Autor Tópico: Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?  (Lida 9414 vezes)

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Offline NFC

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #150 Online: 30 de Janeiro de 2015, 03:31:37 »
1. Elas utilizam capital fornecido pelos pagadores de impostos"," mas produzem apenas para servir a anseios políticos.

2. Em suma, não agregam à sociedade. Por definição, subtraem dela.

3. Logo, os milhões de estudantes que hoje conseguiram ingressar na faculdade através de subsídio em absolutamente nada agregam à sociedade. Os milhões de trabalhadores do setor público que servem este país absolutamente em nada agregam a sociedade. As milhares de empresas terceirizadas também não agregam em absolutamente nada à sociedade. Os milhares de aposentados também nunca contribuíram positivamente em nada para a sociedade. E assim vai...
1 e 2, certo  :ok:

3- Quê?  :susto: Ou eu não entendi bulhufas de sua conclusão ou se trata de um Non-sequitur.

Estudantes não são empresas, estudam!

Os servidores estatutários geralmente se encontram em órgãos e agências que, em sua maioria, só possuem um único objetivo: aplicar as leis e regras criadas pelo Estado, além de ser as portas de entrada onde se recolhem os impostos da população. Logo, trabalham em defesa dos interesses do Estado. As consequências sociais dessa atuação são muitíssimo inferiores àquelas que seriam experimentadas em um Estado menos intervencionista e onde existisse mais liberdade.

Quanto a esse trecho:
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As milhares de empresas terceirizadas também não agregam em absolutamente nada à sociedade. Os milhares de aposentados também nunca contribuíram positivamente em nada para a sociedade. E assim vai...
Não vejo relação nenhuma com o trecho destacado. Sei não, mas aqui também percebo um quê de duplipensar. Posso estar enganado, mas...

Saudações

O viés do artigo é a política de austeridade. O autor dele faz o leitor crer que não há absolutamente nenhum retorno por parte dos subsidiados. Pelo contrário, afirma que há, na verdade, um desserviço em razão do subsídio. Leia-o de novo e você vai ver que os argumentos são extremistas e falaciosos.

Respondendo a sua indagação sobre meu "duplipensar": aquilo foi sarcasmo, não pretendo de forma alguma adoecer em razão de seguridade social. Doente mesmo é quem afirma que a população irá adoecer para ser beneficiada com seguridade social. E isso vale aqui no Brasil, pois basta dar uma olhadinha no SUS e constatar.

Offline Jurubeba

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #151 Online: 30 de Janeiro de 2015, 09:56:38 »
3. Certamente não é obrigado a concordar comigo, mas como eu disse antes: este é uma argumento ainda utilizado na atualidade para criticar o assistencialismo. E eu repito: é puro achismo. O assistencialismo não é perfeito, e muito menos defendo-o amplamente, mas os argumentos que Mises usa para refutá-los são ridículos. É pior que Freud discursando sobre o complexo de Édipo. Se eu for levar Mises a sério, eu nem mesmo poderia chamá-lo de liberal devido a sua colocação:
Eu não consigo entender quando você coloca que é puro achismo. Você se refere ao fato, por exemplo, de que as observações sobre pessoas que se tornam profissionais em fraudar o seguro desemprego, ou espertinhos aproveitando os furos no INSS para agir com corrupção, são achismo e não servem como evidência da falência desse sistema? Se for isso, não concordo contigo. Se não for, não entendi.

Citação de: Mises
Ninguém tornará fáceis os caminhos para o liberalismo para quem quer que seja, pois não importa que os homens se declarem liberais, mas que se tornem liberais e pensem e ajam como liberais.

Um homem que critica o assistencialismo (como Mises o fez), mas aceita pensão do Estado (como Mises o fez), não pode, portanto, ser considerado liberal, a não ser em termos de hipocrisia.
Realmente parece ser hipocrisia. Mas o que fazer em um Estado onde as coisas são assim? Não é pelo mesmo motivo que se cunhou o termo pejorativo Esquerda Caviar? Socialistas que vivem uma vida capitalista não seria hipocrisia do mesmo jeito? Mas isso se deve pelo fato de que não vivemos num regime 100% socialista. Em parte não é culpa dos toddynhos.

