Autor Tópico: assassinado símbolo africano  (Lida 15013 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #150 Online: 22 de Agosto de 2015, 01:01:32 »
Apenas para entender:

Você é contra o aborto em todos os seus aspectos?
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Offline Feliperj

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #151 Online: 22 de Agosto de 2015, 01:46:15 »
Ola Geo,

Eu só sou a favor do aborto para casos de estupro , risco de vida para a mãe  e Anencefalia. E mesmo assim, somente no período em que não temos a formação do SNC (Edit - isso somente para os casos de estupro).
Mas não vejo relação direta com o posicionamento pro ou contra aborto, com o julgamento moral e ético do que foi feito.

Vc sabe quem criou a expressão "direito reprodutivo" ?



Abs
Felipe
« Última modificação: 22 de Agosto de 2015, 01:48:47 por Feliperj »

Offline Geotecton

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #152 Online: 22 de Agosto de 2015, 08:34:18 »
Ola Geo,

Eu só sou a favor do aborto para casos de estupro , risco de vida para a mãe  e Anencefalia. E mesmo assim, somente no período em que não temos a formação do SNC (Edit - isso somente para os casos de estupro).

Entendido.


Mas não vejo relação direta com o posicionamento pro ou contra aborto, com o julgamento moral e ético do que foi feito.

Não tive a intenção de estabelecer nenhuma relação.


Vc sabe quem criou a expressão "direito reprodutivo" ?

Não.


Abs
Felipe

Geo.
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Offline Feliperj

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #153 Online: 23 de Agosto de 2015, 00:44:46 »
Ola Geo,

Isso tudo foi cunhado por essas fundações, como a Fundação Ford, que inundam ONGs pro aborto com dinheiro! E transformam a vida humana em um comércio :
Nesse antigo documentário, já existia uma denuncia com relação a essas ongs abortistas :


Abs
Felipe

Offline El Elyon

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #154 Online: 23 de Agosto de 2015, 01:25:10 »
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a fundadora é uma marxista feminista, defensora da eugenia e parece ter participado de reunião da KKK.

Dê nome aos bois, falamos de Margaret Sanger, que morreu há cerca de 50 anos. E não vejo porque isso seria relevante, já que a defesa da eugenia era bastante comum em todo o espectro político norte-americano até o fim da II Guerra Mundial (as notáveis exceção eram os conservadores religiosos e os ativistas negros e indígenas).

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Isso tudo foi cunhado por essas fundações, como a Fundação Ford, que inundam ONGs pro aborto com dinheiro!

E que há de estranho ou incomum nisso? Financiamento privado de ativistas existe em todo espectro político, seja pró-escolha ou pró-vida.

Citar
Os fetos foram abortados pela planned parenthood, que é uma ONG que como toda OnG supostamente nao possui interesses financeiros e so querem o bem da humanidade. Então,  podemos dizer que, apesar do discurso humanitario, a existencia da parenthood se deve a interesses financeiros, dado o volume astronômico de dinheiro que recebem do governo

Para alguém com posicionamento pró-mercado, sua oposição a motivações financeiras é estranha. Embora ONGs não possuam intenções financeiras explicitamente, nem todo membro de uma ONG é um ativista desinteressado e nobre - há diversos funcionários contratados e obviamente, aqueles que se utilizam a mobilização política para adquirir poder, recursos ou fama.

Citar
Os abortos foram realizados pela vontade das pessoas (também  nao temos como saber se houve aconselhamento nesse sentido -  eles também trabalham com orientação - o que indicaria claro conflito de interesses). A venda de  fetos ou parte deles (que tem seus crânios esmagados no processo) é contra a lei, se nao me engano eles, no maximo, poderiam ser doados.

Por isso eu perguntei sobre que tipo de caso estamos lidando. Se você é tão interessado em condenar as ações da Planned Parenthood (ou melhor, de uma clínica afiliada a essa ONG), eu esperava ao menos saber qual (quais) atividades eles realizavam. De qualquer maneira, a venda deles é sim ilegal (basta olhar nos links de uma ficha de consentimento e doação e da Declaração de Hong Kong que coloquei).

