Autor Tópico: Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff  (Lida 113769 vezes)

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Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2475 Online: 27 de Maio de 2016, 22:04:26 »
Sobre a matéria que saiu no UOL, requentando e insistindo numa tecla já tocada:

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Uma estupefaciente reportagem do UOL sobre o MBL: escandalização do nada
Matéria tenta vender como novo o peixe podre e busca transformar em coisa escusa o que é um trabalho legítimo e legal de parceria
27/05/2016 às 16:23

Alinhamentos os mais interessantes estão em curso. Um historiador pode ter dificuldade, no futuro, para identificar quem é quem. Colaboro como os pósteros. No momento, a extrema direita caquética, quase desencarnada em Olavo de Carvalho, resolveu se juntar ao PT, PSTU, PSOL e à militância de esquerda infiltrada na grande imprensa para atacar o impeachment — que ainda não aconteceu, é bom lembrar — e aqueles que lideraram a ação, em especial o MBL (Movimento Brasil Livre).

Uma reportagem de incrível má-fé, e sobre o nada!, foi estampada no UOL, assinada por Pedro Lopes, que não sei quem é, e por Vinicius Segalla, notório militante de esquerda nas redes sociais e, segundo comenta por aí — ele é meio boquirroto —, inimigo do MBL. Por quê? Ele deve saber. Título do texto: “Áudios mostram que partidos financiaram MBL em atos pró-impeachment”.

Como é que o inimigo do MBL e seu parceiro chegaram a essa conclusão? Ouviram uma gravação em que Renan Santos, um dos coordenadores do movimento, critica Olavo de Carvalho, chefe espiritual da extrema direita hidrófoba. Aiatolavo, como o chamo, vinha atacando os grupos pró-impeachment em razão de sua parceria com partidos políticos. Farei um post específico a respeito. A Múmia Falante e Fumante da Virgínia queria invadir o Palácio do Planalto e defendia um golpe militar. Defende ainda hoje. Generais chamam Olavo, em suas piadas, de “velho babão” e “carpideira banguela”. No tal áudio, Renan explica por que é preciso atuar com os partidos e deixa claro que estão trabalhando em conjunto. Leiam a transcrição de sua fala:

Citação de: Áudio transcrito
“O lance é assim. Bom, vocês já sabem, não preciso nem falar pra vocês. Ali [RENAN FALA DA EXTREMA DIREITA] é um monte de garoto. Garotos, mulheres, sociopatas, com comportamento social errático, com poucos amigos, com várias frustrações psicológicas. Frustrações pessoais, afetivas e tal. E que acabam encontrando este discurso ‘Ah sou conserva, sou reaça, opressor’. Maior mentira, eles não oprimem! Mentira! São uns coitados! É uma gente que vê, por exemplo, no comportamento do Olavo, meio falastrão, fumando, falando palavrão, no Bolsonaro, uma redenção pra a própria miséria deles próprios. E acabam entrando nessa idolatria.

E aí eles veem no MBL — o MBL incomoda muito por causa disso —, eles veem no MBL o contrário, eles veem um monte de gente que tem uma postura aberta, cara de pau, mas ao mesmo tempo qualificado. A maior parte da galera do MBL é alegre. Você pega da galera da Banda Loka no RS, a galera do Nordeste, todo mundo é muito leve. E isso incomoda eles. Ser leve, ser agradável, ser tranquilo, ser inteligente.

Não precisa ficar incorrendo nisso. Isso incomoda o cara, o cara é negativo. Eles não gostam de ir numa boa festa, de dar risada. Eles acham que estão numa missão, quase religiosa. Pessoas pesadas, né? Então é natural que eles percam tempo e façam hangouts sobre a gente enquanto a gente tá aí tocando nossas coisas.

O MBL acabou de fechar com o PSDB, DEM e PMDB uma articulação pra eles ajudarem. Ah, e também com a Força Sindical, que é o Paulinho né?, pra divulgar o dia 13. Usando as máquinas deles também. Enfim, usar uma força que a gente nunca teve. E foi o MBL que montou isso. A gente está costurando com todos eles pra ter o impeachment.

Então a gente tá em outra, a gente tá realmente causando problemas pra Dilma. E eles estão numa outra, eles estão lá tentando resolver os traumas e as frustrações deles e projetando na gente tudo aquilo que eles gostariam de ser, mas não são. Então, deixa eles. Raquel, a gente já conhece teu trabalho, vamos embora, vamos vencer. Muita gente nossa já sofreu este tipo de coisa. A Ana sofre em Goiás. Eu já sofri ataques desse Alex Brun. O Kim, coitado! Mas dane-se. A vida continua. O MBL continua, e continua crescendo, a despeito deles. Gostem eles ou não.”

De volta à matéria do UOL

O primeiro problema grave da reportagem do UOL é tratar como novidade o que novidade não é. Publiquei um post sobre esse áudio no dia 13 de maio.

Em segundo lugar, o MBL jamais escondeu que trabalhava com partidos. Atenção! Trabalhar com os partidos, atuar em parceria em favor do impeachment, é coisa muito diferente de “ser financiado”, o que faz supor uma relação escusa, em que há subordinação política.

Reportagem do Estadão do dia 26 de fevereiro informava a criação do comitê suprapartidário em favor do impeachment, integrado pelo MBL. O que  o sr. Segalla pretende informar, além da má-fé?

Em terceiro lugar, dizer o quê? Uma reportagem como a da UOL não para em pé porque o texto não corresponde ao título. Leiam: não há uma só evidência do tal “financiamento”. É claro que o MBL tinha e tem de trabalhar com os partidos políticos. São eles que decidem sobre o impeachment. A extrema esquerda e a esquerda se incomodam com isso porque gostariam que todos fossem idiotas como Olavo de Carvalho: hostilizassem os políticos. Já digo por que o Inimputável da Virgínia precisa disso.

Atenção! Dei uma palestra no Primeiro Congresso Nacional do MBL. Aconteceu em novembro do ano passado. O movimento deliberou ali a parceria com os partidos de oposição, o que nunca quis dizer subordinação, e decidiu ali que lançaria candidatos em várias legendas, mas com a marca MBL. É o correto.

Não há nada de novo nisso. Abordei a questão no último programa “Painel” do ano passado, comandado por William Waack. Trato do assunto entre os 27 min e os 31 min no vídeo abaixo:

<a href="https://www.youtube.com/v/44Hm1v5pF2Y" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/44Hm1v5pF2Y</a>

Reitero. A reportagem é vergonhosamente de má-fé porque tenta transformar uma parceria clara, necessária e admitida numa espécie de relação escusa. Ao buscar evidenciar o suposto desdouro moral ou crime, não apresenta fato nenhum. Pior do que isso: busca uma contradição que absolutamente não existe entre o que prega e o que faz o MBL .

Olavo de Carvalho e o sr. Segalla, ambos esbirros do PT — e cada um com seus motivos —, não se conformam que o movimento tenha conseguido juntar a força das ruas com a atuação institucional. E a união foi vitoriosa. Quem perdeu? Olavo e as esquerdas. Estas porque deixaram o poder, e aquele porque perdeu grana. Muita gente que comprava o curso do “professor” percebeu que Olavo precisa que tudo dê errado para que ele tenha razão.

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2476 Online: 27 de Maio de 2016, 22:13:49 »
Matéria ainda mais antiga, de quando saíram os tais "áudios comprometedores do MBL", de duas semanas atrás, em 13 de maio:

Citar
Áudio em que Renan Santos, do MBL, critica a extrema direita é usado por esquerdistas para atacar movimento
Na fala, um dos coordenadores nacionais do grupo afirma o óbvio: eles trabalharam em favor do impeachment em parceria com os partidos de oposição. Ainda bem!
13/05/2016 às 21:31

Existe uma ação orquestrada para tentar caçar e cassar o MBL, o Movimento Brasil Livre. Os promotores de tais ações estão, como seria de se esperar, abrigados nos grupelhos de esquerda e no PT. Mas também se encontram infiltrados na chamada grande imprensa.

Há um esforço óbvio para tentar criminalizar o movimento. É compreensível, embora detestável. O MBL integrou a vanguarda dos grupos que levaram o povo às ruas em favor do impeachment. É consenso que Dilma não seria hoje presidente afastada, para o bem do Brasil, se o grande protesto do dia 13 de março deste ano tivesse dado com os burros n’água. Mas não deu. E os jumentos tiveram de voltar a pastar.

Abaixo, vou falar de um áudio que circula por aí, de autoria de Renan Santos, um dos mais articulados e preparados coordenadores nacionais do MBL. Trata-se de uma avaliação desairosa que ele faz dos grupos de extrema direita. E está certíssimo! Demonstra que sua agenda é furada e traça um perfil psicológico da turma chegada a um coturno que me parece exemplar.

Renan também informa que o MBL está, sim, trabalhando em parceria com os partidos de oposição. Leiam a transcrição exata da sua fala. Volto em seguida.

Citação de: Áudio transcrito
“O lance é assim. Bom, vocês já sabem, não preciso nem falar pra vocês. Ali [RENAN FALA DA EXTREMA-DIREITA] é um monte de garoto. Garotos, mulheres, sociopatas, com comportamento social errático, com poucos amigos, com várias frustrações psicológicas. Frustrações pessoais, afetivas e tal. E que acabam encontrando este discurso ‘Ah sou conserva, sou reaça, opressor’. Maior mentira, eles não oprimem! Mentira! São uns coitados! É uma gente que vê, por exemplo, no comportamento do Olavo, meio falastrão, fumando, falando palavrão, no Bolsonaro, uma redenção pra a própria miséria deles próprios. E acabam entrando nessa idolatria.

