Tópico: Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff

[Johnny Cash]

Agora viveremos um período de tensão entre a desgraça (Dilma) e a incerteza (Temer).

Uma coisa é certa: o policiamento não pode parar!

Saudações

Se houver qualquer tolerância com a manutenção de 39 ministérios (ou qualquer corte irrisório) e práticas do tipo, vai ser o fiasco anunciado.

Tem que haver condução de medidas exigidas pela população durante os protestos, até para haver alguma melhora econômica e aí sim empurrar legitimidade pra esse "novo" governo.

[Johnny Cash]

A propósito, essas mudanças pró-país tem que acontecer com velocidade, pra que o pior não aconteça que é um possível renascimento da militância petista de oposição e esse pessoal conseguir emplacar algo em 2018.

[Gabarito]

Agora viveremos um período de tensão entre a desgraça (Dilma) e a incerteza (Temer).

Uma coisa é certa: o policiamento não pode parar!

Saudações

Se houver qualquer tolerância com a manutenção de 39 ministérios (ou qualquer corte irrisório) e práticas do tipo, vai ser o fiasco anunciado.

Tem que haver condução de medidas exigidas pela população durante os protestos, até para haver alguma melhora econômica e aí sim empurrar legitimidade pra esse "novo" governo.

Temer já percebeu que vai ter que ouvir a sociedade.
Desistiu da indicação Antônio Mariz de Oliveira para a Justiça depois que sentiu a reação negativa das redes sociais.
Já desistiu de cortar apenas 2 ministérios e anunciou que cortará 10, também depois que viu que a sociedade não aprovaria.

Estaremos vigilantes e em campanha para que as coisas se façam longe da velha política.



Cabe aqui uma homenagem a aqueles que trabalharam para que chegássemos ao dia de hoje:

Os seis 'sem-mandato' que pavimentaram o processo de impeachment
BBC Mariana Schreiber
Em Brasília
11/05/201608h19

Dificilmente o processo de impeachment teria sido aprovado na Câmara dos Deputados e na Comissão Especial do Senado não fosse a atuação de algumas figuras de fora do mundo político. São pessoas, digamos, comuns que se tornaram protagonistas da crise política.

Confira abaixo o papel articuladores "sem mandato" nessa batalha jurídico-política.

Janaina Paschoal, advogada e professora da USP



Dezenas de pedidos de impeachment já foram apresentados contra Dilma. A denúncia aceita é de autoria de Janaina Paschoal, em parceria com os juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.

Dos três, Paschoal é a que ganhou maior evidência devido às suas falas acaloradas contra o governo Dilma e seu partido.

Um dos discursos mais polêmicos foi proferido na Faculdade de Direito da USP, em abril, onde Janaina leciona, quando ela bradou que o "Brasil não é a República da Cobra". A crítica é uma referência ao discurso de Lula em que o ex-presidente se autoproclamou "jararaca".

Sua fala na USP foi tão eloquente que gerou uma séria de memes e paródias com músicas de heavy metal.

Em entrevista à BBC Brasil, Janaina disse que a decisão de apresentar a denúncia contra Dilma nasceu da sua frustração com as manifestações antigoverno. "Ficava muito triste ao ver que não davam em nada", afirmou.

"Me apresentaram ao Hélio Bicudo dias depois e ele foi o primeiro a realmente acreditar em mim. Quando penso neste dia tenho vontade de chorar, porque os outros me olhavam como se eu fosse louca, mas com ele foi um encontro de almas. Miguel Reale Jr. já tinha feito pareceres a respeito, havia sido meu orientador na USP, e também nos ajudou."

Paschoal também falou na Comissão Especial do Impeachment do Senado, para explicar os argumentos que usou para fundamentar o pedido de impeachment.

A reunião da comissão durou 9 horas entre apresentação dos denunciantes e questionamentos dos senadores.

Janaina Paschoal foi a responsável por defender os principais pontos do pedido de impeachment. Miguel Reale precisou sair logo após sua apresentação, e Hélio Bicudo, que também assina o pedido, não compareceu por razões médicas.

"Cada um desses pilares da denúncia tem crime de sobra de responsabilidade e tem crime comum de sobra", disse a professora.

Em sua explanação, Janaína descreveu o que classificou como os três pilares que sustentam o pedido: o escândalo do petrolão, revelado a partir das investigações da Operação Lava Jato, as chamadas pedaladas fiscais e a edição de decretos de créditos suplementares sem autorização do Congresso.