Citar
Aqui o video completo. Ao abri-lo, aparecerão links com os trechos mais comprometedores.

Você não espera que eu assista um vídeo de 2 horas para comprovar o teor de suas acusações, certo? O ônus da prova é todo seu, dê-me os highlights.  :)

Citar
Se vc analisar o posicionento etico dele com relação aos animais (insluindo os que nao possuem autoconsciencia) e aos fetos, perceberá o quão contraditório ele é nessa sua loucura,

Eu tenho alguma experiência com o posicionamento do Singer, e curiosamente não, não há contradição óbvia entre a oposição ao sofrimento animal e a aceitação do aborto. O Singer segue a ideia benthoniana que a capacidade de sofrer (senciência) e por conseguinte, a expectativa do sofrimento é o requisito para uma entidade ser digna de consideração moral - e que existe uma gradação de tipos de sofrimentos moralmente relevantes. Exemplificando, um recém-nascido com uma condição de difícil tratamento não apenas tem uma grande expectativa de sofrimento (individual e de seus próximos), como não experimentou a vida e criou laços nelas, que fazem com que a morte dele, se realizada de maneira indolor, seja aceitável - enquanto um cão adulto e saudável não tem a expectativa de sofrer a médio/longo prazo e seus laços com seus donos são duradouros, assim como é a sua vida. Dessa forma a morte desse cão não é justificável.

É uma posição praticamente alienígena e inaceitável para diversos sistemas éticos? Claro. Mas se você assumir os mesmos pressupostos que são aceitos pelo Singer, não, os posicionamentos dele não são (internamente) contraditórios.

Citar
Você tem razão, como tudo no mundo, não temos consenso sobre isso, e alguns libertarios nao enxergam problema em quase nada.Porém, é bom notar que nem toda demanda deve ser suprida pelo mercado, por motivos óbvios. Por exemplo : se existir demanda por escravos, o libertario deve apoiar que se crie um mercado para atender a mesma, so porque essa demanda existe? Se existe uma demanda por fetos ou bebes vitimas de infanticidio, o libertario deve apoiar que se crie um mercado , onde pessoas terao incentivos para aumentar o numero de abortos e infanticidio ? Ou seja, demandas ilegitimas e ilegais sempre irao existir. Creio que a questão não é sobre coerência (pois em tese tudo pode ser atendido pelo mercado) mas sim um uso irrestrito do utilitarismo

Sort of. É óbvio que Libertários não são tão (aparentemente) amorais como eu dei a entender, mas que a questão do comércio de órgãos ou de fetos mortos não é tão clara em alguns posturar adotadas por libertários. Por exemplo, como se lida com o corpo de alguém morto? Ele é ainda um indivíduo/entidade digno de consideração moral (mesmo post-mortem)? Como um contrato de herança pode ainda ser válido se uma das partes dele não existe mais? Devemos levar em conta os desejos post-mortem dele? Ou ele é uma forma de propriedade de um ente familiar/responsável por sua herança?

Como pode notar, essa não é uma questão clara e óbvia (seja para utilitaristas, seja mesmo para deontologistas). Se você assumir que o corpo de alguém morto passa a ser propriedade de um herdeiro/responsável, a venda de parte deles não é facilmente condenável para a ethos libertária.
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São Beda.

Offline Feliperj

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #155 Online: 23 de Agosto de 2015, 20:24:51 »
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Dê nome aos bois, falamos de Margaret Sanger, que morreu há cerca de 50 anos. E não vejo porque isso seria relevante, já que a defesa da eugenia era bastante comum em todo o espectro político norte-americano até o fim da II Guerra Mundial (as notáveis exceção eram os conservadores religiosos e os ativistas negros e indígenas).

Ela mesmo. Isso é relevante dado o histórico do feminismo e abortismo dentro do contexto de revolução cultrural.