E aí eles veem no MBL — o MBL incomoda muito por causa disso — Eles veem no MBL, o contrário, eles veem um monte de gente que tem uma postura aberta, cara de pau mas, ao mesmo tempo, qualificado. A maior parte da galera do MBL é alegre. Você pega da galera da Banda Loka no RS, a galera do Nordeste, todo mundo é muito leve. E isso incomoda eles. Ser leve, ser agradável, ser tranquilo, ser inteligente.

Não precisa ficar incorrendo nisso. Isso incomoda o cara, o cara é negativo. Eles não gostam de ir numa boa festa, de dar risada. Eles acham que estão numa missão, quase religiosa. Pessoas pesadas, né?. Então é natural que eles percam tempo e façam hangouts sobre a gente enquanto a gente tá ai tocando nossas coisas.

O MBL acabou de fechar com o PSDB, DEM e PMDB uma articulação pra eles ajudarem. Ah, e também com a Força Sindical, que é o Paulinho né?, pra divulgar o dia 13. Usando as máquinas deles também. Enfim, usar uma força que a gente nunca teve. E foi o MBL que montou isso. A gente está costurando com todos eles pra ter o Impeachment.

Então a gente tá em outra, a gente tá realmente causando problemas pra Dilma. E eles estão numa outra, eles estão lá tentando resolver os traumas e as frustrações deles e projetando na gente tudo aquilo que eles gostariam de ser mas não são. Então, deixa eles. Raquel, a gente já conhece teu trabalho, vamos embora, vamos vencer. Muita gente nossa já sofreu este tipo de coisa. A Ana sofre em Goiás. Eu já sofri ataques desse Alex Brun. O Kim, coitado! Mas dane-se. A vida continua. O MBL continua, e continua crescendo, a despeito deles. Gostem eles ou não.”

Voltei
Renan está de parabéns. Pelo diagnóstico e pelo prognóstico. Que bom que o movimento passou a trabalhar com os partidos políticos. Os movimentos de oposição ao PT nunca souberam se organizar direito. Enquanto as esquerdas transformam suas minorias barulhentas em vozes influentes, a maioria, sempre silenciosa, era vencida por sua desorganização.

Foi preciso, sim, combater a extrema direita, que não acreditava no impeachment e pregava intervenção militar.

Pois é… Agora, há meliantes disfarçados de jornalistas, gente que está a serviço da reação, que tenta criminalizar o movimento, vendo nessa parceria com partidos políticos irregularidades que não existem. E não é de hoje.

Um breve histórico
Desde que passou a defender o impeachment com base na tese do jurista Ives Gandra Martins (aqui), o MBL (Movimento Brasil Livre) vinha defendendo a participação ativa dos partidos políticos que faziam oposição ao governo Dilma nas manifestações. Para lembrar: antes, duras críticas foram feitas a esses partidos, principalmente nas manifestações dos dias 15 de março e 12 de abril de 2015.

Para cobrar com ainda mais convicção a adesão dos partidos políticos, o MBL organizou a Marcha Pela Liberdade, caminhada de mais de mil quilômetros, que durou 33 dias. Coordenadores do movimento foram de São Paulo a Brasília para protocolar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Quando chegaram à Câmara dos Deputados, foram recebidos por diversos parlamentares de oposição, que, depois de muita pressão, decidiram apoiar a denúncia.

Assim, o MBL convocou a manifestação do dia 16 de agosto, a primeira que contou com o apoio oficial de setores da oposição, e pressionou para que a denúncia fosse acolhida pela Câmara.

Apesar da multidão que tomou as ruas, a pressão ainda não era suficiente. Por isso, o MBL organizou um acampamento em frente ao Congresso Nacional para pressionar, física e diariamente, parlamentares e o presidente da Câmara. Depois de um mês, Cunha fez um acordo com Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Rodrigo Rollemberg (PSB), governador do DF, para expulsar os manifestantes do gramado do Congresso. Mesmo assim, a denúncia foi acolhida uma semana depois.

Logo após o acolhimento do pedido de impeachment, no final de 2015, o MBL iniciou a campanha #EsseImpeachmentÉMeu! (aqui), que era “Creative Commons”, ou seja, não tinha direitos autorais, e que teve por objetivo desconstruir a narrativa governista de que o processo de impeachment era um mero embate político entre Dilma Rousseff e Eduardo Cunha.

Com ela, o movimento promoveu a grande manifestação do dia 13 de março de 2016, além de deixar claro que o impeachment era uma batalha do povo brasileiro — que sofre com o desemprego, a inflação, a crise política e a crise moral — contra o partido que se apoderou do estado para financiar um projeto de poder.

Por fim, a campanha foi um grande sucesso. O discurso governista caiu por terra. A manifestação do dia 13 foi a maior da história do país, superando os protestos das “Diretas-Já” e do “Fora Collor”. O evento contou com a presença e os discursos de parlamentares de praticamente todos os partidos da então oposição. Dilma Rousseff, no dia 11 de maio de 2016, foi afastada da Presidência da República.

Ignorando ou fingindo ignorar todo esse trabalho, pessoas de má índole tentam difamar o MBL, utilizando um áudio (transcrito abaixo) de autoria do coordenador nacional Renan Santos para insinuar que o movimento é financiado por partidos de oposição.

A moçada do Brasil Livre já está acostumada, creio, com a canalhice petralha e direitalha. Já foram acusados de ser financiados pela CIA, pelos bilionários irmãos Koch e, agora, inventam a história de que são meros esbirros de partidos de oposição. Trata-se de técnicas de intimidação.

Como diria Renan, “Danem-se. A vida continua. O MBL continua, e continua crescendo, a despeito deles. Gostem eles ou não”.

Os reaças de esquerda e de extrema direita sabem que a deposição de Dilma Rousseff é só o começo. E por isso se dedicam à intimidação.

Ah, sim! Parabéns, Renan! Seu diagnóstico é exato.

Será que não tem outro assunto?
Notícia de 13 de maio correndo no dia 27 como se fosse nova?

Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2477 Online: 27 de Maio de 2016, 22:19:50 »
Isso é sinal de desespero.

Mas vejo como um bom sinal. Significa que um lado está desesperado e o outro lado é mais correto.

E teremos muitas picuinhas ainda sendo reveladas pelas viúvas do PT sobre qualquer assunto sem importância numa tentativa de arrastar todo mundo pra lama em que eles se encontram.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2478 Online: 27 de Maio de 2016, 22:29:24 »
UOL também é mídia vendida? Tá cada dia mais difícil achar um veículo isento e honesto... Talvez seja hora de encomendar os chapéus de papel alumínio.

O UOL não é vendido como os blogs sujos. Eles defendem o PT de graça. Acho que isso é até pior.

De 2011:

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http://sindjufe-ba.jusbrasil.com.br/noticias/100061040/governo-dilma-aplica-70-da-verba-publicitaria-na-imprensa-conservadora-e-veta-jornal-independente
...
A Globo Comunicação e Participações S.A., responsável pela TV Globo e sites ligados à emissora, abocanhou quase um terço da verba aplicada pela Presidência da Repúlica entre janeiro de 2011 e julho deste ano: R$ 52 milhões. A segunda colocada é a Record, com R$ 24 milhões. A Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha, recebeu R$ 661 mil. A Infoglobo, que edita o jornal O Globo, R$ 927 mil. Outro diário conservador paulistano, O Estado de S. Paulo, arrecadou R$ 994 mil. O portal UOL, controlado pelo Grupo Folha, recebeu outros R$ 893 mil.

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Offline Gauss

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2479 Online: 27 de Maio de 2016, 22:50:17 »
Abaixo a Rede Globo, o povo não é B... B...Opa, peraí.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2480 Online: 27 de Maio de 2016, 23:02:39 »
São muito bocós. Os manifestantes opositores tinham que ir com cartazes dizendo o quanto o governo deu para a globo para esses idiotas verem.

Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2481 Online: 27 de Maio de 2016, 23:11:41 »
UOL também é mídia vendida? Tá cada dia mais difícil achar um veículo isento e honesto... Talvez seja hora de encomendar os chapéus de papel alumínio.

O UOL não é vendido como os blogs sujos. Eles defendem o PT de graça. Acho que isso é até pior.

De 2011:

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http://sindjufe-ba.jusbrasil.com.br/noticias/100061040/governo-dilma-aplica-70-da-verba-publicitaria-na-imprensa-conservadora-e-veta-jornal-independente
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A Globo Comunicação e Participações S.A., responsável pela TV Globo e sites ligados à emissora, abocanhou quase um terço da verba aplicada pela Presidência da Repúlica entre janeiro de 2011 e julho deste ano: R$ 52 milhões. A segunda colocada é a Record, com R$ 24 milhões. A Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha, recebeu R$ 661 mil. A Infoglobo, que edita o jornal O Globo, R$ 927 mil. Outro diário conservador paulistano, O Estado de S. Paulo, arrecadou R$ 994 mil. O portal UOL, controlado pelo Grupo Folha, recebeu outros R$ 893 mil.