Ela sugeriu aos senadores que não se orientassem apenas pelo relatório da Câmara dos Deputados — restrito às pedaladas e aos decretos presidenciais — mas que, ao julgar o pedido de impedimento, "se debrucem sobre toda a peça".

Julio Marcelo Oliveira, procurador do TCU



Provavelmente o menos conhecido dessa lista, o procurador do Ministério Público Julio Marcelo Oliveira teve papel determinante na investigação das chamadas "pedaladas fiscais" – atrasos continuados nos repasses da União para bancos pagarem benefícios como Bolsa-Família, seguro-desemprego e juros subsidiados para empresários.

A suposta irregularidade dessas operações está no cerne da argumentação do pedido de impeachment apresentado pelos juristas Hélio Pereira Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Conceição Paschoal. Eles, aliás, incluíram no pedido um parecer de Oliveira indicando que as pedaladas fiscais tiveram continuidade em 2015.

O procurador – que atua no Tribunal de Contas da União (TCU) – foi quem solicitou a abertura de uma inspeção ainda em 2014 para investigar se o Tesouro Nacional estava atrasando os repasses para bancos públicos, com objetivo de melhorar artificialmente as contas públicas.

A investigação resultou em um parecer do ministro José Múcio, que foi aprovado por unanimidade no tribunal em abril de 2015, considerando que essas manobras feriram a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O julgamento do caso foi concluído em dezembro passado e resultou em uma séria de recomendações do TCU para que o governo regularizasse os pagamentos.

"Sem dúvida que a má gestão das contas públicas, a ponto de serem rejeitadas, seria um fundamento jurídico (para o impeachment). Mas a conveniência política é uma questão privativa do Congresso", afirmou Oliveira à BBC Brasil em setembro passado, pouco antes do TCU recomendar ao Congresso a rejeição das contas do governo Dilma de 2014.

O procurador compartilha com frequência em seu Facebook posts públicos em apoio ao juiz Sergio Moro e à operação Lava Jato.

Juiz Sergio Moro



Formalmente, a denúncia de impeachment que será votada nesta quarta-feira no Senado não acusa a presidente de crimes relacionados ao esquema de corrupção da Petrobras.

No entanto, é evidente que os desdobramentos da Operação Lava Jato estão no cerne do desgaste político da presidente – assim como a crise econômica.

As repetidas Operações da Lava Jato – e sua revelações – criaram uma série de notícias-bomba para o governo, ampliando o clima favorável ao impeachment de Dilma.

Sergio Moro é o juiz responsável por autorizar investigações e julgar denúncias dentro da Lava Jato contra pessoas sem foro privilegiado.

Os métodos de Moro, como uso intenso do instrumento da delação premiada e da condução coercitiva (quando o investigado é obrigado a comparecer para depor), têm sido criticados por diversos juristas. Também gerou muita polêmica sua decisão de divulgar áudios privados envolvendo o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.

Por outro lado, seus apoiadores consideram que sem sua determinação na condução da Lava Jato jamais teria se conseguido descobrir os meandros do esquema de corrupção dentro da estatal.

As grandes manifestações populares antigoverno alçaram Moro à condição de ídolo maior dos movimentos de oposição a Dilma.

Kim Kataguiri



O ativista, de 20 anos, é considerado um dos expoentes da direita brasileira e é um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), grupo criado em 2014 para lutar contra o PT e divulgar ideias liberais.

Neto de imigrantes japoneses, ele foi um dos organizadores de várias das grandes manifestações pró-impeachment.

Kataguiri era estudante universitário, mas abandonou o curso de economia na Universidade Federal do ABC há dois anos.

Para o ativista, a presidente Dilma deve sofrer impeachment já que ele acredita que as chamadas pedaladas fiscais são um argumento suficiente isso.

Ele diz que começou a se interessar mais fortemente por política aos 17 anos, quando gravou vídeos para contestar um professor que defendia o Bolsa-Família. A partir disso, ele passou a fazer mais vídeos sobre economia, livre mercado, ideias liberais e críticas à esquerda. E ganhou popularidade nas redes sociais.

Kataguiri foi escolhido pela revista Time, em outubro de 2015, como um dos jovens mais influentes do ano.

Em uma entrevista concedida em abril ao jornal Estado de S. Paulo, ele fez uma declaração polêmica ao dizer que "escolas públicas são verdadeiros centros de recrutamento de traficantes".

