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Citação de: Buckaroo Banzai em 05 de Dezembro de 2015, 19:52:57Citação de: Lorentz em 05 de Dezembro de 2015, 18:46:33Além disso, não há problema algum em o Temer assumir a presidência. A carta apresentada pelo PMDB "Uma Ponte Para o Futuro" é muito boa.Os textos menos raivosos-defensivos do PT também devem ser tão bons quanto, um detalhe aqui e outro ali de diferença.É bom de verdade.https://www.youtube.com/v/NbjCoDDMiMs
Citação de: Lorentz em 05 de Dezembro de 2015, 18:46:33Além disso, não há problema algum em o Temer assumir a presidência. A carta apresentada pelo PMDB "Uma Ponte Para o Futuro" é muito boa.Os textos menos raivosos-defensivos do PT também devem ser tão bons quanto, um detalhe aqui e outro ali de diferença.
Além disso, não há problema algum em o Temer assumir a presidência. A carta apresentada pelo PMDB "Uma Ponte Para o Futuro" é muito boa.
Citação de: Lorentz em 05 de Dezembro de 2015, 20:27:58Citação de: Buckaroo Banzai em 05 de Dezembro de 2015, 19:52:57Citação de: Lorentz em 05 de Dezembro de 2015, 18:46:33Além disso, não há problema algum em o Temer assumir a presidência. A carta apresentada pelo PMDB "Uma Ponte Para o Futuro" é muito boa.Os textos menos raivosos-defensivos do PT também devem ser tão bons quanto, um detalhe aqui e outro ali de diferença.É bom de verdade.https://www.youtube.com/v/NbjCoDDMiMsOs textos do PT também podem ser "bons de verdade".Discurso recheado de boas intenções não quer dizer nada.
Tucanos devem fechar apoio a TemerOs senadores tucanos Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, devem fechar uma estratégia comum com o objetivo de levar o vice-presidente Michel Temer à Presidência, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo em reportagem publicada neste domingo. Em resposta às últimas articulações que estão sendo feitas pelo vice, a presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado, no Recife, que espera "integral confiança do Michel Temer". "Tenho certeza de que ele a dará", completou a presidente. Divididos desde o início da crise que ameaça o mandato da petista, em março deste ano, os três presidenciáveis tucanos decidiram apoiar - e, em alguns casos, encorajar - Temer a trabalhar pelo impeachment de Dilma.Até meses atrás, apenas Serra era um entusiasta da ideia de ver o peemedebista no Planalto. Aécio jogava para tirar Temer e a presidente de uma só tacada e disputar uma nova eleição. Alckmin queria manter Dilma no cargo até 2018, quando também termina o mandato dele no Palácio dos Bandeirantes.Por causa das movimentações de seu vice, Dilma, entretanto, não esconde a preocupação com o afastamento cada vez maior dele e pediu aos articuladores políticos do governo que monitorem o PMDB com lupa. Nos bastidores, ministros avaliam que Temer flerta com o PSDB para assegurar sua ascensão ao poder e vai lavar as mãos em relação ao processo de impeachment.O vice tem conversado há tempos com os tucanos, movimento visto no Planalto como "conspiração". Com o mote da "pacificação nacional", porém, Temer circula na oposição e é assíduo interlocutor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fato que intriga até mesmo petistas.A possibilidade de debandada do PMDB começou a inquietar o governo na sexta-feira, quando o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB), aliado de Temer, pediu demissão. Desde então, o Planalto redobrou o cuidado na checagem do índice de fidelidade do principal partido da coligação, que ganhou sete ministérios há dois meses. Adversário de Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pressiona ministros como Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) a entregar os cargos, mas eles resistem.No Palácio dos Bandeirantes, auxiliares do governador de São Paulo dizem que, dependendo do pêndulo do PMDB e das vozes das ruas, o impeachment pode evoluir rapidamente. Temer vai se encontrar publicamente com Alckmin nesta terça-feira, na cerimônia de premiação do grupo de líderes empresariais Lide, presidido por João Doria Júnior.