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Droga, minha tese de que trabalhavam para o PT de graça foi por água abaixo. Eles são meio sujinhos.
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Offline Euler1707

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2482 Online: 27 de Maio de 2016, 23:20:23 »
A confiabilidade do Jornalista do Uol que fez essa matéria não é muito boa.
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/63334655/vinicius-segalla
http://portalimprensa.com.br/noticias/brasil/56904/lobista+acusa+jornalista+do+uol+de+cobrar+propina+e+fazer+chantagem+reporter+nega

O primeiro processo foi arquivado. O segundo eu nem achei, se tiver alguma informação sobre o trânsito será bastante útil. É inocente até que se prove o contrário.
Sobre o segundo caso, tratasse do suporto escândalo denunciado primeiramente por esse reporter:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2012/08/17/pagaram-r-80-mi-em-propina-para-vencer-a-licitacao-diz-assessor-do-governo-de-mt.htm
Rowles Magalhães, a figura principal na matéria desse reporter, acusa-o de chantagem.
Citar
O ex-assessor do governo de Mato Grosso e lobista Rowles Magalhães Pereira Silva afirmou que pagou propina ao repórter Vinícius Segalla, do site UOL, para que este não publicasse notícias negativas em relação ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O lobista disse, também, que foi chantageado pelo jornalista, durante contatos feitos no ano passado.

Segundo o próprio Rowles Magalhães:
Citar
Depois de alguns questionamentos, o Vinícius resolveu dizer a realidade dos fatos; que, na verdade, ele recebia mensalmente vantagens econômicas para manipular informações na imprensa no sentido de denegrir o projeto do VLT e apoiar o BRT
http://www.midianews.com.br/politica/lobista-diz-que-pagou-propina-a-reporter-do-uol/150874
O fato é que a denuncia feita por esse reporter foi arquivada por falta de provas:
Citar
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso decidiu arquivar a investigação feita pelo Ministério Público Estadual (MPE) para apurar suposto crime de improbidade administrativa, na contratação da empresa responsável pela construção do modal de transporte público VLT (Veículo Leve sobre Trilho), em Cuiabá e Várzea Grande.
A decisão é do presidente do TJ, Orlando de Almeida Perri, e atendeu a pedido do próprio MPE, feito no dia 5 deste mês.
O Procedimento Administrativo Investigatório nº 23566/2014 averiguava a possível existência de fraude no procedimento licitatório do VLT.
De acordo com a decisão de Perri, os promotores do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), Marco Aurélio de Castro, Clóvis de Almeida Júnior e Arnaldo Justino da Silva, concluíram pela insuficiência de elementos de prova que justificassem a demanda judicial.
Conforme consta dos autos, a investigação teve início porque chegou ao conhecimento do MPE, por meio de denúncia do jornalista Vinícius Caetano Segalla, do site UOL, de que existiria um "esquema de pagamento de propina" a membros do Governo do Estado para a implantação do VLT.
Segundo o jornalista, ele teria ouvido a informação do então assessor especial do vice-governador Chico Daltro, Rowles Magalhães. O valor da propina seria de R$ 80 milhões.
O jornalista fez várias reportagens sobre o caso, que teve repercussão nacional.
Entretanto, no decorrer da investigação, as provas colhidas, segundo o MPE, não apresentaram "elementos suficientes para caracterizar a provável prática delitiva, tampouco a autoria do crime”.
De acordo com a conclusão dos promotores do MPE, “instruído o feito o que se tem são versões conflitantes apresentadas por Vinícius Caetano Segalla e Rowles Magalhães. O primeiro afirmando ter ouvido do segundo que houve pagamento de propina a agentes públicos por ocasião da escolha do modal de transporte VLT, fato este negado veementemente por Rowles”.
“Ainda, ressaltam que o denunciante teria feito menção a existência de um vídeo exibido por Rowles em que ‘aparecia um secretário de Estado entregando um envelope com maços de dinheiro a duas pessoas que, também segundo Segalla, eram representantes da empresa Santa Bárbara, vencedora do certame’, porém tal prova nunca aportou aos autos”, diz trecho da conclusão do MPE.
O MPE destacou ainda que “muito embora a suspeita inicial fosse robusta, mormente pela riqueza de detalhes com que fora relatada, com, o desenrolar da investigação essa suspeita se esvaziou, não havendo respaldo, assim, para justificar a continuidade dos esforços da máquina investigativa estatual, não havendo que se falar também, ante a míngua de elementos mínimos, em se pleitear qualquer medida judicial cautelar visando sua comprovação”.
Suposta propina
Em fevereiro de 2012, o lobista Rowles Magalhães Pereira Silva afirmou que pagou propina ao repórter Vinícius Segalla, do site UOL, para que este não publicasse notícias negativas em relação ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
O lobista disse, também, que foi chantageado pelo jornalista, durante contatos feitos no ano passado.
As declarações de Rowles Silva estão em um depoimento prestado ao delegado Gianmarco Paccola Capoani, da Polícia Civil de Mato Grosso, no dia 24 de agosto de 2012, ao qual o MidiaNews teve acesso com exclusividade.
Ele foi convocado a depor depois que Segalla publicou uma reportagem afirmando que o consórcio vencedor da licitação do VLT já era conhecido um mês antes da data marcada para a divulgação.
No texto, publicado em 17 de agosto do ano passado, o jornalista relata que Rowles afirmou que integrantes do governo receberam propina de R$ 80 milhões, dos três consórcios primeiros colocados na concorrência, para viabilizar o negócio.
« Última modificação: 27 de Maio de 2016, 23:23:05 por Euler1707 »

Offline Lakatos

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2483 Online: 27 de Maio de 2016, 23:43:53 »
Nem vou responder à acusação de "MAV", "esquerda patológica" e "petista desesperado requentando notícia". Também não vou denunciar porque também não resolve nada, então vou apenas ignorar os posts do Gabarito para não me estressar e descer o nível. Vou focar nas respostas dos demais.

UOL também é mídia vendida? Tá cada dia mais difícil achar um veículo isento e honesto... Talvez seja hora de encomendar os chapéus de papel alumínio.

O UOL não é vendido como os blogs sujos. Eles defendem o PT de graça. Acho que isso é até pior.

De 2011:

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http://sindjufe-ba.jusbrasil.com.br/noticias/100061040/governo-dilma-aplica-70-da-verba-publicitaria-na-imprensa-conservadora-e-veta-jornal-independente
...
A Globo Comunicação e Participações S.A., responsável pela TV Globo e sites ligados à emissora, abocanhou quase um terço da verba aplicada pela Presidência da Repúlica entre janeiro de 2011 e julho deste ano: R$ 52 milhões. A segunda colocada é a Record, com R$ 24 milhões. A Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha, recebeu R$ 661 mil. A Infoglobo, que edita o jornal O Globo, R$ 927 mil. Outro diário conservador paulistano, O Estado de S. Paulo, arrecadou R$ 994 mil. O portal UOL, controlado pelo Grupo Folha, recebeu outros R$ 893 mil.

...

Realmente é problemático esse tipo de publicidade, mas é o tipo de ocorrência que desqualifica basicamente todos os veículos de imprensa grandes do Brasil. Todas as emissoras de TV aberta, todos os jornais e revistas de grande circulação, e alguns de pequena circulação, recebem verba estatal. Se a gente for passar a régua nesse nível, não sobra ninguém.

A confiabilidade do Jornalista do Uol que fez essa matéria não é muito boa.
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/63334655/vinicius-segalla
http://portalimprensa.com.br/noticias/brasil/56904/lobista+acusa+jornalista+do+uol+de+cobrar+propina+e+fazer+chantagem+reporter+nega

O primeiro processo foi arquivado. O segundo eu nem achei, se tiver alguma informação sobre o trânsito será bastante útil. É inocente até que se prove o contrário.
Sobre o segundo caso, tratasse do suporto escândalo denunciado primeiramente por esse reporter:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2012/08/17/pagaram-r-80-mi-em-propina-para-vencer-a-licitacao-diz-assessor-do-governo-de-mt.htm
Rowles Magalhães, a figura principal na matéria desse reporter, acusa-o de chantagem.
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O ex-assessor do governo de Mato Grosso e lobista Rowles Magalhães Pereira Silva afirmou que pagou propina ao repórter Vinícius Segalla, do site UOL, para que este não publicasse notícias negativas em relação ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O lobista disse, também, que foi chantageado pelo jornalista, durante contatos feitos no ano passado.