Por exemplo: para um liberal, ser servidor público pode ser considerado a maior hipocrisia que se tem. Mas o que fazer se o Estado impede o empreendedorismo, sufoca a livre iniciativa, impossibilita, com regras e impostos, o crescimento do mercado? Só resta trabalhar para o único empregador possível: o Estado! Fazer o quê, se é esse que detém a maioria do capital e dos recursos. Ou é preferível uma postura bolchevique, onde se prefere a morte a ceder de seus ideais?

Sinceramente é um radicalismo burro.

Quanto a Mises, você tem todo o direito de achá-lo o que bem entender. Eu penso diferente.



Eu não levo mais liberais tão a sério como a maioria das pessoas por apenas um motivo: é ideologia pura e eu me enganei achando que não fosse. Eles pegam um simples aspecto da sociedade – geralmente o econômico, levam esse aspecto para o campo das ideias e de repente passam a deduzir toda a totalidade da realidade a partir desse simples e miserável aspecto.

Naquele artigo dos problemas do conservadorismo e de uma ala do libertarianismo, o autor tenta levar o leitor conservador a crer que a culpa da perversão moral é do assistencialismo do Estado sem apresentar nenhum argumento plausível que confirme alguma relação entre os dois. Partido desse falso pressuposto de que o assistencialismo é a causa da “decadência das famílias, do divórcio, da ilegitimidade, da perda da autoridade, do multiculturalismo, dos estilos de vida alternativos, da desintegração do tecido social, da promiscuidade e da criminalidade.”, ele conclui que “os verdadeiros conservadores só podem ser libertários radicais(!!!!?????), e eles devem exigir a demolição de toda a atual estrutura do aparato estatal, pois ela é uma perversão moral e econômica.” Vai tomar no cu! Como é que o autor dessa merda de artigo conseguiu um PhD? Dizer que conservadorismo e libertarianismo estão lado a lado no campo de batalha é, ou o cúmulo da ignorância, ou uma falácia tendenciosa, e está óbvio aí do que se trata.

Já não bastando esse caso, há outro artigo no libertarianismo.org que sugere que os marxistas se tornem libertários porque o marxismo é antiquado, ou seja, viva o libertarianismo: a nova modinha do momento! Sinceramente, vão brincar com ideologia lá na casa da mãe Joana, por favor. Napoleão estava certo: os ideólogos são os verdadeiros causadores de toda as desgraças que assolam as nações.
Aqui eu concordo com muita coisa. Como eu disse, não sou conservador, além de achar um contrassenso um liberal (que defende a liberdade) querer impor o liberalismo. Aí sim, seria duplipensar!

Eu, particularmente, entendo que existe um liberalismo utópico e um possível. O possível, que reduz o Estado, reduz impostos, simplifica leis, etc., pode ser praticado até pelo PT. Já seria um começo. não?

Até onde pude compreender, não existe uma ideologia liberal, apenas princípios. Tanto é que existem várias correntes, até anarcocapitalistas (que não é meu caso- ainda  :hihi: ). Não é como os socialistas, que se pautam exclusivamente em Marx e Lenin (embora sempre usem o subterfúgio que não se compreendeu Marx).

Enfim. Não é preciso fazer um pinga-fogo sobre o tema. Você tem sua opinião e eu a minha. Você segue o que considera valoroso e eu idem. Cada um na sua...

Como diz Leonardo Boff: todo ponto de vista é a vista de um ponto.

Saudações

Offline Jurubeba

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #152 Online: 30 de Janeiro de 2015, 10:18:03 »
O viés do artigo é a política de austeridade. O autor dele faz o leitor crer que não há absolutamente nenhum retorno por parte dos subsidiados. Pelo contrário, afirma que há, na verdade, um desserviço em razão do subsídio. Leia-o de novo e você vai ver que os argumentos são extremistas e falaciosos.
Cara, não é isso que o texto diz. Inclusive aponta um benefícios (dentre alguns) de uma política de austeridade:
Citar
E por que isso seria bom?  Porque, ao falirem, essas empresas liberam mão-de-obra e recursos escassos que poderão ser utilizados mais eficientemente por empresas mais produtivas, empresas que estão no mercado para realmente atender às demandas dos consumidores.  Por isso, é essencial que, ao cortar gastos, o governo também reduza impostos.  Isso não apenas irá dar mais poder de compra às pessoas, como também irá permitir que as empresas produtivas tenham mais capital e, consequentemente, possam contratar mais pessoas.
Acho que sua leitura do artigo foi feita sob uma ótica preconceituosa. Mas você está no seu direito.


