Primeiro não dá para tirar muita coisa de ideias como o primitivismo. Se quer falar sobre problemas do capitalismo tem um tópico para isso é não é necessário contrapor a non sense algum.
O primitivismo funciona, Madiba, milhares de pessoas ao redor do mundo vivem sob a lógica do primitivismo e são felizes. Isso é sim algo que se deve avaliar em contraposição às consequências do capitalismo no âmbito social.
Onde estão essas pessoas? Pode me dizer quem são? Até para eu ver como eles resolveram a questão do ensino e do remédio
Eu não disse que privatizar é sempre bom ao contrário de você que como citado se colocou contrário à elas de qualquer maneira se colocou contra.
Desde o começo eu deixei bem clara minha colocação: privatizar vai trocar os nossos problemas por outros problemas. A corrupção pública se tornará privada, e como eu já demonstrei com exemplos no Brasil, nos EUA, e na Suécia, o consumidor também paga o prejuízo.
Eu respondi a isso. Até disse que é estranho se mencionar como exemplo os EUA como modelo de privatização fracassado porque eles são completamente privados há muito tempo. Pegar alguns exemplos onde você compara um desempenho privado sub-ótimo com um ótimo (no teu caso o da coréia) não é propriamente uma argumentação contra a privatização.
No caso, ainda te mostrei que todos os países com IDH alto tem alto índice de liberdade econômica, não pode ser coincidência.
Outro ponto, ainda, é que no Brasil o caso é endêmico. Aqui, por motivos práticos e lógicos, deveria estar claro que privatizar é melhor do que termos aberrações como eletrobras, petrobras e virtualmente todos os investimentos do governo sendo catastróficos.
Esta atenuando agora o que é bom, levou algo do debate.
Não entendi (?).
Ok não é necessário.
Você disse que eu quero um capitalismo sem estado ou controles, um livre mercado. Pode colocar onde?
Novamente eu não entendi. Eu lembro de você ter dito que não queria um capitalismo sem a interferência do Estado, mas antes de você dizer isso, eu achei que sim, pois é o que muita gente aqui defende.
Pois é.. estava errado. Você não vai achar um post meu em 8 anos onde eu defendo que não haja regulamentação forte. O que defendo no caso do Brasil é que existe uma incapacidade intrínseca aos seguidos governos de gerir a máquina pública de maneira minimamente eficiente.
Há por exemplo um tópico do SUS onde isso fica claro também para a saúde.
A privatização tem que ser analisado caso a caso e o que disse é que no Brasil ela será quase sempre a melhor solução devido ao histórico e a maneira como é conduzida a coisa pública
Aí é que está. Má gestão governamental se soluciona trocando o governo, e não vendendo tudo o que é estatal. Isso é algo que deve ser feito em momento de estabilidade, como uma experiência, e não como uma solução. Ou não é?
Infelizmente não parece ser o caso. O governo paulista fez porcaria com o metrô, o PT bem.. esse sem comentário, em todos os estados e todos os partidos a corrupção é disseminada, o PT só é o pior.
O pedágio cobrado pelo governo brasileiro para a distribuição de renda é altíssimo. Entre corrupção e inefiência se vai a maior parte dos recursos.
E o histórico brasileiro é contra como eu já demonstrei.
Respondendo a sua argumentação sobre a Eletrobrás controlar as empresas de energia elétrica desse país:
Curiosa privatização a da Light, festejada pela mídia como a maior privatização do governo.
Uma estatal francesa, de propriedade do Estado francês, a EDF, ganhou o controle da Light, que era empresa brasileira de economia mista, ou seja, era uma sociedade da União com capitais privados. A EDF se associou neste caso a dois grupos norte-americanos.
Os empresários brasileiros, que se diziam tão interessados em investir no setor, mal totalizaram 10% do capital no leilão.
Mas o grupo controlador estrangeiro liderado pela EDF também só comprou 34% das ações, obrigando o BNDES a auto-comprar, um novo verbo, de si mesmo, mais de 9%.
Portanto, somadas as ações retidas pela União, o Estado permanece sendo o acionista majoritário, com mais de 50% das ações, e é legalmente responsável pelo controle da empresa. Entretanto, renunciou exercê-lo, dando-o de presente à EDF.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/6/14/dinheiro/7.html
Mais informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Light_S.A.
Exatamente. Como te disse fizeram privatização para inglês ver e além disso submeteram todo o sistema à eletrobrás. Espero que esteja fresco em sua mente o que fez a eletrobras no sistema brasileiro.
Ou seja, o aumento do valor das tarifas de energia da Light, e portanto, o prejuízo do consumidor brasileiro - depois que foi privatizada e aderiu à mesma medida das empresas de telecomunicações americanas que resolveram fazer acordo de não baixar os preços, mas, no caso da Light, foi pior, ela aumentou, passou a comprar energia mais cara e de suas próprias empresas -, aumentou e isso não tem relação alguma com a Petrobrás ou qualquer outra estatal. Foi um ato totalmente privado que prejudicou população demasiadamente.
Sim, como disse acima. Houve um remendo com um bode chamando eletrobras que detém a política e o controle de preços.
O que não sei é se a comparado com o que era antes houve ainda assim melhorias ou não.