Segundo o próprio Rowles Magalhães:
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Depois de alguns questionamentos, o Vinícius resolveu dizer a realidade dos fatos; que, na verdade, ele recebia mensalmente vantagens econômicas para manipular informações na imprensa no sentido de denegrir o projeto do VLT e apoiar o BRT
http://www.midianews.com.br/politica/lobista-diz-que-pagou-propina-a-reporter-do-uol/150874
O fato é que a denuncia feita por esse reporter foi arquivada por falta de provas:
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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso decidiu arquivar a investigação feita pelo Ministério Público Estadual (MPE) para apurar suposto crime de improbidade administrativa, na contratação da empresa responsável pela construção do modal de transporte público VLT (Veículo Leve sobre Trilho), em Cuiabá e Várzea Grande.
A decisão é do presidente do TJ, Orlando de Almeida Perri, e atendeu a pedido do próprio MPE, feito no dia 5 deste mês.
O Procedimento Administrativo Investigatório nº 23566/2014 averiguava a possível existência de fraude no procedimento licitatório do VLT.
De acordo com a decisão de Perri, os promotores do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), Marco Aurélio de Castro, Clóvis de Almeida Júnior e Arnaldo Justino da Silva, concluíram pela insuficiência de elementos de prova que justificassem a demanda judicial.
Conforme consta dos autos, a investigação teve início porque chegou ao conhecimento do MPE, por meio de denúncia do jornalista Vinícius Caetano Segalla, do site UOL, de que existiria um "esquema de pagamento de propina" a membros do Governo do Estado para a implantação do VLT.
Segundo o jornalista, ele teria ouvido a informação do então assessor especial do vice-governador Chico Daltro, Rowles Magalhães. O valor da propina seria de R$ 80 milhões.
O jornalista fez várias reportagens sobre o caso, que teve repercussão nacional.
Entretanto, no decorrer da investigação, as provas colhidas, segundo o MPE, não apresentaram "elementos suficientes para caracterizar a provável prática delitiva, tampouco a autoria do crime”.
De acordo com a conclusão dos promotores do MPE, “instruído o feito o que se tem são versões conflitantes apresentadas por Vinícius Caetano Segalla e Rowles Magalhães. O primeiro afirmando ter ouvido do segundo que houve pagamento de propina a agentes públicos por ocasião da escolha do modal de transporte VLT, fato este negado veementemente por Rowles”.
“Ainda, ressaltam que o denunciante teria feito menção a existência de um vídeo exibido por Rowles em que ‘aparecia um secretário de Estado entregando um envelope com maços de dinheiro a duas pessoas que, também segundo Segalla, eram representantes da empresa Santa Bárbara, vencedora do certame’, porém tal prova nunca aportou aos autos”, diz trecho da conclusão do MPE.
O MPE destacou ainda que “muito embora a suspeita inicial fosse robusta, mormente pela riqueza de detalhes com que fora relatada, com, o desenrolar da investigação essa suspeita se esvaziou, não havendo respaldo, assim, para justificar a continuidade dos esforços da máquina investigativa estatual, não havendo que se falar também, ante a míngua de elementos mínimos, em se pleitear qualquer medida judicial cautelar visando sua comprovação”.
Suposta propina
Em fevereiro de 2012, o lobista Rowles Magalhães Pereira Silva afirmou que pagou propina ao repórter Vinícius Segalla, do site UOL, para que este não publicasse notícias negativas em relação ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
O lobista disse, também, que foi chantageado pelo jornalista, durante contatos feitos no ano passado.
As declarações de Rowles Silva estão em um depoimento prestado ao delegado Gianmarco Paccola Capoani, da Polícia Civil de Mato Grosso, no dia 24 de agosto de 2012, ao qual o MidiaNews teve acesso com exclusividade.
Ele foi convocado a depor depois que Segalla publicou uma reportagem afirmando que o consórcio vencedor da licitação do VLT já era conhecido um mês antes da data marcada para a divulgação.
No texto, publicado em 17 de agosto do ano passado, o jornalista relata que Rowles afirmou que integrantes do governo receberam propina de R$ 80 milhões, dos três consórcios primeiros colocados na concorrência, para viabilizar o negócio.

Certo. Mas para que eu entenda melhor:

(a) Se a denúncia era improcedente, por que o lobista capitulou à chantagem?

(b) Ele apresentou alguma evidência de que ocorreu essa chantagem? Alguma gravação, mensagem, carta ou algo do tipo? Caso sim, por que não ocorreu o devido processo com punição ao jornalista por extorsão?

Offline Euler1707

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2484 Online: 28 de Maio de 2016, 00:03:59 »
Certo. Mas para que eu entenda melhor:

(a) Se a denúncia era improcedente, por que o lobista capitulou à chantagem?
Ele não acatou a chantagem:
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Ao delegado, em um depoimento que durou seis horas e meia, em Cuiabá, Rowles disse que ele e Vinícius tiveram o primeiro encontro em São Paulo, no Shopping Jardim Sul, no Blenz Café. Na ocasião, eles teriam trocado e-mails e Rowles falou sobre as vantagens do VLT.

Vinte dias depois, houve, segundo Rowles, um novo encontro, também em São Paulo, em um café da Copenhagen. “Depois de alguns questionamentos, o Vinícius resolveu dizer a realidade dos fatos; que, na verdade, ele recebia mensalmente vantagens econômicas para manipular informações na imprensa no sentido de denegrir o projeto do VLT e apoiar o BRT”, disse o lobista.

Segundo ele, na ocasião, Vinícius disse, sem revelar nomes, que quem estava por trás dessas ações era um “empresário de Cuiabá”. Rowles afirmou, então, que tinha interesses comerciais em uma Parceria Público-Privada (PPP), e que o VLT era a melhor opção para Mato Grosso.

“Então, o Vinícius solicitou algumas vantagens mensais e eu disse que pagaria R$ 7 mil por mês a ele, que ficou com o único compromisso de não publicar notícias negativas no UOL em desfavor do VLT”, disse.
A chantagem veio depois dele pagar os 7mil de propina para o reporter:
Citar
Entre o final de 2011 e início de 2012, Rowles disse que soube que o VLT não seria feito por meio de uma PPP, mas sim por Regime Diferenciado de Contratação (RDC). E, por isso, afirmou ao jornalista que não lhe pagaria mais os R$ 7mil mensais. “Ele ficou puto, magoado”, disse, no depoimento ao delegado.

Depois de alguns dias, em março de 2012, um “último bate papo” foi marcado, segundo Rowles, em um bar na Avenida Sumaré, em São Paulo.

“Chegamos por volta das 11h30 e ficamos lá até 14h30, mais ou menos. Tomamos algumas cervejas, descontraidamente, e ficamos discutindo sobre VLT e BRT, suas vantagens e outras situações. E o Vinícius sempre me questionava o que eu estava ganhando para trabalhar pela Ferconsult e insistia em saber se havia algum tipo de 'armação' na licitação. Eu disse que nunca soube de esquemas envolvendo pessoas do governo”, relatou.

Segundo ele, a conversa foi ficando “mais acirrada” e Vinícius lhe mostrou um guardanapo de papel, com anotações de um anúncio cifrado, publicado no Diário de Cuiabá, com informações de quem seria o vencedor da licitação do VLT. “Ele continuou me perguntando o que eu achava disso, e eu estava alcoolizado, de saco cheio, e mandei ele procurar o jornal. Então, blefei e disse mais ou menos isso: ‘uma empresa me ofereceu R$ 60 milhões, vai ver que ofereceram R$ 80 milhões, vai saber’... Falei isso de modo irônico, para encerrar o assunto e dizer que o processo de licitação foi transparente”, disse.
Foi a partir daí que o jornalista começou a chantageá-lo.

(b) Ele apresentou alguma evidência de que ocorreu essa chantagem? Alguma gravação, mensagem, carta ou algo do tipo? Caso sim, por que não ocorreu o devido processo com punição ao jornalista por extorsão?
Esse é o problema. Tanto ele, como o jornalista não tem provas do que afirmam, embora ambos concordem que se encontraram nos lugares falados no depoimento dele à polícia:
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Em entrevista ao MidiaNews, por telefone, o repórter Vinícius Segalla confirmou ter se encontrado, algumas vezes, com Rowles Magalhães Pereira da Silva. Ele admitiu que o primeiro encontro foi, de fato, em um café, no shopping Jardim Sul, em São Paulo.

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2485 Online: 28 de Maio de 2016, 00:15:17 »
A mim parece mais que é um diagnóstico ad hoc por noticiar coisas com as quais você não concorda. Claro que evidências dessas coisas "claramente falsas" sendo noticiadas sistematicamente a favor "do governo" podem mostrar que estou errado.

O UOL tem agido estranhamente.

O Antagonista tem feito um bom trabalho apontando essas petezadas do UOL, então vou deixar como link uma busca no site deles com as reportagens:

http://www.oantagonista.com/pesquisa?q=uol
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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2486 Online: 28 de Maio de 2016, 00:29:53 »
(b) Ele apresentou alguma evidência de que ocorreu essa chantagem? Alguma gravação, mensagem, carta ou algo do tipo? Caso sim, por que não ocorreu o devido processo com punição ao jornalista por extorsão?
Esse é o problema. Tanto ele, como o jornalista não tem provas do que afirmam, embora ambos concordem que se encontraram nos lugares falados no depoimento dele à polícia:
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Em entrevista ao MidiaNews, por telefone, o repórter Vinícius Segalla confirmou ter se encontrado, algumas vezes, com Rowles Magalhães Pereira da Silva. Ele admitiu que o primeiro encontro foi, de fato, em um café, no shopping Jardim Sul, em São Paulo.

Mas o ônus da prova cabe a quem acusa. Como disse, o repórter é inocente até que se prove que realmente cometeu algum ato ilícito.

Voltando à questão dos áudios, some-se a isso o fato de que o áudio foi divulgado pelo UOL (está lá no site para quem quiser ouvir) e que também há outro jornalista assinando a matéria, Pedro Lopes. Fora que o financiamento às campanhas do MBL foi admitido por membros do próprio PMDB (Bruno Júlio, presidente da jPMDB), como mostra a reportagem. E a assessoria do secretário-executivo do PPI do governo Temer alegou "não se recordar se teria pago ou não". O Ygor Oliveira da jPSDB admitiu ainda mais abertamente o apoio financeiro que faria, mas depois disse que "acabou não dando certo".

Enfim, é quase um apelo à ingenuidade não achar que há algo muito errado aí. É saudável manter a desconfiança em alta, mas claramente os dois lados estão sendo julgados com medidas muito diferentes nesse assunto. Troque "MBL" por "CUT" ou "MST" e imagine a posição que você tomaria em um contexto equivalente, e se faria o mesmo nível de questionamento da fonte, dos supostos envolvimentos passados de um dos jornalistas que assina a matéria, e por aí vai.

Offline Lakatos

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2487 Online: 28 de Maio de 2016, 00:33:46 »
A mim parece mais que é um diagnóstico ad hoc por noticiar coisas com as quais você não concorda. Claro que evidências dessas coisas "claramente falsas" sendo noticiadas sistematicamente a favor "do governo" podem mostrar que estou errado.