Respondendo a sua indagação sobre meu "duplipensar": aquilo foi sarcasmo, não pretendo de forma alguma adoecer em razão de seguridade social. Doente mesmo é quem afirma que a população irá adoecer para ser beneficiada com seguridade social. E isso vale aqui no Brasil, pois basta dar uma olhadinha no SUS e constatar.
Sobre o duplipensar, está entendido  :ok:

Sobre o restante da citação, continuo não concordando. Mas (ainda) estamos em um país livre, né?  :ok:

Repetindo o que eu disse na outra resposta: todo ponto de vista é a vista de um ponto.

Saudações

Offline Alucinado psicopata

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #153 Online: 30 de Janeiro de 2015, 11:09:17 »
Os estudantes no caso de referem àqueles que cursaram e formaram graças aos subsídios do governo, seja na forma de escolas públicas Seja na forma de bolsa. Além disso, servidor público não faz apenas cumprir a regulação do estado (esse talvez seja a minoria). Grande parte produz sim, haja vista a quantidade de profissionais da saúde, educação,  pesquisadores, bombeiros, policiais, guarda-civil, promotores, juízes, e uma infinidade de técnicos. Todos estatutários.

Se os profissionais, em sua função, não desenvolvem uma atividade que seja ou possa ser remunerada pelas escolhas do mercado mesmo sendo ele funcionário publico, a sua função não é produtiva no conceito econômico.

Offline Alucinado psicopata

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #154 Online: 30 de Janeiro de 2015, 11:12:31 »

Uau! E como Mises escreve bem...:

Citação de: Mises
Não existe uma fronteira claramente definida entre a saúde e a doença.  Estar doente não é um fenômeno independente de vontade consciente e de forças psíquicas atuando no subconsciente.  A eficiência de um homem não é meramente o resultado de sua condição física; ela depende amplamente de sua mente e de sua determinação.

O aspecto destrutivo do seguro-saúde e do seguro contra acidentes está, acima de tudo, no fato de que tais instituições promovem (subsidiam) acidentes e doenças, retardam a recuperação, e muito frequentemente criam — ou de alguma forma intensificam e prolongam — os distúrbios funcionais que se seguem às doenças ou aos acidentes.

Sentir-se saudável é bem diferente de estar saudável no sentido médico. Ao enfraquecer ou destruir completamente a vontade de estar bem e apto para o trabalho, a seguridade social cria doença e incapacidade de trabalho; ela produz o hábito da lamúria — que por si só é uma neurose —, além de neuroses de outros tipos.

Como instituição social, ela adoenta as pessoas tanto corporeamente quanto mentalmente — ou, no mínimo, ajuda a multiplicar, prolongar e intensificar enfermidades.  A seguridade social, dessa forma, fez com que a neurose do segurado se tornasse uma perigosa doença pública.  Caso essa instituição seja ampliada e desenvolvida, a doença irá se espalhar.  E não há reforma alguma que possa ajudar.  Não se pode enfraquecer ou destruir o desejo de se ter saúde sem que isso acabe produzindo mais enfermidades.

E o que está errado na citação?

Offline NFC

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #155 Online: 06 de Fevereiro de 2015, 00:54:46 »
Os estudantes no caso de referem àqueles que cursaram e formaram graças aos subsídios do governo, seja na forma de escolas públicas Seja na forma de bolsa. Além disso, servidor público não faz apenas cumprir a regulação do estado (esse talvez seja a minoria). Grande parte produz sim, haja vista a quantidade de profissionais da saúde, educação,  pesquisadores, bombeiros, policiais, guarda-civil, promotores, juízes, e uma infinidade de técnicos. Todos estatutários.

Se os profissionais, em sua função, não desenvolvem uma atividade que seja ou possa ser remunerada pelas escolhas do mercado mesmo sendo ele funcionário publico, a sua função não é produtiva no conceito econômico.

Você está sugerindo que toda a função pública, e isso inclui o ordenamento jurídico público, não é produtiva "no conceito econômico", logo, não é produtiva em aspecto algum? Você acabou de provar o que eu havia dito sobre enxergar a totalidade da realidade através de apenas um aspecto: o econômico.