Rogerio Chequer



O engenheiro e empresário Rogério Chequer, de 47 anos, é o líder do movimento Vem Pra Rua, uma das principais vozes contra o governo.
A organização também foi uma das responsáveis por promover as grandes manifestações de março de 2015.

Chequer afirma que o grupo é suprapartidário, defende a diminuição do peso do Estado e "luta contra a grave situação econômica, política e social pela qual passamos".

Sócio da empresa de representações SOAP, Chequer quer o impeachment de Dilma por acreditar que seu governo "não tem base de sustentação, fundamental no presidencialismo de coalizão".

Em entrevista à BBC Brasil, ele disse que o atual governo "não tem nenhuma condição de manter um grau de governabilidade mínimo para tomar as decisões mais adequadas para os destinos econômicos do país".

O ativista também acusa a gestão Dilma de promover ações que "resultaram em retrocesso em todas as áreas".

"Na econômica, passamos de crescimento pífio para depressão. Em termos financeiros, houve aumento de juros, de impostos e inflação. É um fracasso completo."

Marcello Reis



O administrador de empresas Marcello Reis, de 40 anos, é o fundador do grupo Revoltados Online, que surgiu como uma comunidade no Facebook.

Entre as principais bandeiras defendidas por Reis estão o combate à corrupção e o impeachment da presidente Dilma.

Descrevendo-se como apartidário, o paulistano disse que perdeu o emprego na agência em que trabalhava por conta de seu ativismo.

O grupo de Reis chegou a defender, no passado, a intervenção militar, mas depois mudou de discurso, dizendo "ter estudado e encontrado outros caminhos democráticos para derrubar o PT".

Em um do protestos antigoverno ocorridos em março deste ano na Avenida Paulista, ele apareceu ao lado de Alexandre Frota, enquanto o ator cantava Satisfaction, dos Rolling Stones, no alto do carro do Revoltados Online.

Uma boa conjugação de esforços no sentido de tentar melhorar o país.

Parabéns, Brasil!
Que viremos essa página e comecemos uma nova caminhada.

[_Juca_]

Passei só pra dar parabéns pelo golpe e por terem salvo o PT de si mesmo. 

[Geotecton]

[...]
Parabéns, Brasil!
Que viremos essa página e comecemos uma nova caminhada.

Discordo, meu caro Gabarito.

A página ainda não pode ser virada porque as batalhas decisivas ainda não foram realizadas, que no meu entender são: o impedimento da 'presidanta' e o julgamento e encarceramento de toda a cúpula petista, especialmente do senhor Silva, corrupto-mor e chefe de toda a quadrilha.

Aí sim, a página petista pode ser virada, partindo para os próximos ladrões da lista, que são alguns membros do PMDB, do PP, do PR. Por fim, há que se chegar nos vagabundos e safados da oposição, em especial os do DEM e do PSDB.

Também considero fundamental destroçar o PT nas duas próximas eleições.

[Gabarito]

Também vale uma homenagem ao movimento que conseguiu realizar as maiores manifestações populares da história do país.
Uma história construída com vontade, perseverança, persistência, sem nunca apelar a violência, ao ódio ou a agressão.

Toda beleza do impeachment em 10 vídeos essenciais
    Posted by MBL Redação   4 dias ago Posted inBlog, noticias, painel, Sem categoria   
por Renan Santos



Quando do início de seu golpe, Hugo Chavez bradou: “a Revolução não será televisionada!“. Era, à época, o discurso vitimista da esquerda contra a tal “mídia golpista”, que impedia o inexorável progresso do país rumo ao racionamento de energia e a fome generalizada. É óbvio que depois isso mudou – Chávez tratou de democratizar toda e qualquer mídia que lhe fizesse oposição, tornando a cobertura jornalística na Venezuela uma espécie de Big Brother bolivariano onde o vencedor era sempre o mesmo.

Mas o bordão ficou. Confesso que jamais pensei em utilizá-lo. No entanto,  o fato é que, sem sombra de dúvidas, a verdadeira revolução democrática na América Latina não foi televisionada. A campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff e pela defesa das instituições republicanas foi, durante todo o processo, alvo de boicote e cortina de silêncio por parte da nossa imprensa. Isso obrigou o MBL a fazer uso de sua equipe de produção e mídia – liderada por Alexandre e Fred – para registrar o processo como um todo e garantir sua posteridade.

Os dez vídeos listados abaixo capturam toda beleza e intensidade do processo. Destroem o argumento odioso da imprensa governista de que nossas manifestações eram apolíticas e  baseadas em “ódio” e “preconceito”. Mostram, pelo contrário, beleza e poesia.

