Autor Tópico: Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff  (Lida 113772 vezes)

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Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2550 Online: 06 de Junho de 2016, 21:08:27 »
........................ "re/des"-revertido, .......... novamente ...................

 :lol:

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2551 Online: 06 de Junho de 2016, 21:19:58 »
mudança inicial:
ministério da cultura → secretaria da cultura (ministério extinto)

reversão:
ministério da cultura → secretaria da cultura → ministério da cultura ("des-extinto")

"desreversão":
ministério da cultura → secretaria da cultura → ministério da cultura → secretaria da cultura (ministério extinto novamente)

Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2552 Online: 06 de Junho de 2016, 21:26:19 »
Eu acho que deveria ser extinto juntamente com o da ciência e tecnologia. Eu já ouvi no podcast dos Dragões de Garagem eles criticando a fusão do ministério da ciência com outro (nem sei qual foi), porque a ciência é importante e blablabla.

Eu acho que água é importante e não temos ministério da água, e nem faz falta.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2553 Online: 06 de Junho de 2016, 21:34:58 »
Tem a Agência Nacional de Águas (cujo diretor petista foi preso).


Os meus critérios para extinção seriam nas linhas de ter usos mais prioritários para as mesmas verbas, ao mesmo tempo em que as perdas no PIB decorrentes fossem aceitáveis/desprezíveis; ao todo a coisa estivesse sendo melhor gerida.

Uma extinção, se devida, também não deve ser só "propaganda" oposta, simbólica, como parece que estaria sendo, já que segundo o Reinaldo Azevedo, ainda teria a mesma verba.

Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2554 Online: 06 de Junho de 2016, 21:42:16 »
Tem a Agência Nacional de Águas (cujo diretor petista foi preso).


Os meus critérios para extinção seriam nas linhas de ter usos mais prioritários para as mesmas verbas, ao mesmo tempo em que as perdas no PIB decorrentes fossem aceitáveis/desprezíveis; ao todo a coisa estivesse sendo melhor gerida.

Uma extinção, se devida, também não deve ser só "propaganda" oposta, simbólica, como parece que estaria sendo, já que segundo o Reinaldo Azevedo, ainda teria a mesma verba.

Será que não tem outra forma de fazer Ciência sem ter um ministério por trás? As universidades não dariam conta disso? Até onde eu sei os EUA não tem ministério da ciência e é o país que mais produz ciência no mundo.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2555 Online: 06 de Junho de 2016, 21:49:56 »

https://en.wikipedia.org/wiki/Science_policy_of_the_United_States



Como disse, se tiver forma mais eficiente de se fazer, acho perfeitamente OK.


Idealmente havendo uma transição em que se possa testar experimentalmente a nova política ou ausência de política, em vez de se ter uma aposta nacional em um palpite teórico, rumo ao desconhecido.

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2556 Online: 07 de Junho de 2016, 14:17:59 »
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Atenção!

Voltaremos às ruas!

Com a votação do impeachment no Senado se aproximando, e as recentes ameaças à Lava Jato, temos de voltar às ruas de todo o Brasil mostrar nossa força e lembrar que o Brasil não quer Dilma nunca mais, e quer que a justiça seja feita! 31 de Julho, todos nas ruas pela Lava Jato e pelo impeachment!

Aguardem mais informações.

Ajude nessa luta!


Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2557 Online: 07 de Junho de 2016, 14:21:16 »
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Convide seus amigos!

https://www.facebook.com/events/1712609189003260/

Em São Paulo, estaremos na Avenida Paulista com a Rua Pamplona, às 15h. Em breve divulgaremos outras cidades.

Senadores, queremos o Impeachment definitivo de Dilma!

Apoio total à Lava Jato.

Prisão para TODOS os corruptos, independentemente do partido.


Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2558 Online: 07 de Junho de 2016, 14:24:15 »
Mais uma grande manifestação.
O Brasil não será uma grande Venezuela!
Que esse destino não saia de uma ameaça para se transformar numa realidade.


