Autor Tópico: Guerra na Síria  (Lida 34726 vezes)

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Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #150 Online: 06 de Outubro de 2016, 22:02:20 »
O ditador sírio soltou vários criminosos das cadeias que se juntaram pra formar o ISIS como uma maneira de combater os rebeldes apoiado pelos EUA.

Então o ISIS foi um aliado do ditador, é um problema menor pra ele. Por isso que a Rússia mal ataca o ISIS e sim os rebeldes de Aleppo.

Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #151 Online: 06 de Outubro de 2016, 22:59:12 »
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Gosto do Obama, mas ele é um pouco frouxo. Vem logo Hillary!

Pasteur, você defende incansavelmente que as merdas que atingem o mundo islâmico são todas (ou quase) originadas por intervenção estadosunidense.

Você pedindo intervenção da Hillary no local... é estranho... só me da margem pra interpretar que o que você deseja é mais merda ainda.

Se a minha interpretação está errada, onde é que está o buraco?

Sorry, não sei como não vi essa mensagem...

Os EUA do passado nas mãos do Bush é diferente de agora. No passado os EUA entraram no Iraque e o país não estava sob protestos/guerra civil como agora na Síria.  Depois foi deixado um vácuo de poder no Iraque onde os criminosos se aproveitaram. Agora é diferente a cidade de Aleppo está sendo atacada covardemente pela Rússia e os EUA fazem pouco, talvez com medo de se dar mal nas urnas. Tomara Aleppo sobreviva até o fim do ano.
« Última modificação: 06 de Outubro de 2016, 23:22:53 por Pasteur »

Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #152 Online: 07 de Outubro de 2016, 05:28:35 »
Quem compra petróleo do ISIS é o próprio ditador da Síria e não a Turquia. Se a Turquia comprasse iria ser punida pelos EUA e pelas principais democracias do mundo.



O EI, a Turquia e o contrabando de petróleo

3 DEZ   2015   13h26
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Moscou acusa Erdogan de estar envolvido pessoalmente no contrabando de petróleo do "Estado Islâmico" (EI). Por enquanto, não há provas definitivas, mas é certo que o petróleo dos extremistas chega ao território turco.

SAIBA MAIS
Rússia acusa Erdogan de se beneficiar do petróleo do EI
Turquia vai se arrepender, afirma Putin
Rússia acusa Turquia de lucrar com tráfico de petróleo do Estado Islâmico
Rússia apresenta supostas provas de envolvimento da Turquia com EI
Erdogan diz que renuncia se Turquia vendeu petróleo ao EI


As acusações são pesadas: a Rússia acusa a liderança turca de estar envolvida diretamente no comércio de petróleo da organização terrorista "Estado Islâmico" (EI). "O principal comprador do petróleo roubado pelo EI na Síria e no Iraque é a Turquia", disse o vice-ministro russo da Defesa, Anatoli Antonov, nesta quarta-feira (02/12) em Moscou.


"De acordo com as informações disponíveis, a liderança política do país, o presidente Erdogan e sua família, também estão envolvidos." O vice-ministro, no entanto, não forneceu detalhes.


No dia anterior, o presidente russo, Vladimir Putin, já havia feito duras acusações contra a Turquia, durante a Conferência do Clima em Paris. Segundo ele, a Rússia teria informações de que o petróleo da região dominada pelo EI estaria sendo transportado através da Turquia. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, reagiu prontamente: "Se algo assim for provado, a nobreza de nossa nação exigiria que eu não permanecesse mais no cargo", citou a agência estatal de notícia Anadolu.

Erdogan recebeu apoio dos militares americanos. "Isto é grotesco", declarou Steven Warren, porta-voz do Exército dos EUA no Iraque, nesta quarta-feira. "Rejeitamos estritamente qualquer ideia de que a Turquia esteja cooperando de alguma maneira com o EI."


Contrabando de petróleo


Relatos sobre o fornecimento de petróleo da região dominada pelo EI no Iraque e na Síria para a Turquia já existem há muito tempo. Em junho de 2014, o jurista turco Ali Ediboglu, deputado federal pelo partido de oposição CHP, afirmou que, até meados do ano passado, petróleo das regiões do EI no valor de aproximadamente 800 milhões de dólares teria sido vendido na Turquia. E que, para tal, novos dutos teriam sido construídos.


Em agosto do mesmo ano, o jornal turco Taraf escreveu sobre o contrabando de petróleo da Síria para a Turquia. "A quantidade diária de diesel contrabandeado já perfaz 1.500 toneladas. Isso equivale a 3,5% do consumo diário na Turquia."


