Autor Tópico: Lava Jato chegou ao Lula  (Lida 208660 vezes)

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Offline _Juca_

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6250 Online: 11 de Setembro de 2019, 23:18:45 »
Agora posso ficar tranquilo, a eleição é monitorada por partidos políticos e autoridades variadas.

As mesmas que estão saqueando o país e fazendo vista grossa para o petrolão e as duzentas mil fraudes bilionárias em.todos os setores públicos mas as eleições são isentas,  seguras e honestas.

O que vale é sua palavra porque não tenho recibo mas posso confiar.

Não meu amigo, você apenas inverte a lógica para que se adeque a sua distorção. Eu não afirmo que sejam fraudadas ou mesmo limpas, é você que sempre afirmou que eram fraudadas e nunca demonstrou como, sequer usou um argumento válido, e prova então... Da minha parte eu apenas me limito aos fatos, até hoje não existem provas ou mesmo indícios mínimo que atestem qualquer natureza fraudulenta das eleições. Se houver eu mudo minha posição sem problema algum, inclusive nem sou contra o fato de imprimir votos, apenas digo que votos impressos devido a passarem por milhares de mãos para serem contados, sempre foram muito propensos às fraudes, e contrário de você, existem "n" provas do que eu digo.

Não se voltará ao tempo das urnas de papel, simplesmente existirá uma impressora.em cada urna garantindo que os dados impressos batam com os digitais e o eleitor nem mesmo terá acesso físico ao recibo.

Só o fato de existir tanta resistência a uma simples impressora já mostra que a tal urna é um lixo.

Tem medo do quê? Vc não é a favor da transparência para acabar de vez com qualquer dúvida?

Não falei ali em cima que não sou contra? O fato é que para um conspiracionista como você, se as eleições não forem como você quer você vai encontrar alguma fantasia elaborada e sem fundamento para dizer que mesmo com os impressos ela não é válida. Vou ser bem claro para você, não existe nada que desabone as eleições brasileiras desde a implementação das urnas eletrônicas, nenhuma evidência, nenhum indício de que haja alguma fraude em em alguma eleição. Mostre uma e aí conversamos. Bolsonaro e todos os outros que ganharam antes s são frutos de eleições legítimas, até prova em contrário.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6251 Online: 12 de Setembro de 2019, 11:38:24 »
Quais foram os resultados das eleições? Não importa se existem duzentos institutos com o mesmo resultado errado.

Talvez só mostre que todos vendem pesquisas.

As pesquisas não vão necessariamente prever o resultado exato das eleições. Mas suponho que na maior parte do tempo acertem, errando apenas quando a diferença entre vencedores e perdedores é bem pequena. OU casos de fraudes locais, talvez.

https://www.jusbrasil.com.br/topicos/26797111/fraude-em-pesquisa-eleitoral

De um site oficial para não dizerem que é fofoca de Facebook.

O que vc chama de erro eu vejo como um modo de manipular eleitores.

Erro só pode ser erro, manipulação de eleitores tem que ser algo deliberado.

Os casos citados, sejam os confirmados ou apenas denunciados/suspeitos, não parecem atingir o nível nacional. Não há também relato envolvendo a Datafolha especificamente.

Não estou dizendo que "eu coloco minha mão no fogo pelo Datafolha/outros/todos institutos de pesquisa, sei que nunca fraudariam isso," apenas uma coisa é de fato constatação/suspeita de fraude com base em disparidades entre os diversos institutos ou algo ainda mais explícito (confissão, delação), versus, "eu não gosto dos resultados dessa pesquisa, logo é falsa."

Offline Entropia

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6252 Online: 12 de Setembro de 2019, 11:41:40 »
Citação de: Sr. Entropia
Nao as que são feitas aqui
Bem a propósito :!:
¿Como é a apuração aí na Província (Alberta :?:) em cuja o Sr. mora?
Explicitamente o que interessa: COMO as mesas transmitem os resultados :?:

Eu não moro em Alberta, apenas morei um tempo lá antes, hahaha. Estava falando das pesquisas daqui do Brasil mesmo. Assim como qualquer outra pesquisa de opinião que tem como base apenas entrevistar uma amostra de pessoas.

Offline Gorducho

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6253 Online: 12 de Setembro de 2019, 12:15:57 »
Certes... certes... pesquisa de opinião é... pesquisa de opinião. Se fosse resultado não precisava ter a votação (truísmo :lol:).

Pois é... não sei como fazem pra TRANSMITIR o resultado :?
O procès-verbal é redigido registrando:
• Nombre d'électeurs inscrits
• Nombre de votants
• Nombre de suffrages exprimés
• Suffrages recueillis pour chaque candidat ou liste.
Semelhante à nossas atas só que já com a apuração da mesa. Até aí morreu Neves...
+ como TRANSMITEM :?
Imagino que voltando cá a apuração manual em papel (células), terá que ter 1 tablete (em substituição às atuais "urnas") c/software certificado pra contabilização dos dados inseridos manualmente pelos mesários. E nele 1 cartão-de-memória que é então fisicamente levado à JE como hoje é o pen da "urna"...
E, claro, a JE vai ter que dar Uber pra todos mesários (imagine-se o brasileiro saindo 22:30h da mesa... :chorao:).
Ou então volta à apuração manual no Salão Paroquial; Ginásio Municipal &c. :ok:
« Última modificação: 12 de Setembro de 2019, 12:31:05 por Gorducho »

Online Arcanjo Lúcifer

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6254 Online: 18 de Setembro de 2019, 11:27:52 »
Leo Pinheiro fora da cadeia após homologação da delação.

Será que teremos novidades ainda não divulgadas?

Offline JJ

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6255 Online: 26 de Setembro de 2019, 09:11:09 »

O  Poderoso Chefão do PT  além de ser muito muito cara de pau  é também um divulgador de algumas tolices que contribuem para aumentar a deficiência cognitiva programada de seus seguidores, abaixo segue um exemplo:



Lula: o Brasil se tornou refém dos EUA em razão do pré-sal

"Na minha opinião, o Brasil é refém. O Ministério Público brasileiro, através do Janot , através do Moro e através da Lava Jato, o Ministério Público brasileiro se submeteu ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América do Norte. Embutido por trás disso, está o interesse no pré-sal", disse o ex-presidente Lula ao Opera Mundi, numa entrevista em que abordou todos os aspectos da sua política externa e também o fator geopolítico por trás da Lava Jato


Por Haroldo Ceravolo Sereza – Leia, abaixo, a íntegra da entrevista concedida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Opera Mundi. O petista falou sobre temas internacionais, tais como Brics, a política externa do governo Jair Bolsonaro e o futuro da esquerda mundial.

Opera Mundi: Presidente, o mundo parece caminhar para uma nova Guerra Fria, dessa vez entre China e Estados Unidos. Como o senhor vê essa questão, essas disputas políticas acirradas e ferrenhas entre esses dois países? E de que lado o senhor se coloca?