O UOL tem agido estranhamente.

O Antagonista tem feito um bom trabalho apontando essas petezadas do UOL, então vou deixar como link uma busca no site deles com as reportagens:

http://www.oantagonista.com/pesquisa?q=uol

O Antagonista é uma fonte pelo menos mil vezes mais questionável. Ler o que eles tem a dizer sobre esse caso não é muito diferente de ler as notas oficiais do MBL. Se a gente não tem fonte confiável, então pelo menos precisamos deixar de ser "monofontes" e ver o que outros veículos de mídia dizem sobre os temas.

Offline Euler1707

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2488 Online: 28 de Maio de 2016, 00:48:20 »
(b) Ele apresentou alguma evidência de que ocorreu essa chantagem? Alguma gravação, mensagem, carta ou algo do tipo? Caso sim, por que não ocorreu o devido processo com punição ao jornalista por extorsão?
Esse é o problema. Tanto ele, como o jornalista não tem provas do que afirmam, embora ambos concordem que se encontraram nos lugares falados no depoimento dele à polícia:
Citar
Em entrevista ao MidiaNews, por telefone, o repórter Vinícius Segalla confirmou ter se encontrado, algumas vezes, com Rowles Magalhães Pereira da Silva. Ele admitiu que o primeiro encontro foi, de fato, em um café, no shopping Jardim Sul, em São Paulo.

Mas o ônus da prova cabe a quem acusa. Como disse, o repórter é inocente até que se prove que realmente cometeu algum ato ilícito.
O primeiro a fazer a acusação foi o próprio jornalista, e que mesmo com a gravação, foi arquivada por falta de provas:
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Conforme consta dos autos, a investigação teve início porque chegou ao conhecimento do MPE, por meio de denúncia do jornalista Vinícius Caetano Segalla, do site UOL, de que existiria um "esquema de pagamento de propina" a membros do Governo do Estado para a implantação do VLT.
Segundo o jornalista, ele teria ouvido a informação do então assessor especial do vice-governador Chico Daltro, Rowles Magalhães. O valor da propina seria de R$ 80 milhões.
O jornalista fez várias reportagens sobre o caso, que teve repercussão nacional.
Entretanto, no decorrer da investigação, as provas colhidas, segundo o MPE, não apresentaram "elementos suficientes para caracterizar a provável prática delitiva, tampouco a autoria do crime”.
De acordo com a conclusão dos promotores do MPE, “instruído o feito o que se tem são versões conflitantes apresentadas por Vinícius Caetano Segalla e Rowles Magalhães. O primeiro afirmando ter ouvido do segundo que houve pagamento de propina a agentes públicos por ocasião da escolha do modal de transporte VLT, fato este negado veementemente por Rowles”.
Ainda, ressaltam que o denunciante teria feito menção a existência de um vídeo exibido por Rowles em que ‘aparecia um secretário de Estado entregando um envelope com maços de dinheiro a duas pessoas que, também segundo Segalla, eram representantes da empresa Santa Bárbara, vencedora do certame’, porém tal prova nunca aportou aos autos”, diz trecho da conclusão do MPE.
O MPE destacou ainda que “muito embora a suspeita inicial fosse robusta, mormente pela riqueza de detalhes com que fora relatada, com, o desenrolar da investigação essa suspeita se esvaziou, não havendo respaldo, assim, para justificar a continuidade dos esforços da máquina investigativa estatual, não havendo que se falar também, ante a míngua de elementos mínimos, em se pleitear qualquer medida judicial cautelar visando sua comprovação”.
Ao que parece, foi o jornalista que fez afirmações dos quais não pode provar, pois caso ele pudesse faze-lo, o lobista já teria sido preso.

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2489 Online: 28 de Maio de 2016, 00:51:17 »
(b) Ele apresentou alguma evidência de que ocorreu essa chantagem? Alguma gravação, mensagem, carta ou algo do tipo? Caso sim, por que não ocorreu o devido processo com punição ao jornalista por extorsão?
Esse é o problema. Tanto ele, como o jornalista não tem provas do que afirmam, embora ambos concordem que se encontraram nos lugares falados no depoimento dele à polícia:
Citar
Em entrevista ao MidiaNews, por telefone, o repórter Vinícius Segalla confirmou ter se encontrado, algumas vezes, com Rowles Magalhães Pereira da Silva. Ele admitiu que o primeiro encontro foi, de fato, em um café, no shopping Jardim Sul, em São Paulo.

Mas o ônus da prova cabe a quem acusa. Como disse, o repórter é inocente até que se prove que realmente cometeu algum ato ilícito.
O primeiro a fazer a acusação foi o próprio jornalista, e que mesmo com a gravação, foi arquivada por falta de provas:
Citar
Conforme consta dos autos, a investigação teve início porque chegou ao conhecimento do MPE, por meio de denúncia do jornalista Vinícius Caetano Segalla, do site UOL, de que existiria um "esquema de pagamento de propina" a membros do Governo do Estado para a implantação do VLT.
Segundo o jornalista, ele teria ouvido a informação do então assessor especial do vice-governador Chico Daltro, Rowles Magalhães. O valor da propina seria de R$ 80 milhões.
O jornalista fez várias reportagens sobre o caso, que teve repercussão nacional.
Entretanto, no decorrer da investigação, as provas colhidas, segundo o MPE, não apresentaram "elementos suficientes para caracterizar a provável prática delitiva, tampouco a autoria do crime”.
De acordo com a conclusão dos promotores do MPE, “instruído o feito o que se tem são versões conflitantes apresentadas por Vinícius Caetano Segalla e Rowles Magalhães. O primeiro afirmando ter ouvido do segundo que houve pagamento de propina a agentes públicos por ocasião da escolha do modal de transporte VLT, fato este negado veementemente por Rowles”.
Ainda, ressaltam que o denunciante teria feito menção a existência de um vídeo exibido por Rowles em que ‘aparecia um secretário de Estado entregando um envelope com maços de dinheiro a duas pessoas que, também segundo Segalla, eram representantes da empresa Santa Bárbara, vencedora do certame’, porém tal prova nunca aportou aos autos”, diz trecho da conclusão do MPE.
O MPE destacou ainda que “muito embora a suspeita inicial fosse robusta, mormente pela riqueza de detalhes com que fora relatada, com, o desenrolar da investigação essa suspeita se esvaziou, não havendo respaldo, assim, para justificar a continuidade dos esforços da máquina investigativa estatual, não havendo que se falar também, ante a míngua de elementos mínimos, em se pleitear qualquer medida judicial cautelar visando sua comprovação”.
Ao que parece, foi o jornalista que fez afirmações dos quais não pode provar, pois caso ele pudesse faze-lo, o lobista já teria sido preso.

Estou falando da acusação de chantagem.

Além disso, o caso do MBL não abre margem para essa possibilidade. Eles divulgaram os áudios, nenhum dos acusados negou que fossem legítimos, membros dos partidos confirmaram as informações à reportagem e depois passaram a negar quando a repercussão aumentou. Não temos acesso à Verdade (com v maiúsculo), mas já dá pra aplicar a Navalha de Ockham.
« Última modificação: 28 de Maio de 2016, 00:53:44 por Lakatos »

Offline Euler1707

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2490 Online: 28 de Maio de 2016, 01:07:01 »
(b) Ele apresentou alguma evidência de que ocorreu essa chantagem? Alguma gravação, mensagem, carta ou algo do tipo? Caso sim, por que não ocorreu o devido processo com punição ao jornalista por extorsão?
Esse é o problema. Tanto ele, como o jornalista não tem provas do que afirmam, embora ambos concordem que se encontraram nos lugares falados no depoimento dele à polícia:
Citar
Em entrevista ao MidiaNews, por telefone, o repórter Vinícius Segalla confirmou ter se encontrado, algumas vezes, com Rowles Magalhães Pereira da Silva. Ele admitiu que o primeiro encontro foi, de fato, em um café, no shopping Jardim Sul, em São Paulo.

Mas o ônus da prova cabe a quem acusa. Como disse, o repórter é inocente até que se prove que realmente cometeu algum ato ilícito.
O primeiro a fazer a acusação foi o próprio jornalista, e que mesmo com a gravação, foi arquivada por falta de provas:
Citar
Conforme consta dos autos, a investigação teve início porque chegou ao conhecimento do MPE, por meio de denúncia do jornalista Vinícius Caetano Segalla, do site UOL, de que existiria um "esquema de pagamento de propina" a membros do Governo do Estado para a implantação do VLT.
Segundo o jornalista, ele teria ouvido a informação do então assessor especial do vice-governador Chico Daltro, Rowles Magalhães. O valor da propina seria de R$ 80 milhões.
O jornalista fez várias reportagens sobre o caso, que teve repercussão nacional.
Entretanto, no decorrer da investigação, as provas colhidas, segundo o MPE, não apresentaram "elementos suficientes para caracterizar a provável prática delitiva, tampouco a autoria do crime”.
De acordo com a conclusão dos promotores do MPE, “instruído o feito o que se tem são versões conflitantes apresentadas por Vinícius Caetano Segalla e Rowles Magalhães. O primeiro afirmando ter ouvido do segundo que houve pagamento de propina a agentes públicos por ocasião da escolha do modal de transporte VLT, fato este negado veementemente por Rowles”.
Ainda, ressaltam que o denunciante teria feito menção a existência de um vídeo exibido por Rowles em que ‘aparecia um secretário de Estado entregando um envelope com maços de dinheiro a duas pessoas que, também segundo Segalla, eram representantes da empresa Santa Bárbara, vencedora do certame’, porém tal prova nunca aportou aos autos”, diz trecho da conclusão do MPE.
O MPE destacou ainda que “muito embora a suspeita inicial fosse robusta, mormente pela riqueza de detalhes com que fora relatada, com, o desenrolar da investigação essa suspeita se esvaziou, não havendo respaldo, assim, para justificar a continuidade dos esforços da máquina investigativa estatual, não havendo que se falar também, ante a míngua de elementos mínimos, em se pleitear qualquer medida judicial cautelar visando sua comprovação”.
Ao que parece, foi o jornalista que fez afirmações dos quais não pode provar, pois caso ele pudesse faze-lo, o lobista já teria sido preso.