Preço baixo


No início de 2015, os cientistas George Kiourktsoglou e Alec D. Coutroubis, da Universidade de Greenwich, publicaram um estudo sobre o suposto contrabando de petróleo. Em fevereiro de 2015, o EI chegou a uma produção de 45 mil barris diários, faturando entre 1 e 3 milhões de dólares por dia, aponta o estudo. O petróleo das áreas do EI seria muito mais barato do que aquele comercializado normalmente. Enquanto o barril de petróleo do EI é vendido entre 25 e 60 dólares, nos mercados regulares, ele é vendido entre 80 e 100 dólares. O mercado é conquistado através do preço, afirmam os pesquisadores.


Kiourktsoglou e Coutroubis estudaram, sobretudo, o traslado de petróleo no porto turco de Ceyhan, no sul do país. Ali foram registrados paralelos marcantes entre as atividades militares do EI e o montante das taxas de frete: "Parece que sempre que o EI luta próximo de áreas com depósitos de petróleo, as exportações de Ceyhan aumentam intensamente."


No entanto, os autores do estudo alertam para que não se veja uma correlação entre as lutas do EI e a quantidade trasladada como prova do contrabando. Esse não é o caso. Na melhor das hipóteses, a relação entre as lutas e os números de exportação poderia sugerir a ideia de contrabando de petróleo. Mas isso também não prova o envolvimento de autoridades turcas em atividades de contrabando, afirmam os cientistas.


Luta arriscada


No entanto, os dados levantados por Kiourktsoglou e Coutroubis indicam por que a aliança internacional contra o EI hesitou durante tanto tempo em combater o contrabando. Embora após os atentados de Paris principalmente os EUA tenham destruído por volta de um terço dos cerca de 900 caminhões do EI, até então, eles puderam transportar seus produtos sem grandes dificuldades.

A razão para a relutância: há muitas pessoas que se beneficiam do contrabando. O EI permite que os residentes das regiões dominadas tenham participação tanto nos negócios de prospecção quanto no contrabando de petróleo. Assim, nessas áreas petrolíferas, é permitido cavar o próprio poço, como também vender o próprio petróleo extraído no exterior. Um caminhão com uma carga de 30 mil litros de petróleo cru que consiga chegar com êxito ao seu destino proporciona ao operador um lucro de cerca de 4 mil dólares por viagem.

"O resultado dessa política é um apoio violento para o califado", escrevem Kiourktsoglou e Coutroubis. Isso é exatamente o que deteve durante muito tempo a coalizão anti-EI de interromper as rotas de contrabando. Teme-se que os envolvidos no contrabando acabem se aliando ao grupo terrorista no caso de ataques. Pois o "Estado Islâmico" fornece a base de seus negócios e quem atrapalhá-los, terá os contrabandistas como inimigos.


"Turquia ignorou por muito tempo"


Até agora, não há provas definitivas do envolvimento da família de Erdogan no contrabando de petróleo. Para Jan Techau, diretor do Instituto Carnegie Europa, é perfeitamente concebível que as autoridades turcas não tenham impedido o contrabando de forma consistente.


Na emissora Deutschlandfunk, ele delineou a responsabilidade das autoridades turcas: "A Turquia ignorou durante muito, muito tempo as rotas comerciais do EI, como também não fechou as fronteiras para os traficantes, que utilizaram essa passagem basicamente como a ligação mais importante para o Ocidente, para o mundo livre, para os mercados. Nesse ponto, a Turquia acumulou muita responsabilidade."


Após os atentados terroristas de Paris, a frota de caminhões-tanque a serviço do EI passou a estar na mira da aliança internacional. Os riscos políticos da destruição desses caminhões já são conhecidos: isso poderá aumentar ainda mais o número de adeptos do "Estado Islâmico". Por outro lado, os ataques também contribuem para minguar as finanças do grupo terrorista. O cálculo da coalizão anti-EI é óbvio: na medida em que o "Estado Islâmico" perde solidez financeira, ele se torna menos interessante para simpatizantes e beneficiários.


 Deutsche Welle   Deutsche Welle


https://noticias.terra.com.br/o-ei-a-turquia-e-o-contrabando-de-petroleo,8991abbcccf98703acc17fb192c4b5e16ujv3w7n.html


« Última modificação: 07 de Outubro de 2016, 05:48:13 por JJ »

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #153 Online: 07 de Outubro de 2016, 05:37:00 »
Quem compra petróleo do ISIS é o próprio ditador da Síria e não a Turquia. Se a Turquia comprasse iria ser punida pelos EUA e pelas principais democracias do mundo.