O Lorentz é um iludido com política. É isso... Está imerso, não há nada no mundo que o convença de nada.
Citação de: Sergiomgbr em 06 de Dezembro de 2015, 22:51:50O Lorentz é um iludido com política. É isso... Está imerso, não há nada no mundo que o convença de nada.É o único sistema disponível. Mas você se acha tão informado, e não consegue dar um único argumento consistente. Estou disposto a mudar de opinião, e já passei a defender o anarcocapitalismo de uma maneira que não imaginaria há um ano atrás.
Governo e oposição jogam com o tempoPartido de Michel Temer trabalha com um prazo para afastamento de Dilma. Estratégia é ganhar tempo para ampliar desgaste da presidenteQuatro meses. Esse é o tempo estimado pelo PMDB para tirar a presidente Dilma Rousseff do Planalto e varrer o PT do poder. O PMDB está sintonizado com a oposição oficial na estratégia de ganhar tempo para ampliar de tal forma o desgaste de Dilma, que seja possível criar um clima de unanimidade como em 1992, quando Fernando Collor foi afastado. Da aceitação do pedido de impeachment feito pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI) em, 1º de setembro, até a votação, foram apenas 29 dias em 1992. Collor teve a má ideia de pedir que os brasileiros fossem às ruas no Dia da Pátria vestindo verde e amarelo, em protesto contra o que considerava um golpe contra o primeiro presidente eleito depois de três décadas sem eleição. Os jovens se vestiram de preto e formaram a onda que virou tsunami e tirou Collor do Planalto.As diferenças entre o cenário de 1992 e o de hoje explicam por que a oposição não trabalha com a ideia de um processo tão rápido. Em primeiro lugar, não pairava, naquele momento, qualquer suspeita contra o presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro. À época do impeachment, ele contava com o respeito da maioria absoluta do Congresso e era forte candidato a presidente da República. Caiu depois, mas essa é outra história. Hoje, o presidente da Câmara é um homem sem credibilidade, investigado por quebra de decoro na Comissão de Ética porque mentiu numa CPI dizendo que não tinha contas no Exterior. A oposição embala Eduardo Cunha por conveniência e o PMDB o protege porque é um dos seus homens fortes, mas todos sabem que, com ele no comando, o impeachment perde força. Por isso, negocia-se, nos bastidores, um acordo pelo qual Cunha abre mão da presidência da Câmara e, em troca, tem o mandato preservado. Outra diferença em relação a Collor é que ele não tinha partido nem base social. Dilma tem o PT, o PC do B, uma parte importante do PDT, e movimentos organizados, como a CUT e o MST. Esse bloco vai para a rua com o discurso de que impeachment é golpe. A aposta da oposição, ao empurrar a discussão para depois do Carnaval (ou da Semana Santa) é que a situação piore e Dilma se desgaste tanto, que as ruas acabem atropelando os partidos.http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/rosane-de-oliveira/noticia/2015/12/governo-e-oposicao-jogam-com-o-tempo-4924472.html
Acabou o constrangimento de PadilhaEliseu Padilha, neste momento, está formalizando sua demissão do governo, em reunião com Jaques Wagner.O Globo disse que "sua saída se deu por 'convicção política' e 'lealdade' a Michel Temer. Segundo pessoas próximas ao ministro, ele vinha dizendo estar se sentindo bastante 'constrangido' porque não podia nem criticar, nem defender o processo de abertura de impeachment".A partir de agora, ele está à vontade para defender o impeachment.http://www.oantagonista.com/posts/acabou-o-constrangimento-de-padilha