Lula: O mundo, depois de algumas décadas de febre de globalização, onde você dificultava o trânsito das pessoas e facilitava o trânsito de dinheiro, em que a China virou uma espécie de porto seguro para as empresas americanas irem produzir a preços muito baratos ou o Vietnã e vai por ai a fora, ou seja, o mundo, depois dessa febre da globalização, resolveu voltar a favorecer o chamado Estado nacional de uma forma totalmente equivocada. Eu lembro que, em 2009, quando nós fizemos a segunda reunião do G20, a segunda na verdade, em Londres, eu lembro que uma das preocupações nossas era que a gente não deveria deixar de pensar em evitar o protecionismo. Porque, em função da crise econômica, era preciso que a gente fomentasse o comércio ao mesmo tempo que a gente fomentasse o desenvolvimento dos chamados países mais pobres. Essa era ideia básica. Eu lembro que foi na famosa reunião que o [Barack] Obama [ex-presidente dos EUA] me chamou de “o cara”. Foi na reunião em que o Gordon Brown [ex-premiê do Reino Unido] aceitava muitas das coisas que eu propunha na reunião, talvez pelo respeito que ele tinha na minha origem do mundo sindical. E foi uma reunião que produziu coisas extraordinárias, inclusive produziu o efeito de mudanças no controle das organizações multilaterais, como o FMI e o Banco Mundial. Ali se aprovou que tivesse novos personagens, novos dirigentes participando, o que não aconteceu porque o parlamento de alguns países, sobretudo dos Estados Unidos, não referendou a decisão.




[...]





https://www.brasil247.com/poder/lula-o-brasil-se-tornou-refem-dos-eua-em-razao-do-pre-sal




Há várias décadas que o cara aprendeu a falar coisas que agradam à uma parte do público.  Basicamente o cara sabe fazer demagogia.

« Última modificação: 26 de Setembro de 2019, 09:15:07 por JJ »

Offline JJ

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6256 Online: 26 de Setembro de 2019, 10:11:37 »

Alguns comentários sobre a entrevista com o cara:



Lula: o Brasil se tornou refém dos EUA em razão do pré-sal


"Na minha opinião, o Brasil é refém. O Ministério Público brasileiro, através do Janot , através do Moro e através da Lava Jato, o Ministério Público brasileiro se submeteu ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América do Norte. Embutido por trás disso, está o interesse no pré-sal", disse o ex-presidente Lula ao Opera Mundi, numa entrevista em que abordou todos os aspectos da sua política externa e também o fator geopolítico por trás da Lava Jato

26 de setembro de 2019, 04:50 h Atualizado em 26 de setembro de 2019, 07:31


(Foto: Ricardo Stuckert)

Por Haroldo Ceravolo Sereza – Leia, abaixo, a íntegra da entrevista concedida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Opera Mundi. O petista falou sobre temas internacionais, tais como Brics, a política externa do governo Jair Bolsonaro e o futuro da esquerda mundial.

Opera Mundi: Presidente, o mundo parece caminhar para uma nova Guerra Fria, dessa vez entre China e Estados Unidos. Como o senhor vê essa questão, essas disputas políticas acirradas e ferrenhas entre esses dois países? E de que lado o senhor se coloca?

Lula: O mundo, depois de algumas décadas de febre de globalização, onde você dificultava o trânsito das pessoas e facilitava o trânsito de dinheiro, em que a China virou uma espécie de porto seguro para as empresas americanas irem produzir a preços muito baratos ou o Vietnã e vai por ai a fora, ou seja, o mundo, depois dessa febre da globalização, resolveu voltar a favorecer o chamado Estado nacional de uma forma totalmente equivocada. Eu lembro que, em 2009, quando nós fizemos a segunda reunião do G20, a segunda na verdade, em Londres, eu lembro que uma das preocupações nossas era que a gente não deveria deixar de pensar em evitar o protecionismo. Porque, em função da crise econômica, era preciso que a gente fomentasse o comércio ao mesmo tempo que a gente fomentasse o desenvolvimento dos chamados países mais pobres.

Lula pró livre comércio



 Essa era ideia básica. Eu lembro que foi na famosa reunião que o [Barack] Obama [ex-presidente dos EUA] me chamou de “o cara”. Foi na reunião em que o Gordon Brown [ex-premiê do Reino Unido] aceitava muitas das coisas que eu propunha na reunião, talvez pelo respeito que ele tinha na minha origem do mundo sindical. E foi uma reunião que produziu coisas extraordinárias, inclusive produziu o efeito de mudanças no controle das organizações multilaterais, como o FMI e o Banco Mundial. Ali se aprovou que tivesse novos personagens, novos dirigentes participando, o que não aconteceu porque o parlamento de alguns países, sobretudo dos Estados Unidos, não referendou a decisão.

Bem, quando eu imaginava que as decisões do G20 iriam proporcionar que tivéssemos mais comércio no mundo, mais abertura e mais dinheiro dos países ricos que estavam com problema de demanda interna, e que portanto poderiam suprir a demanda interna facilitando a venda para países que precisavam de acesso à tecnologia e máquinas novas, isso não aconteceu. Voltou o protecionismo. E aí vem a eleição do Trump, que não causa mal apenas aos Estados Unidos. Ele ganhou as eleições com um discurso muito nacionalista, uma coisa assim ‘América para os americanos’, ‘emprego para os americanos’, ‘vamos mandar embora migrantes’, ‘vamos acabar com mexicano’, ‘acabar com latino-americano’, ‘é só americano e americano’. Este é um discurso que pega nos Estados Unidos e pegou na Europa, e aqui no Brasil também se tentou pegar.

Você lembra que em 2006, quando eu fui candidato e o [Geraldo] Alckmin disputou comigo, ele levantava a dúvida do dinheiro que o Brasil tinha emprestado para o metrô da Venezuela. Ele só parou de falar quando eu alertei ele de que o contrato e o acordo tinham sido feitos pelo Fernando Henrique Cardoso [ex-presidente do Brasil] e corretamente. Porque, no acordo, o Brasil exportava serviço de engenharia para a Venezuela. Eles pararam, mas na campanha da Dilma, por exemplo, voltaram com estaleiro de Cuba sem se importar quanto o Brasil ganhou com o empréstimo a Cuba para fazer o estaleiro. O Brasil exportou mais de 900 milhões de dólares para Cuba em serviços, ferramentas, em peças e transportes. Ou seja, então o mundo voltou a se fechar a partir do Trump em uma guerra fratricida.


Asneira, pois guerra fratricida seria se fosse uma guerra civil, uma guerra interna dentro de um país,  protecionismo comercial não é guerra fratricida.

 
Porque nesse instante em que a humanidade vive, em que ainda você tem quase um bilhão de pessoas passando fome, pessoas que não têm calorias e proteínas necessárias para viver decentemente.


Velho discurso manjado do Lula que procura criar comoção...


O mundo estava precisando de mais progresso, de mais desenvolvimento, de mais crescimento e de mais acessibilidade de alimentos às pessoas pobres.

Uma ideia que dificilmente alguém vai se opor  apenas ambientalistas radicais costuma se opor a isso) somada com outra frase de efeito para gerar concordãncia e comoção




E isso significa que os países ricos teriam que mudar seu comportamento, coisa que não mudam.


Uma ideia genérica e vazia, teriam que mudar que comportamento ?