Vamos a eles:

1)A pré história: 2013 e a PEC37

O vídeo abaixo retrata a participação de Renan Santos, Alexandre e alguns amigos liderando uma das passeatas em 2013. Diferentemente daquelas conduzidas pelo “Passe Livre”, havia uma pauta clara: a derrota da perigosa PEC37, que poderia destruir não apenas as provas contra acusados do Mensalão, mas também inviabilizar completamente as investigações da Lava-jato. Contando com o apoio do Ministério Público de São Paulo, vencemos.

<a href="https://www.youtube.com/v/3hQu2DY1oqA" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/3hQu2DY1oqA</a>

Vale ressaltar: conforme o vídeo relata, não tivemos atos de violência durante a passeata. E graças a estas manifestações, realmente tivemos deputados presos em 2015.

Nascia a fórmula vencedora.


2)  A primeira manifestação do MBL

Após a controversa vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de 2014, o grupo que formaria o MBL nacional (Renan, Kim, Alexandre e Fred) decidiu convocar, no Facebook, a uma manifestação no MASP contra os métodos utilizados pela presidente e sua militância: compra de apoio no legislativo, pouca transparência no processo eleitoral, os ataques da UJS à sede da editora Abril e o já escancarado escândalo do Petrolão.

A reação da mídia governista – lê-se Folha – foi agressiva e desajeitada. Tentaram rotular o ato como “militarista”, “agressivo” e “pequeno”. Falharam miseravelmente. O vídeo abaixo refutou sua argumentação e a polêmica consolidou o Movimento. A manifestação marcada para o dia 15 de Novembro foi 3 vezes maior.

Habemus MBL.

<a href="https://www.youtube.com/v/KbsJTGJC-Kw" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/KbsJTGJC-Kw</a>


3) A consolidação do Movimento popular

A manifestação de 6 de Dezembro foi a menor das 3 organizadas pelo MBL em 2014. Mas foi, talvez, a mais interessante. Primeiro, pois marcou a primeira parceria sólida entre o movimento e o Vem pra Rua. Segundo pois estabeleceu a linguagem e o discurso altivo e transformador do MBL – marcados aqui pelas falas de Renan Santos e Paulo Martins. O recado à oposição ficava claro: ou seguiam as ruas, ou cairiam com o PT.

<a href="https://www.youtube.com/v/q0fpiIhZZec" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/q0fpiIhZZec</a>


4) O começo do Fim do PT: 15 de Março

A segunda maior manifestação da história do Brasil podia ser pressentida com mais de um mês de antecedência. Correntes de whatsapp e memes de internet corriam pelo país como rastilho de pólvora. O desespero começava a tomar conta do Planalto e de setores da oposição. Oposição? Sim! Explico: eram tempos de “vamos deixar a Dilma sangrar”, de “vamos esperar 2018 chegar”. Além do PT, as ruas tinham- com menor intensidade – Aécio Neves e setores do PSDB como adversários. Já pedia-se o impeachment da presidente, resultado dos pareceres de juristas como Ives Gandra Martins e Modesto Carvalhosa.

Para o MBL, o evento teve conotação especial. O Movimento ganhou peso nacional, abrindo células em mais de 70 cidades. Em São Paulo, contou pela primeira vez com seu “time completo”: Fernando Holiday, Kim Kataguiri, Renan Santos e Rubens Nunes revezavam-se no microfone. Não tivemos música nem festa: foram 6 horas de discursos ininterruptos.

A manifestação foi um sucesso. Nunca se vira nada igual. A maior manifestação do mundo ocidental até então impressionou a todos.  Na Paulista, organizadores e a PM falavam em 1 milhão. A Folha – aquela que tentou matar o movimento em dezembro – falou em 210 mil. Foram ridicularizados.

O sonho do impeachment começava.

<a href="https://www.youtube.com/v/qem_0OGZEjk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/qem_0OGZEjk</a>


5) Metamorfose Ambulante: a Marcha pela Liberdade

A resposta política ao 15 de Março não poderia ser pior: enquanto Dilma falava em “combater a corrupção”, expoentes da oposição falavam que impeachment era “golpe”. Tal postura desanimou parte da população, que compareceu com menor intensidade às jornadas de 12 de Abril. O ato, ainda assim, foi um sucesso: tivemos eventos no dobro de cidades de 15 de Março, enraizando sua força em estados do Norte e Nordeste.

