Autor Tópico: Vídeos políticos  (Lida 68269 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2375 Online: 13 de Dezembro de 2019, 10:45:31 »
Não está em questão se liberalismo é melhor ou pior, só em dar como "significado verdadeiro" do termo uma psicanálise que infere e generaliza uma vilania capitão-planetária.

Não tem nada de pífio em ridículo em se ter um conceito, uma proposta, ou ideal político, que nunca foi posto em prática, seja por inviabilidade inerente ou por alguma resistência independente disso.

Isso é como falar em liberalismo (talvez mais próximo de anarco-capitalismo, quanto a ausência de realidade prática), sem que tenha implícito o significado espantalho que os detratores usam, apanhando apenas o pior que vem sob esse rótulo, que você provavelmente argumentaria não ser liberalismo de verdade.

Discussão razoável sobre o tema é praticamente impossível se de ambos os lados as pessoas têm o defendido pelo polo oposto não como aquilo que eles de fato propõem, mas como essencialmente a mesma engabelação, poderosos tapeando idiotas. O que não deixa de ser realidade prática no jogo sujo político-econômico, algo a ser levado em consideração, mas ainda é necessária a distinção entre conjuntos de idéias e o posto em prática usando-as como branding, de ambos os lados.

Do contrário o que se tem é só algo resumido por "o comunismo/socialismo é do mal," "não, o capitalismo/liberalismo que é," repetido infinitamente. Um bot que gera frases a partir de textos do Mises.org versus um bot que gera frases a partir do Brasil247.

Ambos os lados poderão ter pontos válidos sobre o que funciona e não funciona, ou o quanto funciona, quando funciona (mesmo com alguma variação de definição, como políticas de bem-estar social sendo algumas vezes rotuladas como socialismo, tanto por defensores quanto por detratores, de qualquer das duas coisas), incluindo aí o fator comum de oligarquias vendendo (ou socializando) gato por lebre, mas essa redução maniqueísta de ser tudo na verdade uma conspiração só reforça para o lado oposto a percepção de fanatismo dogmático do outro, de negação da realidade. (Qualquer das "duas" conspirações oligárquicas.)


(E não se trata exatamente de significados "com base em etimologia," já que esses podem ser problematicamente abrangentes demais, como socialismo/comunismo ser "vida em sociedade/comunidade," e liberalismo "liberdade," coisas a que nenhum lado realmente se opõe. Seria com base no que os proponentes de uma idéia dizem que seria idealmente posto em prática (que não é necessariamente uma leitura fundamentalista-espantalhista de Marx ou Malthus), com a assunção de honestidade de quem defende, mesmo que haja espaço também para discussão sobre desvios disso na prática, e propaganda enganosa).

Online Sergiomgbr

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2376 Online: 13 de Dezembro de 2019, 12:34:33 »
Toda  essa  celeuma negacionista neste debate questionando a eminência do  socialismo parece estar  incorrendo é nalguma falácia do  tipo: se o oponente não
conseguir definir,  delinear socialismo, vale qualquer tese que o refute. Algo na linha de: eu sei o que que é "verde", você  sabe o que que é  "verde", mas se você não tem definido  "verde", qualquer  coisa que eu disser de
"verde" é aquilo e pronto.
Até onde eu sei eu não sei.

Online Sergiomgbr

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2377 Online: 13 de Dezembro de 2019, 12:50:02 »
Socialismo e comunismo são modelos ideológicos de coletivizacão, de manadizacão do ser humano.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2378 Online: 13 de Dezembro de 2019, 13:11:48 »
A questão pura e simplesmente a de: pessoas defensoras de X (socialismo, liberalismo, ateísmo, nudismo) descrevem X como A, B e C; numa discussão adulta e não maniqueísta sobre o tema então se deve aceitar isso, ainda que complementando que na prática muitas vezes o que seria a prática de X se desvia significativamente de A, B, e e talvez nunca tenha atingido C (bem como problemas inerentes, morais ou funcionais, de qualquer elemento). Versus dizer que X é satanismo/conspiração dos vilões do capitão planeta e pronto, e não isso que as pessoas estão defendendo.

Offline Pedro Reis

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2379 Online: 13 de Dezembro de 2019, 17:51:05 »
Socialismo e comunismo são modelos ideológicos de coletivizacão, de manadizacão do ser humano.

Para o Huxley o socialismo é um discurso político usado como instrumento para obter e manter indefinidamente o controle da sociedade. Este controle poderia ser o que você nomeia como "manadização".

Por hipótese, vamos admitir que seja: Lenin, Stalin, Mao, Pol Pot, Ho Chi Mim, Nicolae Ceau?escu, Luis Carlos Prestes... essa turma toda jamais teria acreditado na viabilidade de uma real ditadura do proletariado que assumiria o controle efetivo dos meios de produção.