Offline NFC

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #156 Online: 06 de Fevereiro de 2015, 00:56:58 »

Uau! E como Mises escreve bem...:

Citação de: Mises
Não existe uma fronteira claramente definida entre a saúde e a doença.  Estar doente não é um fenômeno independente de vontade consciente e de forças psíquicas atuando no subconsciente.  A eficiência de um homem não é meramente o resultado de sua condição física; ela depende amplamente de sua mente e de sua determinação.

O aspecto destrutivo do seguro-saúde e do seguro contra acidentes está, acima de tudo, no fato de que tais instituições promovem (subsidiam) acidentes e doenças, retardam a recuperação, e muito frequentemente criam — ou de alguma forma intensificam e prolongam — os distúrbios funcionais que se seguem às doenças ou aos acidentes.

Sentir-se saudável é bem diferente de estar saudável no sentido médico. Ao enfraquecer ou destruir completamente a vontade de estar bem e apto para o trabalho, a seguridade social cria doença e incapacidade de trabalho; ela produz o hábito da lamúria — que por si só é uma neurose —, além de neuroses de outros tipos.

Como instituição social, ela adoenta as pessoas tanto corporeamente quanto mentalmente — ou, no mínimo, ajuda a multiplicar, prolongar e intensificar enfermidades.  A seguridade social, dessa forma, fez com que a neurose do segurado se tornasse uma perigosa doença pública.  Caso essa instituição seja ampliada e desenvolvida, a doença irá se espalhar.  E não há reforma alguma que possa ajudar.  Não se pode enfraquecer ou destruir o desejo de se ter saúde sem que isso acabe produzindo mais enfermidades.

E o que está errado na citação?

Desculpe. Você possui algum embasamento para fundamentar a ideia mais do que fantasiosa no melhor estilo freudiano defendida por Mises?

Offline NFC

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #157 Online: 06 de Fevereiro de 2015, 01:01:50 »
O viés do artigo é a política de austeridade. O autor dele faz o leitor crer que não há absolutamente nenhum retorno por parte dos subsidiados. Pelo contrário, afirma que há, na verdade, um desserviço em razão do subsídio. Leia-o de novo e você vai ver que os argumentos são extremistas e falaciosos.
Cara, não é isso que o texto diz. Inclusive aponta um benefícios (dentre alguns) de uma política de austeridade:
Citar
E por que isso seria bom?  Porque, ao falirem, essas empresas liberam mão-de-obra e recursos escassos que poderão ser utilizados mais eficientemente por empresas mais produtivas, empresas que estão no mercado para realmente atender às demandas dos consumidores.  Por isso, é essencial que, ao cortar gastos, o governo também reduza impostos.  Isso não apenas irá dar mais poder de compra às pessoas, como também irá permitir que as empresas produtivas tenham mais capital e, consequentemente, possam contratar mais pessoas.
Acho que sua leitura do artigo foi feita sob uma ótica preconceituosa. Mas você está no seu direito.


Respondendo a sua indagação sobre meu "duplipensar": aquilo foi sarcasmo, não pretendo de forma alguma adoecer em razão de seguridade social. Doente mesmo é quem afirma que a população irá adoecer para ser beneficiada com seguridade social. E isso vale aqui no Brasil, pois basta dar uma olhadinha no SUS e constatar.
Sobre o duplipensar, está entendido  :ok:

Sobre o restante da citação, continuo não concordando. Mas (ainda) estamos em um país livre, né?  :ok:

Repetindo o que eu disse na outra resposta: todo ponto de vista é a vista de um ponto.

Saudações

Você levou em conta um excerto neutro do artigo para exemplificar exagero da minha parte. O autor sugere explicitamente que todo subsídio não causa retorno.

Retribuindo as saudações.

Offline Alucinado psicopata

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #158 Online: 06 de Fevereiro de 2015, 12:59:08 »

Uau! E como Mises escreve bem...:

Citação de: Mises
Não existe uma fronteira claramente definida entre a saúde e a doença.  Estar doente não é um fenômeno independente de vontade consciente e de forças psíquicas atuando no subconsciente.  A eficiência de um homem não é meramente o resultado de sua condição física; ela depende amplamente de sua mente e de sua determinação.

O aspecto destrutivo do seguro-saúde e do seguro contra acidentes está, acima de tudo, no fato de que tais instituições promovem (subsidiam) acidentes e doenças, retardam a recuperação, e muito frequentemente criam — ou de alguma forma intensificam e prolongam — os distúrbios funcionais que se seguem às doenças ou aos acidentes.

