Autor Tópico: Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff  (Lida 113776 vezes)

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2650 Online: 22 de Julho de 2016, 12:34:19 »
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Prendam esse boneco
GUILHERME FIUZA
21/07/2016 - 10h22 - Atualizado 21/07/2016 10h23

O boneco inflável de Ricardo Lewandowski é o mais novo investigado pelo Supremo Tribunal Federal. O presidente da Corte máxima pediu à Polícia Federal que aja contra essa “grave ameaça à ordem pública e inaceitável atentado à credibilidade” do Judiciário. Ou seja: estamos diante de mais uma tentativa de golpe contra os companheiros. Como sofre essa elite vermelha!

Se o atentado é inaceitável, a coisa deve ser grave mesmo. Por curiosidade: o que seriam atentados aceitáveis? Tráfico de influência no STF, por exemplo, seria um atentado aceitável? Aparentemente, sim. Senão, a tropa de choque petista que há anos corta um dobrado no Supremo para defender Lula e Dilma no mensalão e no petrolão já estaria em maus lençóis.

Mas estão todos muito bem, obrigado, sob suas togas. Tanto que Sergio Moro, esse terrorista a serviço da elite branca, foi instado a prestar informações sobre os grampos de Lula. Adivinhe por quem? Acertou: por Lewandowski, o ministro inflável.

A relação de afilhados inflados pelo filho do Brasil é extensa – e não param de aparecer novos felizardos. A Lava Jato está investigando o ex-garçom inflável que hoje anda de Porsche e detém empresas como a gráfica Focal, que recebeu R$ 24 milhões da campanha de Dilma, no amor. Veja como pode ser proveitoso passar com uma bandeja à frente de Lula no ABC paulista. Você só continua garçom porque não atendeu o freguês certo.

O garçom de Lula tem estreitas relações com a família Demarchi, de onde partiu a indicação de Lewandowski para o círculo do próprio Lula – uma história bonita que atingiu seu clímax no Supremo Tribunal Federal. Um ex-operário que fez bem a tanta gente não pode terminar na cadeia – e os supremos companheiros estão aí para isso.

Dias Toffoli soltou o ex-ministro Paulo Bernardo, mesmo com o risco concreto de novos crimes de lavagem – e logo a seguir surge um relatório da Receita Federal indicando a ligação entre o braço direito de Bernardo e as negociatas da campanha de Dilma envolvendo a gráfica Focal. Dá para entender quanto é importante um bom círculo de amizades?

E prossegue a impressionante sequência de atentados aceitáveis, produzidos pelos amigos dos ministros infláveis. A PF descobre na delação do ex-presidente da Andrade Gutierrez a evidência de que um ex-diretor do BNDES negociou propina na veia para o PT. É mais um flagrante do uso obsceno dos maiores bancos públicos do país por Lula e Dilma – que bastariam, relacionados aos demais delitos, para tipificar a cúpula do governo do PT como quadrilha, com todas as medidas policiais preventivas e coercitivas necessárias para sustar a gestão do patrimônio criminoso. Mas o STF tomou a providência de decretar que a quadrilha não é quadrilha.

Então fica tudo bem. E ficamos sabendo que a Odebrecht, vitaminada pelo BNDES sob a varinha de condão de Lula, escalou uma empresa afiliada para comprar um imóvel de 5.000 metros quadrados para o Instituto Lula – mesma empresa que pagou jatinho para levar o ex-presidente a Cuba. O mesmo BNDES onde floresceram as jogadas do ex-ministro Fernando Pimentel, amigo do peito de Dilma – laranja de Lula, que ocupou a Presidência para dar cobertura a essa farra toda.

Um boneco inflável com a cara de Ricardo Lewandowski perambulando pela Avenida Paulista é um atentado inaceitável à credibilidade de um tribunal que vem blindando, como pode, essa dupla do barulho. A investigação da dobradinha de criador e criatura para calar o companheiro Cerveró foi tirada das mãos de Sergio Moro. Tudo o que chega lá implicando a mulher honrada, afastada e do lar é indeferido. Até o rito de impeachment na Câmara foi operado pelo Supremo, em evidente atropelo institucional, para tentar refrescar os padrinhos delinquentes. Como se vê, há pouco que um boneco inflável possa fazer para prejudicar essa credibilidade.

As sabotagens ao impeachment não adiantaram nada – como, ao final das contas, não vão adiantar todas as outras pantomimas solidárias. Lula e Dilma cometeram uma avalanche de crimes, estão fora do poder e a Lava Jato não é comprável pela elite vermelha. Mas a história há de registrar que, durante o maior assalto aos cofres da nação, a ordem pública foi gravemente ameaçada por um boneco inflável.


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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2651 Online: 22 de Julho de 2016, 14:43:46 »
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Após revelação de marqueteiros, Dilma deve deixar impeachment de lado para se defender de prisão



Em entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco, a presidente afastada Dilma Rousseff afirmou que não autorizou pagamento de caixa 2 durante sua campanha. “Na minha campanha eu procurei sempre pagar valor que achava que devia. Se houve pagamento (de caixa 2), não foi com meu conhecimento”, declarou a petista.