PT propõe Mandado de Segurança enfadonho que atentou contra a dignidade da justiça! O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes negou o pedido de desistência do PT ao mandado de segurança impetrado pela legenda contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e oficiou à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que examine “eventual responsabilidade disciplinar por ato atentatório à dignidade da Justiça”.Afirmava a legenda que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou o impeachment para chantagear o governo, para se vingar do PT – que apoiara a abertura de processo contra ele no Conselho de Ética – e para defender interesses próprios.O processo foi, por sorteio, distribuído ao ministro Gilmar Mendes e uma hora depois, o PT protocolou pedido de desistência do mandado de segurança.Foi uma “atitude flagrantemente ilegal”, que configura tentativa ardil de fraudar a distribuição dos processos, ato temerário e ofensivo nos termos do art. 17, V, CRFB. “A toda evidência, tal atitude configura-se como clara fraude à distribuição processual e constitui ato temerário e ofensivo (art. 17, V, CPC). O respeito ao juiz natural é regra constitucional basilar do processo, quaudo à partir da distribuição fixa-se o juiz natural.Ao analisar o argumento de que Cunha teria usado indevidamente o pedido de abertura de impeachment, Gilmar Mendes avaliou que “que eventuais interesses político-partidários divergentes da autoridade apontada como coatora (presidente da Câmara) em face da presidente da República, que poderiam revelar, inclusive, a existência de inimizade, não significariam a violação das garantias decorrentes da organização e procedimento do processo vindouro, iniciado com o ato ora atacado”.Em verdade seria motivo de vergonha, inclusive para OAB, pois o MS teve um de seus autores um ex-presidente da OAB-RJ e hoje deputado federal pelo PT, que utilizou-se de expediente atentatório à boa fé processual e à dignidade da justiça. E não é só a tentativa de fraudar a distribuição processual que é motivo de vergonha, o fundamento do pedido é de uma irrelevância jurídica que qualquer leigo é capaz de atentar. Mas como é de conhecimento, a OAB veste-se notoriamente de vermelho, e portanto a medida exemplar capaz de punir a abjeção que espera o ministro Gilmar Mendes ficará apenas no campo do querer e dele não sairá, sem efetividade.O presidente da Câmara apenas analisou formalmente o pedido de impeachment, como firmou o ministro:“A garantia do devido processo legal, no processo de impeachment, está na observância das garantias institucionais político-jurídicas que emergem a partir daí, quais sejam: prazo para defesa, análise pela comissão especial, quórum qualificado para autorização de instauração do processo (2/3 dos membros da Câmara dos Deputados), processo e julgamento pelo Senado Federal, sob a presidência do Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal”, prosseguiu. E, ao final, citou o voto proferido pelo então ministro Paulo Brossard no caso de Fernando Collor. Para Brossard, o impeachment era questão exclusiva do Parlamento. O Judiciário não deveria, de forma alguma, interferir neste processo.Como não poderia ser diferente Gilmar Mendes concluiu que a liminar estava abatida pela pecha da ausência de plausibilidade jurídica uma vez que a atuação do presidente da Câmara restringiu-se a uma análise formal, “devidamente fundamentada, no exercício do seu mister constitucional”, envolvendo o recebimento da denúncia, “sem conferir qualquer juízo de mérito sobre a questão”.Lamentamos que a máquina judiciária reste movimentada por profissionais sem qualquer zelo pela qualidade da justiça prestada, colaborando com o entupimento de mais e mais ações sem qualquer lastro minimamente capaz de fundamentar o pedido e comprometendo a celeridade e efetividade das prestações jurisdicionais. Quando por incapacidade técnica do profissional lamentemos, quiçá oportunizemos um curso de reciclagem profissional, quando por má-fé a reprimenda deveria ser exemplar.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes negou o pedido de desistência do PT ao mandado de segurança impetrado pela legenda contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e oficiou à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que examine “eventual responsabilidade disciplinar por ato atentatório à dignidade da Justiça”.Afirmava a legenda que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou o impeachment para chantagear o governo, para se vingar do PT – que apoiara a abertura de processo contra ele no Conselho de Ética – e para defender interesses próprios.O processo foi, por sorteio, distribuído ao ministro Gilmar Mendes e uma hora depois, o PT protocolou pedido de desistência do mandado de segurança.
