babacas inúteis incapazes de manejar um aspirador em pó, de homens não sofrerem preconceito se escolherem profissões predominantemente femininas (professor de séries iniciais, enfermeiro, empregado doméstico etc).



Mas preste atenção nesta grande revelação: nenhum dos sérios problemas descritos acima foi criado por feministas em particular ou por mulheres em geral. São tradições e velhos preconceitos que se perpetuam no sistema e ideologia que nós feministas combatemos: o patriarcado, o machismo. Ou seja, se o masculinismo realmente se opusesse a esses problemas, lutaria contra o patriarcado e o machismo.

Mas não. O que fazem os mascus? Inventam que o patriarcado acabou, e que agora vivemos num matriarcado (ou, como dizem alguns mais graciosamente, numa “sociedade b*cetista”). Negam que mulheres, gays, negros, sejam grupos historicamente discriminados. Juram que a verdadeira vítima hoje em dia é o homem branco e hétero. E elegem as feministas como suas inimigas número 1. Ou as mulheres (eles consideram que toda mulher é feminista).

Uma das centenas de diferenças entre feministas e masculinistas é de cunho ideológico. Enquanto feministas somos em grande parte de esquerda e lutamos para transformar o mundo, 99% dos masculinistas são de (extrema) direita. E não querem mudar o mundo -– querem voltar atrás. Querem voltar à década de 1950, quando eles não competiam com as mulheres (que, segundo eles, não trabalhavam fora. Mulheres pobres sempre trabalharam fora, mas para mascus, pobres não existem), quando eram os únicos provedores da casa, quando as mulheres “prestavam”, quando não existia essa porcaria de divórcio, que, junto com o feminismo, chegou para destruir as famílias de bem.

Outra diferença é que nós feministas temos orgulho de lutar pelas nossas causas. A maior parte de nós têm nome e rosto. Já os mascus... Como levar a sério um movimento que se esconde por trás de pseudônimos como ArlindãoViril, Puscifer Casey, Enigmático e Realístico, Barão Kageyama e Lobo Sagrado? Não é só no Brasil que eles usam nomes fake ou são anônimos. Nos outros países também. É só ver quem o artigo da BBC menciona. Tente encontrar esses caras. O sul-africano não existe. Se você digitar o nome do americano no Google, encontrará uma foto dele com metade da cabeça raspada, metade cabeluda, uma imagem mandando o feminismo se fu, e um artigo em que ele chama os indianos de lixo. Um líder nato.

Aqui no Brasil, os mascus idolatram um guru que até hoje ninguém sabe se, antes de desaparecer, estava tirando uma da cara deles. Eles já tentaram bolar um movimento. Fizeram até um logo. É este:


Oausa pra rir. Uma porta com um pênis ereto, é esse o símbolo deles? Eu juro que não invento essas coisas! Não tenho criatividade pra tanto. Os mascus alegam que escondem rosto e nome porque vivem num matriarcado, e, se espalhassem seus ideais a quatro ventos, seriam despedidos de seus empregos por suas chefas mulheres (se tem um lugar onde mulheres estão em posição de poder, esse lugar é no mundo mascu).

Mas eles mesmos dizem que não se deve falar sobre masculinismo com ninguém, inclusive com amigos de longa data e familiares, porque são logo tachados de loucos, misóginos, e pega-ninguém. Isso porque eles adotam um vocabulário próprio como mangina (pior insulto pra homem, mistura de homem + vagina), matrix, metendo a real, feminazis, gayzistas, GPs (garotas de programa), civis (todas as mulheres que não sejam GPs), e vadias (todas as mulheres). Isso os mascus mais educadinhos. Os mais extremistas -– e o que varia entre uma e outra facção é apenas a intensidade do ódio -– preferem termos como merdalheres e bostalheres. Esses são os mascus sanctos. Dois de seus líderes estão presos por fazerem ameaças e manterem um blog de ódio em que propõem estupro corretivo para lésbicas, sexo com “novinhas” (meninas de até 12 anos), morte a mulheres, gays e negros, e atentado a bomba no centro de ciências humanas da UnB, para assim eliminar vadias e esquerdistas.

Sim, nossos mascus, esses seres pacíficos que, a julgar pela matéria da BBC, apenas querem lutar por seus direitos, têm ligação com o massacre de Realengo. Em quase todos os crimes recentes de ódio contra mulheres há um dedo mascu. O atirador de Oslo, Noruega? Confere. O americano que abriu fogo numa aula de aeróbica, matou três mulheres e feriu nove? Confere. Outro que separou meninas de meninos numa comunidade Amish e matou as meninas? Confere. O assassino do Massacre de Montreal, que matou 14 mulheres e feriu outras dez (e quatro homens)? Confere. A lista é longa. Esta é apenas uma amostra grátis.