Uma coisa que eu fico assustado é que, quando teve a crise de 2008, primeiro teve a crise do subprime nos Estados Unidos, em 2007, eu lembro disso porque eu estava no Panamá, em uma reunião com mais de 300 empresários brasileiros e panamenhos. E eu lembro a loucura que deu nos empresários que tinham dinheiro nos Estados Unidos e alguns correram logo para lá para tentar resolver o problema do subprime. E depois veio a crise de 2008 com a quebra do Lehman Brothers. Ou seja, em toda essa crise, eu nunca vi o FMI se manifestar, ter um discurso, uma proposta, o Banco Mundial nunca, nunca, nunca deram palpite. O Lehman Brothers já custou mais de 14 trilhões de dólares e até agora o FMI não se mete. E ele se mete muito quando a crise é aqui na Argentina, já conseguiram colocar a Argentina em uma ‘encalacrada’. Então eu penso o seguinte, essa crise que nós estamos vivendo agora ela carece da ausência de liderança política, porque crise política se resolve com discussão política, e os Estados Unidos não estão nem um pouco interessados em resolver o problema.


Outra besteira e/ou discurso vazio, pois os Estados Unidos não tinham interesse em resolver a crise de 2008 ?  Ou qual problema eles não estavam nem um pouco interessados em resolver ?  Que besteira é essa que o cara falou ?



Brigar com a China é brigar com o maior consumidor deles e o maior exportador deles. Brigar com a China é tentar dizer o seguinte: ‘nós vamos trabalhar para atrapalhar o crescimento econômico do planeta Terra’.


Tem artigos no  Mises que concordam com isso aí que ele falou…


Opera Mundi: Pensando no Brics, o senhor acha que o grupo viveu um ataque político e econômico? E que a China vive isso agora, de que alguma forma aconteceu com o Brasil?


Lula: O Brics nunca foi tratado com respeito pelos países ricos, nem pelos europeus e nem pelos americanos.


Como ele queria respeito se isso representava uma forma de tentar diminuir o poder dos europeus e  americanos ?



Porque quando nós começamos a fazer as primeiras reuniões do Brics eu pelo menos tinha em conta de que o Brics tinha que ter um banco de desenvolvimento, e foi criado no governo da Dilma. Eu não sei como está funcionando agora, mas o Brics tinha que criar uma cesta de moeda para que a gente não ficasse dependendo do dólar como moeda para notas de exportações. E o Obama tinha uma preocupação muito grande. Eu lembro que quando nós criamos o Brics, eu lembro que o Obama tinha uma preocupação se a gente ia criar ou não uma moeda. Quando a gente falava de banco sul-americano, de banco do Brics eles ficavam horrorizados que a gente queria criar uma nova moeda.


Ele esperava o que ? Que os EUA iriam respeitar e aprovar tal ideia que diminuiria o poder financeiro deles ?


E eu achava que a gente tinha que criar uma moeda para fugir, você não pode ficar dependente da moeda de um país que tem a máquina de produzir aquela moeda. Você não pode ficar dependente, não era assim. Eles tomaram a atitude e, na verdade, eles tomaram para si a ideia de que o dólar seria a moeda internacional do comércio sem falar com ninguém, foram impondo, impondo e o mundo hoje depende disso.


Eles conquistaram de forma hábil, eles não impuseram.


Então, eu acho que o Brics nunca foi bem aceito. Eu acho que o Brics deixou de fazer algumas coisas, porque as pessoas também não sabiam, a gente não sabe de tudo na mesma hora, mas o Brics deve funcionar como a criação de uma nova proposta de desenvolvimento e uma nova proposta de relações internacionais e comerciais entre os países. O Brics pode ser um modelo para equilibrar o mundo e livrar um pouco o mundo da dependência que o mundo tem da arrogância de alguns governos americanos.


É óbvio que uma tentativa de alguns países   terem mais poder em detrimento do poder americano não iria ser aplaudida pela parte que deveria perder poder.



Opera Mundi: Nesse cenário, qual o papel da esquerda mundial? É retomar a ideia de socialismo ou olhar para melhorar a vida dentro do capitalismo?

Lula: Eu acho que a esquerda tem que pensar o que ela quer sobre muitos assuntos. Eu acho que depois da queda do muro de Berlim, muita coisa ficou mais difícil para a esquerda. Eu na verdade fui muito criticado no Brasil porque eu era um cara favorável à queda do muro de Berlim. Eu nunca aceitei a ideia de pensamento único,


Uai, mas  os olavetes dizem que o Lu la é comunista, então ele deveria ter ficado totalmente contra a queda do muro …


nunca aceitei a ideia de que tudo seria resolvido se estivesse escrito em um manual e eu acho que a queda do muro de Berlim, ela permitiu que a esquerda pudesse voltar a pensar.  A pensar livremente novas formas de organização, a pensar livremente novas formas de fazer sindicalismo, a pensar novamente em brigar para melhorar de vida, mas isso não aconteceu. A direita foi muito mais ousada do que esquerda, porque a direita partiu para temas, muitas vezes, temas de interesse pertinentemente do Estado. Por exemplo, o discurso contra os migrantes, ou seja, um discurso é um discurso muito forte em qualquer país do mundo.


Aqui podemos ver que o cara se confunde ao dizer que é um tema de interesse pertinentemente do Estado, sendo que é um tema que tem apelo popular dentro de certos países, mas apesar da confusão, ele parece perceber que o tema tem apelo popular.  Aliás, isto é fundamental para um demagogo: perceber quais temas tem apelo popular.




Veja o que está acontecendo agora no Brasil com os discursos do governo em relação à Venezuela. Quando começou essa xenofobia contra os imigrantes, eu lembro que eu fui ao Ministério da Justiça com o Tarso Genro e assinei a legalização de 150 mil bolivianos que estavam no Brasil para dizer que os imigrantes não são os problemas desse país. Os imigrantes, em muitas circunstâncias, eles foram a salvação. O Brasil, por exemplo, trouxe muitos imigrantes aqui para primeiro misturar nossa raça, fazer uma miscigenação no povo brasileiro, segundo para aprender a produzir agricultura e terceiro para ter mão de obra qualificada, não só de negros, mas de europeus.


Aqui ele parece apoiar a tal política racista/eugenista de embranquecimento, e pelo visto nem percebeu isso...


Então, nós não soubemos fazer esse discurso. Então eu acho que a esquerda tem que pensar um novo discurso, e assumir efetivamente a necessidade de que só vale a pena governar se você tiver com o povo no centro de todas as decisões. Para que você quer governar? Você quer governar para melhorar a vida do povo. Não tem outra razão para você governar.


Aqui o cara expõe mais demagogia rasteira, mostrando que sabe fazer demagogia...



 
« Última modificação: 26 de Setembro de 2019, 10:40:04 por JJ »

Offline JJ

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6257 Online: 26 de Setembro de 2019, 10:32:11 »
Eu lembro que eu tinha divergências com alguns companheiros meus europeus que vinham ao Brasil e eles achavam que nosso discurso do PT [Partido dos Trabalhadores] era muito radical. Era muito radical nos dias de hoje, porque eles fizeram esse mesmo discurso nosso logo no pós-guerra, ou no começo do século 20, eles fizeram esse mesmo discurso. Agora, como eles conquistaram o chamado Estado de Bem-Estar Social, e eu acho que foi uma coisa fantástica, pelo seguinte: ninguém agradece aos russos, mas foi graças à Revolução de 1917 que fez com que os europeus caminhassem para a criação de um estado de bem-estar social, que agora está acabando. Então o que a esquerda tem que fazer? A esquerda precisa voltar não a construir seu discurso original, mas a esquerda precisa saber o que está acontecendo no mundo, ou seja, na medida em  que você não tem uma confrontação mais direta, você tem apenas um lado capitalista impondo regras, onde tudo, tudo é feito em função de melhorar a produtividade, de melhorar a rentabilidade e não tem nada pensando em como melhorar a humanidade. Como melhorar? Eu quero mais tecnologia para quê? Eu quero mais desenvolvimento para quê? Eu quero mais produção para quê? Tudo só tem sentido se melhorar a vida do povo.