Citação de: Skorpios em 07 de Dezembro de 2015, 15:55:34O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes negou o pedido de desistência do PT ao mandado de segurança impetrado pela legenda contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e oficiou à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que examine “eventual responsabilidade disciplinar por ato atentatório à dignidade da Justiça”.Afirmava a legenda que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou o impeachment para chantagear o governo, para se vingar do PT – que apoiara a abertura de processo contra ele no Conselho de Ética – e para defender interesses próprios.O processo foi, por sorteio, distribuído ao ministro Gilmar Mendes e uma hora depois, o PT protocolou pedido de desistência do mandado de segurança.Danadinhos. Se fossem advogados sem costas quentes iam tomar uma chamada no conselho de ética da OAB. Como entre eles deve ter até mesmo um presidente seccional, não vai dar nada.
Usarão técnicas petistas/cutistas/MAVistas no impeachment.http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti/post/deputados-contra-impeachment-serao-alvos-de-protestos-em-suas-residencias.html
ATO PELO IMPEACHMENT AMANHÃ!Picciani, o deputado que trocou o Brasil por alguns ministérios, merece saber o que o povo pensa disso. Movimento Brasil Livre- RJ vai estar lá!VAI TER IMPEACHMENT SIM, PICCIANI!RIO DE JANEIRO, ATRÁS DELE!Amanhã, 06/12, Rua Jacarandás, 1200, Condomínio PenínsulaMarquem e convidem seus amigos cariocas!
Continua o ato em frente à casa de Picciani, o deputado que trocou o Brasil por alguns ministérios.IMPEACHMENT JÁ!Com Movimento Brasil Livre- RJ
LEONARDO PICCIANI DEFENDE DILMA!Picciani disse que não viu motivo para impeachment ainda. Ué? Onde ele esteve durante os últimos anos?Já deixaram seu recado pra ele?http://leonardopicciani.com.br/fale-comigo falecom@leonardopicciani.com.brdep.leonardopicciani@camara.leg.brfacebook.com/leonardopicciani15twitter.com/depleopiccianiTelefone do gabinete em Brasília (61) 3215-5302
Pessoal, continuem na pressão!! Os deputados sabonete não resistirão!! Já estamos virando vários votos!
INIMIGOS DO BRASILAcolhido o impeachment na Câmara dos Deputados por fraude fiscal bilionária e envolvimento no compra da refinaria de Pasadena. Além disso, um desastre econômico gigantesco, levando milhões de brasileiros ao desemprego e à pobreza.O impeachment de Dilma é essencial para mostrar a solidez das instituições brasileiras e recuperar a economia e os empregos.Os deputados nessa imagem são líderes de bancadas, e estão se colocando contra a pauta das ruas. Procurem eles no facebook e twitter, procurem os emails e telefones deles no site da Câmara, os pressione em suas casas, etc. O Brasil não pode perder a chance de tirar o PT do poder.DIA 13 DE DEZEMBRO VOLTAREMOS ÀS RUAS!
A pressão de vocês está funcionando! Segundo deputado só hoje que já tremeu nas bases e ficou na defensiva.Mas não nos contentamos com "nunca disse que". EXIGIMOS A POSIÇÃO FAVORÁVEL E PÚBLICA PARA O IMPEACHMENT!Continuem a pressão no Celso Russomanno!
