Faz-se necessário esclarecer: quando falei em Mortadela, petista desesperado, etc. eu estava me referindo ao UOL e toda a esgotosfera apeada do poder que não para de espernear. Eles fazem a nossa alegria por proporcionar tanta diversão.
Por analogia, o dileto colega Lorentz também falou em
viúvas do PT e, quero crer, ele também não se referia a ninguém daqui.
Porém, nada posso fazer se alguém se coloca no meio dessa turminha animada e assume para si as referência, se passando pela viúva.
Vamos em frente, continuando a conversa que está boa.
Leiam os detalhes do caso dos áudios do MBL e a tentativa dos Mortadelas (vou ter que deixar explícito, senão vai aparecer dono da citação - Mortadelas dos Blogs Sujos e jornalistas mal intencionados!) de espetacularizar uma conversa sem nada de comprometedor, nesses tempos de áudios gravados:
Como o UOL e a Folha tentam criminalizar o MBL distorcendo fatos
Mais um dia de festa para a esgotosfera apeada do poder: o UOL publica um texto assinado por Vinícius Segalla, em que se afirma com letras garrafais que “partidos financiaram MBL em atos pró-impeachment”. Horrorizado, o leitor clica na matéria completa de exageros e ilações para ler que tudo se resumiu a ajuda para impressão de panfletos e mobilização de caravanas da campanha do impeachment.
Cabe a pergunta: onde está a denúncia?
A articulação do MBL com políticos foi feita às claras por ocasião do lançamento do Comitê Pró-Impeachment. Sem a junção de forças dos movimentos (incluindo Vem Pra Rua, Nas Ruas e Revoltados Online) junto com parlamentares, o impeachment não teria prosperado. Talvez venha daí a bronca do UOL e Folha. Para tentar minar a reputação do movimento, eles apelam para reverberações que levam do nada a lugar algum: dizem o que é público e notório se aproveitando do contexto dos áudios da Lava Jato para criar factoides que permitam o retorno de Dilma Rousseff.
Um nome é fundamental para entender o modus operandi do UOL e Folha: Vinicius Segalla, que já foi devidamente denunciado em artigo de Luciano Ayan publicado neste blog. Bastante apreciado no submundo dos blogs sujos, Vinicius Segalla foi acusado por Rowlles Magalhães Pereira Silva de ter cobrado propina para não divulgar matérias sobre o projeto do VLT no Mato Grosso. Segundo Rowlles, Sagalla cobrou pagamento de R$ 7 mil mensais pelo seu silêncio. Com precisão nos detalhes, Ayan comentou sobre a sagacidade criminosa do jornalista que empresta sua pena para fazer serviço sujo para o petismo. Prova disso foi a matéria assinada pelo jornalista chantagista contra o presidente da Comissão Especial do Impeachment no Senado, Raimundo Lira. Segalla trabalhou em todos os detalhes para atacar Lira, da mesma forma com que atacou o coordenador do MBL Renan Santos dias depois. Usando a existência de dívidas trabalhistas em nome de Renan, o jornalista do UOL montou um factoide para embolar o jogo do impeachment nas últimas horas. Confundindo o leitor, Segalla afirmou que o ativista possuía dívidas trabalhistas. O jornalista não menciona na reportagem que Renan tinha aquelas dívidas porque adquiriu uma empresa com dívidas trabalhistas. Preferiu a omissão, a manipulação e a semântica criminosa. Chegou a dizer que Renan tinha dívidas trabalhistas desde 1998, sendo que o coordenador nacional do MBL nasceu em 1984. Sim, Segalla afirmou que Renan foi alvo de processos trabalhistas desde os seus 14 anos. Fica a pergunta: falhar em empreendimentos privados é crime? Não é. Crime é cobrar propina, como fez o jornalista Segalla.
Diante da constatação de que o jornalista é criminoso, fica a interrogação sobre os motivos que levaram a Folha de São Paulo e UOL a manter o vínculo empregatício com o sujeito, visto que usou das disposições de seu cargo para a chantagem. A resposta é simples: Folha e UOL são tão criminosos quanto seu jornalista dos dedos sujos.