Offline JJ

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2559 Online: 08 de Junho de 2016, 08:39:04 »




Romário admite publicamente que poderá votar contra o impeachment


No Senado, cresce o número de parlamentares que se declaram indecisos sobre o afastamento de Dilma

Redação 02/06/2016 10:57, atualizada às 02/06/2016 11:37


O senador Romário, do PSB, que deixou a Comissão do Impeachment - Foto: José Cruz/Agência Brasil


O senador Romário (PSB-RJ) explicou, em sua página no Facebook, as razões que o levaram a deixar Comissão do Impeachment. Romário admitiu claramente que está em dúvida sobre o processo e que poderá votar contra o impeachment de Dilma Rousseff.


“No último dia 12 de maio, votei SIM para que o Brasil pudesse continuar caminhando. Enxerguei meu país afundado numa profunda crise de governabilidade, nadando em um mar de corrupção e, não menos importante, mergulhado em graves suspeitas de crime de responsabilidade cometidos pela presidente afastada Dilma Rousseff. Votei sim para que tivéssemos a oportunidade de aprofundar as investigações”.


Ele observou, porém, que “o governo Temer não tem o direito de cometer os mesmos erros da Dilma”. Acontece que “os primeiros dias do governo interino não foram como deveriam ser. No lugar de ministros ‘notáveis’, conforme Temer prometeu, tivemos ministros investigados. Vimos ministérios estratégicos para o país serem fundidos e perderem relevância, como o fundamental Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação. Assim como a extinção do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. Temas relevantes e tão caros ao país, como o das pessoas com deficiência perderam relevância e foram abrigadas no Ministério da Justiça e Cidadania. Além da já anunciada extinção do Ministério da Previdência Social, órgão responsável pela elaboração de políticas, gestão e fiscalização de importantes benefícios sociais. Houve ainda a extinção Controladoria-Geral da União que, de certa medida, prejudica o combate à corrupção. Defendo o enxugamento da máquina pública e redução de custos do governo, mas não acredito que estas tenham sido as melhores alternativas”.


Romário disse foi “crítico ao governo Dilma”, mas adverte que, se votar contra o impeachment, não estará mudando de posição: “Finalizo esclarecendo que não há que se falar em mudança de voto porque são dois votos distintos. No primeiro, votei pela continuidade da investigação. O segundo e definitivo voto será para julgar o crime de responsabilidade, que eu farei, como sempre, guiado pela minha consciência e buscando o melhor para o Brasil”.


Romário não é o único senador a se dizer indeciso: essa mesma posição é compartilhada por Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Cristovam Buarque (PPS-DF), Omar Aziz (PSD-BA) e Raimundo Lira (PMDB-PB), que preside a Comissão do Impeachment. Além desses cinco senadores, outros 14 não revelam como votarão.


A rigor, apenas 43 senadores confirmam que votarão a favor do impeachment: o afastamento definitivo de Dilma exige 54 votos. Um dos indecisos, o senador Cristovam Buarque, disse ao jornal Folha de S.Paulo que  “o jogo não está decidido”, até pelas dificuldades enfrentadas pelo governo Michel Temer.  Mesmo os senadores favoráveis à saída de Dilma reconhecem  que a situação está se complicando. O ex-tucano Alvaro Dias, hoje no PV, declarou à Folha que “as turbulências [no governo Temer] vão provocando temeridade”.