A Síria comprando o petróleo do Estado Islâmico...

Pasteur, você pirou.

Se isto já não fosse um absurdo por si só, ainda existe o fato de que a Síria é país exportador, e não importador de petróleo.


Por paradoxal que seja , realmente há notícias de que a Síria    TAMBÉM   comprava petróleo do EI, pode parecer estranho, mas se levar em consideração que o preço era muito abaixo do valor normal de mercado, então já deixa de ser tão estranho.



Entretanto o que o Pasteur   não quer  ACREDITAR de jeito nenhum é que o SANTO  ERDOGAN   também  compra (ou comprou)  petróleo do ISIS.

Para o Pasteur só a Rússia e o Putin estão errados.  É russofobia nível 1000. 



Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #154 Online: 07 de Outubro de 2016, 05:43:51 »
Quem compra petróleo do ISIS é o próprio ditador da Síria e não a Turquia. Se a Turquia comprasse iria ser punida pelos EUA e pelas principais democracias do mundo.


Na sua CRENÇA  os EUA puniriam  um amigo que estava ajudando a derrubar o Assad , sendo que o grande objetivo  da Ditadura da Casa de Saud  (a qual você convenientemente  não condena de forma veemente, apesar de ser uma grave ditadura)  da Arábia Saudita (aliadão dos EUA), do Qatar  e de Israel (outro aliado do EUA) é  :


DERRUBAR ASSAD .  É  DIVIDIR PARA REINAR.





« Última modificação: 07 de Outubro de 2016, 05:46:53 por JJ »

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #155 Online: 07 de Outubro de 2016, 05:53:51 »


Sendo claríssimo que o objetivo é derrubar o Assad, fica claríssimo  que o ISIS e outros grupos terroristas (como a Al Nusra),    colaboram  para este grande objetivo.  E então faz todo o sentido que a Arábia Saudita, o Qatar  e os seus aliados tenham apoiado estes (e outros)  grupos que tentam destruir o governo do Assad.









« Última modificação: 07 de Outubro de 2016, 05:56:26 por JJ »

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #156 Online: 07 de Outubro de 2016, 06:01:07 »
Como funciona o contrabando de petróleo do Estado Islâmico?

Todas as partes do conflito sírio se beneficiam dos hidrocarbonetos baratos do EI
O excedente é contrabandeado através de uma nebulosa rede de traficantes


ANDRÉS MOURENZA

Istambul 7 DEZ 2015 - 18:43   CET

Supuestas pruebas del comercio ilegal de petróleo del ISIS con Turquía


Oficiais do Ministério da Defesa russo mostram em conferência de imprensa as supostas provas do comércio ilegal de petróleo do EI com a Turquia. Na imagem, uma concentração de caminhões na fronteira da Turquia com o Iraque. VASILY MAXIMOV AFP
As acusações feitas pelo Governo russo sobre o envolvimento da Turquia e da família do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, com o contrabando de petróleo do Estado Islâmico (EI) reacenderam o debate sobre os hidrocarbonetos gerenciados pelo grupo jihadista. Mas, quais são as dimensões reais desse comércio? Especialistas do Irã, Iraque, Síria, Turquia, Estados Unidos e Reino Unido consultados pelo EL PAÍS concordam que a questão não é tão simples como Moscou tenta apresentar, uma vez que envolve uma rede difusa de intermediários e traficantes.

MAIS INFORMAÇÕES
Obama defende lutar contra o Estado Islâmico sem cair no medo
Le Pen faz da extrema direita o principal partido da França
O que significa ser “adepto” do Estado Islâmico


O Estado Islâmico controla sete campos de petróleo na Síria e, no Iraque, após as ofensivas dos curdos e do Exército, seus ativos foram reduzidos basicamente a três poços pequenos. Para Valérie Marcel, analista de petróleo da Chatham House, os números divulgados por diversos meios de comunicação até agora, de que o EI teria uma produção de até 100.000 barris de petróleo por dia (bpd), com um lucro diário de 3 milhões dólares (11,2 milhões de reais), são "exagerados". "A produção não é mais do que, no máximo, 40.000 bpd", afirma Marcel. Outras instituições, como a Agência Internacional de Energia, calculam a metade desse volume. Considerando que o preço internacional do petróleo caiu drasticamente nos últimos 18 meses, diversas fontes consultadas acreditam que o lucro anual do EI com o comércio ilegal de petróleo não deve superar 100 ou 200 milhões de dólares (entre 370 milhões e 750 milhões de reais).