Estou falando da acusação de chantagem.
A acusação de chantagem não pode ser separada desse caso. Segundo o Lobbista, o jornalista só fez essa reportagens para chantageá-lo, e depois, quando se fizeram as investigações, não se encontrou nada contra o Lobbista, e algumas das "evidências" que o reporter alegava ter não apareceram para os investigadores. Isso põe em cheque a narrativa do jornalista e corrobora a narrativa do Lobbista, e se a narrativa do Lobbista estiver certa, toda a alegação de imparcialidade do jornalista deverá ser questionada baseado nesse trecho:
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Vinte dias depois, houve, segundo Rowles, um novo encontro, também em São Paulo, em um café da Copenhagen. “Depois de alguns questionamentos, o Vinícius resolveu dizer a realidade dos fatos; que, na verdade, ele recebia mensalmente vantagens econômicas para manipular informações na imprensa no sentido de denegrir o projeto do VLT e apoiar o BRT”, disse o lobista.
Será que ele é um jornalista vendido?

Offline Lakatos

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2491 Online: 28 de Maio de 2016, 01:19:05 »
(b) Ele apresentou alguma evidência de que ocorreu essa chantagem? Alguma gravação, mensagem, carta ou algo do tipo? Caso sim, por que não ocorreu o devido processo com punição ao jornalista por extorsão?
Esse é o problema. Tanto ele, como o jornalista não tem provas do que afirmam, embora ambos concordem que se encontraram nos lugares falados no depoimento dele à polícia:
Citar
Em entrevista ao MidiaNews, por telefone, o repórter Vinícius Segalla confirmou ter se encontrado, algumas vezes, com Rowles Magalhães Pereira da Silva. Ele admitiu que o primeiro encontro foi, de fato, em um café, no shopping Jardim Sul, em São Paulo.

Mas o ônus da prova cabe a quem acusa. Como disse, o repórter é inocente até que se prove que realmente cometeu algum ato ilícito.
O primeiro a fazer a acusação foi o próprio jornalista, e que mesmo com a gravação, foi arquivada por falta de provas:
Citar
Conforme consta dos autos, a investigação teve início porque chegou ao conhecimento do MPE, por meio de denúncia do jornalista Vinícius Caetano Segalla, do site UOL, de que existiria um "esquema de pagamento de propina" a membros do Governo do Estado para a implantação do VLT.
Segundo o jornalista, ele teria ouvido a informação do então assessor especial do vice-governador Chico Daltro, Rowles Magalhães. O valor da propina seria de R$ 80 milhões.
O jornalista fez várias reportagens sobre o caso, que teve repercussão nacional.
Entretanto, no decorrer da investigação, as provas colhidas, segundo o MPE, não apresentaram "elementos suficientes para caracterizar a provável prática delitiva, tampouco a autoria do crime”.
De acordo com a conclusão dos promotores do MPE, “instruído o feito o que se tem são versões conflitantes apresentadas por Vinícius Caetano Segalla e Rowles Magalhães. O primeiro afirmando ter ouvido do segundo que houve pagamento de propina a agentes públicos por ocasião da escolha do modal de transporte VLT, fato este negado veementemente por Rowles”.
Ainda, ressaltam que o denunciante teria feito menção a existência de um vídeo exibido por Rowles em que ‘aparecia um secretário de Estado entregando um envelope com maços de dinheiro a duas pessoas que, também segundo Segalla, eram representantes da empresa Santa Bárbara, vencedora do certame’, porém tal prova nunca aportou aos autos”, diz trecho da conclusão do MPE.
O MPE destacou ainda que “muito embora a suspeita inicial fosse robusta, mormente pela riqueza de detalhes com que fora relatada, com, o desenrolar da investigação essa suspeita se esvaziou, não havendo respaldo, assim, para justificar a continuidade dos esforços da máquina investigativa estatual, não havendo que se falar também, ante a míngua de elementos mínimos, em se pleitear qualquer medida judicial cautelar visando sua comprovação”.
Ao que parece, foi o jornalista que fez afirmações dos quais não pode provar, pois caso ele pudesse faze-lo, o lobista já teria sido preso.

Estou falando da acusação de chantagem.
A acusação de chantagem não pode ser separada desse caso. Segundo o Lobbista, o jornalista só fez essa reportagens para chantageá-lo, e depois, quando se fizeram as investigações, não se encontrou nada contra o Lobbista, e algumas das "evidências" que o reporter alegava ter não apareceram para os investigadores. Isso põe em cheque a narrativa do jornalista e corrobora a narrativa do Lobbista, e se a narrativa do Lobbista estiver certa, toda a alegação de imparcialidade do jornalista deverá ser questionada baseado nesse trecho:
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Vinte dias depois, houve, segundo Rowles, um novo encontro, também em São Paulo, em um café da Copenhagen. “Depois de alguns questionamentos, o Vinícius resolveu dizer a realidade dos fatos; que, na verdade, ele recebia mensalmente vantagens econômicas para manipular informações na imprensa no sentido de denegrir o projeto do VLT e apoiar o BRT”, disse o lobista.
Será que ele é um jornalista vendido?

Você notou que está se baseando na própria fala do lobista? É óbvio que se ele estiver certo a credibilidade do jornalista é colocada em cheque, mas a questão é: ele tem evidências de que esteja falando a verdade? Se há evidências fortes de que esse jornalista agiu de má-fé e chantageou o lobista, então por que ele não foi condenado, e aparentemente sequer processado, por extorsão ou calúnia? Não adianta simplesmente negritar as próprias falas do lobista, queé parte diretamente interessada na questão, e levantar as suspeitas. Se há algo de concreto contra o tal jornalista, apresente. Senão, bola pra frente na discussão sobre os áudios do MBL.
« Última modificação: 28 de Maio de 2016, 01:25:00 por Lakatos »

Offline Euler1707

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2492 Online: 28 de Maio de 2016, 01:42:59 »
Okey, então bola pra frente, já que aparentemente essa discussão não tem muito futuro.

Offline Lakatos

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2493 Online: 28 de Maio de 2016, 01:49:06 »
Okey, então bola pra frente, já que aparentemente essa discussão não tem muito futuro.

Tem, assim que for apresentada alguma evidência que desabone a credibilidade do jornalista em questão, que vá além do relato pessoal da pessoa que o acusou dessas ilicitudes. Até, lá, é uma referência jornalística comum.

Offline Euler1707

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2494 Online: 28 de Maio de 2016, 01:59:32 »
Okey, então bola pra frente, já que aparentemente essa discussão não tem muito futuro.

Tem, assim que for apresentada alguma evidência que desabone a credibilidade do jornalista em questão, que vá além do relato pessoal da pessoa que o acusou dessas ilicitudes. Até, lá, é uma referência jornalística comum.
Não. não tem. Não há provas, só narrativas, e uma denuncia por parte do jornalista que não seguiu adiante por falta de provas (que o jornalista disse ter nas suas reportagens, mas que nunca apareceram).

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2495 Online: 28 de Maio de 2016, 08:15:39 »
Faz-se necessário esclarecer: quando falei em Mortadela, petista desesperado, etc. eu estava me referindo ao UOL e toda a esgotosfera apeada do poder que não para de espernear. Eles fazem a nossa alegria por proporcionar tanta diversão. :)

Por analogia, o dileto colega Lorentz também falou em viúvas do PT e, quero crer, ele também não se referia a ninguém daqui.

Porém, nada posso fazer se alguém se coloca no meio dessa turminha animada e assume para si as referência, se passando pela viúva.  :wink:

Vamos em frente, continuando a conversa que está boa.
Leiam os detalhes do caso dos áudios do MBL e a tentativa dos Mortadelas (vou ter que deixar explícito, senão vai aparecer dono da citação - Mortadelas dos Blogs Sujos e jornalistas mal intencionados!) de espetacularizar uma conversa sem nada de comprometedor, nesses tempos de áudios gravados:


Citar
Como o UOL e a Folha tentam criminalizar o MBL distorcendo fatos

Mais um dia de festa para a esgotosfera apeada do poder: o UOL publica um texto assinado por Vinícius Segalla, em que se afirma com letras garrafais que “partidos financiaram MBL em atos pró-impeachment”. Horrorizado, o leitor clica na matéria completa de exageros e ilações para ler que tudo se resumiu a ajuda para impressão de panfletos e mobilização de caravanas da campanha do impeachment.

Cabe a pergunta: onde está a denúncia?

A articulação do MBL com políticos foi feita às claras por ocasião do lançamento do Comitê Pró-Impeachment. Sem a junção de forças dos movimentos (incluindo Vem Pra Rua, Nas Ruas e Revoltados Online) junto com parlamentares, o impeachment não teria prosperado. Talvez venha daí a bronca do UOL e Folha. Para tentar minar a reputação do movimento, eles apelam para reverberações que levam do nada a lugar algum: dizem o que é público e notório se aproveitando do contexto dos áudios da Lava Jato para criar factoides que permitam o retorno de Dilma Rousseff.