Diante de uma oposição claudicante, fazia-se necessário mudar a fórmula. Precisávamos inspirar as pessoas na luta pelo impeachment de uma maneira nova. A “Marcha pela Liberdade” – em que jovens de todo Brasil caminharam a pé de São Paulo a Brasília – representou uma metamorfose completa do MBL. De Movimento organizador de manifestações, passamos a ser uma trupe itinerante que discursava e inspirava brasileiros em todas as cidades que passamos.

O discurso agressivo do vídeo abaixo contrasta com a trilha onírica e as cenas pessoais. O MBL amadurecia e impunha sua agenda. Durante a Marcha, derrotou o primeiro adversário: em desacordo com o PSDB do Senado, toda a oposição da Câmara dos Deputados recebeu os heróis-peregrinos e protocolou o primeiro pedido de impeachment contra Dilma Rousseff. Iniciava-se, formalmente, a saga do impeachment dentro dos corredores do Congresso.

A oposição, agora, era nossa.

<a href="https://www.youtube.com/v/-jlpOJYymE0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/-jlpOJYymE0</a>


6) O Brasil pauta Brasília: O 16 de Agosto

Após a Marcha pela Liberdade, os movimentos retomam às ruas em 16 de Agosto para deixar claro a todos o que o Brasil quer: o impeachment de Dilma Rousseff. A manifestação foi um sucesso, quase igualando, em tamanho, o já histórico 15 de Março. Não havia mais como a imprensa negar a urgência do processo.

O momento era de profissionalização. O MBL melhorava tecnicamente em todas as áreas, seja em seu discurso, seja em sua estética. O vídeo de convocação abaixo já contava com a nova padronagem de cores do movimento, bem como de uma linguagem mais sofisticada. Além disso, em São Paulo, o ato passou a utilizar-se de um palco ao invés de caminhão de som. Tal iniciativa aproximou os oradores do público, transformado-se em fórmula oficial adotada pelo MBL dali em diante.

<a href="https://www.youtube.com/v/x28vvlKBg58" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/x28vvlKBg58</a>


7) A “Batalha do Gramado”: quando MBL e MST finalmente se encontram

O impeachment avançava. Eduardo Cunha, porém – acossado pela Lava-Jato -, procurava negociar com o governo uma trégua. Se nada fosse feito, o impeachment converter-se-ia em objeto de barganha entre o presidente da Câmara e a presidente da República.

Para confrontar tal intento, o MBL decidiu – pela primeira vez na história – invadir o gramado do congresso e lá acampar. O grupo inicial, de dez pessoas, foi crescendo dia após dia, e ao fim da primeira quinzena já contava com mais de 150 pessoas acampadas.

Tamanha ousadia não poderia passar desapercebida pelo PT: desesperados, convocaram sua pelegada (eram assentados do MST usando roupas do MTST) para agredir e expulsar os acampados do MBL. Falharam miseravelmente.

O acampamento continuou até 27 de Novembro, data de sua expulsão oficial pela PM e pela Polícia Legislativa. Sua luta, porém, não foi em vão:

Após 5 dias, o impeachment era acolhido pelo Presidente da Câmara.

<a href="https://www.youtube.com/v/tXFB-P4evWc" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/tXFB-P4evWc</a>


8) 13 de Março – Esta sim, a maior manifestação da história.

Fevereiro de 2016. Momento crucial para o impeachment. O MBL formava, junto com os deputados e o VPR, o “Comitê do Impeachment”, congregando assim as principais forças oposicionistas em uma só Frente. Havia uma grande tensão no ar: temia-se que o ato não pudesse igualar o já histórico 15 de março de 2015, dando argumentos para Dilma e a imprensa governista.

Para tão colossal feito, esforços não foram medidos: jamais tivemos tamanho engajamento na divulgação web e nas panfletagens de rua. O Brasil juntava-se à oposição divulgando aquele que seria, indubitavelmente, o ato fundamental para o impeachment.

Como não tememos riscos, propusemos um desafio:  queríamos os deputados discursando em nosso palco.

O resultado não poderia ser mais lindo. Neste dia, derrubamos o PT.

<a href="https://www.youtube.com/v/No-QcM20lJU" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/No-QcM20lJU</a>


9) A Festa em Brasília

O vídeo abaixo levou muita gente às lágrimas. Após tamanha luta, vencemos. Passava na Câmara dos Deputados, com 367 votos, o impeachment de Dilma Rousseff. Embalado por Heroes, de David Bowie, o clip mostra o que houve de melhor no histórico 17 de Abril: alegria conduzida pela banda louca e o abraço emocionado daqueles que – de fato – conduziram o processo.