Sentir-se saudável é bem diferente de estar saudável no sentido médico. Ao enfraquecer ou destruir completamente a vontade de estar bem e apto para o trabalho, a seguridade social cria doença e incapacidade de trabalho; ela produz o hábito da lamúria — que por si só é uma neurose —, além de neuroses de outros tipos.

Como instituição social, ela adoenta as pessoas tanto corporeamente quanto mentalmente — ou, no mínimo, ajuda a multiplicar, prolongar e intensificar enfermidades.  A seguridade social, dessa forma, fez com que a neurose do segurado se tornasse uma perigosa doença pública.  Caso essa instituição seja ampliada e desenvolvida, a doença irá se espalhar.  E não há reforma alguma que possa ajudar.  Não se pode enfraquecer ou destruir o desejo de se ter saúde sem que isso acabe produzindo mais enfermidades.

E o que está errado na citação?

Desculpe. Você possui algum embasamento para fundamentar a ideia mais do que fantasiosa no melhor estilo freudiano defendida por Mises?

Não respondeu.

Offline Alucinado psicopata

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #159 Online: 06 de Fevereiro de 2015, 13:05:44 »
Os estudantes no caso de referem àqueles que cursaram e formaram graças aos subsídios do governo, seja na forma de escolas públicas Seja na forma de bolsa. Além disso, servidor público não faz apenas cumprir a regulação do estado (esse talvez seja a minoria). Grande parte produz sim, haja vista a quantidade de profissionais da saúde, educação,  pesquisadores, bombeiros, policiais, guarda-civil, promotores, juízes, e uma infinidade de técnicos. Todos estatutários.

Se os profissionais, em sua função, não desenvolvem uma atividade que seja ou possa ser remunerada pelas escolhas do mercado mesmo sendo ele funcionário publico, a sua função não é produtiva no conceito econômico.

Você está sugerindo que toda a função pública, e isso inclui o ordenamento jurídico público, não é produtiva "no conceito econômico", logo, não é produtiva em aspecto algum? Você acabou de provar o que eu havia dito sobre enxergar a totalidade da realidade através de apenas um aspecto: o econômico.

É fácil demonstrar uma relação entre eficiência e produtividade econômica, basta comparar os serviços privados e a sua organização fundamental de gestão e os públicos, ou comparar os serviços públicos eficientes e os ineficientes.

Não, não estou sugerindo que não é produtivo como um todo, somente que não é produtivo em um aspecto específico. A partir de agora vou lhe responder com mais clareza, para que você não continue a pensar sobre o que não foi afirmado.

Offline NFC

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #160 Online: 08 de Fevereiro de 2015, 15:22:45 »
Os estudantes no caso de referem àqueles que cursaram e formaram graças aos subsídios do governo, seja na forma de escolas públicas Seja na forma de bolsa. Além disso, servidor público não faz apenas cumprir a regulação do estado (esse talvez seja a minoria). Grande parte produz sim, haja vista a quantidade de profissionais da saúde, educação,  pesquisadores, bombeiros, policiais, guarda-civil, promotores, juízes, e uma infinidade de técnicos. Todos estatutários.

Se os profissionais, em sua função, não desenvolvem uma atividade que seja ou possa ser remunerada pelas escolhas do mercado mesmo sendo ele funcionário publico, a sua função não é produtiva no conceito econômico.

Você está sugerindo que toda a função pública, e isso inclui o ordenamento jurídico público, não é produtiva "no conceito econômico", logo, não é produtiva em aspecto algum? Você acabou de provar o que eu havia dito sobre enxergar a totalidade da realidade através de apenas um aspecto: o econômico.

É fácil demonstrar uma relação entre eficiência e produtividade econômica, basta comparar os serviços privados e a sua organização fundamental de gestão e os públicos, ou comparar os serviços públicos eficientes e os ineficientes.

Não, não estou sugerindo que não é produtivo como um todo, somente que não é produtivo em um aspecto específico. A partir de agora vou lhe responder com mais clareza, para que você não continue a pensar sobre o que não foi afirmado.