Link curto: http://brasileiros.com.br/myUKE

Offline JJ

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2560 Online: 08 de Junho de 2016, 08:42:13 »




Quatro senadores admitem rever votos sobre o impeachment



Romário, Cristovam Buarque, Hélio José e Acir Gurgacz emitem sinais de que poderão votar contra o afastamento de Dilma


Redação 01/06/2016 12:57, atualizada às 01/06/2016 13:00


O senador Cristovam Buarque (à dir.) conversa com o petista Jorge Viana - Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado



Pelo menos quatro senadores admitem reverter seus votos favoráveis ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O Senado aprovou a abertura do processo no dia 12 de maio por 55 votos a 22. Na votação final, Dilma só será afastada se os adversários da petista conseguirem 54 votos. Num cenário assim, a presidenta poderia voltar ao cargo se pelo menos dois senadores favoráveis ao impeachment decidissem mudar o voto.


Um dos indecisos é o senador Cristovam Buarque (PPS-DF). Após a divulgação das conversas do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com expoentes do PMDB, como Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney, Cristovam disse que “quem votou pelo afastamento de Dilma nem imaginava coisas como estas que se viu nas gravações”. Ele afirmou que uma coisa é a votação da admissibilidade, e outra é a cassação de Dilma: “Ainda não consegui me convencer que há uma crime capaz de ignorar 54 milhões de votos. Quem analisa com rigor e cuidado tem essa mesma dúvida”.


O senador Hélio José (PMDB-DF) também pode mudar seu voto: ele já deu declarações de um governo Temer seria pior do que o de Dilma: “Se o Temer assumir, mas o problema é que vai assumir é o compromisso que ele teve de assinar com os bandidos do Cunha e com o grande
empresariado”. Hélio José disse ainda que o governo petista iria deixar saudades: “Acho que vão chorar lágrimas de sangue para que o PT volte daqui a dois anos. Vão ver a desgraceira que vai acontecer neste país com arrocho, onde servidor público vai ser tratado na pinhola, onde o servidor público vai perder os seus direitos”.


Outro senador que pode votar contra o impeachment é Acir Gurgacz (PDT-RO). Segundo o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, o senador disse que votará contra o afastamento e, por essa razão, o Diretório Nacional do partido decidiu adiar a decisão sobre uma punição disciplinar ao parlamentar por ter votado a favor da abertura do processo. O partido já expulsou o deputado federal Giovani Cherini (RS) por ter votado a favor da abertura do processo e suspendeu outros cinco deputados por 40 dias.


Outro indeciso é o senador Romário (PSB-RJ). Em entrevista ao jornal O Globo, ele disse que votou pela admissibilidade do impeachment “para que pudéssemos saber se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade”. Romário afirmou porém que “assim como questões políticas influenciaram muitos votos na primeira votação, todos esses novos fatos políticos irão influenciar também. Meu voto final estará amparado em questões técnicas e no que for melhor para o país”.


Ao todo, 14 senadores ainda não manifestaram claramente sobre como devem votar. Entre eles estão outros dois senadores pelo PSB, Antonio Carlos Valadares e Roberto Rocha, partido no qual cresce o apoio à realização de novas eleições.


O cronograma da votação do processo ainda segue indefinido. O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) apresentou uma proposta na semana passada, mas os senadores do PT pediram vista. A comissão deve se reunir nesta quinta (2) para discutir a questão.


O ex-advogado geral da União José Eduardo Cardozo, responsável por defender a presidenta Dilma Rousseff, deve entregar pessoalmente a defesa da petista à Comissão do Impeachment às 17h desta quarta-feira (1).


Link curto: http://brasileiros.com.br/qjZm1



Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2561 Online: 08 de Junho de 2016, 08:45:32 »
A população tem que voltar para as ruas e mostrar o que ela quer claramente em relação ao primeiro time de corruptos, os petistas.
Foto USGS

Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2562 Online: 08 de Junho de 2016, 08:47:45 »
Se a 'presidanta' voltar podem se preparar para uma inflação consistente de dois dígitos em menos de um ano e de mais de três dígitos em menos de dois anos; uma forte retração do PIB; o dólar indo para R$ 5,00 e uma 'explosão' na dívida pública.
Foto USGS

Offline Lakatos

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2563 Online: 08 de Junho de 2016, 08:52:05 »
É difícil não admitir que realmente o governo interino está se saindo muito aquém do esperado. Um balde de água fria em quem estava esperando uma redenção clara e uma mudança profunda na forma de conduzir os ajustes econômicos, as escolhas de cargos, etc.