Mas todos eles supostamente sabiam que o discurso ideológico do marxismo teria efeito hipnótico sobre as massas, que se levantariam pela Revolução e então entregariam o poder a estes manipuladores que manteriam, pela doutrinação e pela força, o status quo adquirido.

Tá, é uma tese. A tese dele.

Mas há um problema: a História provou que esse tipo de projeto de poder fracassou e fracassa.

Por consequência, hoje, tanto as massas não se mostram mais tão susceptíveis a esse discurso, como não parece mais existir um movimento político amplo, organizado, influente, se valendo desse tipo de discurso nem para obter o poder e nem para se manter no poder. E obviamente porque uma coisa implica na outra: se a ideologia socialista caiu no descrédito, deixou de ser um discurso eficaz para mobilização das massas. E se as massas já não se deixam seduzir por essa ideologia como antes, se torna contraproducente politicamente levantar a bandeira do socialismo. Hoje mais um fardo do que um trunfo.

É fato. Aqui no Brasil, por exemplo, país pobre e desigual, temos 4 partidos que se declaram mais ou menos "socialistas".

Seriam PCdoB, PSOL, REDE e PSTU. E hoje todos estes fazem partidos campanha e disputam as eleições livremente. Atuam perante a sociedade sem embaraços.

Agora, dá uma olhada na composição da câmara que conta com 513 parlamentares:

PSOL - 10 deputados
PCdoB - 9 deputados
Rede - Unzinho só.

E o PSTU, que destes tem o discurso mais socialista, nem conseguiu ter representante no congresso.

É com esse "efeito hipnótico" que os socialistas vão controlar a sociedade? Isso tá muito longe de poder ser chamado de "manadização".

Eu acho que efeito hipnótico tem o PP; sem proposta e atolado em escândalos de corrupção, emplacou 37 deputados.

E manadizado só pode estar o cara que se deixou convencer do "perigo vermelho"!

Online Sergiomgbr

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2380 Online: 13 de Dezembro de 2019, 18:20:21 »
O  propósito socialista é manadizador na medida em que propõe e promove a manadizacão ao se  insinuar através de pretextos e subterfúgios com apelo a causas, bordões e retóricas. Nesse processo manadizador em que o socialismo se impõe o procedimento é o de assimilação e readequação de eventuais táticas falhas mas ainda que se mude a forma, o chaveco, a intenção continua a mesma.
« Última modificação: 13 de Dezembro de 2019, 19:58:29 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline -Huxley-

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2381 Online: 13 de Dezembro de 2019, 19:52:39 »
Não está em questão se liberalismo é melhor ou pior, só em dar como "significado verdadeiro" do termo uma psicanálise que infere e generaliza uma vilania capitão-planetária.

Não tem nada de pífio em ridículo em se ter um conceito, uma proposta, ou ideal político, que nunca foi posto em prática, seja por inviabilidade inerente ou por alguma resistência independente disso.

Isso é como falar em liberalismo (talvez mais próximo de anarco-capitalismo, quanto a ausência de realidade prática), sem que tenha implícito o significado espantalho que os detratores usam, apanhando apenas o pior que vem sob esse rótulo, que você provavelmente argumentaria não ser liberalismo de verdade.

Discussão razoável sobre o tema é praticamente impossível se de ambos os lados as pessoas têm o defendido pelo polo oposto não como aquilo que eles de fato propõem, mas como essencialmente a mesma engabelação, poderosos tapeando idiotas. O que não deixa de ser realidade prática no jogo sujo político-econômico, algo a ser levado em consideração, mas ainda é necessária a distinção entre conjuntos de idéias e o posto em prática usando-as como branding, de ambos os lados.

Do contrário o que se tem é só algo resumido por "o comunismo/socialismo é do mal," "não, o capitalismo/liberalismo que é," repetido infinitamente. Um bot que gera frases a partir de textos do Mises.org versus um bot que gera frases a partir do Brasil247.

Ambos os lados poderão ter pontos válidos sobre o que funciona e não funciona, ou o quanto funciona, quando funciona (mesmo com alguma variação de definição, como políticas de bem-estar social sendo algumas vezes rotuladas como socialismo, tanto por defensores quanto por detratores, de qualquer das duas coisas), incluindo aí o fator comum de oligarquias vendendo (ou socializando) gato por lebre, mas essa redução maniqueísta de ser tudo na verdade uma conspiração só reforça para o lado oposto a percepção de fanatismo dogmático do outro, de negação da realidade. (Qualquer das "duas" conspirações oligárquicas.)