Não importa você especificar que se trata apenas do aspecto econômico. Eu estava falando do artigo. O autor dá a entender que o setor público não é produtivo como um todo e que, pelo contrário, causa um desserviço à sociedade - e isso ele fez analisando apenas o aspecto econômico do setor público, o qual, no Brasil, é regulado pelo artigo 170 da CF, tendo, inclusive, como princípios, o respeito à propriedade privada e à livre concorrência.

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #161 Online: 08 de Fevereiro de 2015, 16:11:37 »
Os estudantes no caso de referem àqueles que cursaram e formaram graças aos subsídios do governo, seja na forma de escolas públicas Seja na forma de bolsa. Além disso, servidor público não faz apenas cumprir a regulação do estado (esse talvez seja a minoria). Grande parte produz sim, haja vista a quantidade de profissionais da saúde, educação,  pesquisadores, bombeiros, policiais, guarda-civil, promotores, juízes, e uma infinidade de técnicos. Todos estatutários.

Se os profissionais, em sua função, não desenvolvem uma atividade que seja ou possa ser remunerada pelas escolhas do mercado mesmo sendo ele funcionário publico, a sua função não é produtiva no conceito econômico.

Você está sugerindo que toda a função pública, e isso inclui o ordenamento jurídico público, não é produtiva "no conceito econômico", logo, não é produtiva em aspecto algum? Você acabou de provar o que eu havia dito sobre enxergar a totalidade da realidade através de apenas um aspecto: o econômico.

É fácil demonstrar uma relação entre eficiência e produtividade econômica, basta comparar os serviços privados e a sua organização fundamental de gestão e os públicos, ou comparar os serviços públicos eficientes e os ineficientes.

Não, não estou sugerindo que não é produtivo como um todo, somente que não é produtivo em um aspecto específico. A partir de agora vou lhe responder com mais clareza, para que você não continue a pensar sobre o que não foi afirmado.

Não importa você especificar que se trata apenas do aspecto econômico. Eu estava falando do artigo. O autor dá a entender que o setor público não é produtivo como um todo e que, pelo contrário, causa um desserviço à sociedade - e isso ele fez analisando apenas o aspecto econômico do setor público, o qual, no Brasil, é regulado pelo artigo 170 da CF, tendo, inclusive, como princípios, o respeito à propriedade privada e à livre concorrência.

Você está falando de um artigo, no meu comentário que você citou, eu estou escrevendo sobre o a posição que o forista Derfel firmou. Melhor ler melhor o que você comenta.

Sobre o seu comentário, o que eu respondi na última vez já justifica a visão do autor.
Sendo a produção de qualquer bem ou serviço pelo feita pelo Estado, a única forma de mensurar qualidade é comparar com outros Estados com o mesmo empenho e com o setor privado, e a única limitação implacável à sustentabilidade da prática econômica são os próprios serviços econômicos. Neste contexto, a sua afirmação "Não importa você especificar que se trata apenas do aspecto econômico" é bastante imatura.

Não compreendi a menção ao artigo, ele mesmo é uma demonstração clara da inconsistência que rege as leis relacionadas ao mercado quando defende "propriedade privada" e "livre mercado" ao lado de "função social da propriedade" e "tratamento favorecido para as empresas".

Offline NFC

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #162 Online: 08 de Fevereiro de 2015, 17:39:33 »
Citar
Você está falando de um artigo, no meu comentário que você citou, eu estou escrevendo sobre o a posição que o forista Derfel firmou. Melhor ler melhor o que você comenta.

A resposta do Derfel foi direcionada ao comentário do Jujureba sobre o meu comentário acerca do artigo. A questão em pauta era a premissa assumida pelo autor do artigo de que o setor público não é produtivo como um todo e causa um desserviço à sociedade. Quando Derfel comentou, ele utilizou o termo “produtivo” no sentido amplo. Você veio e levou o termo para o aspecto econômico, e até mesmo disse:

Citar
Não, não estou sugerindo que não é produtivo como um todo, somente que não é produtivo em um aspecto específico.

A questão é que como eu já havia deixado claro, você faz quase o mesmo que o autor do artigo: a partir de um aspecto da realidade, ele tira uma conclusão que irá afetar todos os aspectos desse meio. Com a diferença de que você não chegou a tirar a conclusão, mas a tentar refutar a afirmação do Derfel, e assim, aparentou estar defendendo as premissas do autor do artigo.