O sírio Aymenn Jawad al-Tamimi é um dos poucos pesquisadores que teve acesso a demonstrações financeiras do EI e que decidiu publicá-las. Em uma delas, que analisa as contas da província de Deir ez Zor durante o mês de dezembro de 2014, foram registrados 1,99 milhão de dólares (7,4 milhões de reais) em receitas petrolíferas. Portanto, Tamimi destaca que, se esses são os rendimentos da província petrolífera mais importante que o EI tem na Síria, os lucros do grupo com o petróleo não podem ser tão altos como os que estavam sendo divulgados.


Além disso, os bombardeios dos EUA e da Rússia modificaram muito o comércio de petróleo. "Há um ano, era o próprio EI que gerenciava toda a cadeia produtiva: a produção, o refino e o transporte até a fronteira. Mas, agora, os bombardeios tornam esse negócio perigoso, por isso o terceirizaram", disse Marcel. "Muita gente participa no processo. Qualquer um que precisa de dinheiro entra no negócio porque, no leste da Síria, onde estão os poços, praticamente não há outra atividade de trabalho", diz Joshua Landis, professor universitário e diretor do blog Syria Comment: "Depois que os EUA bombardearam as refinarias fixas e móveis do EI, o petróleo agora é refinado em qualquer lugar, por exemplo, em pequenas poças no quintal das casas, o que torna mais difícil acabar com o processo, porque significaria bombardear aldeias inteiras".


Isso faz com que o petróleo sírio, que já é de baixa qualidade, contenha ainda mais impurezas. "Mas é o utilizado em toda a Síria, porque há um embargo internacional. É preciso conseguir energia de algum lugar, e o petróleo do EI é o mais barato", continua Landis, acrescentando que “toda a zona rebelde funciona com esse petróleo", tanto que, às vezes, o Estado Islâmico troca a commodity por armas que as diversas katibas rebeldes recebem do exterior, incluindo dos membros da coalizão contra o EI: "Os hidrocarbonetos também são comprados pelos curdos e pelo regime, que é particularmente dependente do gás do EI para manter suas usinas elétricas em funcionamento". No final de novembro, o Tesouro dos EUA anunciou sanções contra seis entidades e quatro indivíduos de nacionalidades síria e russa por terem participado de um esquema financeiro que permitia que Damasco pagasse o EI por suas compras de petróleo.


"Devemos levar em conta que o comércio na Síria não parou por causa da guerra, e o transporte de mercadorias de uma área para outra continua. Todas as partes estão interessadas que esse tipo de comércio continue, porque um tem o que o outro precisa", argumenta o cientista político sírio-espanhol Gabriel Garroum Pla. Para ele, as imagens de centenas de caminhões cruzando a fronteira entre a Síria e a Turquia divulgadas pelo Ministério da Defesa russo, como uma prova da conexão da Turquia com o petróleo do EI, "não são conclusivas". "Que exista contrabando de petróleo é inegável, sempre existiu. Que seja um comércio estrutural dirigido por grandes empresas estatais, não é plausível", acrescenta. Uma das razões alegadas pelas autoridades turcas em sua defesa é o volume relativamente pequeno desse tráfico. Segundo Valérie Marcel, o EI exporta para fora da Síria e do Iraque "não mais do que um quarto de sua produção", ou seja, entre 5.000 e 10.000 bpd, uma quantidade ínfima em comparação com o consumo de petróleo diário na Turquia: 720.000 bpd.


"Antes, a exportação era feita diretamente para a Turquia, porque era muito fácil jogar uma mangueira ou um tubo do outro lado da fronteira para escoar o petróleo", lembra Landis. No entanto, este ano o EI perdeu o controle de boa parte da fronteira com o vizinho do norte, e o Exército turco reforçou a vigilância. Agora, a operação é apoiada em redes de traficantes, ou mesmo comerciantes individuais que compram petróleo do EI em Raqqa, Deir ez Zor ou Mossul — por preços que variam de 4 a 15 dólares por barril, segundo várias fontes — que, por sua vez, o revendem para levá-lo para fora da Síria e do Iraque com a conivência de algumas autoridades locais, ou subornando funcionários das alfândegas. Segundo o Governo da Rússia, uma das rotas de contrabando passa pelo território rebelde e, depois, atravessa a Turquia; a segundo atravessa áreas controladas por milícias curdas-sírias e pelo regime; e a terceira entra em território turco depois de cruzar parte do Curdistão iraquiano.