De novo mais demagogia barata, pois enquanto foi governo ele efetivamente não fez ações significativas para “melhorar a vida do povo”,


Opera Mundi: Usaria a palavra socialismo para isso?

Lula: Você pode usar a palavra socialismo. Eu sinceramente acho que não tem uma única coisa que pode resolver isso. Ou seja, se você achar que em cada país tudo tem de ser igual e você não levar em conta experiências culturais, a história de cada país, você pode resultar no erro de quem construiu o Manifesto Comunista, achar que a partir do Manifesto tudo estava resolvido, não estava.


Baboseira genérica e uma parte falsa, onde é que algum pensador importante da época disse  “que a partir do Manifesto tudo estava resolvido” ?




Ou seja, você pode ter um fio condutor de uma proposta que pode ser considerada uma proposta socialista, mas para você discutir socialismo você tem que discutir que tipo de socialismo. Você quer um socialismo quando você tem um partido único? Você quer um socialismo onde o sindicato não possa fazer greve? Não possa protestar? Não possa ter pauta de reivindicação? Não tem liberdade cultural, não tem liberdade religiosa? Esse para mim não interessa. Eu sou amante da liberdade, em qualquer que seja o sistema de governo e qualquer que seja o regime político.


Aqui Lu la é o amante da liberdade… é o liberal...


Opera Mundi: O senhor liderou o movimento de presidentes progressistas, de governos progressistas da América Latina, que apostou na integração da América Latina e em uma certa autonomia em relação aos grandes países, aos Estados Unidos e à Europa. O que deu errado nesse processo? Considerando que hoje esses países tendem a um isolamento e eventualmente uma relação direta com os Estados Unidos como o caso do Brasil na política externa do governo Bolsonaro.

Lula: Eu não liderei. Eu compartilhei com a Argentina, compartilhei com a Venezuela, com o México, com a Bolívia, com muita gente da América Latina, um outro jeito de discutir integração.


Aqui ele se mostra humilde, “eu não liderei” ...



Por isso que nós nos juntamos para romper com a ideia da Alca, que era uma ideia dos Estados Unidos que tinha como objetivo fazer um grande acordo com o Brasil e sufocar o restante dos países de economia mais fraca. Nós tratamos de fortalecer o Mercosul para poder romper com a Alca. E rompemos.


Aqui o cara contradiz o discurso inicial no qual ele condenava o protecionismo, neste ponto ele já defende o protecionismo e ataca o livre comércio...




Rompemos em Mar del Plata com a presença do [George W.] Bush na reunião para a gente dizer que queríamos criar um sistema latino-americano de desenvolvimento. Nós queríamos criar um grupo econômico que pudesse negociar com a União Europeia, que pudesse negociar com os asiáticos, que pudesse negociar com os Estados Unidos enquanto grupo, porque nós éramos um monte de países fracos, mas junto a gente poderia ficar mais forte. Eram quase 460 milhões de habitantes. E isso acho que foi o melhor momento da América Latina. Nós tivemos dificuldades porque nós ainda tínhamos 500 anos de história em que os países da América do Sul não confiavam no Brasil. As aulas na maioria das escolas militares dos países da América do Sul eram a aula de colocar o Brasil como inimigo. O Brasil era o inimigo da América do Sul. O pessoal tinha que ter medo do Brasil. No México, pergunta até hoje por que o empresário mexicano tem medo do empresário brasileiro e não tem medo dos empresários americanos que estão sufocando ele lá dentro? Então a gente ainda tinha muito preconceito histórico, muita coisa que dificultava criar instituições democráticas. Você sabe que nós, latino-americanos, falamos demais, para tudo a gente constrói uma tese, constrói um discurso e isso atrapalha um pouco.


Isso é uma autocrítica para ele mesmo? Afinal de contas ele é um falador e demagogo...


Então, eu acho que nós avançamos muito, foi o melhor momento da América Latina, com a criação da Unasul, com a criação da Celac. A Celac foi a primeira reunião que participou Cuba, sem participação de Estados Unidos e de Canadá. Foi a primeira reunião que esses dois países não participaram. Foi feito em Sauípe, na Bahia. Depois, nós fizemos uma coisa extraordinária que foi uma reunião entre a América do Sul e os países africanos. Depois nós fizemos uma reunião entre América do Sul e os países árabes, foi em um congresso nacional. Havia aquela loucura de sempre de que nós estávamos fazendo um movimento contra Israel, que era juntar os países árabes contra Israel, e na verdade a gente não queria juntar nada contra nada. O que a gente queria era provar que nós saímos de uma balança comercial de US$ 2 bilhões com os países árabes e fomos para US$ 12,5 bilhões, em 2011.


Opera Mundi: Repetiria essa prioridade para a África, Ásia, América Latina e Oriente Médio?

Lula: Repetiria. Quando você toma uma decisão de criar novos parceiros, você não está negando os parceiros que você tem. Um país do tamanho do Brasil não pode ficar dependente de um único país, ou de dois países. O Brasil é um país que não tem contencioso, nosso único contencioso foi com o Paraguai há mais de 150 anos atrás. Ou seja, nós precisamos construir uma relação de amizade que possa permitir que o Brasil transite em todos os países do mundo. Em alguns o Brasil tem o papel de ser solidário. Como é que você vai pagar nossa dívida histórica com os africanos? Ora, você não vai pagar com dinheiro, você vai pagar isso em solidariedade, em transferência de tecnologia.

Aqui temos o lu la  bondosos que demosnstra interesse em pagar “nossa dívida histórica com os africanos”,  obviamente  com dinheiro nosso...


É por isso que eu nunca tive nenhum problema de levar a Embrapa para ficar em Gana. É por isso eu não tive nenhum problema de fazer a fábrica de antirretrovirais em Moçambique para ajudar cuidar da Aids. É por isso que eu não tive problema de criar a universidade aberta em Moçambique, em parceria com a Universidade do Ceará. A última vez que eu fui lá estava funcionando e tinha 900 alunos fazendo universidade. Acho que tudo isso está acabando. Eu fui, por exemplo, à União Africana e ela tinha preparado um projeto de desenvolvimento para a África, chamado... acho que Fida. Era um programa de desenvolvimento, de investimento e de infraestrutura da ordem de US$ 360 bilhões. Eu fui ter uma reunião com a senhora [Nkosazana Dlamini-] Zuma, que era a presidente da União Africana, para propor para ela que um jeito de fazer com que a África se desenvolvesse era ela fazer um convite em nome da União Africana para todos os bancos de desenvolvimento do mundo. Da China, do Brasil, dos Estados Unidos, da Alemanha, da França, da Malásia, todos. Chamar o Banco Mundial, chamar o FMI e chamar todas as empresas envolvidas na construção de infraestrutura para que eles oferecessem um pacote de obras para desenvolver a África. Sobretudo na questão hidrelétrica. Você tem país africano que apenas 30% do dia tem energia elétrica, você tem país africano que passa quase o dia todo apagado porque não tem energia elétrica. Então, sem energia elétrica o resto não acontece. Bom, eu pensava assim. Esse era o papel do Brasil na África.