E os mascus que não pegam em armas para matar mulheres? Bom, esses, além de tentar justificar os massacres citados, também defendem outros crimes. Uma das maiores vozes do masculinismo americano (lá chamado de Men's Rights Activists, ou MRA) disse que, se fosse chamado para ser jurado num crime de estupro, mesmo que todas as provas apontassem que o acusado é culpado, votaria por sua absolvição. Outro postou na internet os nomes completos e endereços residenciais de feministas radicais, para que elas fossem “visitadas” por mascus. Eles idolatram um sujeito que se suicidou ateando fogo a si mesmo em frente a uma corte de justiça nos EUA. Isso porque sua mulher tinha se divorciado dele uma década atrás por ele bater nela e na filha, e a corte -- que estranho! -- não queria lhe dar a guarda da menina (ah, ele também não pagava pensão).

Portanto, mascus não são um grupo cuti-cuti como a BBC faz parecer. Aqui nossos mascus não têm coragem sequer de se assumirem mascus, porque a vergonha alheia é tremenda. Nos EUA eles são muito mais organizados... e este ano, pela primeira vez, foram chamados por uma ONG pelo que realmente são: um grupo de ódio. (Para acompanhar as loucuras do masculinismo americano, recomendo este blog -– em inglês -– escrito por um homem, que tem como missão zombar dos misóginos).
Então você nunca verá um grupo mascu fazer campanha defendendo o fim do serviço militar obrigatório pra homens. Eles não estão interessados nisso, até porque é raríssimo hoje em dia um brasileiro que não queira se alistar ser convocado. Não. Mascus querem que o serviço militar continue obrigatório, para que eles possam continuar não sendo convocados mas possam continuar reclamando do privilégio feminino. E, quando mulheres se alistam no exército, eles afirmam que as forças armadas estão com os dias contados e que o estupro vai aumentar (culpa das mulheres que se alistam, óbvio).

Você não vai ver mascu fazendo campanha por um mutirão de toque retal para detectar câncer de próstata. Claro que não. Eles fazem piadinhas com homem que se submete a esse exame. Eles chamam os inimigos de “fio-terristas”, porque a pior coisa que pode acontecer nas suas mentes homofóbicas é ter alguma coisa colocada no ânus (a menos que você seja mulher. Aí seu ânus tem que ser rosa). Não, nada de mutirão. Eles só se queixam que homens não façam exame, para exemplificar como o governo gasta dinheiro público apenas com mulheres.

E por aí vai. Pra completar, eles são o suprassumo da incoerência. Ao mesmo tempo em que se declaram eleitores de Bolsonaro e Malafaia e lamentam o fim da família, alardeiam que homens deveriam fazer “greve de casamento” (como se alguma mulher em sã consciência quisesse casar com eles) e satisfazer sua sede insaciável por sexo (lembre-se: só homens gostam de sexo) saindo somente com garotas de programa.

Mas mesmo um “movimento” totalmente frouxo das ideias como o masculinismo tem potencial pra crescer. Ele atrai o rapaz que se acha bonzinho mas não conquista garotas e conclui que elas só gostam de cafajestes. Ele atrai o “politicamente incorreto” que não pode mais contar suas piadas preconceituosas sem ser criticado por seu preconceito. O sujeito que batia na esposa até ela pedir divórcio. O carinha que não consegue conceber que uma mulher seja melhor que ele na universidade ou no trabalho. Em suma, o masculinismo atrai os homens que sentem-se merecedores do que lhes foi prometido por nascerem homens, merecedores de um mundo que felizmente está começando a ser contestado.

E é por isso que eu faço questão de divulgar o masculinismo como ele é. Para que os incautos não sejam enganados por reportagens cor de rosa como a que foi publicada pela grande mídia esta semana. E grande mídia, por favor, saiba quem você está divulgando positivamente: anônimos covardes cheios de ódio.

http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2012/05/o-masculinismo-como-ele-e.html
 
“You will never be happy if you continue to search for what happiness consists of. You will never live if you are looking for the meaning of life.”
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Não sou mais um marxista-stalinista: ../forum/topic=30157.0.html

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Masculinismo
« Resposta #11 Online: 19 de Novembro de 2014, 14:22:43 »
Acho que foi essa autora que disse em um post que era mais fácil encontrar pornografia de estupro do que informações sobre como proceder em caso de acusar alguém de estupro, na internet.


"Feministas" e "anti-feministas"/"masculinistas/etc" muito comumente parecem espantalhos agentes-duplos trabalhando secretamente para o outro lado.