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E que há de estranho ou incomum nisso? Financiamento privado de ativistas existe em todo espectro político, seja pró-escolha ou pró-vida.

Você já estudou sobre a Escola de Frankfurt, sobre Revolução Cultural ? Essas fundações só financiam grupos "progressistas", e a resposta a isso está relacionada com a pergunta que fiz. O David Horowitz, um ex comuna americano ativista, escreveu recentemente um livro chamado The New Leviathan, onde expõe toda a desproporcionalidade do financiamento dado pelo mercado aos grupos progressistas, notadamente anti-mercado. Abaixo o link com um trecho de uma entrevista dele :

http://lucianoayan.com/2014/02/03/david-horowitz-nos-mostra-por-que-os-esquerdistas-funcionais-sao-os-seres-mais-manipulados-na-historia-da-especie-humana/

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Para alguém com posicionamento pró-mercado, sua oposição a motivações financeiras é estranha. Embora ONGs não possuam intenções financeiras explicitamente, nem todo membro de uma ONG é um ativista desinteressado e nobre - há diversos funcionários contratados e obviamente, aqueles que se utilizam a mobilização política para adquirir poder, recursos ou fama.

Não tem nada de estranho. Acho que é você quem está partindo da premissa de que toda e qualquer "coisa" deve ser atendida pelo mercado. Além disso, o que os vídeos deixam claro era que essa ação (incentivo de aborto para venda dos bebes ou partes dele) era prática geral. Veja os vídeos e depoimentos de quem trabalhou lá. Eles permitiam inclusive que fossem feitas doações para aborto de minorias (negros), mesmo com a pessoa falando claramente que estava fazendo isso porque queria eliminar negros da sociedade.

E sendo uma prática padrão de uma ONG, que passa a idéia de ajuda, humanitarismo (possuindo fé pública), isso se torna mais grave!

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Você não espera que eu assista um vídeo de 2 horas para comprovar o teor de suas acusações, certo? O ônus da prova é todo seu, dê-me os highlights.

Deixei claro que, ao abrir o link, apareceriam outros links com os trechos mais importantes e coloquei outros depois. 

Esse aqui é interessante, pois evidencia muito da esquizofrenia e paradoxos resultantes da implementação de um projeto social


Esse aqui é uma negociação


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Eu tenho alguma experiência com o posicionamento do Singer, e curiosamente não, não há contradição óbvia entre a oposição ao sofrimento animal e a aceitação do aborto. O Singer segue a ideia benthoniana que a capacidade de sofrer (senciência) e por conseguinte, a expectativa do sofrimento é o requisito para uma entidade ser digna de consideração moral - e que existe uma gradação de tipos de sofrimentos moralmente relevantes. Exemplificando, um recém-nascido com uma condição de difícil tratamento não apenas tem uma grande expectativa de sofrimento (individual e de seus próximos), como não experimentou a vida e criou laços nelas, que fazem com que a morte dele, se realizada de maneira indolor, seja aceitável - enquanto um cão adulto e saudável não tem a expectativa de sofrer a médio/longo prazo e seus laços com seus donos são duradouros, assim como é a sua vida. Dessa forma a morte desse cão não é justificável.

É uma posição praticamente alienígena e inaceitável para diversos sistemas éticos? Claro. Mas se você assumir os mesmos pressupostos que são aceitos pelo Singer, não, os posicionamentos dele não são (internamente) contraditórios.

Fora essa absurda questão de quantificação de sofrimento e alegria (do ser e dos próximos - e que parece colocar um padrão para a capacidade de uma pessoa absorver o sofrimento e ser feliz. Muito provavelmente ele é muito sensível, e crê que a sua eliminação é a solução, então a morte é a solução) para a tomada de decisão sobre o que é moral ou não e de considerar que a senciência de um animal é a mesma que a de um ser humano, me responda : o ser humano só se torna humano quando estabelece laços com outros seres, ou ele já nasce humano? Qual seria a idade para um ser ser considerado humano?