Aqui temos o Lu la bondoso que pensa no desenvolvimento da África...

O papel do Brasil na América Latina era de um país que deveria dar garantia de tranquilidade e de democracia nesses países. Ou seja, como é que você mantém uma relação com um país como o Uruguai, que é um país pequeno, mais desenvolvido culturalmente que o Brasil, como é que você mantém uma relação em que se construa uma certa lealdade? É se você abrir espaço para que o Uruguai não dependa tanto de outros. Como é que você mantém com a Bolívia?

Dando uma refinaria da Petrobras ?


Aliás, falar da Bolívia é importante lembrar aos desavisados que a melhor economia hoje da América Latina está na Bolívia, que a menor inflação está na Bolívia, que a maior reserva, depois do Brasil, está na Bolívia.



Opera Mundi: Citando a Bolívia, no início do governo teve um problema com a Bolívia e depois isso foi solucionado que foi a questão do petróleo. O petróleo hoje voltou a ser tema por conta dos ataques à Arábia Saudita. O senhor já falou que o pré-sal foi um dos motivos do golpe contra a Dilma Rousseff foi o interesse norte-americano no petróleo brasileiro, qual é a importância do petróleo nesse jogo?

Lula: Primeiro, eu não tive um conflito com a Bolívia. O Evo teve um conflito comigo. E eu não esqueço nunca que aqui no Brasil, sobretudo a elite paulista, achava que meu governo era frouxo porque eles queriam que eu brigasse com o Evo Morales. E na minha cabeça passava a seguinte ideia: como é que pode um metalúrgico de São Bernardo do Campo brigar com um índio cocaleiro da Bolívia?

Lu la paz e amor...


Eu queria brigar com o Bush, mas o Bush não quis brigar comigo nunca. Aliás, o Bush teve uma boa relação comigo. Como que eu vou brigar com o Evo? Ademais, eu achava que o Evo tinha razão. A Petrobrás na Bolívia era muito pedante. A Petrobrás na Bolívia tinha uma direção que era muito arrogante. Ela achava que ela governava a Bolívia, e o gás era do Evo, ele tinha o direito daquele gás. Eu nunca me opus a isso.


Bolívia em primeiro lugar...



Então, na verdade... eu não esqueço uma história fantástica que é o seguinte: eu estava em Viena, não estava vendo um concerto não, estava participando de uma reunião União Europeia e da América Latina, e estava no auge da briga. Foi no dia que o [Hugo] Chávez [ex-presidente da Venezuela] agrediu o Senado brasileiro. E foi o primeiro dia que nós fizemos uma resposta dura ao Chávez, em defesa do Senado do Brasil. Você vai lembrar se você for ver a história do momento. Naquele dia, eu estava no hotel e chamei o Evo Morales. Participou da reunião, eu não sei se o Chávez participou, eu sei que o Raúl Castro [ex-presidente de Cuba] participou da reunião. E eu peguei o mapa da América do Sul para mostrar ao Evo o que ele estava fazendo comigo. E eu dizia: -‘Evo, você está com uma espada na minha cabeça. Você está impondo determinadas coisas em função de que o gás é seu. Agora deixa eu te dizer uma coisa, eu vou colocar uma espada na sua cabeça para que a gente equilibre o jogo. Olha o mapa da América do Sul, você não tem para quem vender seu gás. Para vender para a Argentina você tem que fazer um gasoduto, nem você e nem a Argentina tem dinheiro. Para vender aos Estados Unidos você tem que passar pelo território da Colômbia, pelo Peru e pela Venezuela. Para você sair no Oceano Atlântico tem o rio Madeira, que é uma boa possibilidade. Agora, veja no mapa: você só tem o pedacinho do rio Madeira. Então, estou te dizendo isso meu querido’,- ele me chamava de hermano maior, hermano ‘más viejo’. Ele falava: ‘estou dizendo isso hermano porque é o seguinte, eu estou com a espada na sua cabeça. Eu vou criar o Plangás’,- e criamos o Plangás no Brasil,- ‘e vou provar que eu não dependo mais de você. Quando eu não depender de você, e dizer para você, Evo, eu não quero mais o teu gás, você vai dizer: “Não, Lula pelo amor de Deus eu preciso vender para o Brasil porque é o único país que eu tenho que vender”’. E reconheci que tinha que fazer ajustes do gás da Bolívia.


Ele reconheceu que os brasileiros tinham que pagar mais pelo gás fornecido pela Bolívia, é assim que o cara se preocupa e age pelo povo do Brasil ?


« Última modificação: 26 de Setembro de 2019, 10:45:32 por JJ »

Online Arcanjo Lúcifer

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6258 Online: 04 de Outubro de 2019, 05:41:08 »

Offline JJ

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6259 Online: 14 de Outubro de 2019, 09:39:28 »

Mais uma contra Deltan no CNMP


Brasil 14.10.19 08:00


Kátia Abreu apresentou mais ação administrativa contra Deltan Dallagnol, desta vez pedindo ao CNMP para tirá-lo de Curitiba e transferi-lo para outra unidade do Ministério Público.

Justificativa: o “bem do interesse público”.


A senadora já tem contra o procurador reclamação em andamento por tweets apontando suspeitas contra ela posteriormente arquivadas pelo STF.


https://www.oantagonista.com/brasil/mais-uma-contra-deltan-no-cnmp/




Offline JJ

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6260 Online: 14 de Outubro de 2019, 12:41:25 »

Da série  "Política com Partido Lavajato":



Como a Lava Jato, agindo como partido político, abriu caminho para Bolsonaro.


Por Joaquim de Carvalho
Publicado por Joaquim de Carvalho - 14 de outubro de 2019





Procuradores da Lava Jato


Um dos pontos mais importantes do novo capítulo da Vaza Jato é a mensagem de Deltan Dallagnol enviada a mais de 100 procuradores e ao então procurador geral da república, Rodrigo Janot, em maio de 2017, em que o coordenador da Lava Jato admite o caráter politico da operação.

“Lembremos que o mais importante agora são as reformas que poderão romper com um sistema político apodrecido e as revelações desse acordo poderão contribuir muito nessa direção, se soubermos canalizar a indignação para o ponto certo, que é a podridão do sistema e a necessidade de mudanças”, escreveu.

Dallagnol estava tentando ajudar Rodrigo Janot a sair das cordas, posição em que havia sido colocado com a suspeita de que seu braço-direito, o procurador Marcelo Miller, havia atuado dos dois lados do balcão no caso do acordo de delação premiada de Joesley Batista.

Era a primeira vez, desde o início da operação Lava Jato, que o trabalho do Ministério Público Federal estava sendo colocado em cheque, em grande parte devido à reação de Michel Temer, um dos atingidos pela delação de Joesley.


Na gravação, Temer aparece dizendo a frase “tem que manter isso, viu?”, no contexto em que o empresário conta como mantinha Eduardo Cunha em silêncio, com acerto dos atrasados, uma referência, segundo ele, ao pagamento de propina.