(E não se trata exatamente de significados "com base em etimologia," já que esses podem ser problematicamente abrangentes demais, como socialismo/comunismo ser "vida em sociedade/comunidade," e liberalismo "liberdade," coisas a que nenhum lado realmente se opõe. Seria com base no que os proponentes de uma idéia dizem que seria idealmente posto em prática (que não é necessariamente uma leitura fundamentalista-espantalhista de Marx ou Malthus), com a assunção de honestidade de quem defende, mesmo que haja espaço também para discussão sobre desvios disso na prática, e propaganda enganosa).

Não existe maniqueísmo em fazer uma descrição que afirma que o comunismo inevitavelmente requer tirania. Isso não é um insulto, e sim a representação de um fato. O tipo de cooperação econômica em escala de Estado-nação requerida pelo comunismo requer considerar que a mente humana seria uma substância amplamente maleável que pode ser remodelada como uma argila nas mãos do escultor. Como qualquer conselho de políticos comunistas práticos consegue detectar que isso é impossível de ser alcançado voluntariamente -  e durante o século XX ficou cristalinamente claro que é impossível - só restaria a tirania de um governo central para tentar alcançar esse objetivo de cooperação econômica almejada.

Qualquer conselho de políticos comunistas práticos também consegue detectar que a estatização total dos meios de produção é economicamente impossível, o que torna inevitável perseguir apenas a socialização parcial dos meios de produção. Também, qualquer conselho desse tipo consegue detectar que mesmo uma robusta e parcial socialização dos meios de produção é ineficaz para sustentar o poder político que demanda dinheiro, o que torna inevitável deixar de ser comunista ou agir de modo indistinguível de quem usa a questão da propriedade pública dos meios de produção apenas como pretexto.
« Última modificação: 13 de Dezembro de 2019, 23:30:11 por -Huxley- »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2382 Online: 13 de Dezembro de 2019, 23:52:16 »
Não existe maniqueísmo em fazer uma descrição que afirma que o comunismo inevitavelmente requer tirania. Isso não é um insulto, e sim a representação de um fato. O tipo de cooperação econômica em escala de Estado-nação requerida pelo comunismo requer considerar que a mente humana seria uma substância amplamente maleável que pode ser remodelada como uma argila nas mãos do escultor.

Isso está se referindo a uma categoria em particular de comunismo, praticada sob determinadas condições. Isso quase que sem margem para debate é verdade para muito do que já foi factualmente implementado supostamente com esse propósito, mas isso não esgota as possibilidades teóricas de algo que ainda seria validamente chamado de "comunismo" (e não abrangente como "vida em comunidade").

Similarmente, pode-se dizer que o "princípio da não-agressão" é uma fantasia delirante, logo o anarquismo capitalista é engabelação, uma abertura da janela de Overton para favorecer ascensão de fascismo e capitalismo de compadres. "Logo, liberalismo é tirania."



Como qualquer conselho de políticos comunistas práticos consegue detectar que isso é impossível de ser alcançado voluntariamente -  e durante o século XX ficou cristalinamente claro que é impossível - só restaria a tirania de um governo central para tentar alcançar esse objetivo de cooperação econômica almejada.

Diriam os comunistas voluntários que esse tipo de discurso de ódio justifica a tirania que motivou massacres anti-comunistas e etc.



Qualquer conselho de políticos comunistas práticos também consegue detectar que a estatização total dos meios de produção é economicamente impossível, o que torna inevitável perseguir apenas a socialização parcial dos meios de produção. Também, qualquer conselho desse tipo consegue detectar que mesmo uma robusta e parcial socialização dos meios de produção é ineficaz para sustentar o poder político que demanda dinheiro, o que torna inevitável deixar de ser comunista ou agir de modo indistinguível de quem usa a questão da propriedade pública dos meios de produção apenas como pretexto.

O comunismo estatal historicamente diferiu muito pouco do fascismo que adota um discurso de oposição a esse comunismo.

No entanto, é falso que todas as pessoas terão as mesmas conclusões sobre tudo e que sejam ou idiotas ou populistas tentando enganar a população.

Sam Harris, por exemplo, praticamente vê como inevitável um "comunismo high-tech" em moldes meio como os que o forista banido com o nick em homenagem a Peter Joseph descrevia. Bill Gates também defende ao menos passos nessa direção, na taxação de automação como solução para o problema do desemprego tecnológico.


Citar
[...]  "Certamente haverá algum tipo de imposto relacionado à automação. Hoje, um trabalhador que receba, digamos, US$ 50 mil em uma fábrica, paga impostos sobre a renda, paga contribuição social, essas coisas. Se um robô começa a desempenhar a mesma função, seria natural se pensar que ele seria tributado em um patamar semelhante", afirmou o empresário.