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Sort of. É óbvio que Libertários não são tão (aparentemente) amorais como eu dei a entender, mas que a questão do comércio de órgãos ou de fetos mortos não é tão clara em alguns posturar adotadas por libertários. Por exemplo, como se lida com o corpo de alguém morto? Ele é ainda um indivíduo/entidade digno de consideração moral (mesmo post-mortem)? Como um contrato de herança pode ainda ser válido se uma das partes dele não existe mais? Devemos levar em conta os desejos post-mortem dele? Ou ele é uma forma de propriedade de um ente familiar/responsável por sua herança?

Como pode notar, essa não é uma questão clara e óbvia (seja para utilitaristas, seja mesmo para deontologistas). Se você assumir que o corpo de alguém morto passa a ser propriedade de um herdeiro/responsável, a venda de parte deles não é facilmente condenável para a ethos libertária.

Acho que sobre isso não se tem muitas dúvidas. A doações de órgãos é voluntária e deve ser feita em vida! Assim como o desejo de ser cremado, etc. O contrato de herança é feito justamente para quando uma das partes não estiver presente, e expressa a vontade do falecido, suas idéias, etc. Isso deve ser respeitado! Ou seja, não temos aqui que assumir nada. Existem instrumentos legais que tratam do que vc falou justamente após o maior interessado ter morrido.

Abs
Felipe

Offline _Juca_

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #156 Online: 24 de Agosto de 2015, 10:56:34 »
Hmmm, interessante, a ameaça "abortista" faz parte da ameaça "comunista"...   :nao3:

Offline Fabrício

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #157 Online: 24 de Agosto de 2015, 11:14:50 »
Hmmm, interessante, a ameaça "abortista" faz parte da ameaça "comunista"...   :nao3:

O que é contraditório, porque é de conhecimento geral que o principal alimento dos comunistas são criancinhas. Se apoiarem o aborto, vão acabar com fome.
"Deus prefere os ateus"

Offline _Juca_

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #158 Online: 24 de Agosto de 2015, 11:44:00 »
Hmmm, interessante, a ameaça "abortista" faz parte da ameaça "comunista"...   :nao3:

O que é contraditório, porque é de conhecimento geral que o principal alimento dos comunistas são criancinhas. Se apoiarem o aborto, vão acabar com fome.

Aff...  :P  :lol:

Offline El Elyon

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #159 Online: 27 de Agosto de 2015, 03:34:05 »
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Você já estudou sobre a Escola de Frankfurt, sobre Revolução Cultural ? Essas fundações só financiam grupos "progressistas", e a resposta a isso está relacionada com a pergunta que fiz. O David Horowitz, um ex comuna americano ativista, escreveu recentemente um livro chamado The New Leviathan, onde expõe toda a desproporcionalidade do financiamento dado pelo mercado aos grupos progressistas, notadamente anti-mercado. Abaixo o link com um trecho de uma entrevista dele :

Eu acabei de escrever sobre como é completamente esperado que movimentos sociais e organização não-governamentais terão laços com alguma forma de financiamento privado que irá, a longo prazo, influenciar suas posições e você cita algo que reforça o que escrevi? Curioso. Eu não me incomodo com o financiamento privado do movimento progressivo por fundações ou pessoas (digamos, Fundações Ford, Fundação Rockefeller e citando figuras modernas, Warren Buffet, George Soros, Michael Bloomberg) mais do que me incomodo com o financiamento privado a grupos conservadores feito por grupos similares de pessoas (Irmãos Koch, Daniel Abraham, Sheldon Adelson).

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Esse aqui é interessante, pois evidencia muito da esquizofrenia e paradoxos resultantes da implementação de um projeto social


Vejamos, as evidências colocadas contra a Planned Parenthood são:

* Um vídeo sobre BDSM.
* Duas gravações de doações focadas em um grupo de pessoas (esperavam que a organização não-governamental recusasse doações?)
* Uma suposta venda de partes de fetos, cujo preço colocado mal pagaria 2-3 litros de água esterilizada de uso laboratorial, um valor estranhamente baixo para um produto no mercado negro, não?