Citar
Sobre o seu comentário, o que eu respondi na última vez já justifica a visão do autor.
Sendo a produção de qualquer bem ou serviço pelo feita pelo Estado, a única forma de mensurar qualidade é comparar com outros Estados com o mesmo empenho e com o setor privado, e a única limitação implacável à sustentabilidade da prática econômica são os próprios serviços econômicos. Neste contexto, a sua afirmação "Não importa você especificar que se trata apenas do aspecto econômico" é bastante imatura.

Falsas premissas e conclusão fora de contexto.

Citar
Não compreendi a menção ao artigo, ele mesmo é uma demonstração clara da inconsistência que rege as leis relacionadas ao mercado quando defende "propriedade privada" e "livre mercado" ao lado de "função social da propriedade" e "tratamento favorecido para as empresas".

Foi um comentário de passagem. Alguns juristas defendem essa “inconsistência”; outros, chamam-na de forma de economia mista e a aceitam como necessária à harmonia da ordem econômica. Eu, com razão, encontro-me no último.

Offline NFC

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #163 Online: 08 de Fevereiro de 2015, 17:42:40 »

Uau! E como Mises escreve bem...:

Citação de: Mises
Não existe uma fronteira claramente definida entre a saúde e a doença.  Estar doente não é um fenômeno independente de vontade consciente e de forças psíquicas atuando no subconsciente.  A eficiência de um homem não é meramente o resultado de sua condição física; ela depende amplamente de sua mente e de sua determinação.

O aspecto destrutivo do seguro-saúde e do seguro contra acidentes está, acima de tudo, no fato de que tais instituições promovem (subsidiam) acidentes e doenças, retardam a recuperação, e muito frequentemente criam — ou de alguma forma intensificam e prolongam — os distúrbios funcionais que se seguem às doenças ou aos acidentes.

Sentir-se saudável é bem diferente de estar saudável no sentido médico. Ao enfraquecer ou destruir completamente a vontade de estar bem e apto para o trabalho, a seguridade social cria doença e incapacidade de trabalho; ela produz o hábito da lamúria — que por si só é uma neurose —, além de neuroses de outros tipos.

Como instituição social, ela adoenta as pessoas tanto corporeamente quanto mentalmente — ou, no mínimo, ajuda a multiplicar, prolongar e intensificar enfermidades.  A seguridade social, dessa forma, fez com que a neurose do segurado se tornasse uma perigosa doença pública.  Caso essa instituição seja ampliada e desenvolvida, a doença irá se espalhar.  E não há reforma alguma que possa ajudar.  Não se pode enfraquecer ou destruir o desejo de se ter saúde sem que isso acabe produzindo mais enfermidades.

E o que está errado na citação?

Desculpe. Você possui algum embasamento para fundamentar a ideia mais do que fantasiosa no melhor estilo freudiano defendida por Mises?

Não respondeu.

O único que deve respostas é você. Mises utiliza falsos silogismos para fundamentar uma ideia simplista, absurda e tendenciosa. Se eu estou errado, demonstre qual a relação entre assistencialismo e enfermidade de forma objetiva.

Offline Alucinado psicopata

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #164 Online: 08 de Fevereiro de 2015, 17:48:33 »

Uau! E como Mises escreve bem...:

Citação de: Mises
Não existe uma fronteira claramente definida entre a saúde e a doença.  Estar doente não é um fenômeno independente de vontade consciente e de forças psíquicas atuando no subconsciente.  A eficiência de um homem não é meramente o resultado de sua condição física; ela depende amplamente de sua mente e de sua determinação.

O aspecto destrutivo do seguro-saúde e do seguro contra acidentes está, acima de tudo, no fato de que tais instituições promovem (subsidiam) acidentes e doenças, retardam a recuperação, e muito frequentemente criam — ou de alguma forma intensificam e prolongam — os distúrbios funcionais que se seguem às doenças ou aos acidentes.

Sentir-se saudável é bem diferente de estar saudável no sentido médico. Ao enfraquecer ou destruir completamente a vontade de estar bem e apto para o trabalho, a seguridade social cria doença e incapacidade de trabalho; ela produz o hábito da lamúria — que por si só é uma neurose —, além de neuroses de outros tipos.