A pergunta tem uma resposta simples: UOL e Folha não são veículos respeitáveis, daí a condescendência com o comportamento criminoso do jornalista. O UOL é sociedade entre o Grupo Folha e o banqueiro André Esteves, como sempre lembramos aqui. É aquele mesmo que subornou o senador Fernando Collor de Mello para obter um contrato de R$ 122 milhões da Petrobras Distribuidora, transformada em feudo do ex-presidente após negociação com o PT. Ciente de que Nestor Cerveró poderia delatar o esquema, Esteves tramou com Delcídio Amaral um plano de fuga que culminou com os dois presos pela Operação Lava Jato. O Grupo Folha, segundo constam alguns boatos, queria entrar no setor bancário – a mina de ouro do capitalismo de compadres do Brasil. Fora isso, há o fator Esteves e as gordas verbas publicitárias que aquele pasquim recebe do governo. Foi por isso que a Folha tomou o lugar antes ocupado por Carta Capital na comunicação não-oficial do petismo.
Aliás, o envolvimento de UOL e Folha com o petismo não se restringe ao já vergonhoso caso de prostituição por verbas publicitárias e envolvimento com achacadores como André Esteves. Um dos veículos ligados ao UOL é o portal Opera Mundi, do jornalista e militante petista Breno Altman. Como se ser defensor do governo mais corrupto da história não fosse vergonha suficiente, há a implicação do sujeito em um possível plano criminoso. No dia 01 de abril deste ano, a Polícia Federal cumpriu a 27º fase da Operação Lava Jato, denominada Carbono 14. Foram presos o empresário Ronan Maria Pinto (do Diário do Grande ABC), Delúbio Soares e Silvio Pereira. Naquele dia o jornalista Breno Altman foi levado para depor por meio de condução coercitiva. Segundo as investigações, o empresário Ronan Maria Pinto teria chantageado o PT para não tornar público o papel de Lula na trama que tirou a vida do prefeito Celso Daniel. Pelo segredo, Ronan recebeu R$ 06 milhões, dinheiro utilizado para adquirir o Diário do Grande ABC. O PT não tinha dinheiro, daí recorreram a José Carlos Bumlai para que fizesse o empréstimo de R$ 60 milhões no Banco Schahin. O Banco Schahin quis o pagamento, que estava fora do alcance do partido. Foi quando ofereceram ao patriarca Salim Schahin o contrato do navio-sonda Vitória 10000. O óbvio aconteceu, e Salim Schahin fechou um negócio de R$ 1,6 Bilhão e perdoou a dívida do PT. Ocorre que o contato de Ronan com o PT era o jornalista Breno Altman. O mesmo Altman do Opera Mundi, que está abrigado no UOL.
Esse ataque da Folha ao MBL não é um dos únicos disparos contra o MBL. A Folha já acusou o grupo de pedir Intervenção Militar, já reclamou porque o MBL fechou a ciclofaixa da Paulista para a realização de manifestação, já questionou sobre as contas do grupo, já questionou até o preço de cupcakes vendidos pelo grupo, que segundo a Folha, estariam muito caros. A relação é tão amistosa e democrática que a jornalista Fernanda Mena chegou a chamar Renan Santos de otário e filho da puta em plena Avenida Paulista. Isso porque Renan não gostou do fato da jornalista parar pessoas contrárias ao impeachment e tomar seus depoimentos enquanto ignorava os apoiadores. Poucas horas depois da discussão, a farsante publicou um texto afirmando que a Paulista estava vazia, de que haviam mais participantes no encontro de fisiculturistas no vão livre do Masp do que na manifestação. Detalhe: foram cerca de 200 fisiculturistas ao encontro marcado para as 11 horas debaixo do museu, e cerca de 50 mil pessoas ao Esquenta do Impeachment marcado para as 13Hrs. o artigo porco de Fernanda Mena foi publicado às 17hrs. Isso sim é golpe.