PRESSÃO NO DEPUTADO DANIEL VILELAContatos abaixo:FACEBOOK: https://www.facebook.com/danielvilelaoficial/?fref=tsINSTAGRAM: https://www.instagram.com/danielvilela15/ TWITTER: https://twitter.com/danielvilela15GabineteTelefone: (61) 3215-5471 - Fax: (61) 3215-2471E-mail: dep.danielvilela@camara.leg.brEscritório GoiâniaTelefone: (62) 3921-3662E-mail: contato@danielvilela.com.br
Deputada Leandre do PV do Paraná está defendendo Dilma! Vamos mostrar pra ela a força do povo brasileiro. Acesse:https://www.facebook.com/LeandreOficial/ e deixe seu recado;
Quase tudo em ruínas Tags: espaço aberto, FERNANDO GABEIRA, mariana, o estado de s. pauloFERNANDO GABEIRA04 Dezembro 2015 | 02h 55Agora que tudo está em ruínas, exceto algumas instituições que resistem, não me preocupo em parecer pessimista. Quando anexei às listas das crises o grave momento ambiental, algumas pessoas ironizaram: el Niño? Naquele momento falava apenas da seca, da tensão hídrica, das queimadas e enchentes. Depois disso veio o desastre de Mariana, revelando o descaso do governo e das empresas que, não se contentando em levar a montanha, transformam o Doce num rio de lama.No fim de semana compreendi ainda outra dimensão da crise. O Brasil, segundo especialistas, vive uma situação única no mundo: três epidemias produzidas pelo Aedes Aegypti (dengue, chikungunya e o zika vírus). O zika está sendo apontado como o responsável pelo crescimento dos casos de microcefalia. Sabe-se relativamente pouco sobre ele. E é preciso aprender com urgência. O dr. Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, considera a situação tão complexa como nos primeiros momentos da epidemia de aids.Agora que está tudo em ruínas, restam os passos das instituições que funcionam, o prende aqui, prende lá, delata ou não delata, atmosfera de cena final, polícia nos calcanhares. Lembra-me a triste cena final do filme Cinzas e Diamantes, de Andrzej Wajda. A Polônia trocava um invasor, os nazistas, por outro, os comunistas: momento singular. No entanto, há algo de uma tristeza universal na Polonaise desafinada e no passeio do jovem casal por uma cripta semidestruída pelos bombardeios.Aqui, a cena não é de filme de guerra, ocupação militar, mas de um thriller policial em que a quadrilha descoberta vai sendo presa progressivamente. Enquanto isso, não há governo para responder ao desemprego, empobrecimento, epidemias, mar de lama e ao sofrimento cotidiano dos brasileiros.As cenas finais são eletrizantes e a ausência de um roteirista tornou o filme político ainda mais atraente. Mas perto da hora de acender a luz os cinemas se preparam, abrem as cortinas e já se pode ver, de dentro, como é sombria a noite lá fora.Quase todos concordam com a gravidade da crise, nunca antes neste país o governo errou tanto, corrompeu tão disciplinadamente a vida política, corroeu tanto os alicerces da jovem democracia, engrandecida com a luta pelas diretas. Naquele momento, a bandeira das diretas tinha conotação positiva, era a esperança que nos movia. Muitos acham que só ela nos move. Mas diante das circunstâncias ameaçadoras é o instinto de sobrevivência que nos pode mover: o Brasil está se desintegrando.Hoje a esperança só pode ser construída na luta pela sobrevivência. Chegou a hora de conversarmos por baixo, uma vez que do sistema político não vem resposta. Naturalmente, saindo do pequeno universo, abrindo-se para as diferentes posições no campo dos que querem a mudança. Nada que ver com conversa de ex-presidentes ou com essa história de que oposição e governo têm de se entender.O governo tem de entender que chegou sua hora, pois é ele o grande bloqueio no caminho da esperança. Não é possível que, no auge de uma crise econômica, epidemias e desastre ambiental, o País aceite ser governado por uma quadrilha de políticos e empresários.