Alguns relatórios destacam também que o EI estaria aproveitando as velhas redes de contrabando na região curda, que eram utilizadas pelo Partido Baath iraquiano para contornar o embargo na época de Saddam Hussein. De fato, o antecessor do atual grupo jihadista, o Estado Islâmico do Iraque, já tinha experiência em comercializar petróleo iraquiano quando, por volta de 2009, tornou-se forte em Mossul e concentrou-se na atividade mafiosa.


Um coronel da inteligência iraquiana, citado pelo site al-Araby al-Jadeed, afirma que a cidade de Zakho, no Curdistão iraquiano, tornou-se um dos mercados fornecedores de petróleo comprado do EI, que é vendido a “máfias do contrabando formadas por curdos da Síria e do Iraque, juntamente com alguns cidadãos turcos e iranianos". O grupo estaria tirando proveito do movimento incessante de caminhões através da fronteira turco-iraquiana e da disputa pelo petróleo curdo: o Governo de Bagdá considera ilegais as exportações de petróleo do Governo do Curdistão iraquiano, por isso as grandes empresas do setor não o compram até que tenha chegado aos mercados internacionais, a fim de não criar problemas com o Executivo central.


O Curdistão iraquiano exporta diariamente 560.000 barris de petróleo através de um oleoduto que liga o porto de Ceyhan, na Turquia, mas também "várias centenas de caminhões" (ou seja, um mínimo de 20.000 barris) cruzam diariamente essa fronteira carregados de petróleo, de acordo com números fornecidos ao EL PAÍS por Sherko Jawdat, presidente da Comissão de Indústria do Parlamento regional curdo. A distribuição do petróleo comprado originalmente do EI estaria sendo facilitada pela camuflagem entre esses caminhões e pela vista grossa da Turquia na entrada, não inteiramente legal, do petróleo curdo. O Governo regional do Curdistão nega esse fato e assegura que monitora todo o seu petróleo. Mas Ruba Husari, analista do Iraqi Oil Forum, acredita que atividades "muito suspeitas" envolvem tais exportações.



http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/05/internacional/1449332363_449457.html



Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #157 Online: 07 de Outubro de 2016, 06:43:21 »
A diferença é que o petróleo PODE ter sido contrabandeado para a Turquia, sem o envolvimento do governo, apenas contrabandistas civis, enquanto o próprio cara de pau Assad compra direto do ISIS.

Pesquisem sobre George Haswani e verão que é verdade.

Um tio russo-sírio de um amigo meu também está envolvido com esse cara.

Não tenho russofobia e sim FDPutinfobia...

Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #158 Online: 08 de Outubro de 2016, 04:48:45 »
JJ,

Arábia Saudita ou Estados Unidos... dá no mesmo.

Observe quem está envolvido neste conflito, tanto de um lado quanto do outro.

São exatamente as mesmas entidades políticas que rivalizam nos dois projetos de gasodutos.

De um lado você tem Irã, hezbolla,  Rússia, China e Síria. Do outro UE, EUA, Turquia, Arábia Saudita e Qatar.

O que o Qatar está fazendo nessa guerra? O que o Qatar teria a ver com o regime do Assad? Por que o Qatar mas não o Iemem ou o Kwait? Ou, mais interessante, por que ninguém faz essa pergunta mídia ocidental?



Boa pergunta.  E há algum tempo eu já me fiz uma pergunta semelhante em relação à nossa mídia brasileira em relação ao  governo do Lula e da Dilma.  Eu me perguntei (em 2012/2013) porque a Globo e a Record são tão brandas em relação ao Lula, ao governo Dilma e ao PT,  pois naquela época (e um pouco antes)  a gente não via nada parecido em relação às críticas que o Reinaldo Azevedo fazia na Veja.

Porque afinal de contas eles protegiam a Dilma, o Lula e o PT  ? O que que eles estavam ganhando com isso ?  Será que teria a ver com as  verbas de publicidade que o governo federal e as estatais  gastam nos veículos de mídia ?    Depois eu comecei a reparar e ver as notícias sobre os valores de de gastos de publicidade do governo federal e das estatais (e agora tem um post aqui que mostra uma reportagem com detalhes sobre esses gastos), então eu cheguei a conclusão que certamente  todo esse dinheiro de publicidade faz com que esses veículos de mídia sejam mais tolerantes e bonzinhos com os governos.  Sem falar em possíveis empréstimos subsidiados a juros baixos do BNDES.   Ou seja, estes são, sim, bons incentivos para que as redes de TV sejam amiguinhas do governo.  Faz sentido que elas não fossem combativas como o Reinaldo Azevedo.  No final das contas há poderosas razões econômicas para esses comportamentos.