Um nome é fundamental para entender o modus operandi do UOL e Folha: Vinicius Segalla, que já foi devidamente denunciado em artigo de Luciano Ayan publicado neste blog. Bastante apreciado no submundo dos blogs sujos, Vinicius Segalla foi acusado por Rowlles Magalhães Pereira Silva de ter cobrado propina para não divulgar matérias sobre o projeto do VLT no Mato Grosso. Segundo Rowlles, Sagalla cobrou pagamento de R$ 7 mil mensais pelo seu silêncio. Com precisão nos detalhes, Ayan comentou sobre a sagacidade criminosa do jornalista que empresta sua pena para fazer serviço sujo para o petismo. Prova disso foi a matéria assinada pelo jornalista chantagista contra o presidente da Comissão Especial do Impeachment no Senado, Raimundo Lira. Segalla trabalhou em todos os detalhes para atacar Lira, da mesma forma com que atacou o coordenador do MBL Renan Santos dias depois. Usando a existência de dívidas trabalhistas em nome de Renan, o jornalista do UOL montou um factoide para embolar o jogo do impeachment nas últimas horas. Confundindo o leitor, Segalla afirmou que o ativista possuía dívidas trabalhistas. O jornalista não menciona na reportagem que Renan tinha aquelas dívidas porque adquiriu uma empresa com dívidas trabalhistas. Preferiu a omissão, a manipulação e a semântica criminosa. Chegou a dizer que Renan tinha dívidas trabalhistas desde 1998, sendo que o coordenador nacional do MBL nasceu em 1984. Sim, Segalla afirmou que Renan foi alvo de processos trabalhistas desde os seus 14 anos. Fica a pergunta: falhar em empreendimentos privados é crime? Não é. Crime é cobrar propina, como fez o jornalista Segalla.

Diante da constatação de que o jornalista é criminoso, fica a interrogação sobre os motivos que levaram a Folha de São Paulo e UOL a manter o vínculo empregatício com o sujeito, visto que usou das disposições de seu cargo para a chantagem. A resposta é simples: Folha e UOL são tão criminosos quanto seu jornalista dos dedos sujos.

A pergunta tem uma resposta simples: UOL e Folha não são veículos respeitáveis, daí a condescendência com o comportamento criminoso do jornalista. O UOL é sociedade entre o Grupo Folha e o banqueiro André Esteves, como sempre lembramos aqui. É aquele mesmo que subornou o senador Fernando Collor de Mello para obter um contrato de R$ 122 milhões da Petrobras Distribuidora, transformada em feudo do ex-presidente após negociação com o PT. Ciente de que Nestor Cerveró poderia delatar o esquema, Esteves tramou com Delcídio Amaral um plano de fuga que culminou com os dois presos pela Operação Lava Jato. O Grupo Folha, segundo constam alguns boatos, queria entrar no setor bancário – a mina de ouro do capitalismo de compadres do Brasil. Fora isso, há o fator Esteves e as gordas verbas publicitárias que aquele pasquim recebe do governo. Foi por isso que a Folha tomou o lugar antes ocupado por Carta Capital na comunicação não-oficial do petismo.

Aliás, o envolvimento de UOL e Folha com o petismo não se restringe ao já vergonhoso caso de prostituição por verbas publicitárias e envolvimento com achacadores como André Esteves. Um dos veículos ligados ao UOL é o portal Opera Mundi, do jornalista e militante petista Breno Altman. Como se ser defensor do governo mais corrupto da história não fosse vergonha suficiente, há a implicação do sujeito em um possível plano criminoso. No dia 01 de abril deste ano, a Polícia Federal cumpriu a 27º fase da Operação Lava Jato, denominada Carbono 14. Foram presos o empresário Ronan Maria Pinto (do Diário do Grande ABC), Delúbio Soares e Silvio Pereira. Naquele dia o jornalista Breno Altman foi levado para depor por meio de condução coercitiva. Segundo as investigações, o empresário Ronan Maria Pinto teria chantageado o PT para não tornar público o papel de Lula na trama que tirou a vida do prefeito Celso Daniel. Pelo segredo, Ronan recebeu R$ 06 milhões, dinheiro utilizado para adquirir o Diário do Grande ABC. O PT não tinha dinheiro, daí recorreram a José Carlos Bumlai para que fizesse o empréstimo de R$ 60 milhões no Banco Schahin. O Banco Schahin quis o pagamento, que estava fora do alcance do partido. Foi quando ofereceram ao patriarca Salim Schahin o contrato do navio-sonda Vitória 10000. O óbvio aconteceu, e Salim Schahin fechou um negócio de R$ 1,6 Bilhão e perdoou a dívida do PT. Ocorre que o contato de Ronan com o PT era o jornalista Breno Altman. O mesmo Altman do Opera Mundi, que está abrigado no UOL.

Esse ataque da Folha ao MBL não é um dos únicos disparos contra o MBL. A Folha já acusou o grupo de pedir Intervenção Militar, já reclamou porque o MBL fechou a ciclofaixa da Paulista para a realização de manifestação, já questionou sobre as contas do grupo, já questionou até o preço de cupcakes vendidos pelo grupo, que segundo a Folha, estariam muito caros. A relação é tão amistosa e democrática que a jornalista Fernanda Mena chegou a chamar Renan Santos de otário e filho da puta em plena Avenida Paulista. Isso porque Renan não gostou do fato da jornalista parar pessoas contrárias ao impeachment e tomar seus depoimentos enquanto ignorava os apoiadores. Poucas horas depois da discussão, a farsante publicou um texto afirmando que a Paulista estava vazia, de que haviam mais participantes no encontro de fisiculturistas no vão livre do Masp do que na manifestação. Detalhe: foram cerca de 200 fisiculturistas ao encontro marcado para as 11 horas debaixo do museu, e cerca de 50 mil pessoas ao Esquenta do Impeachment marcado para as 13Hrs. o artigo porco de Fernanda Mena foi publicado às 17hrs. Isso sim é golpe.

Já que estamos falando em áudios, cabe lembrar a recente conversa telefônica de Renan Calheiros e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Ao divulgar o áudio, a Folha recorreu ao expediente cretino de transcrever algumas partes da gravação como “inaudível”. Eram exatamente as partes que apontavam a confissão de Renan sobre a responsabilidade de Dilma Rousseff nos escândalos e a participação da Folha no plano criminoso de poder. Lá ouvimos que Dilma tentou convencer João Roberto Marinho a ajudar seu governo com uma narrativa favorável, mas que proprietário da Rede Globo afirmou que não era mais possível conter o efeito manada. E ouvimos que Dilma conseguiu com o “Otavinho” aquilo que não obteve com a Globo.

Sobre Dilma

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    MACHADO – Mas, Renan, com as informações que você tem, que a Odebrecht vai tacar tiro no peito dela, não tem mais jeito.
    RENAN – Tem não, porque vai mostrar as contas. E a mulher é corrupta.
Sobre Rede Globo e “Otavinho”, eis a transcrição feita em O Globo (que por acaso, não saiu na Folha).

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    “Conversa muito ruim, a conversa com a menina da ‘Folha’… Otavinho [Otávio Frias Filho] foi muito melhor. Otavinho reconheceu que tem exageros, eles próprios têm cometido exageros, e o João [provável referência a João Roberto Marinho] com aquela conversa de sempre, que não manda. […] Ela [Dilma] disse a ele ‘João, vocês tratam diferentemente de casos iguais. Nós temos vários indicativos’. E ele dizendo ‘isso virou uma manada, uma manada, está todo mundo contra o governo’”, relatou Renan.

    Sobre o diálogo, em outro trecho, Renan disse ainda que “a conversa dela (Dilma) com João Roberto [Marinho] foi desastrosa. Ele disse para ela… Ela reclamou. Ele disse para ela que não tinha como influir”.
As gravações podem ser ouvidas nos vídeos abaixo.

Renan sobre o envolvimento de Dilma
https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fspotniks%2Fvideos%2F898709500238564%2F&show_text=0&width=560

Renan sobre Folha e Globo

Sim, o “Otavinho” é o Otávio Frias Filho, proprietário da Folha. Esses áudios, somados aos fatos já descritos anteriormente nos mostram o caráter golpista deste pseudojornal. A Folha de São Paulo por meio das mãos criminosas de Vinícius Segalla tenta criminalizar a política e a cidadania, censurando a ação do MBL com grupos políticos para garantir que seus senhores não sejam apeados do poder. Criam uma narrativa grotesca sobre a política para que o povo tenha a noção equivocada que fazer política é errado, sendo que a política é o espaço onde decidimos aspectos importantes da sociedade. Ao fazer isso, o que a Folha pretende é garantir que o cidadão queira distancia da política, deixando espaço vago para gente como Dilma, Renan, Lula, José Dirceu e outros sociopatas. A mensagem ao povo é clara: “Vocês quiseram o impeachment? Idiotas, vocês foram enganados!”. Mas a verdade é que apesar do papel de extrema-importância exercido pelo MBL e Vem Pra Rua nas manifestações, quem realmente foi protagonista desse processo de resistência foi o povo que lotou as ruas, que repudiou Dilma no estádios, nas pesquisas e nos pronunciamentos televisivos. O que a Folha de São Paulo e o UOL estão fazendo é pior do que o Pravda jamais ousou.

