1. Fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1852
Ok. Lido.
Mas você leu de onde foi tirada a citação? Se não, leia. Se sim, vá para o item 4
Esse artigo é sobre conservadorismo. Não sou conservador (e pelo jeito o autor do texto não é libertário). Não concordo com 95% das colocações, mas com os 5% do Mises eu me alinho
2. Esse raciocínio é simplista e baseado em achismo puro.
Que seja! Acredito que posso exercer o meu direito a ter uma opinião. Ou não? Também não é sua opinião a se contrapor à minha? A não ser que você detenha o conhecimento sobre uma verdade a que eu não tenho acesso e isso transforma a sua opinião em a opinião.
3. E que "intento" seria?
Ué? Você quem disse:
Depois de ler esse excerto de Mises passei a fumar 2 maços de cigarro por dia a fim de conseguir um câncer de pulmão. Tô aqui na esperança de viver essa vida luxuosa de doente subsidiado pela satânica seguridade social.
4. Esse argumento começou a ser popularizado com Thomas Sowell, mas ainda hoje é utilizado como atual. Não tem nada a ver com contexto cultural ou história.
Bem, sou obrigado a não concordar com você. A citação que você colocou é só um trecho do artigo original que, se lido, não só contextualiza (o artigo é de 1922) como demonstra que se está referindo às particularidades do sistema Alemão (falei EUA anteriormente mas em 1922 Mises ainda não havia se estabelecido por lá), às características encontradas nos trabalhadores de lá, inclusive citando estatísticas para embasar seu raciocínio que não fazem sentido algum ao se traçar um paralelo com o Brasil. Não vou fazer citações do artigo porque essa resposta ficaria grande e maçante.
No entanto, não precisa ser um gênio para perceber que o que acontece no Brasil não é muito diferente, o que me faz concordar com o Mises.
A farra do seguro desemprego (que Dilma acertadamente modificou- e talvez volte atrás) e os calotes no INSS só mostram o quanto toda a argumentação de Mises é coerente.
A não ser que você seja socialista e ache isso mais uma postura opressora burguesa. Aí... só lamento.
5. Desenvolva sobre meu duplipensar.
Novamente, ué? E não seria duplipensar decidir "fumar 2 maços de cigarro por dia a fim de conseguir um câncer de pulmão. Tô aqui na esperança de viver essa vida luxuosa de doente subsidiado pela satânica seguridade social" quando não se concorda com esse argumento?
Ou entendi errado, ou você se expressou errado.
Saudações
1. Eu li de onde foi tirado e repito: puro achismo.
2. ...
3. Certamente não é obrigado a concordar comigo, mas como eu disse antes: este é uma argumento ainda utilizado na atualidade para criticar o assistencialismo. E eu repito: é puro achismo. O assistencialismo não é perfeito, e muito menos defendo-o amplamente, mas os argumentos que Mises usa para refutá-los são ridículos. É pior que Freud discursando sobre o complexo de Édipo. Se eu for levar Mises a sério, eu nem mesmo poderia chamá-lo de liberal devido a sua colocação:
Ninguém tornará fáceis os caminhos para o liberalismo para quem quer que seja, pois não importa que os homens se declarem liberais, mas que se tornem liberais e pensem e ajam como liberais.
Um homem que critica o assistencialismo (como Mises o fez), mas aceita pensão do Estado (como Mises o fez), não pode, portanto, ser considerado liberal, a não ser em termos de hipocrisia.
Eu não levo mais liberais tão a sério como a maioria das pessoas por apenas um motivo: é ideologia pura e eu me enganei achando que não fosse. Eles pegam um simples aspecto da sociedade – geralmente o econômico, levam esse aspecto para o campo das ideias e de repente passam a deduzir toda a totalidade da realidade a partir desse simples e miserável aspecto.
Naquele artigo dos
problemas do conservadorismo e de uma ala do libertarianismo, o autor tenta levar o leitor conservador a crer que a culpa da perversão moral é do assistencialismo do Estado sem apresentar nenhum argumento plausível que confirme alguma relação entre os dois. Partido desse falso pressuposto de que o assistencialismo é a causa da “decadência das famílias, do divórcio, da ilegitimidade, da perda da autoridade, do multiculturalismo, dos estilos de vida alternativos, da desintegração do tecido social, da promiscuidade e da criminalidade.”, ele conclui que “os verdadeiros conservadores só podem ser libertários radicais(!!!!?????), e eles devem exigir a demolição de toda a atual estrutura do aparato estatal, pois ela é uma perversão moral e econômica.” Vai tomar no cu! Como é que o autor dessa merda de artigo conseguiu um PhD? Dizer que conservadorismo e libertarianismo estão lado a lado no campo de batalha é, ou o cúmulo da ignorância, ou uma falácia tendenciosa, e está óbvio aí do que se trata.
Já não bastando esse caso, há outro artigo no
libertarianismo.org que sugere que os marxistas se tornem libertários porque o marxismo é antiquado, ou seja, viva o libertarianismo: a nova modinha do momento! Sinceramente, vão brincar com ideologia lá na casa da mãe Joana, por favor. Napoleão estava certo: os ideólogos são os verdadeiros causadores de toda as desgraças que assolam as nações.