De forma semelhante é bem crível imaginar que grandes grupos econômicos não vão querer afrontar o governo mais poderoso da Terra. Algumas pessoas que já ousaram fazer isso foram e são duramente perseguidas  (e o pior é que supostos defensores da democracia  se silenciam sobre isso, ou até justificam e concordam com estas perseguições).




« Última modificação: 08 de Outubro de 2016, 08:02:13 por JJ »

Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #159 Online: 08 de Outubro de 2016, 04:52:58 »
A diferença é que o petróleo PODE ter sido contrabandeado para a Turquia, sem o envolvimento do governo, apenas contrabandistas civis, enquanto o próprio cara de pau Assad compra direto do ISIS.

Pesquisem sobre George Haswani e verão que é verdade.

Um tio russo-sírio de um amigo meu também está envolvido com esse cara.

Não tenho russofobia e sim FDPutinfobia...


Você continua acreditando que o Erdogan é inocente...



Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #160 Online: 08 de Outubro de 2016, 05:00:06 »

Peço que me responda:

De quanto tempo você acha que os Estados Unidos precisariam para reduzir o ISIS a insignificância (para derrotar/para reconquistar o território que eles se apossaram) se eles realmente quisessem fazer isso  ?


Cerca de dois meses para desestruturar/expulsar da Síria o grosso dos terroristas. Terminar totalmente com o ISIS dificilmente eles ou qualquer outro país conseguirá, visto a forma como é organizada o grupo terrorista.



Eu também acharia este prazo razoável. E note que eu escrevi reduzir o ISIS a insignificância (para derrotar/para reconquistar o território que eles se apossaram),  e não reduzir a zero.



Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #161 Online: 08 de Outubro de 2016, 05:48:52 »

Não tenho russofobia e sim FDPutinfobia...


Caro Pasteur,   uma pergunta:


Porque você tem e demonstra  FDPutinfobia, e  NÂO tem e não demonstra  CasadeSaudFobia ?


Sendo que a ditadura da Casa de Saud faz coisas semelhantes ao que o EI faz ?   





« Última modificação: 08 de Outubro de 2016, 05:54:39 por JJ »

Offline Geotecton

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #162 Online: 08 de Outubro de 2016, 07:04:25 »
[...]
De forma semelhante é bem crível imaginar que grandes grupos econômicos não vão querer afrontar o governo mais poderoso da Terra. Algumas pessoas que já ousaram fazer isso foram e são duramente perseguidas  (e o pior é que supostos defensores da democracia os se silenciam sobre isso, ou até justificam e concordam com estas perseguições).

Exemplos?
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Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #163 Online: 08 de Outubro de 2016, 07:19:50 »
[...]
De forma semelhante é bem crível imaginar que grandes grupos econômicos não vão querer afrontar o governo mais poderoso da Terra. Algumas pessoas que já ousaram fazer isso foram e são duramente perseguidas  (e o pior é que supostos defensores da democracia os se silenciam sobre isso, ou até justificam e concordam com estas perseguições).

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Julian Paul Assange

Edward Joseph Snowden



Offline Geotecton

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #164 Online: 08 de Outubro de 2016, 10:27:18 »
[...]
De forma semelhante é bem crível imaginar que grandes grupos econômicos não vão querer afrontar o governo mais poderoso da Terra. Algumas pessoas que já ousaram fazer isso foram e são duramente perseguidas  (e o pior é que supostos defensores da democracia os se silenciam sobre isso, ou até justificam e concordam com estas perseguições).
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Antes de lhe responder, pergunto: Você é um legalista?

O humanismo pode (ou deve!) ficar acima da lei? Se 'não', haveria alguma exceção?
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Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #165 Online: 08 de Outubro de 2016, 10:45:22 »
[...]
De forma semelhante é bem crível imaginar que grandes grupos econômicos não vão querer afrontar o governo mais poderoso da Terra. Algumas pessoas que já ousaram fazer isso foram e são duramente perseguidas  (e o pior é que supostos defensores da democracia os se silenciam sobre isso, ou até justificam e concordam com estas perseguições).
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Antes de lhe responder, pergunto: Você é um legalista?