Aquilo não é mais jornal, mas sim uma organização criminosa. Munidos de um sentimento sociopata de aversão a democracia, eles marcham contra os que se colocaram como fios condutores da vontade popular. Se é fato que uma mentira repetida tantas vezes pode se tornar verdade, como disse Goebbels, também é verdade que ainda que bem sucedida em sua empreitada macabra, esses tentáculos da máfia totalitária não serão bem sucedidos matando o mensageiro. Os inquisidores do status quo terão que assassinar a reputação dos mais de 80% que rejeitam Dilma. Se concentrar só no MBL apenas expõe as máscaras desse monstros morais. O irônico de tudo é que durante anos fizemos pouco da denúncia de que havia uma mídia golpista no Brasil. Agora não só sabemos que ela existe como também sabemos que ela é mais podre do que qualquer um poderia imaginar.


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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2496 Online: 28 de Maio de 2016, 08:27:40 »
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Por Pedro Jácome.

Essa mídia a soldo fica cada dia mais engraçada e mais canalha.

O MBL nasceu embaixo do vão do MASP. Dois dos seus principais coordenadores ainda frequentam a universidade (e diferentemente dos dirigentes da UNE, fazem isso porque ainda estão nos seus 20 e pouquíssimos anos). Andamos a pé até Brasília. Dormimos em barracas (enquanto a UJS ficava nos hóteis 5 estrelas da capital federal). Apanhamos dos movimentos sociais pagos pelo governo.

E, hoje, a matéria do UOL, feita pelo mesmo autor que há tempos persegue o MBL, vem dizer que recebemos dinheiro de partido.

Eu tive a oportunidade de trabalhar uma semana no escritório do MBL em São Paulo.
Saí de Recife. A passagem? Comprada com o dinheiro dos meus honorários, do meu trabalho.
A estadia em São Paulo? Casa de amigos, da colônia pernambucana que vive em São Paulo. Dormi num sofá.
Alimentação e tudo o mais? No meu cartão, na minha conta. Pra ser sincero, uma vez o Renan Santos pagou um frango à cubana pra mim, perto da Liberdade. Talvez um indício da sua ligação com os irmãos Castro, não sei.

No trabalho, eu ligava para os deputados tentando virar votos pro impeachment. O trabalho era difícil. Não só porque deputados são escorregadios, mas porque o escritório só tem uma linha fixa e malditos 8 pontos de wi-fi. Ou laptop ou smartphone, querido. Os dois operando ao mesmo tempo, não dá.
Além disso, tinha a porra do maldito ar-condicionado que não funcionava. O calor era tão grande, que eu evitava trabalhar perto das janelas.

Faz-me pensar, queridos da UOL, pra onde foi o dinheiro dos partidos? Basta ler a própria matéria vazia de vocês e perceber. Quem fica na manchete (e vocês sabem que muitos ficam) acha que a gente é financiado pelos tucanos e pelo PFL e etc. Quem lê a matéria vê que vocês não tem nada.

O que vocês conseguiram foi dizer que 20 mil panfletos do “Esse Impeachment é Meu” foram pagos pelo PMDB para sua própria juventude e… o que mais?

O MBL, diferentemente de outros movimentos, não escolheu o isolamento. Trabalhamos, e isso não é segredo pra ninguém, em conjunto com os partidos da oposição pra fazer com que o Impeachment acontecesse.
Todo mundo sabe disso. Nós nunca escondemos.
O Caiado falando nas manifestações em São Paulo viralizou no facebook. Mendonça utilizou no guia eleitoral sua passagem pelo nosso trio no dia 17. A imagem de Aécio sendo expulso das manifestações que nós convocamos rodou o país.

Nós conseguimos ajuda para a CAMPANHA DO IMPEACHMENT. E, digo mais, conseguimos pouca. Se os partidos tivessem vergonha na cara teriam nos ajudado muito mais.

Mas a ajuda, pequena, ridícula, pra Campanha do Impeachment, não se confunde com a ajuda ao MBL. Não, o MBL não é, como vocês querem induzir as pessoas a pensar, um astroturf.

Porque, no final das contas, é isso que está acontecendo, não é?

A ridícula tentativa da mídia petista é fazer parecer que a aderência tardia e débil dos partidos de oposição ao Impeachment seria a ponta vísivel de um iceberg conspiratório.

Que, na verdade, por trás dos panos, os partidos de oposição financiaram o surgimento das manifestações de rua, pretendendo dar um golpe no país.

(Claro, com 12 milhões de desempregados e 12% de inflação, seria necessária uma grande conspiração pra levar milhões de pessoas às ruas.)

Patético. A narrativa de vocês é tão fraca que não consegue encher uma página da matéria. Então pra isso, no melhor estilo imprensa marrom (ou vermelha), vocês nos atacam com essas manchetes sensacionalistas.

Mas fiquem tranquilos. Sermos hostilizados pelos lacaios do governo petista só nos demonstra o quanto estamos fazendo bem o nosso papel.

Apesar da canalhice de vocês e de grande parte da mídia brasileira comprada pelo petismo, nós defendemos uma imprensa livre. Ao contrário dos seus patrões.

Só sugerimos talvez, que uma imprensa livre pudesse se perguntar, ao menos uma vez a cada 13 anos, de onde vêm o dinheiro da UNE, da CONTAG, do MST….que acham, UOL?

Ou questionar os outros colegas de profissão pode tumultuar o ambiente de “trabalho”?


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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2497 Online: 28 de Maio de 2016, 08:30:25 »
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Uau! Folha e Uol "descobriram" hoje que a campanha Esse impeachment é meu foi aberta para todos! Podemos chamar isso de "jornalismo Barrichelo"? Bastava que entrassem em nossas páginas para saber que o MBL sempre exigiu que os partidos divulgassem o dia 13 de março. Até fizemos parte do Comitê do impeachment justamente para isso. A matéria, em seu título mentiroso, afirma que o MBL recebeu financiamento de partidos, o que é, obviamente, FALSO. Mas o mais engraçado é que o próprio conteúdo da matéria refuta o título, demonstrando que isso não passa de uma tentativa de atacar o movimento.


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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2498 Online: 28 de Maio de 2016, 08:40:13 »
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Rachel Lindner massacra argumentos petistas:

Não é a primeira vez e nem será a última que o UOL ataca o MBL - Movimento Brasil Livre de uma forma baixa, que beira o ridículo.

Dessa vez, eles alegam que o MBL é financiado por partidos políticos. Infelizmente, vivemos numa época em que muitas pessoas só leem o título das matérias, especialmente se aquele título já satisfaz a vontade de criticar.

Peço, POR FAVOR, que leiam a matéria e atestem que ela não corrobora o título da mesma. O "financiamento" a que ela se refere são pessoas ligadas a partidos combinando de imprimir e distribuir panfletos divulgando as manifestações organizadas pelo MBL. E? Ou jovens de 20 anos combinando, voluntariamente, de fazer uma vakinha pra ajudar manifestantes com água e comida. É esse o grande financiamento de partidos? Sério?

Onde está o áudio com o Aécio Neves ou Eduardo Cunha? Onde está a verba do PSDB ou PMDB? Nada, simplesmente não há nada. A própria matéria refuta seu título sensacionalista que foi dado simplesmente com a intenção de atacar o principal movimento responsável pela derrubada da pior presidente da história do Brasil, Dilma Rousseff.

Vamos a mais alguns fatos, para deixar claro:

Para o Impeachment sair, eram necessários 342 votos na Câmara dos Deputados e 54 no Senado. Isso quer dizer que o apoio ao Impeachment precisa ser grande.
No início, o principal partido de oposição, PSDB, era CONTRÁRIO ao Impeachment. Façam as contas, o Impeachment precisava de 342 votos, teve 367, apenas 25 a mais. A bancada do PSDB é de 51 deputados. Sem o PSDB, não teria Impeachment. O Dem tem 28, sem o Dem não teria Impeachment. O Partido Socialista Brasileiro tem 32, sem o PSB, não teria Impeachment. A bancada evangélica tem dezenas de deputados e sem eles também não haveria Impeachment.

Desde o início, o MBL sabia que iria precisar do apoio do PSDB e do Dem, principais partidos de oposição, de socialistas do PSB, de evangélicos da bancada evangélica e de muitos outros grupos.

Conseguir mobilizar tantas pessoas que pensam diferente a favor de uma causa não é algo ruim, é um grande mérito do MBL.

Que todos os partidos e bancadas continuem apoiando o Impeachment no Senado, que apoiem a CPI da UNE, que apoiem o fim da doutrinação ideológica nas escolas e que apoiem medidas mais duras contra quem comete atos de violência. Todas essas são medidas apoiadas e defendidas com unhas e dentes por nós do MBL.

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2499 Online: 28 de Maio de 2016, 08:48:06 »
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Ivan Gunther do MBL-BH detona os jornalistas e artistas militantes do PT expondo a razão pela qual eles se esforçam tanto para manchar a imagem do MBL.

Ivan Gunther
15 h ·

O que faz artistas e a imprensa atacarem o MBL:
Jornalistas do UOL, Ticos Santa Cruzes e Zes de Abreu recebem milhões em dinheiro publico para defender o governo mais sujo da historia.
Porém falharam miseravelmente e seus esforços foram jogados na lata de lixo.
Enquanto isso o MBL sem ser bancado por nenhum governo conseguiu fazer as maiores manifestações da historia de nosso país e derrubar um governo que parecia invencivel.
O que faz jornalistas e artistas nos atacarem e perseguirem com tamanha violência é a inveja do nosso sucesso e o medo de que nosso poder aumente no futuro.

 

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