O bilionário da tecnologia Elon Musk também já se manifestou a favor do imposto, sob o argumento de que os recursos poderiam ser canalizados para a Saúde e Educação ou mesmo garantir uma renda mínima para todos os cidadãos. [...]

https://www.bbc.com/portuguese/geral-48668181

Por outro lado, Gates, é também um genocida confesso, como diversos outros comunistas ateus:






Não se enquadra nos moldes marxistas clássicos de comunismo, mas coisas nessa direção serão rotuladas assim (ou como socialismo) por detratores e defensores. Argumentavelmente talvez ainda com alguma imprecisão, uso panfletário de termos, mas pelo menos não é simplesmente, "comunismo/socialismo/capitalismo/neoliberalismo é do mal, é tirania."

Offline -Huxley-

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2383 Online: 14 de Dezembro de 2019, 02:23:49 »
Não existe maniqueísmo em fazer uma descrição que afirma que o comunismo inevitavelmente requer tirania. Isso não é um insulto, e sim a representação de um fato. O tipo de cooperação econômica em escala de Estado-nação requerida pelo comunismo requer considerar que a mente humana seria uma substância amplamente maleável que pode ser remodelada como uma argila nas mãos do escultor.

Isso está se referindo a uma categoria em particular de comunismo, praticada sob determinadas condições. Isso quase que sem margem para debate é verdade para muito do que já foi factualmente implementado supostamente com esse propósito, mas isso não esgota as possibilidades teóricas de algo que ainda seria validamente chamado de "comunismo" (e não abrangente como "vida em comunidade").

Similarmente, pode-se dizer que o "princípio da não-agressão" é uma fantasia delirante, logo o anarquismo capitalista é engabelação, uma abertura da janela de Overton para favorecer ascensão de fascismo e capitalismo de compadres. "Logo, liberalismo é tirania."



Como qualquer conselho de políticos comunistas práticos consegue detectar que isso é impossível de ser alcançado voluntariamente -  e durante o século XX ficou cristalinamente claro que é impossível - só restaria a tirania de um governo central para tentar alcançar esse objetivo de cooperação econômica almejada.

Diriam os comunistas voluntários que esse tipo de discurso de ódio justifica a tirania que motivou massacres anti-comunistas e etc.



Qualquer conselho de políticos comunistas práticos também consegue detectar que a estatização total dos meios de produção é economicamente impossível, o que torna inevitável perseguir apenas a socialização parcial dos meios de produção. Também, qualquer conselho desse tipo consegue detectar que mesmo uma robusta e parcial socialização dos meios de produção é ineficaz para sustentar o poder político que demanda dinheiro, o que torna inevitável deixar de ser comunista ou agir de modo indistinguível de quem usa a questão da propriedade pública dos meios de produção apenas como pretexto.

O comunismo estatal historicamente diferiu muito pouco do fascismo que adota um discurso de oposição a esse comunismo.

No entanto, é falso que todas as pessoas terão as mesmas conclusões sobre tudo e que sejam ou idiotas ou populistas tentando enganar a população.

Sam Harris, por exemplo, praticamente vê como inevitável um "comunismo high-tech" em moldes meio como os que o forista banido com o nick em homenagem a Peter Joseph descrevia. Bill Gates também defende ao menos passos nessa direção, na taxação de automação como solução para o problema do desemprego tecnológico.


Citar
[...]  "Certamente haverá algum tipo de imposto relacionado à automação. Hoje, um trabalhador que receba, digamos, US$ 50 mil em uma fábrica, paga impostos sobre a renda, paga contribuição social, essas coisas. Se um robô começa a desempenhar a mesma função, seria natural se pensar que ele seria tributado em um patamar semelhante", afirmou o empresário.

O bilionário da tecnologia Elon Musk também já se manifestou a favor do imposto, sob o argumento de que os recursos poderiam ser canalizados para a Saúde e Educação ou mesmo garantir uma renda mínima para todos os cidadãos. [...]

https://www.bbc.com/portuguese/geral-48668181

Por outro lado, Gates, é também um genocida confesso, como diversos outros comunistas ateus:






Não se enquadra nos moldes marxistas clássicos de comunismo, mas coisas nessa direção serão rotuladas assim (ou como socialismo) por detratores e defensores. Argumentavelmente talvez ainda com alguma imprecisão, uso panfletário de termos, mas pelo menos não é simplesmente, "comunismo/socialismo/capitalismo/neoliberalismo é do mal, é tirania."