Soa trivial nessa perspectiva, não? O único caso questionável de fato é realizarem abortos com justificativa étnica ou de gênero, que se a minha memória não me engana é proibido segundo a legislação norte-americana.

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o ser humano só se torna humano quando estabelece laços com outros seres, ou ele já nasce humano? Qual seria a idade para um ser ser considerado humano?

Para o Singer, que como pode notar é antiespeciesista e não considera que há uma dignidade inerente na condição humana, o fato de nascer humano não confere, por si só, nenhum status moral específico e por isso a questão de "qual a idade para ser considerado humano" é uma não questão para ele. Você está assumindo que seu pressuposto tem validade para o sistema ético que ele desenvolve, o que não é o caso. Contudo, um trecho que pode responder a sua pergunta, retirado da segunda edição do Practical Ethics (que está na terceira edição):

If we were to approach the issue of life or death for a seriously disabled human infant without any prior discussion of the ethics of killing in general, we might be unable to resolve the conflict between the widely accepted obligation to protect the sanctity of human life, and the goal of reducing suffering. Some say that such decisions are 'subjective', or that life and death questions must be left to God and Nature. Our previous discussions have, however, prepared the ground, and the principles established and applied in the preceding three chapters make the issue much less baffling than most take it to be.

In Chapter 4 we saw that the fact that a being is a human being, in the sense of a member of the species Homo sapiens, is not relevant to the wrongness of killing it; it is, rather, characteristics like rationality, autonomy, and self-consciousness that make a difference. Infants lack these characteristics. Killing them, therefore, cannot be equated with killing normal human beings, or any other self-conscious beings. This conclusion is not limited to infants who, because of irreversible intellectual disabilities, will never be rational, self-conscious beings. We saw in our discussion of abortion that the potential of a fetus to become a rational, self-conscious being cannot count against killing it at a stage when it lacks these characteristics - not, that is, unless we are also prepared to count the value of rational self-conscious life as a reason against contraception and celibacy. No infant - disabled or not - has as strong a claim to life as beings capable of seeing themselves as distinct entities, existing over time.

The difference between killing disabled and normal infants lies not in any supposed right to life that the latter has and the former lacks, but in other considerations about killing. Most obviously there is the difference that often exists in the attitudes of the parents. The birth of a child is usually a happy event for the parents. They have, nowadays, often planned for the child. The mother has carried it for nine months. From birth, a natural affection begins to bind the parents to it. So one important reason why it is normally a terrible thing to kill an infant is the effect the killing will have on its parents.

It is different when the infant is born with a serious disability. Birth abnormalities vary, of course. Some are trivial and have little effect on the child or its parents; but others turn the normally joyful event of birth into a threat to the happiness of the parents, and any other children they may have.

Parents may, with good reason, regret that a disabled child was ever born. In that event the effect that the death of the child will have on its parents can be a reason for, rather than against killing it. Some parents want even the most gravely disabled infant to live as long as possible, and this desire would then be a reason against killing the infant. But what if this is not the case? in the discussion that follows I shall assume that the parents do not want the disabled child to live. I shall also assume that the disability is so serious that - again in contrast to the situation of an unwanted but normal child today - there are no other couples keen to adopt the infant. This is a realistic assumption even in a society in which there is a long waiting- list of couples wishing to adopt normal babies. It is true that from time to time cases of infants who are severely disabled and are being allowed to die have reached the courts in a glare of publicity, and this has led to couples offering to adopt the child. Unfortunately such offers are the product of the highly publicised dramatic life-and-death situation, and do not extend to the less publicised but far more cormnon situations in which parents feel themselves unable to look after a severely disabled child, and the child then languishes in an institution.