A devastadora revelação do casal de publicitários Mônica Moura e João Santana mudam completamente o cenário e as opções para a presidente afastada. Apesar de defender publicamente o seu retorno ao Palácio do Planalto, a presidente já não estava mais empenhada em retornar ao cargo, adotando o discurso das novas eleições. A estratégia adotada pelo Partido dos Trabalhadores em conjunto com aliados e movimentos sociais nos últimos dias passou do não ao impeachment para a convocação de novas eleições. Por se tratar de opção inviável por ferir a legislação, era um sinal de força e articulação para a militância. Com a delação dos marqueteiros, o cenário para a petista se torna nebuloso. Para completar, a presidente ainda terá que lidar com a delação de Marcelo Odebrecht, cujas primeiras informações já sugerem participação ativa da petista dentro da organização criminosa.

Nos bastidores de Brasília se fala sobre as poucas opções para Dilma, que terá que dividir o tempo entre defender o seu mandato e o partido nas vésperas das eleições municipais. Agora com a revelação dos marqueteiros, a presidente terá que se defender de uma eventual prisão. Isso porque após a conclusão do impeachment, a presidente perde o foro privilegiado. Sua situação ainda é mais delicada do que a do ex-presidente Lula porque não conta com o mesmo apoio do fundador do partido dentro da militância, e terá que se mobilizar quase que sozinha diante da justiça.

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2652 Online: 22 de Julho de 2016, 14:45:45 »

Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2653 Online: 22 de Julho de 2016, 16:27:56 »


Esta 'presidanta', o seu partido e os 'militontos' são uma piada.

De péssimo gosto.
Foto USGS

Offline Spencer

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2654 Online: 25 de Julho de 2016, 05:02:00 »
Na revista VEJA, desta semana , saiu um artigo em que a Presidanta se confessa pronta para jogar a toalha, reconhecendo a impossibilidade de seu retorno e exclama "quero acabar logo com essa agonia".

Offline Lakatos

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2655 Online: 25 de Julho de 2016, 06:26:52 »
Leitura importante para expor o erro de julgamento que vários foristas daqui, nos últimos meses, cometeram ao acusar o DataFolha de conluio com o governo petista na época das manifestações de rua.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/paula-cesarino-costa-ombudsman/2016/07/1794799-a-folha-errou-e-persistiu-no-erro.shtml

Acho que esse texto encerra definitivamente o assunto.

Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2656 Online: 25 de Julho de 2016, 07:14:30 »
Leitura importante para expor o erro de julgamento que vários foristas daqui, nos últimos meses, cometeram ao acusar o DataFolha de conluio com o governo petista na época das manifestações de rua.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/paula-cesarino-costa-ombudsman/2016/07/1794799-a-folha-errou-e-persistiu-no-erro.shtml

Acho que esse texto encerra definitivamente o assunto.

Não sou assinante e não quero me inscrever.

Resumidamente, o que contém o texto?
Foto USGS

Offline Lakatos

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2657 Online: 25 de Julho de 2016, 07:19:11 »
Leitura importante para expor o erro de julgamento que vários foristas daqui, nos últimos meses, cometeram ao acusar o DataFolha de conluio com o governo petista na época das manifestações de rua.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/paula-cesarino-costa-ombudsman/2016/07/1794799-a-folha-errou-e-persistiu-no-erro.shtml

Acho que esse texto encerra definitivamente o assunto.

Não sou assinante e não quero me inscrever.

Resumidamente, o que contém o texto?


A ombudsman da Folha admite publicamente e pede desculpas por uma omissão de dados de pesquisa numa publicação do DataFolha. Omissão essa que era conveniente ao Michel Temer e prejudicial à Dilma perante a opinião pública.

Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2658 Online: 25 de Julho de 2016, 07:23:05 »
Certo.

E como isto encerraria definitivamente um possível "conluio Folha-PT" naquela questão de mensuração do público participante de manifestações?
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Offline Lakatos

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2659 Online: 25 de Julho de 2016, 07:32:32 »
Certo.

E como isto encerraria definitivamente um possível "conluio Folha-PT" naquela questão de mensuração do público participante de manifestações?

Não faz sentido que um instituto que apoie deliberadamente um partido, como foi afirmado, vire a casaca poucos meses depois, com o mesmo presidente, com o mesmo corpo técnico, e cometa uma omissão dessas.

No máximo vocês teriam que admitir que o DataFolha é um instituto estranhamente bipolar.

O mais recomendado mesmo é admitir que foram precipitados naquela ocasião e as acusações não se sustentaram pelo teste do tempo.