No uso semântico mais usado (ou um dos mais usados) da palavra "comunismo", não existe essa de "comunismo voluntário". Se o comunismo é uma doutrina política, então, POR DEFINIÇÃO, requer defesa de uso de meios políticos, isto é, uso do aparato coercitivo do Estado ou outra entidade com função governamental. Por que diabos alguém usaria aparato coercitivo para propagar algo que é baseado no voluntarismo?

No uso semântico mais usado (ou um dos mais usados) da palavra "comunismo", também não existe essa de "comunismo de bens não-escassos". Não faz sentido alguém defender o uso do aparato coercitivo do Estado ou outra entidade com função governamental na luta para conquistar uma coisa onde a conquista voluntária dela surge espontaneamente. Num mundo pós-escassez, a maioria dos bens seria como a iluminação solar atualmente, cujo acesso de propriedade não precisa de reivindicação por meio de doutrinas políticas. E, ademais, como mundo pós-escassez ainda é estória da carochinha (a gente pode se extinguir no futuro não-distante ou outra coisa), então só faz sentido descrever o comportamento político das pessoas no mundo real, não no mundo da fantasia.
« Última modificação: 14 de Dezembro de 2019, 11:20:08 por -Huxley- »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2384 Online: 14 de Dezembro de 2019, 19:20:39 »
Essas coisas indo em linhas comunistóides não se restringem às associações completamente voluntárias, sem que isso implique a princípio no reino tirano do Skeletor. "Democracia econômica," talvez o mais ao extremo, é um termo/eufemismo que busca enfatizar maior regulação democrática sobre a economia, versus liberdade corporações e olibarquias tendo papel mais definitivo; Reagan falou que o futuro idealmente teria mais trabalhadores donos dos meios de podução, e pode-se imaginar algo como legislação tributária sendo mais favorável a organizações assim, e/ou a "achatamentos" hierárquicos, versus algo mais tradicioanlmente hierárquico.

E automação não é um futuro distante, estão discutindo sobre essas políticas "associadas" a comunismo, depreciativamente ou não, como uma necessidade praticamente imediata. Não é já o "comunismo de super-luxo cinco estrelas" vislumbrado por uns, mas "renda mínima/políticas sociais financiadas por impostos sobre automação."

E tem ainda toda parte mais "clássica" de políticas de bem-estar social desde os tempos da carochinha, que são também atacadas como comunismo/socialismo (com alguma conexão com a linha comunismo/esquerda/estado é tirania), ou apontadas como seus benefícios (já na linha socialismo/comunismo é paz e amor). Ambos ainda argumentavelmente questionáveis na abrangência do termos, mas ao menos já um pouco menos maniqueístas/simplistas, fugindo da síntese "os comunistas são tiranos satanistas." Nem que seja para "semáforo é escravidão."

Offline -Huxley-

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2385 Online: 15 de Dezembro de 2019, 10:41:51 »
O que Buckaroo postou sobre a diversidade das vertentes comunistas reitera o que eu já disse. Só comunista louco vai sair por aí pregando “estatização dos meios de produção” para assustar e pôr em fuga a burguesia local, que tem histórico longo de colaborar direta ou indiretamente com o poder político.  A demonstrada inviabilidade do modo de produção comunista idealizado no século XIX acabou por selecionar naturalmente outros políticos comunistas com objetivos declarados mais palpáveis, tais como "socialização parcial dos meios de produção com aliança da burguesia nacional com o Estado", "controle estatal indireto dos meios de produção", "mais meios de produção na mãos dos trabalhadores", etc. Isso só mostra que o movimento comunista se desapegou radicalmente de seu projeto político declarado inicial devido às suas auto-contradições intrínsecas. Mas como saber que uma vertente comunista "reformada" seria benigna? Acreditar que a atenuação ou eliminação das diferenças injustas de poder econômico se dá primariamente por meio do poder político sempre trará riscos sistêmicos catastróficos - tirania e morte, incluídos-, independentemente das intenções. As principais diferenças entre as atitudes políticas devem ser julgadas em termos de efetividade, nunca de intenções. Karl Popper já mencionou que A República de Platão foi um dos livros políticos mais destrutivos de todos os tempos justamente devido ao brilho intelectual de Platão. Também é bom salientar que Popper alegou que o livro de Platão constitui um convite ao totalitarismo, com todas as aberrações que isso implica, entre elas, várias observadas no Século XX. Dada à propensão das mentes mais fracas para acreditar antes nos desejos do que na razão, não é surpresa que mesmo intelectuais com moralidade avançada para sua época cedessem à tentação de se auto-enganar de forma a contribuir para destruir a humanidade em escala de sociedade extensa.
« Última modificação: 15 de Dezembro de 2019, 12:22:43 por -Huxley- »

Offline Pedro Reis

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2386 Online: 15 de Dezembro de 2019, 20:13:44 »
Só comunista louco vai sair por aí pregando “estatização dos meios de produção” para assustar e pôr em fuga a burguesia local, que tem histórico longo de colaborar direta ou indiretamente com o poder político.