Infants are sentient beings who are neither rational nor self- conscious. So if we turn to consider the infants in themselves, independently of the attitudes of their parents, since their species is not relevant to their moral status, the principles that govern the wrongness of killing non-human animals who are sentient but not rational or self-conscious must apply here too. As we saw, the most plausible arguments for attributing a right to life to a being apply only if there is some awareness of oneself as a being existing over time, or as a continuing mental self. Nor can respect for autonomy apply where there is no capacity for autonomy. The remaining principles identified in Chapter 4 are utilitarian. Hence the quality of life that the infant can be expected to have is important.


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Acho que sobre isso não se tem muitas dúvidas. A doações de órgãos é voluntária e deve ser feita em vida! Assim como o desejo de ser cremado, etc. O contrato de herança é feito justamente para quando uma das partes não estiver presente, e expressa a vontade do falecido, suas idéias, etc. Isso deve ser respeitado! Ou seja, não temos aqui que assumir nada. Existem instrumentos legais que tratam do que vc falou justamente após o maior interessado ter morrido.

Do ponto de vista legal, sim, praticamente não existem dúvidas. Mas a minha questão não é sobre a legalidade ou não dessas situações, mas sim "Porque uma pessoa deveria obedecer um contrato post-mortem, como o de herança"? Nós dois reconhecemos (imagino) a validade de contratos estabelecidos em vida, mas eu não tenho uma resposta não-legal para reconhecer a validade de contratos post-mortem. Supondo que haja uma quebra dos termos de um contrato desse tipo, quem seria agredido? Uma pessoa que não mais existe, mas ainda sim tem impacto legal. Porque ela deveria ter?
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São Beda.

Offline Pagão

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #161 Online: 07 de Maio de 2016, 10:34:51 »
Hmmm, interessante, a ameaça "abortista" faz parte da ameaça "comunista"...   :nao3:

Ao mesmo tempo em que a probição do aborto é stalinista e hitlerista.

:)





Offline André Luiz

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Offline Pagão

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #163 Online: 21 de Dezembro de 2016, 08:32:09 »
http://www.ojogo.pt/internacional/noticias/interior/esta-fotografia-de-maradona-esta-a-causar-revolta-pelo-mundo-fora-5562377.html

Não é uma notícia de desporto por isso não está no desporto, mas sobre comportamento humano... E logo de uma estrela mundial, para alguns, o maior futebolista da História.
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Offline Pedro Reis

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #164 Online: 21 de Dezembro de 2016, 08:47:12 »
Ah, eu acho isso tudo muito engraçado.

Nos 20 vinte anos que jogou Maradona sempre foi caçado em campo e os ambientalistas toddynho nunca se importaram com isso.

Offline Shadow

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #165 Online: 21 de Dezembro de 2016, 12:00:46 »
Caçar faz parte de nossa essência. Nos fez. Nos moldou enquanto espécie. Particularmente não gosto de caçar, embora mantenha as habilidades afiadas na medida do possível. Como? Lendo, treinando...mas sem precisar matar nada. Simplesmente não vejo necessidade de matar um animal qualquer ou um peixe que seja se sempre tenho comida à disposição. Mas dai a tornar parte de nossa essência um ato de desequilibrados, isso não faz sentido. Sim, é criminoso quando feito fora das regras ou com sofrimento desnecessário. O que esse sujeito fez foi um crime. Mas não podemos renegar o que somos.
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Offline AlienígenA

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #166 Online: 21 de Dezembro de 2016, 12:23:25 »
Caçar faz parte de nossa essência. Nos fez. Nos moldou enquanto espécie. Particularmente não gosto de caçar, embora mantenha as habilidades afiadas na medida do possível. Como? Lendo, treinando...mas sem precisar matar nada. Simplesmente não vejo necessidade de matar um animal qualquer ou um peixe que seja se sempre tenho comida à disposição. Mas dai a tornar parte de nossa essência um ato de desequilibrados, isso não faz sentido. Sim, é criminoso quando feito fora das regras ou com sofrimento desnecessário. O que esse sujeito fez foi um crime. Mas não podemos renegar o que somos.