O humanismo pode (ou deve!) ficar acima da lei? Se 'não', haveria alguma exceção?



Legalista no sentido de lei acima de tudo,  não.   

Eu simpatizo com ideias liberais e também simpatizo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Leis obviamente podem ser feitas por um regime ditatorial/autoritário, e podem ser feitas leis que  contrariam direitos humanos.

O exemplo notório é o da Alemanha nazista.


 
« Última modificação: 08 de Outubro de 2016, 10:48:58 por JJ »

Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #166 Online: 08 de Outubro de 2016, 11:10:55 »

Não tenho russofobia e sim FDPutinfobia...
Caro Pasteur,   uma pergunta:

Porque você tem e demonstra  FDPutinfobia, e  NÂO tem e não demonstra  CasadeSaudFobia ?

Tenho fobia de qualquer ditadura, mas mais fobia das nações mais poderosas que podem causar mais danos como a Rússia. Não me lembro de te ver criticando o palhaço egoísta Putin! Por que você o admira tanto?

Sendo que a ditadura da Casa de Saud faz coisas semelhantes ao que o EI faz ?   

Talvez algumas coisas, mas não se compara uma coisa com outra. Você pode ir pra Arábia Saudita passear. Se não beber, não ficar mexendo com a mulherada, não ficar pregando o evangelho, não ficar criticando o governo, não te acontece nada.  Mas se você for visitar o EI, pode voltar sem a cabeça!
« Última modificação: 08 de Outubro de 2016, 11:14:39 por Pasteur »

Offline Gauss

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #167 Online: 08 de Outubro de 2016, 12:43:51 »

Não tenho russofobia e sim FDPutinfobia...
Caro Pasteur,   uma pergunta:

Porque você tem e demonstra  FDPutinfobia, e  NÂO tem e não demonstra  CasadeSaudFobia ?

Tenho fobia de qualquer ditadura, mas mais fobia das nações mais poderosas que podem causar mais danos como a Rússia. Não me lembro de te ver criticando o palhaço egoísta Putin! Por que você o admira tanto?
Como não admirar o primeiro ganhador do Prêmio Hugo Chávez da Paz para a Cooperação dos Povos?

Sendo que a ditadura da Casa de Saud faz coisas semelhantes ao que o EI faz ?   

Talvez algumas coisas, mas não se compara uma coisa com outra. Você pode ir pra Arábia Saudita passear. Se não beber, não ficar mexendo com a mulherada, não ficar pregando o evangelho, não ficar criticando o governo, não te acontece nada.  Mas se você for visitar o EI, pode voltar sem a cabeça!

Arábia Saudita é a terra do wahabbismo. Que diabos de liberdade é essa que não se pode criticar nada e se deve seguir um padrão pré-estabelecido? Eles perseguem até outros grupos muçulmanos. Mas realmente, o EI é muito pior que a Casa de Saud. É muito pior que a Al Qaeda, inclusive.

Quero ver o JJ também criticando a aliança da Rússia com a ditadura islâmica do Irã e com o grupo terrorista Hezbollah. Ao que tudo indica, tanto Rússia quanto EUA tem suas ditaduras favoritas no OM.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #168 Online: 08 de Outubro de 2016, 12:59:54 »

Não tenho russofobia e sim FDPutinfobia...
Caro Pasteur,   uma pergunta:

Porque você tem e demonstra  FDPutinfobia, e  NÂO tem e não demonstra  CasadeSaudFobia ?

Tenho fobia de qualquer ditadura, mas mais fobia das nações mais poderosas que podem causar mais danos como a Rússia. Não me lembro de te ver criticando o palhaço egoísta Putin! Por que você o admira tanto?


Não me lembro de ter feito algum elogio a pessoa do Vladimir Putin. 

E quanto a ser egoísta, praticamente todos os Homo sapiens sapiens são egoístas em graus variáveis, uns mais outros menos.  E no geral os políticos certamente tendem a ser mais egoístas do que a média das pessoas,  pois os jogos políticos  normalmente exigem atitudes egoístas (eu imagino que você conheça Maquiavel ).  E por acaso você acha que os políticos americanos mais poderosos são menos egoístas do que a média das pessoas ?