Offline Lakatos

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2660 Online: 25 de Julho de 2016, 07:37:26 »
E antes que eu seja acusado da posição contrária, de estar dizendo que o DataFolha é pró-Temer ou anti-PT:

Por tudo que li, acredito que o erro - apesar de grave - tenha sido honesto, pelas justificativas que o presidente do instituto deu. Mas é o tipo de erro que definitivamente não seria cometido caso houvesse alguma tentativa de favorecer a posição petista.

Rhyan

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2661 Online: 26 de Julho de 2016, 23:18:04 »
Essa ombudsman da Folha fala muita bobagem, já apanhou até do Reinaldo Azevedo, que é colunista do jornal.

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2662 Online: 29 de Julho de 2016, 09:45:08 »
Pode parecer brincadeira, mas não é:

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Documento com alegações finais de Dilma é numerado como 171
Coluna do Estadão
29 Julho 2016 | 07h00


Foto: Dida Sampaio/Estadão

As alegações finais da presidente Dilma Rousseff foram protocoladas ontem no Senado com a numeração DOC 171, mesmo número do Código Penal que trata de estelionato. Os documentos seguem ordem de chegada.

O próprio advogado da presidente, José Eduardo Cardozo, foi o culpado pela infeliz coincidência. As alegações seriam protocoladas com a numeração 170, mas, antes disso, ele entregou outro documento: pedido de prorrogação da entrega do documento.

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Paulo Sérgio 1 hora atrás
O fato é que deste o 7x1 na Copa a sorte do PT mudou e tudo que eles fazem dá errado para a sua trupe. Para quem acredita Deus colocou a mão, para quem não acredita o destino está traçado. De qualquer forma, ruim para os petralhas e bom para o Brasil. Dilma Organização Criminosa 171.

George 8 minutos atrás
seguem a ordem de chegada? quem escolheu o momento da entrega foi o advogado dela, não?
... 22 minutos atrás
kkk o destino é implacavel.

Tum 1 hora atrás
Processo 171 para o CV do Cardoso !!!
Este cara dá aula de Direito ??? Em qual faculdade??? Vou avisar os parentes para nunca estudar lá ...

ATÉ QUE ENFIM 1 hora atrás
ESTA TERRORISTA MERECE O NÚMERO LHE CONSIGNADO.
ESTÁ FAZENDO FUMAÇA POIS SABE QUE SUAS LOUCURAS ESTÃO ACABANDO E QUE EM BREVE, COM O JULGAMENTO NA CORTE DE NOVA YORK, DO PROCESSO CONTRA A PETROBRAS, ELA ESTARÁ ARROLADA ATÉ O PESCOÇO E DEVERÁ SER INSTADA À PRESTAR ESCLARECIMENTOS PESSOALMENTE E NÃO ATRAVÉS DE ADVOGADOS PAGOS PARA TAL.
AÍ O JEC VAI PARAR DE FALAR BOBAGENS POIS A CORTE DOS USA NÃO É ESTA MOLEZA, COMPRADA, QUE AQUI SE ENCONTRA.
CORTE AMIGA, SÓ EM TERRAS BRASILEIRAS.
LÁ O PAU COME EM QUALQUER UM QUE TENHA CONTAS À PAGAR.

Val 2 horas atrás
500 páginas de baboseiras, digo, alegações vazias. Pobre relator, que terá, em tese, de ler este tratado sobre nada redigido, também em tese pelo cansativo JEC. Escreveu demais, ó. 500 páginas, tudo é superlativo no Brasil, os bilhões do rombo, da corrupção, das benesses do poder, e da defesa que pode ser resumida em 'não houve pedalada fiscal' e, se houve, dizem alguns jurisconsultos partidários, "a coisa não seria crime". Mais centenas de laudas de embromação. Jec deve receber por lauda, e bem caro pela alentada petição. Nós estamos pagando o JEC? Meu Brasil brasileiro!


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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2663 Online: 29 de Julho de 2016, 13:10:14 »
Ainda sobre a defesa 171 da presidente afastada:

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"Pato de São José"
Brasil 29.07.16 12:30

Na ânsia de citar um tratado internacional nas alegações finais do processo de impeachment de Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo chama o Pacto de São José da Costa de "Pato de São José da Costa Rica".

Mesmo ganhando 24 horas além do prazo definido inicialmente para entregar o documento, parece que Thomas Turbando não teve tempo de revisar o texto.




 :lol:

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2664 Online: 30 de Julho de 2016, 10:57:52 »
Ainda bem que o país conseguiu reagir ao mais completo esquema de corrupção já existente por essas bandas dentro da cúpula do governo federal que se tem notícia.
Mais de dois anos de Operação Lava-Jato e hoje temos um quadro muito claro do que acontecia nos bastidores do Palácio do Planalto nos governos do PT.
Uma estrutura funcionando a todo vapor para ordenhar e sugar recursos públicos e direcioná-los para campanhas, enriquecimento ilícito, ditaduras, partido e a manutenção perpétua do poder.
Felizmente, deu tudo errado e as falcatruas estão todas sendo derramadas em praça pública.
Os responsáveis se encaminham em fila indiana para a apuração de seus atos e consequente punição.
Deu ruim, PT. O gigante molenga e preguiçoso conseguiu despertar um pouco e viu o que você fazia no verão passado.