<a href="https://www.youtube.com/v/o3QLRI48Chc" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/o3QLRI48Chc</a>


10) A Festa em São Paulo

Fora montada uma superprodução. Além do palanque e dos telões, o MBL convocou diversos humoristas e bandas para aquecer a multidão. A tão aguardada “Carreta Furacão” também se fez presente. A festa do impeachment tornava-se realidade no palco em que nascera: o MASP, na Avenida Paulista.

O rosto dos milhares de brasileiros que lá estavam demonstram um Brasil pacífico e democrático, belo e feliz. Um povo que conduziu sua luta dentro da legalidade e das instituições, para desespero de extremistas de esquerda e de direita.

Mais do que qualquer outro, esse registro deixa claro a posteridade que o discurso violento da esquerda fracassou. Somos um país de vencedores, um país de democratas. É o Brasil da Paulista que venceu o Brasil do PT.

<a href="https://www.youtube.com/v/gTPLubcX9-I" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/gTPLubcX9-I</a>

Se você chegou até aqui, deve ter tido a compreensão completa da evolução do processo. O impeachment de Dilma foi um momento único e intenso na história do Brasil. Um momento de luta e de maturidade. De construção política e diálogo. De amor pelo país.

Envie esse artigo para todos seus amigos governistas que insistem em falar em “golpe” e “Eduardo Cunha”. O impeachment não foi – e não será – pautado por eles.

O impeachment é nosso. E ele foi lindo!

Passei só pra dar parabéns pelo golpe e por terem salvo o PT de si mesmo. 

Não vai ter Golpe, vai ter impeachment!

Corrigindo os tempos verbais:
Não teve Golpe, teve impeachment!

 

[Geotecton]

Passei só pra dar parabéns pelo golpe e por terem salvo o PT de si mesmo. 

O PT não foi salvo dele mesmo porque a pilantragem já é inata ao partido. A chegada ao poder federal apenas comprovou aquilo todos sabem desde 1980, e que apenas os religiosos do partido (vulgos 'militantes e simpatizantes') desconhecem ou preferem ignorar em nome de sua seita.

[Gabarito]

Discordo, meu caro Gabarito.

A página ainda não pode ser virada porque as batalhas decisivas ainda não foram realizadas, que no meu entender são: o impedimento da 'presidanta' e o julgamento e encarceramento de toda a cúpula petista, especialmente do senhor Silva, corrupto-mor e chefe de toda a quadrilha.

Aí sim, a página petista pode ser virada, partindo para os próximos ladrões da lista, que são alguns membros do PMDB, do PP, do PR. Por fim, há que se chegar nos vagabundos e safados da oposição, em mespecial os do DEM e do PSDB.

Também considero fundamental destroçar o PT nas duas próximas eleições.

De fato.
É uma longa limpeza.
Já estou em campanha para acompanhar de perto o inquérito aberto por Gilmar Mendes a Aécio Neves em Furnas.
Ele diz que é coisa superada e ação arquivada, mas vamos ver se é isso mesmo.
E todos os outros envolvidos, de qualquer partido!

[Luiz F.]

O choro é livre.

Pro juca, o PT sempre vai ser vitima. Impressionante. E bizarro.

[Geotecton]

Passei só pra dar parabéns pelo golpe e por terem salvo o PT de si mesmo. 

Golpes foram:

a) Instalar o maior esquema de corrupção já descoberto no planeta.

b) Cooptar milhares de vagabundos que pululam nos "movimentos sociais".

c) Tentar pateticamente salvar o seu ídolo (que agora também vai em cana!).

d) 'Comprar' o apoio, por meio da AGU, daquele deputado idiota, hoje presidente interino da Câmara.

[_Juca_]

Passei só pra dar parabéns pelo golpe e por terem salvo o PT de si mesmo. 

Golpes foram:

a) Instalar o maior esquema de corrupção já descoberto no planeta'.

b) Cooptar milhares de vagabundos que pululam nos "movimentos sociais".

c) Tentar pateticamente salvar o seu ídolo (que agora também vai em cana!).

d) 'Comprar' o apoio, por meio da AGU, daquele deputado idiota, hoje presidente interino da Câmara.

É isso, pode passar o resto da vida achando justificativas para apoiar aquilo que você sempre condenou o PT por tentar fazer no governo do FHC, mas fatos são fatos, você é um golpista. Mas o PT merece os golpistas.