Já que estamos falando em áudios, cabe lembrar a recente conversa telefônica de Renan Calheiros e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Ao divulgar o áudio, a Folha recorreu ao expediente cretino de transcrever algumas partes da gravação como “inaudível”. Eram exatamente as partes que apontavam a confissão de Renan sobre a responsabilidade de Dilma Rousseff nos escândalos e a participação da Folha no plano criminoso de poder. Lá ouvimos que Dilma tentou convencer João Roberto Marinho a ajudar seu governo com uma narrativa favorável, mas que proprietário da Rede Globo afirmou que não era mais possível conter o efeito manada. E ouvimos que Dilma conseguiu com o “Otavinho” aquilo que não obteve com a Globo.
Sobre Dilma
MACHADO – Mas, Renan, com as informações que você tem, que a Odebrecht vai tacar tiro no peito dela, não tem mais jeito.
RENAN – Tem não, porque vai mostrar as contas. E a mulher é corrupta.”
Sobre Rede Globo e “Otavinho”, eis a transcrição feita em O Globo (que por acaso, não saiu na Folha).
“Conversa muito ruim, a conversa com a menina da ‘Folha’… Otavinho [Otávio Frias Filho] foi muito melhor. Otavinho reconheceu que tem exageros, eles próprios têm cometido exageros, e o João [provável referência a João Roberto Marinho] com aquela conversa de sempre, que não manda. […] Ela [Dilma] disse a ele ‘João, vocês tratam diferentemente de casos iguais. Nós temos vários indicativos’. E ele dizendo ‘isso virou uma manada, uma manada, está todo mundo contra o governo’”, relatou Renan.
Sobre o diálogo, em outro trecho, Renan disse ainda que “a conversa dela (Dilma) com João Roberto [Marinho] foi desastrosa. Ele disse para ela… Ela reclamou. Ele disse para ela que não tinha como influir”.
As gravações podem ser ouvidas nos vídeos abaixo.
Renan sobre o envolvimento de Dilma
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Renan sobre Folha e Globo
Sim, o “Otavinho” é o Otávio Frias Filho, proprietário da Folha. Esses áudios, somados aos fatos já descritos anteriormente nos mostram o caráter golpista deste pseudojornal. A Folha de São Paulo por meio das mãos criminosas de Vinícius Segalla tenta criminalizar a política e a cidadania, censurando a ação do MBL com grupos políticos para garantir que seus senhores não sejam apeados do poder. Criam uma narrativa grotesca sobre a política para que o povo tenha a noção equivocada que fazer política é errado, sendo que a política é o espaço onde decidimos aspectos importantes da sociedade. Ao fazer isso, o que a Folha pretende é garantir que o cidadão queira distancia da política, deixando espaço vago para gente como Dilma, Renan, Lula, José Dirceu e outros sociopatas. A mensagem ao povo é clara: “Vocês quiseram o impeachment? Idiotas, vocês foram enganados!”. Mas a verdade é que apesar do papel de extrema-importância exercido pelo MBL e Vem Pra Rua nas manifestações, quem realmente foi protagonista desse processo de resistência foi o povo que lotou as ruas, que repudiou Dilma no estádios, nas pesquisas e nos pronunciamentos televisivos. O que a Folha de São Paulo e o UOL estão fazendo é pior do que o Pravda jamais ousou.
Aquilo não é mais jornal, mas sim uma organização criminosa. Munidos de um sentimento sociopata de aversão a democracia, eles marcham contra os que se colocaram como fios condutores da vontade popular. Se é fato que uma mentira repetida tantas vezes pode se tornar verdade, como disse Goebbels, também é verdade que ainda que bem sucedida em sua empreitada macabra, esses tentáculos da máfia totalitária não serão bem sucedidos matando o mensageiro. Os inquisidores do status quo terão que assassinar a reputação dos mais de 80% que rejeitam Dilma. Se concentrar só no MBL apenas expõe as máscaras desse monstros morais. O irônico de tudo é que durante anos fizemos pouco da denúncia de que havia uma mídia golpista no Brasil. Agora não só sabemos que ela existe como também sabemos que ela é mais podre do que qualquer um poderia imaginar.