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A estrutura criminosa do governo Dilma
Lava Jato e outras investigações da Polícia Federal e do Ministério Público mostram como a presidente afastada institucionalizou a corrupção no governo federal e envolvem mais de vinte ex-ministros com desvios de dinheiro público, achaque a empresas e ameaças a testemunhas

Ary Filgueira
29.07.16 - 20h02


SOB INVESTIGAÇÃO Agentes da Operação Custo Brasil recolhem documentos que incriminam o ex-ministro Paulo Bernardo

Há exatamente um ano, em despacho redigido em um dos processos que tem como réu o ex-ministro José Dirceu, o juiz Sérgio Moro escreveu que o País passou a vivenciar um quadro de corrupção sistêmica sob o comando do PT. Na ocasião, muitos analistas políticos e observadores das entranhas do Judiciário trataram o alerta do magistrado responsável pela Lava Jato como alarmista. Hoje, não há quem discorde de Moro. Depois de dois anos de investigações em diversas operações da Polícia Federal e de mais de 70 delações premiadas, fica evidente que as gestões petistas transformaram o governo federal em uma verdadeira e organizada estrutura de corrupção. Praticamente todos os ministros de Dilma Rousseff estão envolvidos em desvios de dinheiro público. Desde aqueles que ocuparam gabinetes no Palácio do Planalto até os mais distantes. “A corrupção que o PT promoveu foi uma corrupção institucional, não foi dispersa nem com indivíduos participando isoladamente”, afirma o professor Álvaro Guedes, especialista em administração pública da Unesp. “Pessoas foram escolhidas a dedo para estar em posições estratégicas e promover o desvio de dinheiro”, conclui o professor.


CLIQUE PARA AUMENTAR



Um estado dominado

Um dos expoentes desses “escolhidos a dedo” é Paulo Bernardo, ex-ministro das gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Na semana passada, ele foi indiciado pela Polícia Federal na Operação Custo Brasil. A PF diz ter provas suficientes para assegurar que Bernardo, enquanto esteve no governo, participou de organização criminosa e praticou crime de corrupção passiva. No mês passado, ele foi preso após a polícia constatar que havia recebido R$ 7,1 milhões desviados de uma fraude no crédito consignado que cobrava uma taxa superfaturada dos servidores federais que se encontravam endividados. Paulo Bernardo é casado com Gleisi Hoffmann, uma das líderes da tropa de choque de Dilma no Senado, ex-ministra da Casa Civil e também acusada de receber propinas do Petrolão. Gleisi só não foi presa junto com o marido graças ao foro privilegiado. O casal sempre teve livre trânsito no gabinete e na residência oficial da presidente afastada. No mesmo esquema que lesou milhares de funcionários públicos, está o ex-ministro da Previdência Carlos Gabas, aquele que costumava levar Dilma para passeios de moto aos domingos. Ainda na semana passada, Edinho Silva, outro ex-ministro íntimo da presidente afastada, viu-se diante de novas provas que o envolvem em corrupção e achaque contra empresários que tinham contratos com o governo. Ele, que já era investigado por intermediar, a pedido de Dilma, R$ 12 milhões da Odebrecht para o caixa dois da campanha da petista em 2014, desta vez foi alvejado por investigação promovida pelo TSE. Peritos descobriram que uma empresa pertencente a um ex-assessor de Edinho recebeu R$ 4,8 milhões da campanha de Dilma para serviços que não consegue comprovar (leia reportagem na pág. 38). Em um de seus despachos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que prometer facilidades na liberação de obras às grandes empreiteiras em troca de recursos para o PT era uma medida habitual de Edinho, que antes de ocupar o ministério foi tesoureiro da campanha da reeleição.



Crimes sob encomenda

Outros ex-ministros próximos à presidente afastada também agiam dentro da organização criminosa. São os casos de Fernando Pimentel, Jaques Wagner, Giles Azevedo, Ricardo Berzoini, entre outros. O Ministério Público investiga ainda amigos da presidente afastada que não ocuparam cargos no primeiro escalão de sua gestão, mas comandaram setores estratégicos do governo, como Valter Cardeal e Erenice Guerra. O primeiro foi diretor da Eletrobrás e é acusado de ter se beneficiado com propinas nas obras de Angra 3. Erenice, uma das principais auxiliares de Dilma e ex-ministra de Lula, é investigada por ter recebido R$ 45 milhões desviados das obras de Belo Monte. Como quadrilha organizada, expressão que costuma ser usada pelo ministro do STF, Gilmar Mendes, ao se referir às gestões petistas, a estrutura criminosa instalada no governo Dilma também locupletou os ministros que chegaram à esplanada por indicação dos partidos aliados (leia quadro na p[ág. 37). “O PT unificou diversas quadrilhas que agiam em setores diferentes”, diz Paulo Kramer, analista e professor da Universidade de Brasília. “O partido deu um comando central à corrupção, decidia quem entraria para o esquema de poder”, complementa.