[Geotecton]

Passei só pra dar parabéns pelo golpe e por terem salvo o PT de si mesmo. 

Golpes foram:

a) Instalar o maior esquema de corrupção já descoberto no planeta'.

b) Cooptar milhares de vagabundos que pululam nos "movimentos sociais".

c) Tentar pateticamente salvar o seu ídolo (que agora também vai em cana!).

d) 'Comprar' o apoio, por meio da AGU, daquele deputado idiota, hoje presidente interino da Câmara.

É isso, pode passar o resto da vida achando justificativas para apoiar aquilo que você sempre condenou o PT por tentar fazer no governo do FHC, mas fatos são fatos, você é um golpista. Mas o PT merece os golpistas.

Então, pela sua analogia, posso considerá-lo um mau-feitor e corrupto, meu caro _Juca_?


P.S.

Após a admoestação do Buck, onde se lê 'mau-feitor', leia-se 'malfeitor'.

[O Grande Capanga]

Passei só pra dar parabéns pelo golpe e por terem salvo o PT de si mesmo. 

Golpes foram:

a) Instalar o maior esquema de corrupção já descoberto no planeta'.

b) Cooptar milhares de vagabundos que pululam nos "movimentos sociais".

c) Tentar pateticamente salvar o seu ídolo (que agora também vai em cana!).

d) 'Comprar' o apoio, por meio da AGU, daquele deputado idiota, hoje presidente interino da Câmara.

É isso, pode passar o resto da vida achando justificativas para apoiar aquilo que você sempre condenou o PT por tentar fazer no governo do FHC, mas fatos são fatos, você é um golpista. Mas o PT merece os golpistas.

É muita cara-de-pau defender o PT depois de tudo que foi demonstrado. O mais que fazem agora é darem chilique.

[O Grande Capanga]

Isto aqui demonstra toda a devoção lulo-petista do Juca:

../forum/topic=21974.25.html#msg495997

Vamos ver se ele vai comentar alguma coisa.

[JJ]

Passei só pra dar parabéns pelo golpe e por terem salvo o PT de si mesmo. 

Juca,

Não teve golpe nenhum, teve um processo de impeachment  dentro da lei e da ordem constitucional. 

[Lorentz]

Passei só pra dar parabéns pelo golpe e por terem salvo o PT de si mesmo. 

Golpes foram:

a) Instalar o maior esquema de corrupção já descoberto no planeta'.

b) Cooptar milhares de vagabundos que pululam nos "movimentos sociais".

c) Tentar pateticamente salvar o seu ídolo (que agora também vai em cana!).

d) 'Comprar' o apoio, por meio da AGU, daquele deputado idiota, hoje presidente interino da Câmara.

É isso, pode passar o resto da vida achando justificativas para apoiar aquilo que você sempre condenou o PT por tentar fazer no governo do FHC, mas fatos são fatos, você é um golpista. Mas o PT merece os golpistas.

O FHC fez tudo tão igual que o PSDB ficou 4 mandatos seguidos... OH WAIT!!!

[Lorentz]

O Juca lê os sites da esgotosfera e se influecia com as opiniões deles. Por isso fica falando essa baboseira de golpe. Defender o Collor ele não defende, então o argumento é furado.

Mas o Temer vai fazer pelo Juca o que nunca podemos fazer, ele vai acabar com a esgotosfera.

Logo, logo o Juca terá argumentos melhores por falta de fonte governista.

[Buckaroo Banzai]

Passei só pra dar parabéns pelo golpe e por terem salvo o PT de si mesmo. 

Golpes foram:

a) Instalar o maior esquema de corrupção já descoberto no planeta'.

b) Cooptar milhares de vagabundos que pululam nos "movimentos sociais".

c) Tentar pateticamente salvar o seu ídolo (que agora também vai em cana!).

d) 'Comprar' o apoio, por meio da AGU, daquele deputado idiota, hoje presidente interino da Câmara.

É isso, pode passar o resto da vida achando justificativas para apoiar aquilo que você sempre condenou o PT por tentar fazer no governo do FHC, mas fatos são fatos, você é um golpista. Mas o PT merece os golpistas.

O FHC fez tudo tão igual que o PSDB ficou 4 mandatos seguidos... OH WAIT!!!

O que entendi do que ele disse aí é que os petistas que foram "igualmente golpistas" durante FHC, não que FHC tenha sido igual ao PT ou vice-versa. E por isso o PT merece o "golpe" agora. Mas o Brasil não.