Então o comunismo está vivo e está entre nós. É como nos anos 40 e 50, a Internacional Socialista está em toda parte, tramando NOVAMENTE a "estatização dos meios de produção". A diferença agora é que eles ( quem seriam eles? ) não declaram suas verdadeiras intenções....

A demonstrada inviabilidade do modo de produção comunista idealizado no século XIX acabou por selecionar naturalmente outros políticos comunistas com objetivos declarados mais palpáveis, tais como "socialização parcial dos meios de produção com aliança da burguesia nacional com o Estado", "controle estatal indireto dos meios de produção", "mais meios de produção na mãos dos trabalhadores", etc. Isso só mostra que o movimento comunista se desapegou radicalmente de seu projeto político declarado inicial devido às suas auto-contradições intrínsecas.

Peraí... então eles se desapegaram, finalmente entenderam que o modo de produção comunista é inviável...

Logo, deve ser por isso que não estão pregando a estatização dos meios de produção. Nâo é?

Afinal, os comunistas ( onde estão, quem são eles? ) desejam ou não a estatização dos meios de produção?

Mas como saber que uma vertente comunista "reformada" seria benigna?

A questão antes é saber quem é essa tal vertente comunista reformada. Qual partido se declara uma vertente comunista reformada? Algum que consiga eleger mais que 5 deputados?

Acreditar que a atenuação ou eliminação das diferenças injustas de poder econômico se dá primariamente por meio do poder político sempre trará riscos sistêmicos catastróficos

Acreditar que o governo pode e deve atuar para atenuar a desigualdade social não faz de ninguém comunista. Esse é o comunismo de Olavo de Carvalho, que vai de Barack Obama a Adolf Hitler.


Offline -Huxley-

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2387 Online: 16 de Dezembro de 2019, 19:42:35 »
Nos primórdios de sua ideologia, os comunistas defenderam a estatização total dos meios de produção. Mas a prática mostrou a absoluta inviabilidade disso, desde a década de 1920.  Ninguém conseguiu desmentir que, em todos os regimes políticos do mundo, uma parcela considerável da economia SEMPRE se conservou nas mãos de investidores privados. O que significa que todos os regimes comunistas pós-década de 1920 não podem ser descritos assim baseados na defesa de um sistema de propriedade pública dos meios de produção.
« Última modificação: 16 de Dezembro de 2019, 20:22:13 por -Huxley- »

Offline Pedro Reis

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2388 Online: 17 de Dezembro de 2019, 10:50:04 »
Citação de:  Leonardo Sakamoto
Jair Bolsonaro chamou o educador Paulo Freire de "energúmeno" - segundo o dicionário Houaiss, um ignorante, boçal, imbecil - e relacionou, nesta segunda (16), a filosofia de ensino de um dos mais respeitados pedagogos do mundo ao baixo resultado que o Brasil teve no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes). Também defendeu o fim do apoio à TV Escola por seu ministro Abraham Weintraub, afirmando que ela "deseduca", que é "totalmente de esquerda" e que propaga "ideologia de gênero".

Cada vez que xinga Freire, o presidente provoca orgasmos em sua militância que, como ele, entende tanto da filosofia de ensino do educador quanto de mecânica de foguetes espaciais e de engenharia genética. Como papagaios, repetem exaustivamente as críticas de militares da ditadura e de gurus e influenciadores da extrema direita sobre o pernambucano. Esses sim compreendem o poder da concepção de Paulo Freire para que as pessoas formem-se nas letras e sejam cidadãs de fato. E, por isso, desejam enterrá-lo.

A ideia é tão simples quanto genial. Consiste - grosso modo - a usar a realidade dos alunos para ensina-los. Para aprender a palavra "tijolo", discute-se o que ela representa para todos - quem sabe fazer um tijolo, quem o compra, quem o vende, quem lucra com ele. Para entender a palavra "trabalho", pode-se incentivar o aluno a conhecer a CLT, seus direitos e deveres. Isso encara a educação não apenas como um processo técnico de passar dados, mas como um caminho para que todos possam exercer sua cidadania plena. Por isso, é visto como subversivo por aqueles que preferem um povo que apenas diga amém.

Em abril, publiquei uma reportagem de Marcelle Souza, da Repórter Brasil, aqui no blog, contando a história do povoado de Angicos, no Rio Grande do Norte, com altas taxas de pobreza e de analfabetismo. Nele, em apenas 40 horas, um grupo de professores liderado por Paulo Freire ensinou 300 adultos a ler e a escrever e fomentou a percepção sobre os direitos trabalhistas e o direito ao voto. Era 1963. Como houve o golpe no ano seguinte, os militares não deixaram que a ideia fosse implementada no plano nacional de alfabetização. Freire foi demitido e teve que se exilar para não ser morto.