Dallagnol tentava levar ao procurador a especialidade da Lava Jato: manipular a opinião pública. Ele usar a expressão “canalizar a indignação ao ponto certo”. Indignação de quem? Do público, claro.

Ele usa três vezes a expressão “guerra da comunicação”, termo mais apropriado para disputas políticas, não para servidores públicos que têm a missão de fiscalizar a aplicação da lei, nada além disso. Dallagnol orienta os procuradores a seguirem uma estratégia conjunta:

Era preciso dar entrevistas e usar a rede social para defender o acordo feito pelo Ministério Público Federal com a JBS de Joesley Batista e considerar que o MP não tinha “corruptos de estimação”.


Segundo ele, também era preciso defender Marcelo Miler da acusação de que atuou dos dois lados do balcão.

“Miller não atuou nos acordos feitos”, escreveu, sem conhecer detalhes do que estava sendo denunciado.

Por fim, ele queria usar o episódio para interferir no ambiente político.

Antes desse e-mail a mais de 100 procuradores, logo depois que a delação de Joesley Batista foi divulgada, ele falou sobre as denúncias em um grupo mais restrito, o Filhos do Januário.

“To em êxtase aqui. Precisamos pensar em como canalizar isso pras 10 medidas”, escreveu Dallagnol em 17 de maio.

Seu quase sócio, o procurador Roberson Pozzobon, o Robito, também parecia extasiado.

“Bem que poderia vir uma gravação do Gilmau junto né?!”, escreveu, numa referência ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

O procurador Orlando Martello, também filho do Januário, propôs: “Defendo uma delação com Temer ou Cunha para pegar Gilmar”.

Como se sabe, Sergio Moro reprovava a ideia de tentar um acordo de delação com Eduardo Cunha.

Como cidadãos, procuradores têm direito de expressar opinião. Mas eles não estavam fazendo isso. Estavam conspirando contra poderes da república.

O resultado desse jogo político foi a ascensão de Bolsonaro e do bolsonarismo, que se encaixaram no discurso dos procuradores.

Com Fabrício Queiroz, Flávio Bolsonaro e o laranjal do PSL, não se pode dizer que a nova classe política seja melhor do que a precedente.



https://www.diariodocentrodomundo.com.br/como-a-lava-jato-agindo-como-partido-politico-abriu-caminho-para-bolsonaro-por-joaquim-de-carvalho/

« Última modificação: 14 de Outubro de 2019, 12:50:14 por JJ »

Offline JJ

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6261 Online: 14 de Outubro de 2019, 12:45:54 »

02 DE AGOSTO DE 2019, 20H39


Em conversas reservadas, queda de Dallagnol já é dada como certa no CNMP


Conversas que mostram coordenador da Lava Jato querendo investigar ministros do STF agravaram a crise dentro do Ministério Público Federal


Por Redação 

Tudo indica que é uma questão de tempo para que Deltan Dallagnol sofra algum tipo de punição administrativa por ter ido longe demais nas investigações da operação Lava Jato, segundo conversas reservadas de membros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ir atrás das contas dos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, e suas esposas, usando funcionários da Receita Federal foi um passo maior do que a perna, de acordo com integrantes do MPF. As informações são do site BuzzFeed News, que conversou com procuradores e conselheiros em condição de anonimato.

Nestas conversas reservadas, fala-se que até a procuradora-geral da república Raquel Dodge, que a princípio saiu em defesa de Dallagnol, não tem como mais manter a mesma postura diante da situação. Ela, que quer um segundo mandato à frente do órgão, depende do aval de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, como Mendes, Alexandre de Moraes e Toffoli. É justamente essa ala do STF que está mais disposta a investigar os desmandos da Lava Jato revelados pelas matérias do The Intercept Brasil feitas a partir de conversas vazadas entre os procuradores.

Pessoas próximas a Deltan Dallagnol dizem que ele ainda está confiante que nada acontecerá com e que ficará impune pelos seus atos. Os fatos mostram o contrário. A Suprema Corte já abriu investigação e vai questionar os funcionários da Receita Federal envolvidos na espionagem para saber até onde Deltan e seus companheiros chegaram em relação aos ministros do STF.

Oficialmente, o possível afastamento de Dallagnol não se dará por conta das mensagens reveladas pela imprensa, mas por outros casos. A punição viria por ele ter criticado publicamente decisões de ministros do Supremo ou por ter agido politicamente para atrapalhar a candidatura de Renan Calheiros (MBB-AL) na eleição para presidente do Senado.


https://revistaforum.com.br/politica/em-conversas-reservadas-queda-de-dallagnol-ja-e-dada-como-certa-no-cnmp/



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Agora  essa  novela  está ficando interessante.


 8-)



Offline JJ

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6262 Online: 14 de Outubro de 2019, 12:57:47 »

9/09 às 14h35

A queda do incrível impostor Dallagnol




Jornal do Brasil

ÁLVARO CALDAS *, ducaldas@terra.com.br



Atuando como um procurador da República, no caso coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato de Curitiba, o mosqueteiro Deltan Dallagnol não era ele mesmo, estava ali disfarçado. Na verdade tratava-se de um ambicioso aprendiz de homem de negócios, com a devida cobertura de seus pares e de sua igreja evangélica, conduzindo uma trama política diabólica e de grande alcance. Que envolvia nada menos do que tirar do páreo o candidato favorito às eleições presidenciais, e simultaneamente criar uma fundação privada que lhe permitiria guardar num paraíso fiscal os altos ganhos de seu ilícito enriquecimento.

A procuradoria, que ele quase perdeu com a inacreditável precipitação do Power Point, um ridículo tiro ao alvo contra o Lula, era apenas sua fachada. O falso mosqueteiro jogou alto. Sua última e mais ambiciosa cartada acaba de ser desfeita pelo Supremo Tribunal Federal. Tentou o grande golpe de criar uma fundação para ficar com uma bolada de R$ 2,6 bilhões, recursos provenientes do acordo da Petrobras com autoridades norte-americanas que seriam destinadas à força tarefa da Lava Jato. O ministro Alexandre Moraes questionou a legalidade e a moralidade administrativa da operação, “séria agressão ao perfil constitucional da instituição”, anulou o acordo anterior e destinou os recursos para a Educação e a Amazônia.

Graças às revelações do The Intercept Brasil, divulgadas com a colaboração de outros poucos veículos de imprensa, o país tomou conhecimento de que havia em Curitiba, agindo com grande desenvoltura, um personagem sinistro, um impostor de si mesmo. Com poderes equivalentes ao do juiz Sergio Moro para manipular a mídia, fazer articulações politicas, orientar decisões da Justiça e negociar conluios com grupos direitistas que apoiavam seu projeto golpista. Moro foi seu principal aliado e parceiro, como atestam as mensagens trocadas pelo Instagram para combinações de ações que resultaram em decisões flagrantemente ilegais.

O que o país quer saber agora se essas ações à margem da lei, como a iniciativa de entregar para a TV Globo o áudio da conversa gravada pela Polícia Federal entre a presidente Dilma e seu antecessor Lula, são irreversíveis. No momento em que se deu a decisão de Moro, com o claro entendimento de que estava desrespeitando a ética e a Constituição, o impostor Dallagnol tranquilizou uma colega preocupada, escrevendo “que a questão jurídica é filigrana dentro do contexto maior, que é politico.” Da mesma forma, o ministro Jarbas Passarinho esbravejou um “às favas com a consciência”, na reunião em que deu seu voto de aprovação às trevas do AI 5, em plena ditadura.