Parece que o objetivo é pegar algo que eu tenderia a concordar em linhas gerais (de qualquer lado) e chutar o balde até virar algo insustentável, que você se posicione contra, praticamente por reflexo, além de desencorajar a argumentar a mesma coisa de forma mais moderada, por querer evitar a associação. Ainda que "feministas" desfrutem da imensa vantagem que é ser a posição politicamente correta/socialmente aceita, embora isso seja muitas vezes meio conflitante com o discurso, que os coloca como uma espécie de pequena resistência revolucionária ante a sociedade majoritariamente opressora. Mas, muito embora segundo alguns critérios, para ser "feminista" basta você concordar com a declaração dos direitos humanos quanto a "igualdade de todos", e considerar mulheres seres humanos, no discurso geralmente preferem excluir quem não se alinha de forma bem mais estrita com o que propoem.

Offline Georg Hagedorn

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Re:Masculinismo
« Resposta #12 Online: 19 de Novembro de 2014, 14:59:35 »
Vermelho, tem uma resposta a esse texto:

http://omarxismocultural.blogspot.com.br/2012/05/as-mentiras-da-feminista-lola.html


Não vou por aqui porque tá tudo bugado.
« Última modificação: 19 de Novembro de 2014, 15:07:51 por Georg Hagedorn »
"Alguma frase aleátoria na assinatura"

Offline Diegojaf

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Re:Masculinismo
« Resposta #13 Online: 19 de Novembro de 2014, 15:05:39 »
Quanta viadagem, meu deus...

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Fabrício

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Re:Masculinismo
« Resposta #14 Online: 19 de Novembro de 2014, 15:25:08 »
"Deus prefere os ateus"

Offline _Juca_

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Re:Masculinismo
« Resposta #15 Online: 19 de Novembro de 2014, 15:49:42 »

Offline Fabrício

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Re:Masculinismo
« Resposta #16 Online: 19 de Novembro de 2014, 15:53:24 »
"Deus prefere os ateus"

Offline Osler

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Re:Masculinismo
« Resposta #17 Online: 19 de Novembro de 2014, 16:07:20 »
Tem um subgrupo que sugere ficar apenas na masturbação, outro pegar so os travestis e outro só as garotas de programa.  Sempre achei que essas coisas do NA fossem uma brincadeira, mas parece que o pessoal realmente leva a sério
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Masculinismo
« Resposta #18 Online: 19 de Novembro de 2014, 16:17:19 »
Citar
http://en.wikipedia.org/wiki/Cultural_Marxism

[...] According to German political scientist Thomas Grumke, the new American extreme right undertook a reinterpretation of the enemy image in the 1990s because the classical Red Scare ceased working. Part of this strategy is the introduction of fighting terms such as “Cultural Marxism”, which is used by American conservatives to describe an alleged conspiratorial attempt of “the Left” to destroy the cultural and moral values of the United States through systematic attacks on the American Way of Life. According to the Frankfurt School conspiracy theory, Cultural Marxism supposedly began in the culture war of the 1930s when a small group of Jewish philosophers fled from the German Reich to the United States. These representatives of the Frankfurt School allegedly started teaching at Columbia University, where they are said to have developed a form of Marxism that did not focus on the economic system, but on cultural issues. This group is said to have had the goal of talking white Americans out of their ethnic pride in their European heritage, as well as portraying Christian family values as reactionary and antiquated. Consequently, this group also supposedly praised the sexual revolution. According to Grumke, American military theorist and political commentator William Sturgiss Lind fabricated connections to several other ideological and political groups who allegedly had ties to Cultural Marxism, including feminists, homosexuals, multiculturalists, migrants, and environmentalists, all of whom had been labeled by Lind as supposedly being hostile “cultural warriors” controlled and directed by the Marxist philosophers of the Frankfurt School.[5] [...]

Offline Gregory House

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Re:Masculinismo
« Resposta #19 Online: 19 de Novembro de 2014, 16:17:55 »
Tá bom que na real tem certos exageros, mas não levem a sério esse texto da lola trazido pelo vermelho.

Ela é retardada, persegue esses caras demais e é bitolada.

Certamente tem uns caras que tem ódio, uns que desprezam qualquer uma só por ser mãe solteira, que pensam que qualquer uma é vadia e etc.

Mas tem muito cara esclarecido lá dentro que só quer ajudar aos outros se relacionarem sem problemas, e se concentrarem no mais importante: desenvolver o lado "espiritual", financeiro, social e intelectual.

Muitos veteranos condenam esse ódio e bitolação, que é mais restrito aos novatos revoltados.