Offline JJ

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2564 Online: 08 de Junho de 2016, 09:00:11 »

A população tem que voltar para as ruas e mostrar o que ela quer claramente em relação ao primeiro time de corruptos, os petistas.


A situação  política  tá perigosa,  o Lula tá solto,  o PT continua fazendo suas articulações,  e a  Dilma  tá tentando voltar. 


  :no: :no:

Offline JJ

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2565 Online: 08 de Junho de 2016, 09:06:39 »
Se a 'presidanta' voltar podem se preparar para uma inflação consistente de dois dígitos em menos de um ano e de mais de três dígitos em menos de dois anos; uma forte retração do PIB; o dólar indo para R$ 5,00 e uma 'explosão' na dívida pública.



Uma situação calamitosa.   


   :medo:       





Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2566 Online: 08 de Junho de 2016, 09:22:35 »
Se a 'presidanta' voltar podem se preparar para uma inflação consistente de dois dígitos em menos de um ano e de mais de três dígitos em menos de dois anos; uma forte retração do PIB; o dólar indo para R$ 5,00 e uma 'explosão' na dívida pública.
Uma situação calamitosa.   

   :medo:       

Sim, a menos que ela fizesse as ações necessárias para evitar isto: as reformas tributária e previdenciária; uma contenção forte nos gastos com demissões, não concessão de reajustes salariais e diminuição do assistencialismo.

Enfim, seria necessário que ela deixasse de ser petista ou de agir como uma.

Ou seja, esqueça, estamos todos fud...!
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Offline Johnny Cash

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2567 Online: 08 de Junho de 2016, 09:39:57 »
Podemos dar a sorte, improvável, dela querer resolver a situação visando uma possível eleição petista à presidência em 2018.

O que seria ainda problemática é a insistência do nó no congresso.

Eu ja entendi ha tempos, não seremos salvos pela nossa classe política. ponto.

Offline Euler1707

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2568 Online: 08 de Junho de 2016, 13:32:31 »




Quatro senadores admitem rever votos sobre o impeachment



Romário, Cristovam Buarque, Hélio José e Acir Gurgacz emitem sinais de que poderão votar contra o afastamento de Dilma


Redação 01/06/2016 12:57, atualizada às 01/06/2016 13:00


O senador Cristovam Buarque (à dir.) conversa com o petista Jorge Viana - Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado



Pelo menos quatro senadores admitem reverter seus votos favoráveis ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O Senado aprovou a abertura do processo no dia 12 de maio por 55 votos a 22. Na votação final, Dilma só será afastada se os adversários da petista conseguirem 54 votos. Num cenário assim, a presidenta poderia voltar ao cargo se pelo menos dois senadores favoráveis ao impeachment decidissem mudar o voto.


Um dos indecisos é o senador Cristovam Buarque (PPS-DF). Após a divulgação das conversas do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com expoentes do PMDB, como Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney, Cristovam disse que “quem votou pelo afastamento de Dilma nem imaginava coisas como estas que se viu nas gravações”. Ele afirmou que uma coisa é a votação da admissibilidade, e outra é a cassação de Dilma: “Ainda não consegui me convencer que há uma crime capaz de ignorar 54 milhões de votos. Quem analisa com rigor e cuidado tem essa mesma dúvida”.


O senador Hélio José (PMDB-DF) também pode mudar seu voto: ele já deu declarações de um governo Temer seria pior do que o de Dilma: “Se o Temer assumir, mas o problema é que vai assumir é o compromisso que ele teve de assinar com os bandidos do Cunha e com o grande
empresariado”. Hélio José disse ainda que o governo petista iria deixar saudades: “Acho que vão chorar lágrimas de sangue para que o PT volte daqui a dois anos. Vão ver a desgraceira que vai acontecer neste país com arrocho, onde servidor público vai ser tratado na pinhola, onde o servidor público vai perder os seus direitos”.