Sei não, viu. Acho que muita gente teria problemas se tivesse que fazer o trabalho sujo. Esse negócio de já nascer com a caça abatida, limpa, cortada e empacotada na prateleira do supermercado... tem gente que nem sabe que aquilo é bicho...

Offline André Luiz

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #167 Online: 21 de Dezembro de 2016, 14:46:15 »
Nosso cérebro ainda acha que esta nas savanas africanas

Estou lendo o  "Sapiens uma breve historia da humanidade" daquele israelense de nome engraçado, bom livro.

Mas tem uma galera na pilha errada, tipo o Luiz Felipe Pondé dizendo que na pré historia é que era bão, vida intensa, de cabra homi, sem tempo para frescuras

Offline AlienígenA

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #168 Online: 21 de Dezembro de 2016, 15:56:22 »
Nosso cérebro ainda acha que esta nas savanas africanas

Estou lendo o  "Sapiens uma breve historia da humanidade" daquele israelense de nome engraçado, bom livro.

Mas tem uma galera na pilha errada, tipo o Luiz Felipe Pondé dizendo que na pré historia é que era bão, vida intensa, de cabra homi, sem tempo para frescuras

Coincidência. Comecei a leitura dessa livro ontem. Quase parei na tabela cronológica. Que tristeza! Mal saímos das trevas já destruímos o mundo.

Offline Brienne of Tarth

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #169 Online: 21 de Dezembro de 2016, 17:24:24 »
Excelente livro, um tantinho tendencioso para o lado "natural" do ser humano, porém explica o porquê de eminências como o Hawking insistirem na urgente evolução do sapiens para uma espécie superior, largando pelo caminho, junto às amígdalas, ao dente siso, ao apêndice e ao cóccix, nossa notória agressividade; segundo o físico, caminhamos aos tropeções rumo ao caos e à extinção em no máximo mil anos, haja visto a situação global de conflitos diversos, e deveríamos reverter esse quadro antes que seja tarde demais.

http://diariodebiologia.com/2016/02/stephen-hawking-preve-que-os-humanos-nao-durarao-mais-mil-anos-na-terra/
GNOSE

Offline Pedro Reis

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #170 Online: 21 de Dezembro de 2016, 18:15:03 »
Mil anos é muito otimismo.

Mas se passar desse século o Homem não desaparece mais.

Offline AlienígenA

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #171 Online: 21 de Dezembro de 2016, 18:45:08 »
Excelente livro, um tantinho tendencioso para o lado "natural" do ser humano, porém explica o porquê de eminências como o Hawking insistirem na urgente evolução do sapiens para uma espécie superior, largando pelo caminho, junto às amígdalas, ao dente siso, ao apêndice e ao cóccix, nossa notória agressividade; segundo o físico, caminhamos aos tropeções rumo ao caos e à extinção em no máximo mil anos, haja visto a situação global de conflitos diversos, e deveríamos reverter esse quadro antes que seja tarde demais.

http://diariodebiologia.com/2016/02/stephen-hawking-preve-que-os-humanos-nao-durarao-mais-mil-anos-na-terra/

Só li umas trinta folhas, numa deitada, antes de dormir, mas já gostei. Grande, fácil de ler e divertido... hoje leio mais umas trinta...

Offline Brienne of Tarth

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #172 Online: 21 de Dezembro de 2016, 18:54:27 »
Mas tem uma galera na pilha errada, tipo o Luiz Felipe Pondé dizendo que na pré historia é que era bão, vida intensa, de cabra homi, sem tempo para frescuras

Sabe de nada, inocente...morrer de um corte no braço infeccionado deveria ser péssimo. :umm:
GNOSE

Offline El Elyon

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #173 Online: 21 de Dezembro de 2016, 22:18:27 »
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Caçar faz parte de nossa essência. Nos fez. Nos moldou enquanto espécie.

Isso é em parte questionável - embora possa-se caracterizar hominíneos em geral como predadores de topo de cadeia, não é tão certo se a maior parte da carne utilizada na dieta de nossos ancestrais provinha da caça ou por meios mais próximos de detrivoria. Talvez nossa "essência" seja mais próxima de um coiote do que de lobos.

