E Pedro, o que faz você pensar, dado o nível de pilantrice dessa corja, que haveria uma fiel transcrição do que ele tentou discutir aqui? Eu definitivamente não tenho mais paciência com esses tipos.
E Pedro, o que faz você pensar, dado o nível de pilantrice dessa corja, que haveria uma fiel transcrição do que ele tentou discutir aqui? Eu definitivamente não tenho mais paciência com esses tipos.
Não, ele sempre vai ser desonesto. É o seu "trabalho".
Mas quem lê esse tópico, com essa inundação de textos que ele colou, pode ficar com a impressão de que o crente foi censurado por estar revelando a verdade proibida que a grande conspiração mundial de cientistas de todas as partes, de todos os credos, se esforça para esconder.
Eu gostaria de ter respondido muitas coisas, mas pelo menos uma pergunta póstuma acho que vale a pena considerar:
Que evidências você esperaria encontrar na natureza, que a seu modo de ver falsificariam o naturalismo, e dariam suporte definitivo ao criacionismo/ design inteligente ?
Dependendo desta resposta, vou decidir se continuo o dialogo.
Ora, que evidências? Evidências de DESIGN.
A metáfora do relógio trabalha contra a hipótese de um projetista para o Universo. Definitivamente trabalha contra a hipótese de um projetista com poderes ilimitados, bem intencionado, perfeito em todos os sentidos.
Duas características são indissociáveis de projetos:
1 - A não existência de componentes supérfluos.
2 - A não existência de partes contraproducentes para a função do sistema.
Existem outras características típicas de sistemas projetados como simetrias e alta organização, mas as duas primeiras enumeradas fazem parte de qualquer projeto, a não ser por falha do projetista.
Se eu encontrar um relógio no deserto posso ter certeza que alguém o projetou porque não há uma única peça, um único parafuso, nem uma pequena mola, qualquer coisa, que não tenha uma função identificável e definida.
Alguém poderia até argumentar que o relógio pode estar pintado de vermelho, e que a tinta não contribui para marcar as horas. Ou talvez possa ser um relógio infantil, com a cara do Mickey, o que também não tem nenhuma função para marcar o tempo.
Sim, mas do ponto de vista do projetista um relógio não é um artefato para marcar o tempo. É um produto para ser comercializado, este é o objetivo do projetista. Então você identifica claramente a função dos elementos estéticos presentes no projeto.
Mais ainda, não existem partes contraproducentes no projeto. O projetista não põe uma mola sem função que com o tempo irá se soltar e travar todo o mecanismo. Se isto acontece é por um equivoco, e não por projeto. Um projetista perfeito não faria isso.
Pois estes dois requisitos essenciais a projetos não estão presentes na natureza.
Há muitas coisas supérfluas no universo, desde seu cóxis e seu apêndice, a pequenos asteroides flutuando sem nosso conhecimento em galáxias inalcançáveis. Ao contrário do que querem os criacionistas a maior parte do DNA lixo é inerte, e a pouca funcionalidade encontrada neste poderia ser conseguida de forma mais simples, como se esperaria de um projeto.
O maior genoma conhecido é de uma ameba: a Amoeba dubia. Mais de 2 mil vezes maior que o genoma do Homo Sapiens. Não faz o menor sentido se considerarmos coisas assim como projetadas.
Além do inútil e do ineficiente, ainda existe o deletério. O que levou o projetista a codificar a hemofilia, a anemia falciforme, um sem número de doenças genéticas, algumas terríveis?
O que passava pela cabeça do projetista que teve o imenso trabalho para criar esse fantástico planeta cheio de vida, e depois colocou asteroides no caminho de sua órbita, que eventualmente se chocarão com a Terra causando a extinção de tudo e obrigando a recomeçar todo o trabalho do começo?
Por que ele teria projetado o super vulcão do Parque Yelowstone e a inversão dos pólos magnéticos, e tanta coisa que põe em risco tudo de mais maravilhoso que o projetista fez?
Se eu não encontrasse estas características em nenhum lugar na Natureza então o universo seria como o relógio de Paley, e o naturalismo estaria falsificado.