Outro senador que pode votar contra o impeachment é Acir Gurgacz (PDT-RO). Segundo o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, o senador disse que votará contra o afastamento e, por essa razão, o Diretório Nacional do partido decidiu adiar a decisão sobre uma punição disciplinar ao parlamentar por ter votado a favor da abertura do processo. O partido já expulsou o deputado federal Giovani Cherini (RS) por ter votado a favor da abertura do processo e suspendeu outros cinco deputados por 40 dias.


Outro indeciso é o senador Romário (PSB-RJ). Em entrevista ao jornal O Globo, ele disse que votou pela admissibilidade do impeachment “para que pudéssemos saber se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade”. Romário afirmou porém que “assim como questões políticas influenciaram muitos votos na primeira votação, todos esses novos fatos políticos irão influenciar também. Meu voto final estará amparado em questões técnicas e no que for melhor para o país”.


Ao todo, 14 senadores ainda não manifestaram claramente sobre como devem votar. Entre eles estão outros dois senadores pelo PSB, Antonio Carlos Valadares e Roberto Rocha, partido no qual cresce o apoio à realização de novas eleições.


O cronograma da votação do processo ainda segue indefinido. O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) apresentou uma proposta na semana passada, mas os senadores do PT pediram vista. A comissão deve se reunir nesta quinta (2) para discutir a questão.


O ex-advogado geral da União José Eduardo Cardozo, responsável por defender a presidenta Dilma Rousseff, deve entregar pessoalmente a defesa da petista à Comissão do Impeachment às 17h desta quarta-feira (1).


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Eu quero que vocês prestem atenção nas justificativas que eles deram. São as mesmas que os petistas usam de forma papagaiesca. A coisa tá muito estranha para eles mudarem de discurso. Realmente, não dá para confiar em político.

Offline Onsigbare

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2569 Online: 08 de Junho de 2016, 15:27:40 »
É difícil não admitir que realmente o governo interino está se saindo muito aquém do esperado. Um balde de água fria em quem estava esperando uma redenção clara e uma mudança profunda na forma de conduzir os ajustes econômicos, as escolhas de cargos, etc.
Alem disso, os que "roubam menos" estão fazendo compreender que todos roubam, (todos claramente corruptos) então isso dá asas prá Dilma, e pode mudar pelo menos a opinião pública.

e esse MBL, é outro movimento teleguiado, patrocinado, etc e tal.   Enquanto esses escândalos acontecem eles estão quietinhos, não são contra a corrupção dos que  os apoiam, só a dos outros. Os integrantes vão se candidatar no Brasil todo, por partidos também corruptos. Então?

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2570 Online: 08 de Junho de 2016, 16:20:20 »
Eu não tinha esperanças muito elevadas, já acho bastante "satisfatório" essas posições de remover investigados/suspeitos dos cargos em algum grau, em vez de convocá-los para protegê-los de investigações. Deixando muito a desejar, mesmo nisso, mas ainda assim é uma "tremenda" melhora, para o nível de pouca-vergonha que vínhamos tendo.

Também não ponho minha mão no fogo pelo MBL, mas me parece que a maior parte da crítica ou toda ela é uma espécie de dor de cotovelo do sucesso (ou incômodo político/estratégico) de um movimento popular muito mais genuníno do que os petistas, incluindo tentativas esfarrapadas de desqualificá-los, ironicamente tentando igualar aos petistas.

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2571 Online: 08 de Junho de 2016, 20:41:49 »
Essa conversa mole de senadores mudando voto, é o que é: conversa mole mesmo.

Repetindo um comentário que fiz à previsão de DDV:

Acho que Dilma não volta, ela e o PT atualmente são uma canoa furada.

