Meu deus, você afirma em seguida a perguntar onde afirmou.
Primeiramente, "crer com razão" não é necessariamente "saber", mas apenas quando se atingiu o conhecimento perfeito, absoluto sobre uma questão.
Adicionalmente, se "crer com razão" equivalesse a substituir isso por "saber" (e foi aqui que você disse apenas "crer por saber", no trecho que negritou e aumentou a fonte na própria auto-citação), não haveria a redundância "saber com razão," pois isso é a troca apenas de "crer," não "crer com razão," por "saber." E então fica sobrando esse "com razão" redundante.
A=crer
B=razão
C=saber
Você afirma que A+B = C (o que é falso, mas tudo bem aqui)
No entanto você toma a frase:
"Aqueles que A sem B não podem ser convencidos por B"
E substitui apenas A por C, não A+B:
"Aqueles que C sem B não podem ser convencidos por B"
As palavras têm significados variados, talvez até mesmo denotativos .
Nem "crer" (ter algo como verdade) nem "ter fé" (ter conFIança) implicam invariavelmente numa suposição de ter se ter conhecimento/sabedoria absoluta sobre X a despeito de não se ter qualquer evidência, como é o caso costumeiramente com "fé religisa," ainda que religiosos possam divergir. Esse é um entendimento limitado dos termos, e até meio auto contraditório.
Se fé/confiança é algo limitado a esse uso de "fé religiosa," sem evidências, e o mesmo com "crença," então algo supostamente ter "credibilidade" não quer dizer absolutamente nada, é a afirmação de ser tão ou mais provável quanto o que não tem credibilidade, o inacreditável, o que "não se pode confiar".
Na verdade, talvez se pudesse até dizer que, quanto mais certa uma coisa, mais incrível, inacreditável, ela é, e menos confiança se deve ter nela.
Tudo isso parece derivar daquele daniel-sotomayorismo, "prefiro saber do que acreditar." Talvez além de
"história para ateus" precisemos de um "dicionário de termos comuns para ateus."