Não sei como vocês aguentam ficar falando desse ratão.
Este roedor merece ser malhado constante e vigorosamente. Assim como aqueles que contribuíram para sua ascensão.
Sobre outro aspecto, também não vejo qualquer vantagem em se conservar uma árvore irremediavelmente doente de pé, esperando que esta produza um único fruto magnifico. Cumpricado isso, patrão.
É algo tão básico, que fica difícil de imaginar qual a dificuldade em entender.
Se "conserva" o Cunha até o impeachment da Dilma, depois, tira-se o Cunha; 2 corruptos fora.
Não se preserva o Cunha até o impeachment da Dilma; apenas 1 corrupto fora.
Básico talvez para quem acha que o vale-tudo deveria valer de fato e trata essa questão como um jogo. Não é meu caso e não deveria ser o seu.
Vejamos sua sugestão:
Vamos "conservar" Eduardo Cunha até o impeachment de Dilma Rousseff (o qual, até o presente, não tem data marcada pra acontecer) e, logo em seguida, tirar o Cunha.
Em outras palavras, sua solução passa pela manutenção de um pacote duplo de problemas e seus respectivos efeitos colaterais, na esperança de que um dos pacotes derrube o outro antes que o primeiro seja derrubado (ainda que inexistam evidências de que o sucessor desse primeiro não dará seguimento ao dito processo de impeachment).
Em outras palavras, há uma disposição real de se tolerar o quanto for possível a presença de um pilantra de muitos carnavais na chefia do poder legislativo pois ele representa a maior chance de abreviação imediata do mandato da chefe do poder executivo. Você está disposto a conceder a Eduardo Cunha o mérito de haver iniciado o processo de impeachment de Dilma Rousseff, aproveitando-se da sanha desse primeiro para satisfazer um desejo que ele reconhecidamente está tendo dificuldades em realizar.
Em outras palavras, indevidamente tratando todo o processo como um jogo, aceita-se manter um individuo que está avacalhando o funcionamento do órgão maior da democracia brasileira e todas a consequências nefastas que acompanham essa aceitação (e.g.: adiamento de votações de reformas), com a justificativa contraproducente de que esta peça possibilitará o afastamento de outro individuo que também está avacalhando seu respectivo órgão. Isso tudo, novamente, sem apresentar qualquer garantia ou indicação de que tal processo de afastamento não ocorrerá pelas mão do próximo PdC.
A pessoa que representa sua grande esperança de ver Dilma fora da presidência (a) prega um sistema de fé repugnante, (b) tem dolosa e consistentemente dificultado processos importantes no legislativo, empurrando uma agenda cretina e (c) cospe na cara da população ao não renunciar, mesmo estando envolvido até o gogó em um esquema totalmente incompatível com o cargo que ocupa. Apesar disso tudo, você deseja que ele permaneça o quanto for possível no cargo para que o grande mal do poder executivo, Dilma Rousseff, seja eliminado e a presumidamente melhor opção, Michel Temer, possa tocar o barco adiante.
Com isso, meu caro moderador, eu quero dizer que seu julgamento é baseado em princípios sombrios e perigosamente simplistas. Um reflexo do "o inimigo do meu inimigo é meu amigo", com e esse "amigo" sendo um sujeito que vem aprontando desde o inicio dos anos 90 (e, se brincar, antes disso) e que ainda consegue chegar ao cargo de presidente da câmara(!). Uma pessoa perigosíssima do ponto de vista político, portanto.
O
desgoverno (utilizando a definição do forista Gabarito) não vai acabar com a saída de Dilma, nem dela e do Temer (caso cassem o mandato de ambos).
A coligação PMDB-PT + aliados vai continuar imperando sobre o congresso por mais 3 anos.
Mas, de acordo com seu julgamento, o importante agora é eliminar Dilma.
E, para esse fim, deveríamos todos jogar um jogo cujas regras foram estabelecidas por trapaceiros e tentar tirar vantagem.
Tãotáentão.