Com o avanço da Lava Jato, o governo passou a usar ministros para tentar barrar as investigações. A presidente afastada e o ex-chefe da pasta de Justiça, José Eduardo Cardozo, procuraram nomear ministros comprometidos para os tribunais superiores. Sem êxito, Dilma escalou o ex-ministro Aloizio Mercadante para tentar comprar o silêncio de testemunhas. Ex-ministro da Educação e da Casa Civil, Mercadante foi um dos principais conselheiros dela. Acusado de receber dinheiro de propina da UTC em sua campanha de 2010, ele foi flagrado, em março deste ano, em uma gravação oferecendo dinheiro e ajuda para tentar melar a Lava Jato. A armadilha foi criada pelo assessor do ex-senador Delcídio do Amaral a quem o ex-ministro fez a proposta indecente para tentar impedir que Delcídio fechasse um acordo de delação. Na ocasião, o processo do impeachment de Dilma parecia caminhar para um encerramento favorável ao governo. Mercadante não conseguiu comprar o silêncio de Delcidio e a delação feita pelo ex-senador, publicada com exclusividade por ISTOÉ, permitiu a retomada do processo que a cada dia desvenda novas falcatruas protagonizadas pelo grupo que se instalou no poder a partir de 2003. “Nos últimos anos foi instalada a cleptocracia em Brasília”, diz o ministro Gilmar Mendes.

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2665 Online: 31 de Julho de 2016, 13:26:50 »
Apesar de ter havido uma diferença de opinião entre os grupos que mobilizam as ruas pela remoção do Partido da Tornozeleira, haverá manifestação.
O MBL deixou para convocar a população no final de agosto, mais próximo da votação final do impeachment.
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Kim Kataguiri disse à Folha de S. Paulo que o Movimento Brasil Livre desistiu do ato deste domingo porque ele terá baixa adesão:

"É final das férias escolares. Querendo ou não, o nosso público não é militante do MBL, a gente mobiliza a sociedade civil"

Rogério Chequer, do Vem Pra Rua, respondeu que a avenida Paulista estará cheia:

"Mas ninguém quer bater recorde. Estamos mal-acostumados [com o tamanho dos atos de março]".

Mesmo assim, hoje está sendo dia para comemorar muita coisa:
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Os movimentos de rua venceram. O ato deste domingo é a festa da vitória.

O que há para festejar?

1 - Dilma Rousseff foi afastada.
2 - O impeachment será votado em setembro.
3 - Lula é réu.
4 - Lula será denunciado e condenado pela Lava Jato.
5 - Lula foi impedido de assumir a Casa Civil e melar a Lava Jato.
6 - José Dirceu está preso.
7 - Marcelo Odebrecht está preso.
8 - As maiores empreiteiras do Brasil, que saquearam a Petrobras e pagaram propina ao PT, estão delatando a ORCRIM.
9 - João Santana está preso e quer delatar.
10 - Dois tesoureiros do PT estão presos. Outros dois também serão presos.
11 - O estelionato eleitoral de Dilma Rousseff foi revelado e punido.
12 - O Brasil evitou a bancarrota. Por enquanto.
13 - As principais manobras para melar a Lava Jato – e foram muitas – fracassaram.

Vários grupos ocupam a av. Paulista:



O crédito das citações é de O Antagonista.

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2666 Online: 31 de Julho de 2016, 13:32:26 »
Copacabana:


Petrolowski:


Enganôt e DilMentira:
<a href="https://www.youtube.com/v/E2PB3k62A-c" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/E2PB3k62A-c</a>

Copacabana:


Recife:

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2667 Online: 31 de Julho de 2016, 13:46:47 »
Rio, Goiânia, Brasília, Jundiaí...







Cartaz em inglês para alertar a ONU:


Bahia:


BH:

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2668 Online: 31 de Julho de 2016, 14:45:32 »
Nova Iorque:



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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2669 Online: 31 de Julho de 2016, 15:03:48 »
Capa de O Globo impresso:




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PT já não acredita na volta de Dilma à Presidência
Às vésperas da votação do impeachment, cresce distanciamento entre partido e presidente

por Fernanda Krakovics e Jeferson Ribeiro
31/07/2016 4:30 / Atualizado 31/07/2016 8:40


A presidente afastada, Dilma Rousseff - André Coelho / Agência O Globo / 3-5-2016

RIO — Com a proximidade da votação final do processo de impeachment, em agosto, cresce o distanciamento entre a presidente afastada, Dilma Rousseff, e o PT. Com o partido descrente, a resistência à destituição da presidente virou mais um discurso para animar a militância, e tentar conter o desgaste causado pela Operação Lava-Jato, do que uma mobilização para tentar virar votos no Senado que salvem Dilma.