Às vezes me lembro do tempo do exílio, quando sonhava com um passaporte brasileiro. Agora é como se tivesse perdido o passaporte simbólico e de certa maneira voltasse à margem.Vivemos momento em que quase tudo está em ruínas, como se fôssemos uma multidão de pessoas sem papel. O foco nas cenas de desmonte policial é importante. O voto direto dos senadores não seria aprovado, no caso Delcídio, não fora a vigilância da sociedade.No entanto, a gravidade da situação pede muito mais. Há um momento em que você se sente órfão dos políticos do País. Mas logo em seguida percebe que é preciso caminhar sem eles. Hora de conversar na planície.Não descarto a importância de um núcleo parlamentar que nos ajude a mandar para as Bermudas, o triângulo, Dilma, Renan, Cunha. Mas as grandes questões continuam: como recuperar a economia, como voltar a crescer de forma sustentável, como reposicionar o Brasil no mundo, distanciando-nos dos atrasados bolivarianos?Uma das muitas maneiras de ver os limites do crescimento irracional é o próprio desastre em Mariana, a agressão ao Rio Doce. A essência desse crescimento é o depois de nós, o dilúvio. Às vezes o dilúvio se antecipa, como no distrito de Bento Rodrigues, e fica mais fácil compreender a gigantesca armadilha que legamos às novas gerações. É preciso uma conversa geral e irrestrita entre todos os que querem mudar, tirando da frente os obstáculos encalhados em Brasília.Não se trata de estender o dedo como naquele cartaz do Tio Sam, dizendo: o País precisa de você. Na verdade, o caminho é mostrar que você precisa do País; se ele continuar se enterrando, alguns sonhos e perspectivas individuais se enterram também.Compreendo as pessoas que temem a derrubada do governo e seus aliados porque não sabem precisamente o que virá adiante. Não sei se isto as conforta, mas o descobrimento do Novo Mundo foi feito com mapas equivocados e imprecisos. A fantasia dos navegantes estava povoada de monstros e prodígios, no entanto, acabaram sendo recompensados por se terem movido.O desafio de agora é menor do que lançar-se nos mares desconhecidos. Os mapas nascem de um amplo diálogo e, mesmo se não forem cientificamente precisos, podem nos recompensar pela movida.Desde o princípio, o impeachment era uma solução lógica, mas incômoda. Muita gente preferiu ficar com um governo porque ele foi eleito. Não importa se a campanha usou dinheiro do petrolão, Pasadena, não importam as mentiras, a incapacidade de Dilma. Ela foi eleita. Tem um diploma. E vamos dançar nas ruínas contemplando o luminoso diploma, cultuando sua composição gráfica, a fita colorida.Muitos povos já se perderam no êxtase religioso como resposta a uma crise profunda. Mas os deuses eram mais fortes, o sol, a fecundidade, a morte. Estamos acorrentados a um diploma.* FERNANDO GABEIRA É JORNALISTA
PRESSÃO NO DEPUTADO PEDRO CHAVES – PMDB/GOContatos abaixo:FACEBOOK: https://www.facebook.com/DeputadoFederalPedroChaves-FACEBOOK: https://www.facebook.com/DEPUTADOFEDERALPEDROCHAVESPMDB/timelineGabineteTelefone: (61) 3215-5406 - Fax: 3215-2406 - (62) 3275-1171E-mail: dep.pedrochaves@camara.leg.br: dep.pedrochaves@hotmail.com; assessoriadeputadopedrochaves@gmail.com
Eduardo da Fonte, do PP de Pernambuco, é defensor de Dilma Rousseff.Já deixaram algum recado pra ele?http://www.eduardodafonte.com.br/site/?page_id=6 dep.eduardodafonte@camara.leg.br(61) 3215-5628/.3628facebook.com/dududafontedep.eduardodafonte@camara.leg.br
Renan Calheiros deu a entender que não colocará em votação a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Sem isso, o recesso parlamentar será suspenso e o processo de impeachment irá a plenário em janeiro, como quer o governo.Renan Calheiros chantageia os dois lados, alternadamente, muitas vezes no mesmo dia.