No
blog do Felipe Moura Brasil estas frases resumem como se fazer política no Brasil:
– Quem não está disposto a usar um suposto bandido para vencer uma organização criminosa nunca deveria ser jornalista, policial, nem político.
– A política brasileira é o confronto entre os que não têm medo de mentir e os que têm medo de falar a verdade. Por isso, os primeiros ganham.
E isto aqui também é verdade:
– Sacrificar Cunha sem substituto pró-impeachment é tiro no pé. El País ainda mostrou que 8 dos 11 deputados na linha sucessória são alvo de processo, inclusive da Lava Jato no Supremo.
Quem é o nome de peso que poderia assumir e levar o impeachment adiante? E quem garante que ele venceria a eleição na Câmara? Aliás, se o Cunha cair, não é o vice que assume?
Sem mimimi, estamos falando de Brasil. Se o Cunha aceitar o pedido de impeachment e ele vingar, que diferença faz se o presidente da Câmara que o aceitou é corrupto? Não vai mudar nada na prática.
O PT cagaria e usaria até o Maluf se fosse preciso; aliás, ele usou (pra outra coisa).
O PT jogaria sujo como jogou antes de ganhar o governo federal e todos aqui sabem disso.