Enquanto de um lado Michel Temer tenta selecionar gente competente e séria para arrumar a bagunça que receberá, Coração Demente segue na destruição do que ainda resta.
Ontem, o ministro Ricardo BemRuizini falou à imprensa e disse que o governo não fará a transição, dificultará e deixará o vice à mingua.
E lembrar que Lula recebeu o governo anterior numa bandeja, com equipes de transição trabalhando e explicando tudo por meses a fio...
O PT vai entregar o que sobrou escamoteando, escondendo e dificultando tudo o que pode.
Mais uma mostra da natureza dessa gente.
Terra arrasada
Estadão
28 Abril 2016 | 03h 00
O governo de Dilma Rousseff é um desastre absoluto, reconhecido até mesmo pelos petistas mais devotos, mas em pelo menos um aspecto sua administração vinha primando pela prudência: a presidente não havia permitido que os tais “movimentos sociais”, grupelhos de oportunistas que se aproveitam de causas apelativas para sugar recursos do Estado, se assenhoreassem da administração, como decerto pretendiam.
[...]
Continuando esse outro raciocínio acima, eis o que disse o, como ficou conhecido o então Ministro da Justiça, "Cheirador de Vazamentos":
Dilma tem reuniões no dia da votação no Senado
Edição do dia 11/05/2016
Ela discutiu com assessores passos caso impeachment seja aprovado.
Presidente deve assinar nesta quinta (12) a exoneração dos ministros.
[...]
O momento da substituição ficará a cargo do novo governo. Todos os ministros foram orientados a deixar apenas relatórios para os sucessores.
O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, confirmou que não haverá transição:
“Isso daqui eu comparo com o manual do proprietário de um veículo que a gente coloca no porta-luvas. Então não tem transição”.
[...]
É esse o comportamento de quem não sabe perder, de quem enxerga no adversário um inimigo mortal e não o outro lado de um embate civilizado e democrático.
Todo esse episódio do
impeachment está sendo muito didático e explicativo da real natureza do partido que ocupou o poder por quase 14 anos.
A saga e a batalha épica que se deu em todos os passos do processo de admissibilidade do
impeachment, com todas as suas chicanas, apelos, recursos, esperneios e conchavos com o baixíssimo clero do Congresso, sem esquecer a desastrada Operação Tabajara capitaneada pelo veterinário e ex-pró-reitor de graduação Waldir Maranhão, mostrou o desespero de ceder o cargo àquele a quem a Constituição reserva o direito em caso de impedimento do titular.
Um simples cumprimento da lei.
A mesma lei que levou o partido ao poder em 2002, ocasião na qual a sociedade deu um crédito de confiança.
Que seja muito bem registrado na história do país e na memória dos brasileiros do que é capaz essa gente. Fazer o diabo para vencer eleições ficou parecendo café pequeno diante de tantas diabruras mostradas por aquela turma.
Que vá em paz para a clandestinidade, que parece ser o lugar natural dos que possuem a índole para sabotagens, jogos baixos, mentiras em profusão, dossiês falsos e toda sorte de falcatruas e desonestidades, sem falar no caráter violento de seus integrantes, mais representados nos ditos "Movimentos Sociais" e "Blogs Sujos".