Acho mais provável é a margem de votos a favor ser ainda maior.

Somos dois.


É muito cedo para esse tipo de debate. Vem muita coisa por aí.
A antecipação desse tipo de conversa só interessa aos petistas, uma forma de passar para a opinião pública de que eles estão no páreo e estão com a bola cheia e que vão voltar.
É pastel de vento.

Leo Pinheiro, Marcelo Odebrecht, Ricardo Pessoa, o filho de Sérgio Machado...
É muita delação premiada chegando em fila indiana.
A abertura das Caixas de Pandora do BNDES e outras estatais vai revelar muita coisa feia.

É cedo para o debate.

E também é o que acha a Akro Advice:

Citar
"Os senadores não querem Dilma de volta"
Brasil 31.05.16 14:14

A Arko Advice mantém como “muito provável” o cenário de impeachment de Dilma Rousseff.

Lucas de Aragão disse para a Bloomberg:

“Os senadores sofreram muito com a falta de capacidade do governo anterior e não querem a Dilma de volta”.

Ele também não deu muita bola para a notícia de que Romário e Acir Gurgacz podem mudar os seus votos:

"Também devem ocorrer reversões a favor do impeachment, pois alguns senadores que votaram contra a abertura do processo de afastamento de Dilma hoje fazem parte da base de apoio a Temer".

E ele concluiu:

“A Lava Jato é um risco tanto para os ministros de Temer quanto foi para os de Dilma, mas o governo Temer tem maior capacidade de diálogo".

Além do mais, ela não tem a mínima chance de retomar o diálogo com o Congresso.
Os senadores sabem disso. Não há nenhum espaço para governabilidade.

Em última instância, as ruas estão de prontidão para se encher de novo a uma leve ameaça do pior cenário poder voltar.


E mais importante, fatos ocorrendo nos últimos dias:
Na votação no Senado para aprovação do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, o placar foi de 56 senadores contra somente 13...
Na votação na Câmara para aprovação da Meta Fiscal, a votação foi simbólica, com os votos dos líderes.
Na votação hoje da DRU, o placar foi esse abaixo:

Citar
O rolo compressor de Temer
Brasil 08.06.16 19:36

Michel Temer conseguiu aprovar na Câmara a redação final da PEC que prorroga a desvinculação de receitas da União até 2023, essencial para flexibilizar os gastos do governo.

Placar: 340 a 90.

No Senado também será um rolo compressor.


Sobre o MBL, é muito engraçado exigir que as pessoas não se candidatem.
Se há algo que possa ser mudado no atual sistema político, só se faz isso através de política e partidos políticos.
Queria o quê? Que ninguém se candidatasse para somente o podre continuar apodrecendo a política? É isso?
Lamento informar que o truque não cola.
Fernando Holiday e outros vão sim se candidatar e farão a diferença.
Querer que fiquem à margem do processo é o jogo daqueles que querem a prevalência da velha política, que tentam impedir a chegada de uma geração atenta, informada e muito bem intencionada.

Estou com Mr. Banzai acima: é muita dor de cotovelo e inveja de quem gostaria de estar na mesma situação.

O senador que faz beicinho de que mudará voto, quer mesmo é valorizar seu voto e tentar agradar ambos os lados. Na hora do "vamovê", vai ser duro pedir o "Volta, querida" em rede nacional ao vivo.
Aposto que vão todos amarelar e votarão com a maioria.

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2572 Online: 09 de Junho de 2016, 08:34:44 »
A riqueza de um país pobre:

Citar
Texto fantástico de Felippe Hermes. "A monarquia aqui é o Reino Unido, mas a nobreza é restrita aos políticos brasileiros."
Felippe Hermes
10 h ·

David Cameron comanda a segunda maior economia do continente europeu, é o primeiro-ministro do Reino Unido. Sua residência oficial é o terceiro andar de uma casa no centro de Londres, que também lhe serve de escritório.