É um grupo bem específico, e só quem já participou é quem entende mesmo.
« Última modificação: 19 de Novembro de 2014, 16:31:14 por Gregory House »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Masculinismo
« Resposta #20 Online: 19 de Novembro de 2014, 16:25:29 »
Quanta viadagem, meu deus...

É demais.

Não, aí seria viadismo.

O uso desses termos é apenas bullying tipicamente misoginista/homofóbico/masculinista, parte da cultura do estupro.



Estes dias estava me perguntando se haveria uma espécie de 'political compass' especificamente (ou mais significativamente) sobre essa questão de feminismo/misognia, curioso sobre os resultados aqui. Dei uma procurada mas parece que todos os quizes que encontrei eram "de brincadeira", as alternativas feministas todas contrastadas apenas com coisas bem descarada e inegavelmente misóginas.

Offline Sergiomgbr

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Re:Masculinismo
« Resposta #21 Online: 19 de Novembro de 2014, 16:38:41 »
Quanta viadagem, meu deus...

É demais.

Não, aí seria viadismo.

O uso desses termos é apenas bullying tipicamente misoginista/homofóbico/masculinista, parte da cultura do estupro.



Estes dias estava me perguntando se haveria uma espécie de 'political compass' especificamente (ou mais significativamente) sobre essa questão de feminismo/misognia, curioso sobre os resultados aqui. Dei uma procurada mas parece que todos os quizes que encontrei eram "de brincadeira", as alternativas feministas todas contrastadas apenas com coisas bem descarada e inegavelmente misóginas.
Isso é o que mais tem desde que o homem desceu das "arvi". Nas revistas Carinho e Capricho então...

Eu não sei se tem é um definitivo sobre tipos de crença x ateísmo.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Gregory House

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Re:Masculinismo
« Resposta #22 Online: 19 de Novembro de 2014, 16:49:02 »
Tem um subgrupo que sugere ficar apenas na masturbação, outro pegar so os travestis e outro só as garotas de programa.  Sempre achei que essas coisas do NA fossem uma brincadeira, mas parece que o pessoal realmente leva a sério

Tem muitos caras lá que concordam com NA quase 100%.

Eu mesmo no máximo concordo uns 40%, quando ele fala algumas características negativas femininas, como qualquer cara como mínimo de experiência na vida sabe, que elas podem ser dissimuladas, não gostam de homens "bonzinhos", e também que o feminismo influenciou negativamente as mulheres e etc.

Só que isso de lado obscuro foi uma tremenda merda que ele disse, pois ele se baseia no lado gnóstico da coisa.

Obviamente não tem nada por trás, oculto, que façam com que algumas ajam errado, é puramente mal caratismo de parte. E com a putaria generalizada do mundo de hoje, isso inflaciona.

Os mais famosos fóruns são o do Búfalo e o Mundo Realista.

O primeiro centra-se mais na questão da lida com as mulheres, o segundo não tanto e sim mais nas questões políticas e sobre o conservadorismo.

Offline _Juca_

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Re:Masculinismo
« Resposta #23 Online: 19 de Novembro de 2014, 16:54:09 »
Tem um subgrupo que sugere ficar apenas na masturbação, outro pegar so os travestis e outro só as garotas de programa.  Sempre achei que essas coisas do NA fossem uma brincadeira, mas parece que o pessoal realmente leva a sério

Tem muitos caras lá que concordam com NA quase 100%.

Eu mesmo no máximo concordo uns 40%, quando ele fala algumas características negativas femininas, como qualquer cara como mínimo de experiência na vida sabe, que elas podem ser dissimuladas, não gostam de homens "bonzinhos", e também que o feminismo influenciou negativamente as mulheres e etc.

Só que isso de lado obscuro foi uma tremenda merda que ele disse, pois ele se baseia no lado gnóstico da coisa.

Obviamente não tem nada por trás, oculto, que façam com que algumas ajam errado, é puramente mal caratismo de parte. E com a putaria generalizada do mundo de hoje, isso inflaciona.

Os mais famosos fóruns são o do Búfalo e o Mundo Realista.

O primeiro centra-se mais na questão da lida com as mulheres, o segundo não tanto e sim mais nas questões políticas e sobre o conservadorismo.

Defina "putaria generalizada do mundo de hoje".

Offline Geotecton

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Re:Masculinismo
« Resposta #24 Online: 19 de Novembro de 2014, 16:58:42 »
"Orgias, públicas e privadas, praticadas por mulheres libidinosas, geralmente jovens, com o intuito de mostrar ao patriarcado que a lascívia está vencendo os bons costumes praticados pelos homens-de-bem."
Foto USGS

 

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