E a verdade histórica e o estado democrático de direito, onde ficam? Da mesma forma a sociedade deve cobrar de parte predominante da grande imprensa que divulgou com destaque o espetáculo das ações dos justiceiros da Lava Jato, e agora censura e se omite envergonhada diante das injustiças e ilegalidades praticadas, desrespeitando seu leitor e traindo as regras elementares do jornalismo profissional independente e isento, que afirmam seguir.

Dallagnol usou dois grupos como porta-vozes de suas causas políticas e pessoais, dele e da operação, revelam as mensagens trocadas pelo aplicativo Telegram divulgadas pela Vaza Jato. Um dos grupos, o Vem pra Rua, é alinhado a partidos e políticos de direita com participação direta na organização das marchas pelo impeachment de Dilma Rousseff. O outro é o Instituto Mude- Chega de Corrupção. Ele chegou a atuar como diretor informal do movimento e se reuniu com empresários na sede da procuradoria para arrecadar verbas para a entidade.

Os diálogos mostram que mentiu e fez lobby em várias ocasiões. Os procuradores usavam os vazamentos com o objetivo de manipular suspeitos, fazendo-os acreditar que seu indiciamento era inevitável. Neste submundo, houve momentos em que Dallagnal pautou atos públicos, publicações em redes sociais e manifestações, usando sorrateiramente laranjas, tomando sempre o cuidado para não ser vinculado publicamente às ações.

Um verdadeiro mestre de cinismo. No folhetim de Alexandre Dumas, “Os Três mosqueteiros”, D´Artagnan/Dallagnol é o quarto, aquele que se incorpora depois a seus antigos adversários. Fazem parte da guarda de elite de Luiz XIII. Em suas aventuras de capa e espada a serviço do rei, trapaceiam e se envolvem em saques. Ao final, ele faz uma aliança com o cardeal Richelieu e é promovido a tenente.

Para o ministro Gilmar Mendes, a quem Dallagnol tentou denunciar no STF através da Rede, um de seus grupos, as ações do procurador-impostor com o objetivo de ganhar dinheiro com a Lava Jato constituem crime de corrupção. Sem a proteção de um cardeal, ele deveria ser denunciado pela Procuradoria.

*Jornalista e escritor


https://www.jb.com.br/colunistas/entre_realidade_e_ficcao/2019/09/1016788-a-queda-do-incrivel-impostor-dallagnol.html

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6263 Online: 14 de Outubro de 2019, 13:17:20 »

Da série  "Política com Partido Lavajato":



Como a Lava Jato, agindo como partido político, abriu caminho para Bolsonaro.

 [...]


ERRATA:

Como o PT, agindo como organização criminosa, instigou medidas contestáveis no combate à corrupção, e abriu caminho para Bolsonaro.
Sem isso, o populista que sempre foi alinhado ao PT em pautas econômicas, não teria jamais chance de se eleger presidente, mesmo que ainda adotasse uma propaganda liberal






Esses floods/mirrorings do JJ estão piores do que aqueles do Rhÿan.


Offline JJ

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6264 Online: 16 de Outubro de 2019, 16:19:17 »

Encontro “secreto” de Deltan foi com bancos réus em ação da Petrobras nos EUA



Publicado por Diario do Centro do Mundo - 15 de outubro de 2019



Publicado na ConJur


O procurador Deltan Dallagnol — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
POR PEDRO CANÁRIO




O “bate-papo secreto” do procurador da República Deltan Dallagnol foi com bancos que também são réus na ação coletiva ajuizada contra a Petrobras nos Estados Unidos. O encontro foi bancado pela XP Investimentos, mas o procurador nega que tenha recebido para falar com os representantes dos bancos. E diz não ver conflito de interesses no encontro, já que, segundo ele, o Ministério Público Federal não se envolveu na ação dos EUA e o assunto não foi discutido no dia.

A conversa com representantes dos bancos aconteceu em São Paulo em junho de 2018. As informações estão em mensagens de Telegram trocadas entre Deltan e uma consultora da XP, divulgadas pelo site The Intercept Brasil.

Segundo a consultora, participariam do encontro representantes dos seguintes bancos: JP Morgan; Morgan Stanley; Barclays; Nomura; Goldman Sachs; Merrill Lynch; Cresit Suisse; Deutsche Bank; Citibank; BNP Paribas; Natixis; Societe Generale; Standard Chartered; State Street Macquarie; Capital; UBS; Toronto Dominion Bank; Royal Bank of Scotland; Itaú; Bradesco; Verde e Santander, conforme o Intercept

E os bancos que foram arrolados como réus na ação coletiva contra a Petrobras nos EUA são: BB Seguradora; Citigroup; J.P. Morgan; Itaú BBA USA Securities; Morgan Stanley; HSBC Securities; Mitsubishi UFJ Securities;, Merrill Lynch; Pierce, Fenner & Smith; Standard Chartered Bank; Bank of China (Hong Kong); Bradesco BBI; Banca IMI S.p.A. and Scotia Capital (USA); e PricewaterhouseCoopers (“PwC Brazil”), conforme consta do processo, divulgado neste site.

Em negrito, os bancos que constam das duas listas.

Na ação contra a Petrobras em território norte-americano estão acionistas da empresa que negociaram papeis na Bolsa de Nova York. Eles acusam a empresa de ter negligenciado seus sistemas de controle interno, o que permitiu que um esquema corrupto se instalasse na estatal. Esse esquema corrupto foi descoberto pelas investigações da “lava jato”, coordenadas por Deltan a partir de Curitiba.



Os bancos foram arrolados como réus porque deram aval ao sistema de controle interno da Petrobras durante o período investigado e chancelaram as auditorias feitas na companhia. Mas nenhum deles arcou com a multa paga no processo, como parte do acordo assinado com os acionistas.

A Petrobras pagou, sozinha, os US$ 3 bilhões. A PwC, auditora contratada pela estatal, fez um acordo separado em que pagou multa de US$ 50 milhões.

Mas, para Deltan, não houve conflito de interesse. O encontro com os bancos na capital paulista não discutiu a ação que corria nos EUA, mas aconteceu apenas para “tratar da pauta anticorrupção”, conforme disse a assessoria de imprensa do MPF no Paraná à ConJur.

“Na ocasião, o procurador tratou de informações de domínio público e não abordou o tema da class action [ação coletiva, nos EUA]. Dadas as circunstâncias descritas, especialmente a gratuidade do encontro e o tema abordado, não há qualquer sombra de conflito de interesses na referida atividade”, afirma o MPF paranaense.

Unidos contra a corrupção

Segundo o MPF, o encontro de Deltan com os bancos foi para tratar da campanha “Unidos contra a Corrupção”, capitaneada pelo procurador. Ele também diz ter levado com ele um representante de Transparência Internacional, “ONG” internacional financiada por vários governos da Europa e por agências governamentais dos EUA que apoiou a “lava jato” e seus protagonistas.

A campanha era, na verdade, parte da campanha política dos procuradores da “lava jato” encabeçada por Deltan. Conforme mensagens de Telegram obtidas pelo Intercept e divulgadas pela Folha de S.Paulo, o procurador pretendia usar a fama que conseguiu com as investigações para ganhar dinheiro com palestras e lançar a si e a colegas candidatos ao Senado.