A presidente afastada, por sua vez, tem se mostrado mais preocupada em preservar sua biografia do que em voltar ao poder ou trabalhar pela sobrevivência política do PT. Na última quarta-feira, em entrevista à Rádio Educadora, ela jogou para o partido a responsabilidade pelo pagamento do marqueteiro João Santana, que disse ao juiz Sérgio Moro ter recebido recursos relativos à campanha de Dilma em caixa dois, no exterior.

Lideranças do PT tentaram minimizar a declaração de Dilma, afirmando ser natural que ela procure se eximir da culpa por eventuais irregularidades às vésperas da votação do impeachment. O partido afirma que todas as operações foram feitas dentro da legalidade e que as contas da campanha de 2010, às quais o marqueteiro se referiu, foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.

LULA BUSCA RECONSTRUIR SUA IMAGEM

O ex-presidente Lula tem viajado pelo país, principalmente o Nordeste, na “Caravana Popular em Defesa da Democracia”. Petistas dizem que o principal objetivo de Lula é tentar reconstruir sua própria imagem e defender seu legado, sobretudo as conquistas sociais de seus oito anos de governo, visando às eleições de 2018, independentemente de ser ele o candidato ou outro nome escolhido pelo líder petista. O primeiro teste será este ano, nas eleições municipais. A prioridade do PT é reeleger o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

Apesar de dizer que não há crime de responsabilidade que justifique o impeachment, Lula apontou, em atos este mês em Recife e em Carpina, na Zona da Mata pernambucana, supostos erros cometidos por Dilma, como a insistência nas desonerações e o endurecimento de regras para benefícios trabalhistas e previdenciários. O ex-presidente também disse que ela não seguiu seus conselhos para tentar superar a crise econômica:

— A Dilma Rousseff, durante o ano de 2014, não se deu conta de que, ao abrir mão de imposto para favorecer os empresários, começou a faltar dinheiro no cofre para a gente poder fazer a economia continuar acontecendo. Depois das eleições, ela apresentou um programa de ajuste econômico que deixou muitos de nós descontentes, porque mexeu com a aposentadoria, com pescador, com mulheres que casavam com aposentados no Nordeste — disse Lula durante ato em Recife, no último dia 13.

Mesmo assim, no dia anterior, em Carpina, Lula pediu a uma plateia de agricultores que, em vez de irem para a rua gritar “Fora, Temer”, enviassem mensagens de WhatsApp pressionando senadores que votaram pelo afastamento de Dilma.

O Senado abriu o processo de impeachment com o apoio de 55 senadores. Para afastar definitivamente a presidente, são necessários 54 votos. Dilma, que teve na primeira votação, em maio, 22 votos, precisa convencer seis senadores a mudar de posição. Petistas afirmam que ainda não viraram nenhum voto e que correm o risco de perder apoios, como de Otto Alencar (PSD-BA).

— Não tem mobilização. Se ainda tivesse viabilidade, mas não tem — disse um integrante da cúpula do PT.

O partido, no entanto, continua com o discurso do “golpe” e pretende levar esse debate para as eleições municipais.

— Não jogamos a toalha, ainda acreditamos. Tem três ou quatro senadores que estão mudando de voto — disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), ao discursar, domingo passado, na convenção do PCdoB que oficializou a candidatura de Jandira Feghali à prefeitura do Rio, com o PT de vice na chapa.

Para um auxiliar de Dilma, a desmobilização se restringe a setores do PT, especialmente deputados interessados, segundo ele, em ter acesso ao governo interino de Michel Temer e a benesses na Câmara. Ainda segundo esse auxiliar, as articulações para tentar barrar o impeachment esfriaram semana passada devido ao recesso parlamentar.

Integrantes do PT e de movimentos sociais reclamam que Dilma se encastelou no Palácio da Alvorada e viajou pouco para defender seu mandato. Desde que foi afastada, transformou seu perfil no Facebook em seu principal canal de comunicação. Também deu entrevistas, principalmente para a imprensa internacional.

FALTA DE TRAQUEJO POLÍTICO

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-chefe da Casa Civil de Dilma, é apontada como um retrato da deterioração da relação entre a presidente afastada e o PT. Apesar de continuar na linha de frente contra o impeachment, a senadora, nos bastidores, passou a se tornar uma crítica, dizem petistas.

Gleisi ficou magoada, segundo esses petistas, com a bronca que levou de Dilma, junto com outros senadores, em 9 de maio. O grupo foi ao Palácio do Planalto comemorar a anulação, pelo então presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), da tramitação do processo de impeachment. Os senadores foram chamados de “idiotas”, segundo relatos, por acreditarem que aquela manobra se sustentaria.

— Tá certo que a Dilma não é nenhuma mola de Fusquinha, não tem o corpo assim para tratar de política. Às vezes é dura, as pessoas têm medo dela, não conversa, e vai dificultando. Mas isso não é defeito, a gente conserta — disse Lula, no último dia 12, em discurso em Carpina (PE).

