Muito pelo contrário, a existência das patentes deixa os inventores acomodados com o ganho monopolista gerado por elas.
Ou seja, se o invento do cara puder ser livremente copiado ele vai ficar cada vez mais ansioso para desenvolver mais e mais produtos, para que sejam mais e mais copiados?
E se eu estudei, trabalhei, investi e criei um novo produto, não é justo que tenha monopólio sobre ele durante um certo tempo?
Vou lendo e a cada instante vou me convencendo que essa dicotomia, sem nuances, não é o que se deseja. Nem sei se é assim que as coisas são: ou isso ou aquilo!
Acredito que, nesse ponto em particular, deve-se encontrar uma saída que valorize o empreendedor (criador, descobridor, o que seja) ao mesmo tempo que satisfaça o usuário. Os copiadores, imagino, sairão perdendo a partir do momento que não serão capazes de oferecer o que o original pode oferecer, por isso mesmo não conseguirão fidelizar seus clientes (o pós-venda, hoje em dia, num mercado cada vez mais acirrado, é o que tem feito a diferença).
Também acredito que uma política de preços mais realista poderá inviabilizar a pirataria, já que,
por uns dólares a mais (entendedores entenderão
), se terá o original com todos os benefícios agregados à isso.
Não sei como funciona a
quebra de patentes, se o criador/descobridor recebe alguma compensação ou algo parecido. Mas penso que, se não há, deveria haver um prazo mínimo para a patente ser um monopólio (tudo que é combinado é legal) e o seu dono usufruir durante esse tempo, até que passe a domínio público.
Saudações