O ódio de Bolsonaro contra o educador é antigo. Ele já disse que iria usar um "lança-chamas no MEC para expulsar Paulo Freire lá de dentro". O presidente pode não entender o que ele defendia, mas sabe que seu resultado significa um povo mais consciente e difícil de ser manipulado. E isso é algo que alguém que acredita que Messias não é só um sobrenome não pode admitir. Culpar o educador pela situação da educação é como culpar o brigadista que apaga incêndios pelo fogo na floresta.
Freire é nosso acadêmico mais citado e nosso professor mais traduzido para outras línguas. Sua concepção de ensino é respeitada por professores em todo o mundo. Por aqui, apesar de criticado, ajudou a reduzir o analfabetismo após a redemocratização.

Mas trazer a realidade dos alunos para a sala de aula não é a única ferramenta para termos educação de qualidade. O Brasil conta com uma formação precária dos docentes e com alunos que saem do Ensino Médio analfabetos funcionais. Assiste a roubo, ausência e baixa qualidade da merenda escolar. Paga baixos salários aos professores e não fornece estrutura suficiente em todas as escolas.

E mesmo com essa situação, Jair Bolsonaro teve a irresponsabilidade de deixar a cadeira de ministro da Educação vaga desde que assumiu o mandato. Indicou dois gerentes que serviram para desperdiçar tempo do país, substituindo a busca pela melhoria da educação básica e superior por debates que reescrevem o passado.

Por isso, a frase mais paradigmática do presidente, nesta manhã de segunda, não foi o xingamento a Freire ou as críticas à TV Escola, mas dizer que essas ações tomadas agora "daqui a cinco, dez, quinze anos, vai ter reflexo".

Como aqui já disse, Bolsonaro usa a área da educação para implementar um "Ministério da Verdade", como no livro "1984", de George Orwell. Quer castrar a liberdade de ensino com uma intervenção no significado e no sentido da educação pública, acabando com instrumentos que democratizam o conhecimento. Ricardo Vélez e, depois, Abraham Weintraub cumprem esse papel, declarando guerra às liberdades conquistadas desde a Constituição de 1988. Afinal, para a extrema direita, a sociedade está corrompida e degradada por conta delas, precisando de refundação. Buscam sua ressignificação.

Esqueçam o desvio do orçamento da educação para pagamento de juros da dívida pública, esqueçam a incapacidade administrativa e gerencial, o sucateamento e a falta de apoio para a formação dos profissionais, os salários vergonhosamente pequenos e atrasados, a falta de planos de carreira, a ausência de infraestrutura, de material didático, de merenda decente, de segurança para se trabalhar. Esqueçam os projetos impostos de cima para baixo que fecham escolas e desfazem comunidades escolares. Esqueçam o gás lacrimogênio e as balas de borracha contra professores que fazem greve.

Para o presidente, o problema da educação são mamadeiras de piroca fictícias, ilustrações de pipius e xaninhas em cartilhas voltadas a explicar a adolescentes cuidados de saúde com o próprio corpo e a presença de conteúdo didático destinado a explicar aos estudantes que não se deve bater em mulheres, homossexuais e transexuais.

E a culpa da situação da educação no Brasil é de Paulo Freire, da TV Escola, de estudante vagabundo (Bolsonaro disse, na última quinta (12), que estudante "faz tudo, menos estudar") ou "imbecil" e "idiota útil" (como se referiu aos jovens que protestavam pela educação em maio). Além, é claro, de professor "comunista".

Como também já disse aqui, burrice não é desconhecer a norma culta da língua. Burrice é menosprezar o conhecimento, chegando a odiar quem o detém ou quem busca aprendizado. Burrice é encarar preconceitos violentos como sabedoria. Burrice é tentar destruir, de forma violenta, o conhecimento que ameaça jogar luz sobre a própria burrice. A burrice, como manifestação da negação do conhecimento, avança quando os governantes acham possível construir uma sociedade melhor jogando na lata do lixo os instrumentos usados para refletirmos sobre seus erros e acertos.

No dia 10 de maio de 1933, montanhas de livros foram criadas nas praças de diversas cidades da Alemanha. O regime nazista queria fazer uma limpeza da literatura e de todos os escritos que desviassem dos padrões impostos. Centenas de milhares queimaram até as cinzas. Einstein, Mann, Marx, Freud, entre outros, foram perseguidos por ousarem pensar diferente. A opinião pública e parte dos intelectuais alemães se acovardaram ou acharam pertinente o fogaréu nazista, levado a cabo por estudantes que apoiavam o regime. Deu no que deu.

