1) A GUERRA ÀS DROGAS É A PRINCIPAL RESPONSÁVEL POR CRIAR AS SUBSTÂNCIAS MAIS PERIGOSAS DE NOSSO TEMPO.
Eu pensava q eram os
laboratorios quimicos.
Pessoas se viciam por influencia de "amigos", pela glamourização da droga, etc. Mas o combate em si nao torna causa do vicio e do mercado sobre ela.
Se ninguém fosse influenciado de terceiros e/ou curiosidade pra experimentar não haveria vicio.
Mas na sua postagem você afirmou
"AS SUBSTÂNCIAS MAIS PERIGOSAS DE NOSSO TEMPO" então pra que usar? Você já disse são perigosas, logo são ruins.
2) OLHE AO SEU REDOR, QUEM VOCÊ ACHA QUE PAGA A CONTA MAIS CARA POR ISSO TUDO?
O viciado, os familiares, amigos e mais pessoas envolvidas com ele. Q vai ter sua saúde danificada (se não a curto, a longo prazo).
3) AINDA NÃO INVENTAMOS UMA MÁQUINA QUE FAÇA NASCER UM POLICIAL DO CHÃO A CADA VEZ QUE UM CRIME É COMETIDO.
Ok, a policia nao é perfeita. Entao vamo experimentar tirar elas das ruas?
Se quer ver uma amostra, olha aqui:
http://www.youtube.com/v/fTSd6s5OgxA 4) TRAFICANTES NÃO SÃO DIVINDADES COM PODERES SUPERNATURAIS QUE OS PROTEGEM DAS CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS.
Divindades não, mas tem uns envolvidos com uma divindade bem intolerante e muito conhecida por aqui, por mais contraditorio que se pareça.
FÉ + TRAFICO =
http://www.youtube.com/v/4afLG1Hyfa0A demanda, e é a realidade que mostra, existe independentemente de as drogas serem proibidas ou não. O exemplo da Lei Seca nos Estados Unidos é clássico: os americanos não passaram a beber mais porque a lei foi abolida. A única diferença foi que a indústria do álcool não financiava mais quadrilhas de criminosos como as de Al Capone.
E passaram a beber menos? Fim da lei seca nao diminui consumo só tornou legal o q era ilegal.
Mas em vez de se falar só do trafico em si porque não falar das consequências pra quem consome e quem vive ao redor independente de ser liberada ou não? Vamo supor que a venda seja liberada e muitos apresentem tendencia ao vicio e contraia dividas por querer compra mais e mais.
Ex: Caso do Rafael Ilha, ele não era um traficante mas um que era famoso e se tornou um marginal assaltando até vale transporte pra compra drogas. Nesse caso não era um favelado, era um ex-elite que entrou em decadência.
Poderia haver ai também surgimento de marginais
E é bom não se confundir causa com consequência. Ex:
Os ingleses e americanos introduziram o trafico do opio porque os chineses não consumiam muita coisa que Inglaterra produzia e essa tava em deficit com a China. A Inglaterra puritana e conservadora tentando reverter isso criou um narcotráfico de estado.
Muitos chineses começaram consumir opio a ponto da situação ficar muito ruim e o governo chinês fez proibição do consumo de opio. A Inglaterra contestou, as consequência disso foi a Guerra do opio. Mas veja que nesse caso não havia uma situação econômica (pros padrões da época) desfavorável nem pra Inglaterra (que apesar do deficit era maior potencia de época). Aí o combate ao narcotráfico foi consequência do próprio trafico e não a causa. Usar mesmo argumento da Lei seca já ta virando clichê. Então se pode usar argumento da Guerra do opio como argumento também mesmo que vire clichê.
Sobre consumo de tabaco ter diminuído, não sei, mas que eu vejo é que não dá pra se notar de forma absoluta quando se anda por aí que o consumo de cigarro, bebida, etc. tenha diminuída.
Repare que você não encontra nenhum paralelo com isso ( nem um caso sequer ) nas campanhas e ações para reduzir o uso de substâncias ilícitas. É um dado de realidade que todas estas iniciativas sempre se mostram inócuas.
Seria como uma campanha do tipo "
Ministerio da saude adverte: drogas fazem mal ao cerebro e fazem pele envelhecer mais rapido" ou coisa assim?
Pense: o que aconteceu com a máfia de Chigaco com o fim da Lei Seca?
A mafia sofreu golpe mas nao morreu de vez.
4 - Há razão para crer que o fim do narcotráfico irá conduzir a um nível muito maior de consumo, ou, mais importante, de dependentes químicos? O que ocorreu com o fim da Lei Seca nos EEEUU sugere que não.
Também não dá pra sugerir que diminua. Consumo de álcool ainda continua. Por exemplo em baladas, festas, etc. Se diminuiu nao é uma coisa visivel nas ruas, e em outros lugares a ponto das pessoas dizerem "
Nossa faz tempo que nao vi um bar aberto e gente bebendo!"
E os EUA mesmo com liberação (em 2 estados até onde sei) ainda são os maiores consumidores de drogas. Muito cedo pra dizer que liberação de drogas vai diminuir consumo:
Então, se a legalização fosse rumo para uma redução do consumo problemático, o álcool deveria ser o "garoto propaganda". Mas é o maior vilão da história, deveria servir é de exemplo contrário, do que JAMAIS queremos fazer com as outras drogas.
Isso que falei até no tópico sobre o brasileiro traficante morto na Indonesia.
Como eu respondi tambem acima.
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI310829-17770,00-ONU+DIVULGA+RELATORIO+ANUAL+SOBRE+CONSUMO+DE+DROGAS.htmlNa verdade a não-estigmatização tanto ajuda quanto atrapalha (bem, pode ajudar mais do que atrapalhar em algumas coisas, e vice versa em outras, seja lá qual for o total).
Ajuda muito a formar o vício, a droga ser socialmente aceitável, como são produtos legais, industrializados, vendido em qualquer padaria ou bar. Também ajuda em algo a manter, já que é algo "normal", algo divertido, ou charmoso, ou másculo, que sempre se fez antes de tudo ser politicamente correto, ou só não se faz mais por que a sociedade é politicamente correta.
Ja vi relato (quem quiser pode duvidar mas eu nao pois ja vi coisa bem parecido) de gente que fingiu usar drogas pra nao ser excluido do grupo de "amigos". Ja teve caso de dizerem "Quem nao fuma é viado" [nesse caso relativo a cigarro, mas se fosse com drogas nao duvidaria tambem].
Então a questão é o glamour: No mundo do rock isso se consagrou; a pressão social dos "amigos", entre outras que nao lembro agora.