A aposta na mudança de atitude de Dilma ocorre oito anos após a então ministra da Casa Civil receber um bambolê de presente do então líder do PMDB, deputado Henrique Alves (RN), para que tivesse “mais jogo de cintura”.

IDAS E VINDAS DE UMA RELAÇÃO DIFÍCIL

2001

Filiação: Egressa do PDT, Dilma filia-se ao PT em 2001. Um ano depois, participa da equipe de transição entre os governos Fernando Henrique Cardoso e Lula, de quem se torna ministra de Minas e Energia, área em que atuava no Rio Grande do Sul.

2005

Na Casa Civil: Com a queda do ministro José Dirceu (Casa Civil), em 2005, abatido pelo escândalo do mensalão, assim como as principais lideranças petistas, Dilma assume esse ministério e começa a ter pavimentada sua candidatura à Presidência da República. Em 2008, ela é apresentada por Lula, em uma inauguração no Complexo do Alemão, no Rio, como “a mãe do PAC”. O Programa de Aceleração do Crescimento era o carro-chefe do segundo mandato do então presidente Lula.

2010

Faxina: Eleita em 2010, Dilma promove uma faxina ética em seu primeiro ano de mandato, afastando sete ministros sob suspeita de irregularidades, sendo cinco deles herdados do governo Lula.

Fogo amigo: Vista como uma estranha no ninho pelo PT, Dilma tem que conviver durante seu primeiro mandato com o movimento “Volta, Lula”.

Divergências: Criador e criatura têm várias divergências, sendo uma das principais a condução da área econômica. No primeiro mandato de Dilma, Lula queria que ela substituísse o então ministro da Fazenda, Guido Mantega. Um de seus nomes preferidos era o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Dilma só substituiu Mantega no segundo mandato e nomeou para seu lugar Joaquim Levy, execrado pelo PT.

Críticas ao governo: O PT e Lula consideram a articulação política e a comunicação os calcanhares de aquiles do governo Dilma. Reclamam que ela não dialoga com o Congresso, com os movimentos sociais nem com os empresários. Queixam-se de que Dilma e seus ministros viajam pouco, fazem poucos discursos e dão poucas entrevistas. A cada crise, a presidente promete ampliar o diálogo e vender melhor o governo.

2015

Troca de equipe: No início do segundo mandato, Dilma tira todos os ministros ligados a Lula do Palácio do Planalto e se cerca de petistas de sua confiança, que não eram da ala majoritária do partido.

Cobrança: Lula cobra do governo Dilma que condene supostos excessos da Polícia Federal e do juiz Sérgio Moro na Lava-Jato. A presidente afirma que a Polícia Federal tem autonomia para trabalhar e que os culpados seriam punidos, “doa a quem doer”.

Só o ajuste?: Lula e o PT reclamam que o ajuste fiscal não pode ser um fim em si mesmo e cobra boas notícias para a população.

Ouvidos de mercador: Lula diz a aliados que Dilma não leva em conta suas opiniões.

Volume morto: Em junho de 2015, em reunião fechada com religiosos em seu instituto, o ex-presidente critica duramente Dilma e atribui ao governo dela, sobretudo no segundo mandato, a crise vivida pelos petistas. Para Lula, as taxas de aprovação de Dilma e dele próprio estão no “volume morto”, e a do PT, “abaixo do volume morto”, numa referência à crise hídrica paulista.

Outras prioridades: Diante da maior crise econômica em 20 anos, Dilma e PT optam por caminhos distintos. Dilma passa a defender medidas como a reforma da Previdência e a redução da participação obrigatória da Petrobras no pré-sal, contrariando bandeiras históricas do partido.

2016

Ausência: Em um dos momentos de maior tensão entre Dilma e o PT, ela estica uma visita ao Chile e não comparece, em fevereiro, na comemoração dos 36 anos do partido, no Rio.

Reaproximação na crise: A ameaça do impeachment de Dilma a reaproxima, num primeiro momento, do seu partido. Porém, após o Senado aprovar o afastamento da presidente, confirmando votação da Câmara dos Deputados, o PT se desmobiliza e, com o discurso do “golpe”, passa a priorizar sua sobrevivência nas eleições de 2018.

O senador Requião não se cansa de alardear em todos os Blogs Sujos, a tal esgotosfera, que ele já contabiliza 40 votos contra o impeachment.
Só se for num universo paralelo, porque a contagem de senadores que declaram voto está em torno dos 60, quando somente 54 são suficientes.
Ou seja, Requião não se cansa de pagar mico.
Igual ao patético Sílvio Costa que dizia ter 200 votos nas vésperas da votação na Câmara.
Quando viu a enorme derrota na contagem final, saiu para chorar sozinho:


Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2670 Online: 31 de Julho de 2016, 17:59:17 »
Av. Paulista:














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Prendam esse boneco
GUILHERME FIUZA
21/07/2016 - 10h22 - Atualizado 21/07/2016 10h23

O boneco inflável de Ricardo Lewandowski é o mais novo investigado pelo Supremo Tribunal Federal. O presidente da Corte máxima pediu à Polícia Federal que aja contra essa “grave ameaça à ordem pública e inaceitável atentado à credibilidade” do Judiciário. Ou seja: estamos diante de mais uma tentativa de golpe contra os companheiros. Como sofre essa elite vermelha!