[Gaúcho]

Passei só pra dar parabéns pelo golpe e por terem salvo o PT de si mesmo. 

Golpes foram:

a) Instalar o maior esquema de corrupção já descoberto no planeta'.

b) Cooptar milhares de vagabundos que pululam nos "movimentos sociais".

c) Tentar pateticamente salvar o seu ídolo (que agora também vai em cana!).

d) 'Comprar' o apoio, por meio da AGU, daquele deputado idiota, hoje presidente interino da Câmara.

É isso, pode passar o resto da vida achando justificativas para apoiar aquilo que você sempre condenou o PT por tentar fazer no governo do FHC, mas fatos são fatos, você é um golpista. Mas o PT merece os golpistas.

E como chamamos quem apoia uma organização criminosa? Podemos chamar o Juca de criminoso? Ou ficamos só no religioso?

Chora mais, Juca. Chora muito. Chora com vontade. O PT acabou.

[MarceliNNNN]

Desejo tudo de ruim para quem defende petistas. Destruíram a vida de milhares de brasileiros e ainda se orgulham de defender esses lixos.

[Gaúcho]

Uhu!

Forçando muito, há (quase) uma centena de pessoas em frente ao Planalto agora.



http://www.oantagonista.com/posts/uhu

Vagabundo não acorda cedo. Se esperar até o meio da tarde, chega mais gente.

[Lorentz]

Acho que deveríamos abraçar o golpismo como abraçamos o "coxinha", pra ver se param com esse argumento de merda.

Somos golpistas. Acabamos com o projeto de poder do PT. Demos um golpe na esquerda chulé.

O próximo passo é abraçar o fascismo.

[Geotecton]

Antonio Passos menos de um minuto atrás

Segundo o Datafolha, são 200.000 manifestantes!

 

[Jurubeba]

Acho que deveríamos abraçar o golpismo como abraçamos o "coxinha", pra ver se param com esse argumento de merda.

Pois desde janeiro de 2015 temos um grupo no whatsapp cujo o nome é Coxinhas Golpistas 

P.S.: espero não ter entregado ninguém (nem a mim) aqui 

Saudações

[_Juca_]

Passei só pra dar parabéns pelo golpe e por terem salvo o PT de si mesmo. 

Golpes foram:

a) Instalar o maior esquema de corrupção já descoberto no planeta'.

b) Cooptar milhares de vagabundos que pululam nos "movimentos sociais".

c) Tentar pateticamente salvar o seu ídolo (que agora também vai em cana!).

d) 'Comprar' o apoio, por meio da AGU, daquele deputado idiota, hoje presidente interino da Câmara.

É isso, pode passar o resto da vida achando justificativas para apoiar aquilo que você sempre condenou o PT por tentar fazer no governo do FHC, mas fatos são fatos, você é um golpista. Mas o PT merece os golpistas.

Então, pela sua analogia, posso considerá-lo um mau-feitor e corrupto, meu caro _Juca_?

Que diferença pra você e pro resto aqui se sou ou não mau feitor e corrupto?  Isso aqui não é mais um fórum de debate é um "Facebook" de 20 pessoas, onde as pessoas só querem falar e ouvir aquilo que lhes agrada, você já percebeu que quase não há debates mais por aqui? O sinal pra mim foi quando um outro moderador postou um artigo em que dizia que a mente esquerdista é patologicamente dada a crimes ou corrupção ( ou algo assim, não tenho tempo e saco pra ficar procurando). Então veio a pergunta, porque eu estou debatendo com pessoas que pensam assim? Não há debate, não há aprendizado, não há resultados, só vai ter ofensas, falácias É isso a que está se resumido esse fórum, sem a participação, ou com participação limitadíssima do Barata, o Derfel, Luiz Souto, DiegoJaf, Gigaview, Dr Manhatan ( a maioria sequer concorda comigo em muitas questões) e alguns poucos outros que são realmente bons debatedores ( independete de concordarem comigo ou não), isso aqui se tornou um pequeno e mediocre fórum quase sem debate de idéias e posições. É um fórum em que a maioria tolera um defensor aberto das torturas, perseguições e mortes da ditadura militar como o Arcanjo, mas uma pessoas que defenda ideiais mais a esquerda é considerado patologicamente doente. Então, que diferença faz pra você ou pra os outros se já me consideram assim somente pelas minhas posições ideologicas? Toda vez que houver um debate, o meu caráter vai ser colocado em duvida.