Como instituição social, ela adoenta as pessoas tanto corporeamente quanto mentalmente — ou, no mínimo, ajuda a multiplicar, prolongar e intensificar enfermidades.  A seguridade social, dessa forma, fez com que a neurose do segurado se tornasse uma perigosa doença pública.  Caso essa instituição seja ampliada e desenvolvida, a doença irá se espalhar.  E não há reforma alguma que possa ajudar.  Não se pode enfraquecer ou destruir o desejo de se ter saúde sem que isso acabe produzindo mais enfermidades.

E o que está errado na citação?

Desculpe. Você possui algum embasamento para fundamentar a ideia mais do que fantasiosa no melhor estilo freudiano defendida por Mises?

Não respondeu.

O único que deve respostas é você. Mises utiliza falsos silogismos para fundamentar uma ideia simplista, absurda e tendenciosa. Se eu estou errado, demonstre qual a relação entre assistencialismo e enfermidade de forma objetiva.

Você afirma que o livro é ruim pois as afirmações são infundadas. O ônus não é meu de justificar o meu ponto, foi você quem fez afirmações gratuitas sobre a literatura.

Perguntei o que estava errado no trecho e você sequer forneceu um argumento para a discussão.

Offline Alucinado psicopata

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #165 Online: 08 de Fevereiro de 2015, 17:53:50 »
Citar
Você está falando de um artigo, no meu comentário que você citou, eu estou escrevendo sobre o a posição que o forista Derfel firmou. Melhor ler melhor o que você comenta.

A resposta do Derfel foi direcionada ao comentário do Jujureba sobre o meu comentário acerca do artigo. A questão em pauta era a premissa assumida pelo autor do artigo de que o setor público não é produtivo como um todo e causa um desserviço à sociedade. Quando Derfel comentou, ele utilizou o termo “produtivo” no sentido amplo. Você veio e levou o termo para o aspecto econômico, e até mesmo disse:

Citar
Não, não estou sugerindo que não é produtivo como um todo, somente que não é produtivo em um aspecto específico.

A questão é que como eu já havia deixado claro, você faz quase o mesmo que o autor do artigo: a partir de um aspecto da realidade, ele tira uma conclusão que irá afetar todos os aspectos desse meio. Com a diferença de que você não chegou a tirar a conclusão, mas a tentar refutar a afirmação do Derfel, e assim, aparentou estar defendendo as premissas do autor do artigo.

Citar
Sobre o seu comentário, o que eu respondi na última vez já justifica a visão do autor.
Sendo a produção de qualquer bem ou serviço pelo feita pelo Estado, a única forma de mensurar qualidade é comparar com outros Estados com o mesmo empenho e com o setor privado, e a única limitação implacável à sustentabilidade da prática econômica são os próprios serviços econômicos. Neste contexto, a sua afirmação "Não importa você especificar que se trata apenas do aspecto econômico" é bastante imatura.

Falsas premissas e conclusão fora de contexto.

Citar
Não compreendi a menção ao artigo, ele mesmo é uma demonstração clara da inconsistência que rege as leis relacionadas ao mercado quando defende "propriedade privada" e "livre mercado" ao lado de "função social da propriedade" e "tratamento favorecido para as empresas".

Foi um comentário de passagem. Alguns juristas defendem essa “inconsistência”; outros, chamam-na de forma de economia mista e a aceitam como necessária à harmonia da ordem econômica. Eu, com razão, encontro-me no último.

Hmmmm. Parece que você não é muito cordial nos debates, só presta a repetir o seu ponto e desqualificar a posição do outro.

Não vou responder um "Falsas premissas e conclusão fora de contexto", estou esperando ao menos uma discussão sadia.  :)

Offline DDV

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #166 Online: 22 de Maio de 2015, 19:27:28 »
Entretanto, como os esquerdistas defendem altas tributações e um estado inchado, é provável que também defendam (ou não se oponham) a tributações desse tipo. Qual a razão deles para defender tributos sobre bens básicos? O que se obtém de bom com essa política?

 :?:



P.S: Com a política de mais rigor contra desvios de assuntos nos tópicos, talvez esse retome o tema original.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Impostos sobre produtos essenciais: qual a vantagem?
« Resposta #167 Online: 22 de Maio de 2015, 20:44:57 »
Deve dar maior garantia de verba ao governo. Senão o governo fica só, "pô, o povo só comprando bens essenciais numa boa, e eu não estou levando nenhuma fatia disso, só quem produz lucrando, e eu aqui, sem receber nada..."

 

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