[...]


Essa imagem abaixo prova que não conseguiram prender o(s) boneco(s):



Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2671 Online: 31 de Julho de 2016, 18:36:52 »
Tomei a liberdade de trazer a Caneta pra cá no dia de hoje:

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O UOL / Folha de S.Paulo passou metade do dia esperando aparecer alguma manifestação a favor de Dilma Rousseff para dar essa manchete canalha, como se os 11 estados brasileiros estivessem com manifestações a favor e contra Dilma. Aí você abre a matéria e descobre que as manifestações a favor foram de 10 pessoas com cartazes em um estádio no Rio de Janeiro e de um punhado de mortadelas em São Paulo. A Caneta Desesquerdizadora resolveu o problema colocando a verdade.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2672 Online: 31 de Julho de 2016, 20:42:36 »
Noticiaram que tinham vagas sobrando nos ônibus  fretados apesar de prometem uma  diária de 100 paus.

Não  encheram os transportes nem pagando. :lol:

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2673 Online: 02 de Agosto de 2016, 13:46:55 »
Muitos artistas talentosos foram perdendo a máscara nesses tempos de desmistificação do PT.

Pessoalmente, eu lamento muito ver pessoas medíocres por trás de artistas talentosos, quando aparecem as reais fisionomias.
Aprecio a obra de Caetano Veloso, gosto demais dos sambas de Beth Carvalho, gostava demais do Zé Carneiro de Tonico Pereira, melodiosas as músicas de Chico César, inteligentíssimas as entrevistas de Jô Soares, as composições de Chico Buarque, o axé de Daniela Mercury, o ateísmo de Camila Pitanga, as músicas de Leoni, o swing de Alcione, o balanço de Martinho da Vila, as inspirações belíssimas de Djavan ou de Alceu Valença, a versatilidade de Fernanda Torres e tantos outros valorosos artistas da nossa terra...

Infelizmente, depois que eles se mostraram apegados a ideologia retrógrada, ou mesmo a apenas cachês subsidiados, atropelando a própria compostura ética em defender o que não pode ser defendido,...
que decepção.
 :(

Continuo apreciando a perfomance de muitos deles e considerando-os gênios no que fazem (ou fizeram, já que a mácula que surgiu contribui um pouco para embotar a minha boa vontade em admirar). Faço muito esforço para me fixar puramente na arte, esquecendo (na marra) o que eles pensam.

O mesmo aconteceu agora com o documentarista/escritor/biógrafo Fernando Moraes.
Excelente seu "Chatô, o Rei do Brasil" e outras biografias. Preciso e meticuloso, nunca monótono ou enfadonho.
Mas ele "não aceita nada de golpistas".

Apenas a grana/bufunfa/cascacalho, como se vê abaixo:

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Fernando Morais devolve prêmio a Cristovam e sofre dura humilhação de volta

O escritor Fernando Morais, autor de um livro premiado chamado “Chatô, o rei do Brasil”, pelo qual recebeu honrarias, quis se aproveitar do fato de Cristovam Buarque ter apoiado o impeachment de Dilma Rousseff e se deu mal.

Morais disse que iria devolver o Prêmio Manuel Bonfim, que lhe foi dado em virtude de seu livro supracitado. “Já pedi à Marília para localizar a placa de prata. Vou devolver; de golpista não quero nada. Nem prêmio”, disse o escritor. Na época em que recebeu o prêmio, Cristovam Buarque era governador no Distrito Federal. A resposta que Buarque deu a ele, no entanto, foi arrasadora.

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“Fernando Morais mostra como para o PT não há diferença entre partido, governo e estado. Não fui eu que dei o prêmio, foi o Governo do DF, selecionado pelo mérito de seu maravilhoso livro. Mas ele acha que foi uma bolsa-escritor. Porque, para ele, não há diferença entre partido-governante-governo-estado.

Que pena que nossos gênios estejam tão obtusos. E tão viciados no aparelhamento. O PT corrompeu mais do que a política, corrompeu a inteligência e o caráter. E aos poucos vão mostrando que a volta da Dilma por mais dois anos, com essa gente, vai embrutecer o País e seguir se apropriando do Estado. Pior que não tem juiz Moro para este tipo de roubo: da inteligência e do caráter. Ele não falou em devolver os dez mil que recebeu do prêmio. Na época eram dez mil dólares. Nem o que ele fazia no governo do Quercia.”

Destaques nossos.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2674 Online: 02 de Agosto de 2016, 13:58:29 »
Cristovada em cheio na boca do estômago.

Cristovam Buarque para presidente.



Aprecio [...] o ateísmo de Camila Pitanga[...]

Sei... Eu também. Ela já ateizou na Playboy?

 

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