Deltan não se candidatou ao Senado, mas comemorou o resultado das eleições de 2018 ao Congresso.

Em junho de 2018, um mês depois de ser convidado pela XP para falar com bancos internacionais, Deltan convidou Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República, para dar um curso na faculdade Damásio de Jesus. O objetivo era divulgar a campanha “Unidos contra a Corrupção”, disse, numa mensagem.

Quando foi convidado pela XP, em maio de 2018, Deltan chegou a perguntar à consultora que o convidou se havia remuneração, mas a conversa tomou outro rumo e ela não respondeu. Mas, para provar que os encontros eram secretos, disse que encontros daquele tipo já haviam acontecido com os ministros Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, todos do Supremo Tribunal Federal, e nunca foram noticiados.

Barroso e Alexandre negaram ter participado de encontros do tipo. Ambos deram palestras públicas, transmitidas pela internet, em eventos da XP.

Fundação sem fundos

Tanto o MPF quanto a Petrobras negam que a ação coletiva tenha ligação com a “lava jato”. Formalmente, não existe conexão mesmo. Mas foi o acordo assinado com a Petrobras na ação coletiva que criou uma fundação a ser alimentada com dinheiro do acordo para financiar iniciativas de combate à corrupção, conforme mostrou reportagem da ConJur.

E foi Deltan Dallagnol quem criou uma fundação, com dinheiro da Petrobras, para financiar iniciativas de combate à corrupção. O controle dessa fundação ficaria com o MPF em Curitiba, mas o acordo que previu tudo isso foi suspenso pelo ministro Alexandre de Moraes, por desvio de função — o MPF não tem competência para decidir sobre o destino do dinheiro, que deveria ter para o Tesouro.

A fundação de Deltan seria alimentada pelo dinheiro pago pela Petrobras para encerrar as investigações nos EUA, tocadas pelo Departamento de Justiça daquele país (DoJ, na sigla em inglês).

A Petrobras nega que os fundos tenham relação entre eles, mas o cofre é o mesmo — o da estatal. E o acordo firmado na ação coletiva não dá detalhes sobre como é a gestão do dinheiro e nem que ficou a cargo de distribuí-lo.





https://www.diariodocentrodomundo.com.br/encontro-secreto-de-deltan-foi-com-bancos-reus-em-acao-da-petrobras-nos-eua/



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Quem são os amigos ?  Quem são os chegados ?  A  direitalha  imunda  (aprendi com o Arcanjo)  do  capital financeiro, é claro 


 8-)


« Última modificação: 16 de Outubro de 2019, 16:42:24 por JJ »

Offline Sergiomgbr

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6265 Online: 16 de Outubro de 2019, 17:38:55 »
Não existe Direita.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Geotecton

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6266 Online: 16 de Outubro de 2019, 17:51:25 »
Não existe Direita.

Você continua insistindo nisto?
Foto USGS

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6267 Online: 16 de Outubro de 2019, 18:01:37 »
Sim.  E inclusive já delineei  o corpus dessa assunção com argumentos fartos o suficiente,  sem reputações possiveis.

Repetindo: Direita é apenas  tudo mais que não for Esquerda,  uma "não  Esquerda".


Não pode existir  uma "direitalha" por que direita não é uma causa.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6268 Online: 16 de Outubro de 2019, 22:18:03 »
Sim.  E inclusive já delineei  o corpus dessa assunção com argumentos fartos o suficiente,  sem reputações possiveis.

Repetindo: Direita é apenas  tudo mais que não for Esquerda,  uma "não  Esquerda".


Não pode existir  uma "direitalha" por que direita não é uma causa.



Não existe preto.


Repetindo: Preto  é apenas  tudo mais que não for branco,  um  "não  branco".


Não pode existir  um  "pretume" por que preto não é uma causa.


 :hihi:



Se não fez sentido para você é porque hoje você não comeu um verdadeiro pão de queijo mineiro escocês e não tomou junto um verdadeiro café  paulista escocês.


 :harle:   :arrow:   :!: :arrow: :idea:   


 :biglol:
« Última modificação: 16 de Outubro de 2019, 22:25:36 por JJ »

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6269 Online: 16 de Outubro de 2019, 22:26:21 »
Que  dureza! Tenha dó, jj.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Gigaview

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6270 Online: 16 de Outubro de 2019, 22:32:14 »
Parece que vai dar voto de Minerva no julgamento da 2a. instância. Quero ver se o Tofoli terá culhões para soltar o Lula.

O Tofoli e o Gimar não foram hoje ao Palácio do Planalto apenas para tomar cafezinho e o Gen Villas Boas mandou recado com "convulsão social" no texto.

Se o Lula & Cia forem soltos e o povo protestar violentamente está formado o cenário para um novo AI5 como sempre sonhou o nosso capitão-presidente.

Vamos ver até que ponto chega a loucura dessa cambada.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JJ

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6271 Online: 16 de Outubro de 2019, 22:46:49 »
Exército em república de bananas só serve para ficar intrometendo na política,  participar de uma guerra  onde vão enfrentar oponentes  suficientemente armados (com pelo menos fuzis, metralhadoras pesadas, e RPGs) eles não vão, e  se o oponente tiver mísseis TOW ou semelhante aí que eles correm mesmo.

Queria ver esses milicos metidos  a valentes enfrentando um oponente como o Estado Islâmico (mas sem a ajuda da Rússia, e tampouco dos EUA).
« Última modificação: 16 de Outubro de 2019, 22:57:57 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6272 Online: 17 de Outubro de 2019, 06:55:02 »
Sim.  E inclusive já delineei  o corpus dessa assunção com argumentos fartos o suficiente,  sem reputações possiveis.

Repetindo: Direita é apenas  tudo mais que não for Esquerda,  uma "não  Esquerda".


Não pode existir  uma "direitalha" por que direita não é uma causa.

E para mim, sol é tudo aquilo que não é escuridão.

E eu vou discutir astronomia por aí com esse significado idiossincrático que eu dou aos termos.

Vai dar serto çim.

Offline Sergiomgbr

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6273 Online: 17 de Outubro de 2019, 08:59:10 »
Sim.  E inclusive já delineei  o corpus dessa assunção com argumentos fartos o suficiente,  sem reputações possiveis.

Repetindo: Direita é apenas  tudo mais que não for Esquerda,  uma "não  Esquerda".


Não pode existir  uma "direitalha" por que direita não é uma causa.

E para mim, sol é tudo aquilo que não é escuridão.

E eu vou discutir astronomia por aí com esse significado idiossincrático que eu dou aos termos.

Vai dar serto çim.
O  mesmo espantalho  do jj...
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Geotecton

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Re:Lava Jato chegou ao Lula
« Resposta #6274 Online: 17 de Outubro de 2019, 09:10:18 »
Sim.  E inclusive já delineei  o corpus dessa assunção com argumentos fartos o suficiente,  sem reputações possiveis.

Repetindo: Direita é apenas  tudo mais que não for Esquerda,  uma "não  Esquerda".


Não pode existir  uma "direitalha" por que direita não é uma causa.

Só para você, porque a filosofia política afirma o contrário.
Foto USGS

 

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