E hoje vemos muitos se acovardarem diante de ondas intolerantes frente à livre circulação do conhecimento humano e a possibilidade de seu aprendizado.

Não estou comparando nossa sociedade com a de movimentos totalitários. Apenas dizendo que a burrice é atemporal e universal.

Eu assistia à TV Escola. Parei porque a programação repete muito. Mas apesar de limitada era muito boa.

Eles passavam a série Cosmos do Sagan, tinha a série Espaçonave Terra, que é uma produção francesa bem legal sobre astronomia, estações do ano, etc... coisas bem bacanas, pelo menos para o aluno não virar um terraplanista como o energúmeno da FUNARTE.

E não tinha nada de "esquerdista", só programas didáticos e coisas relacionadas à pedagogia, mais direcionadas para os professores. Só é esquerdista na cabeça destes malucos, imbecis e paranoicos.

O maior defeito da TV Escola é que ninguém assiste.

Em contrapartida esse governo quer botar o "professor" Olavo de Carvalho na programação. O homem que divulga terraplanistas, ensina que vacinas são ruins e cigarro é bom. Que dança da chuva funciona. Olavo é a maior usina de besteiras que esse país já produziu e o Bozo quer pagar 400 mil por mês para esse vigarista doutrinar na TV Escola.

Isso sim, é TV Escola com partido!

Não sei o que ainda falta para algumas pessoas reconhecerem a gravidade do que está acontecendo neste país.
« Última modificação: 17 de Dezembro de 2019, 10:53:08 por Pedro Reis »

Online Sergiomgbr

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2389 Online: 17 de Dezembro de 2019, 12:06:54 »
A técnica de ensinar a palavra com elementos relacionados à realidade do indivíduo era de ensinar pegando um tijolo e dizer que o tijolo era resultado da mais valia e que sua produção representa a opressão e exploração do trabalhador pelos donos dos meios de produção, e que podia ser usado para rachar a cabeça de um capitalista...
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pedro Reis

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2390 Online: 17 de Dezembro de 2019, 12:36:51 »
E esse tijolo deve ser o que caiu na sua cabeça quando você era pequeno. E a moleira não tava calcificada ainda.

Offline JJ

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2391 Online: 17 de Dezembro de 2019, 12:40:33 »


Um post no Facebook, e/ou um texto num site bolsonarista   e/ou uma mensagem no WhatsApp  já é suficiente para muitos e muitos brazucas fundamentarem suas firmes opiniões firmemente baseadas em fake news e/ou breves recortes ideológicos da realidade.



Offline Agnoscetico

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2392 Online: 17 de Dezembro de 2019, 16:07:53 »


Enquanto isso no reino da Macronlândia "liberal" (?) la plebe française, clama por GREVE! Aqui os direitistas iam dizer que era



Nova jornada de protesto em França promete paralisar vários setores


Greve nos transportes públicos provoca engarrafamentos


Franceses voltam à rua contra a reforma das pensões




Offline Agnoscetico

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2393 Online: 19 de Dezembro de 2019, 20:01:00 »
Será que liberais ficariam felizes com isso: Não pagar salários de funcionários públicos com dinheiro público?


Prefeito do Rio de Janeiro suspende pagamentos a funcionários



« Última modificação: 19 de Dezembro de 2019, 20:09:13 por Agnoscetico »

Offline Agnoscetico

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2394 Online: 19 de Dezembro de 2019, 21:47:02 »

... E mais França:



Offline -Huxley-

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2395 Online: 24 de Dezembro de 2019, 22:05:04 »

Ainda bem que Ciro Gomes, Lula, Dilma, Haddad e Gleisi fazem ou fizeram essa economia de verba de gabinete de forma anônima, que traz congruência com a ideia de que a esquerda se preocupa preferencialmente com o social de forma desinteressada. Merchandising de virtude é coisa de coxinha interesseiro.
« Última modificação: 24 de Dezembro de 2019, 22:13:08 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2396 Online: 25 de Dezembro de 2019, 16:12:50 »

Offline -Huxley-

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2397 Online: 26 de Dezembro de 2019, 11:52:28 »

Offline Agnoscetico

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2398 Online: 26 de Dezembro de 2019, 22:32:39 »

Esse vídeo foi postado lá no tópico do Governo Bolsonaro.



Offline Agnoscetico

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Re:Vídeos políticos
« Resposta #2399 Online: 27 de Dezembro de 2019, 19:15:59 »

2019 em revista - Um ano de protestos contra a desigualdade e a corrupção

- Chile, França, etc.



 

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