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Particularmente não gosto de caçar, embora mantenha as habilidades afiadas na medida do possível. Como? Lendo, treinando...mas sem precisar matar nada.

Para quem utilizou um discurso tão "naturalista" anteriormente, é exótico utilizar duas atividades que são marcos da vida em uma sociedade consideravelmente urbanizada como métodos análogos aos utilizados por populações não-urbanizadas.

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Mas dai a tornar parte de nossa essência um ato de desequilibrados, isso não faz sentido. Sim, é criminoso quando feito fora das regras ou com sofrimento desnecessário. O que esse sujeito fez foi um crime. Mas não podemos renegar o que somos.

Caçar por fins ostentatórios, demonstração de força, habilidade e/ou coragem ou realizada de maneira tão intensa que leva espécies a extinção são incrivelmente comuns, a ponto que uma das prováveis causas da extinção de parte da megafauna do período quaternário é a imigração humana para a América do Norte e para Oceania.
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São Beda.

Offline Shadow

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Re:assassinado símbolo africano
« Resposta #174 Online: 22 de Dezembro de 2016, 08:08:36 »
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Caçar faz parte de nossa essência. Nos fez. Nos moldou enquanto espécie.

Isso é em parte questionável - embora possa-se caracterizar hominíneos em geral como predadores de topo de cadeia, não é tão certo se a maior parte da carne utilizada na dieta de nossos ancestrais provinha da caça ou por meios mais próximos de detrivoria. Talvez nossa "essência" seja mais próxima de um coiote do que de lobos.

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Particularmente não gosto de caçar, embora mantenha as habilidades afiadas na medida do possível. Como? Lendo, treinando...mas sem precisar matar nada.

Para quem utilizou um discurso tão "naturalista" anteriormente, é exótico utilizar duas atividades que são marcos da vida em uma sociedade consideravelmente urbanizada como métodos análogos aos utilizados por populações não-urbanizadas.

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Mas dai a tornar parte de nossa essência um ato de desequilibrados, isso não faz sentido. Sim, é criminoso quando feito fora das regras ou com sofrimento desnecessário. O que esse sujeito fez foi um crime. Mas não podemos renegar o que somos.

Caçar por fins ostentatórios, demonstração de força, habilidade e/ou coragem ou realizada de maneira tão intensa que leva espécies a extinção são incrivelmente comuns, a ponto que uma das prováveis causas da extinção de parte da megafauna do período quaternário é a imigração humana para a América do Norte e para Oceania.

Nenhuma espécie de predador despreza "carniça". Isso é verdade para os animais, pode ser verdade para nossos ancestrais, especialmente pela dificuldade no abate de grandes animais. Oportunismo. Assim a teoria da detritivoria faz sentido, mas como complemento, como parte da cadeia de obtenção de alimentos.

Quando ao discurso, não foi intenção ser ambientalmente correto ou algo assim.  E tais pontos de vista não são excludentes. Ao menos na vista aqui do meu ponto vejo nossa sociedade como limítrofe em vários aspectos (o grande filtro?) Não custa manter vivas algumas habilidades.

Quando aos efeitos da caça nas grandes extinções, não só naquele período. Basta ver o triste fim do Bisão americano. No Séc. XIX o sujeito pagava para ir sentado comodamente em uma poltrona colocada nos limpa-trilhos das locomotivas apenas para poder atirar em bisões....por atirar....milhões foram reduzidos a poucos milhares. Hoje, entretanto, colocam-se iscas na beira das estradas na temporada de caça nos EUA, e se você atirar do carro, vai preso.

Entretanto, a caça e a pesca (e o oportunismo) nos proveu de elementos necessários ao nosso desenvolvimento e subsistência. É difícil para nós julgarmos agora, de tão longe, com a picanha na geladeira. Somos produtos de nossas épocas. Perdão pela forma da resposta. Não consegui responder embaixo de cada tópico. Abraços
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