Dilma Rousseff e Eduardo Cunha estão ambos afastados de seus cargos. Enquanto era presidente, Dilma dispunha de 2 palácios para si. Um que lhe serve de local de trabalho, e outro de residência. Na residência, onde ainda se encontra mesmo sem cargo, Dilma possui a disposição 120 empregados.

Eduardo Cunha, também sem cargo, possui 63 funcionários, com um custo médio de R$ 430 mil mensais. O valor é quase o mesmo destinado a manutenção dos jardins do palácio da Alvorada, residência oficial da presidnete, cujo custo chega a R$ 4 milhões anuais.

Manter Eduardo Cunha custa para a câmara, R$ 541 mil mensais. Nem salário e muito menos verba de gabinete foram cortadas enquanto Cunha era afastado do cargo. Manter Dilma significa bancar mimos com R$ 3 mil diários em alimentação, ou arcar com o salário de 35 assessores ganhando em média, R$ 30 mil. Manter a fartura na despensa da residência de Cunha custa R$ 29 mil mensais.

Enquanto era presidente, Dilma Rousseff dispunha de 2 helicópteros e 2 aeronaves. Com estes helicópteros por exemplo, Dilma podia ir até a base aérea de Brasília em 5 minutos, contra os 23 minutos usuais por terra. O custo da hora voada de um helicóptero como este pode chegar a R$ 13 mil. David Cameron teve de esperar 6 anos para convencer o parlamento a transformar um antigo avião militar em aeronave dedicada ao transporte de autoridades. O motivo? O parlamento não achou razoável gastar dinheiro na reforma em meio a uma crise econômica

Eduardo Cunha e os ministros de governo brasileiros também recebem o privilégio de voar em aviões da Força Aérea Brasileira. Apenas em 2015 Cunha utilizou-se de jatinhos da FAB 110 vezes, sendo 77 delas para fins meramente pessoais. Em um dos trajetos mais comuns de Cunha, a ponte aérea Rio de Janeiro – Brasília, o custo médio pode chegar a R$ 132 mil por viagem.

Em suas férias em família, David Cameron foi flagrado em um voo da companhia de baixo custo Easy Jet, um avião comercial. Dilma em sua ida a China decidiu fazer escala na Grécia. Custo da estadia? R$ 430 mil, tudo no cartão corporativo. Em Paris, dessa vez em viagem oficial, Dilma não viu problemas em hospedar-se no hotel Bristol, com diárias de R$ 70 mil. Eduardo Cunha por sua vez não fica muito atrás. Em viagem para Israel e Rússia, o deputado mesclou missões oficiais e turismo em uma viagem que terminou por custar R$ 395 mil para a câmara dos deputados (incluindo 13 outros deputados).

Ambos os países enfrentam os maiores ajustes fiscais pelos quais já passaram em décadas. Desnecessário dizer qual deles tem se recuperado melhor.

A monarquia aqui é o Reino Unido, mas a nobreza é restrita aos políticos brasileiros.

Offline -Huxley-

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2573 Online: 12 de Junho de 2016, 12:17:14 »
Os 59 votos pelo impeachment

Brasil 12.06.16 10:50
Michel Temer conta com 59 votos no Senado para aprovar o impeachment.

Segundo a coluna do Estadão, ele ganhou o apoio de quatro senadores desde o afastamento de Dilma Rousseff: Eduardo Braga, João Alberto, Jader Barbalho e Pedro Chaves.

http://www.oantagonista.com/posts/os-59-votos-pelo-impeachment

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2574 Online: 14 de Junho de 2016, 16:56:46 »
Lembram do petista que usou o cargo e correspondência  oficial para avisar aos estrangeiros sobre o "golpe" contra o Dilmão?

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/itamaraty-exonera-funcionario-que-alertou-golpe-em-telegramas

Perdeu o emprego. :)

 

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