E com relação a política internacional eu simplesmente não sou favorável a unipolaridade.  Não sou favorável a que uma única elite dirigente de uma única nação imponha  a maior parte de suas vontades sobre as várias  outras nações  usando ameaças de forças de ataque  militar.   Sou contrário que  só uma elite dirigente de uma nação não tenha opositores que possam lhes apontar os erros  e freá-los quando estiverem errados.   Sou contrário a que uma elite dirigente de uma única nação possa decidir unilateralmente invadir e destruir um país como foi o caso do Iraque.




« Última modificação: 08 de Outubro de 2016, 13:10:11 por JJ »

Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #169 Online: 08 de Outubro de 2016, 13:07:04 »
Sendo que a ditadura da Casa de Saud faz coisas semelhantes ao que o EI faz ?   

Talvez algumas coisas, mas não se compara uma coisa com outra. Você pode ir pra Arábia Saudita passear. Se não beber, não ficar mexendo com a mulherada, não ficar pregando o evangelho, não ficar criticando o governo, não te acontece nada.  Mas se você for visitar o EI, pode voltar sem a cabeça!


Na Rússia você tem o direito de beber de forma semelhante a que também tem nos EUA.  Na Rússia você pode pregar o evangelho, de forma semelhante a que você pode pregar nos EUA.

Quanto a mexer com a mulherada (paquerar), desde que  não seja com alguma mulher casada, certamente que a liberdade deve ser semelhante a liberdade nos EUA.

Quanto a criticar o governo certamente que existem restrições bem maiores do que nos EUA, entretanto  a liberdade de criticar o governo não é total nos EUA.  Neste ponto certamente a Rússia é mais próxima da Arábia Saudita.


« Última modificação: 08 de Outubro de 2016, 13:09:09 por JJ »

Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #170 Online: 08 de Outubro de 2016, 13:26:59 »

Quero ver o JJ também criticando a aliança da Rússia com a ditadura islâmica do Irã e com o grupo terrorista Hezbollah. Ao que tudo indica, tanto Rússia quanto EUA tem suas ditaduras favoritas no OM.


Eu entendo perfeitamente que alianças  politicas internacionais  são feitas primordialmente em função dos interesses  da  elite dirigente que esteja no poder .   Ser ou não ser uma democracia  não é um critério muito importante para se fazer estas alianças. 


Eu somente apontei  esta questão para mostrar a contradição  entre a raiva que é expressa  em relação a Rússia e ao Putin, sendo que o motivo apresentado é que a Rússia não é uma democracia, e o  Putin  não é um dirigente democrata.   Só que  a Arábia Saudita e a Casa de Saud  são ainda piores, mas são  (convenientemente)  esquecidas e/ou omitidas,  sendo que inclusive o índice de democracia  da Arábia Saudita é pior do que o índice de democracia da Rússia.  E sendo que é legal na Arábia Saudita  o governo decapitar pessoas em público.  É legal decapitar mulheres por  atos classificados como bruxaria.  Isto é algo  que é digno de povos bárbaros. E o EI faz e segue a mesma lei islâmica que determina tais barbaridades.  E na Rússia tal atrocidade não é legal.  Isto já é uma diferença bem significativa entre os dois.   Entretanto os mesmos detratores da falta de democracia na Rússia,  se omitem e esquecem  da Arábia Saudita e da Casa de Saud.


Sem falar da importantíssima liberdade de crença, e de  praticar publicamente sua religião cristã, a qual não existe no país da Casa de Saud.





« Última modificação: 08 de Outubro de 2016, 15:52:59 por JJ »

Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #171 Online: 08 de Outubro de 2016, 13:42:48 »
Quem mais está matando inocentes atualmente é a Rússia disparado. Essas outras ditaduras são lamentáveis, mas como disse, as ditaduras mais poderosas chamam mais atenção pois tem um maior poder de dano. Mas você sabe disso!   :ok:

Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #172 Online: 08 de Outubro de 2016, 13:58:30 »
E o você quase que me distraiu, porque primeiro estava comparando EI com Arábia e de repente escorregou e comparou Arábia e Rússia.

Offline DDV

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #173 Online: 08 de Outubro de 2016, 14:06:21 »
A Rússia é um paraíso libertário se comparado à Arábia Saudita ou ao EI.

Nem tem margem pra comparação.

Pasteur colocando Rússia e Arábia Saudita no mesmo saco (chegando a dizer que o primeiro seria 'pior') é surreal e sintomático.



Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Gauss

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #174 Online: 08 de Outubro de 2016, 14:09:17 »
A Rússia é um paraíso libertário se comparado à Arábia Saudita ou ao EI.

Nem tem margem pra comparação.

Pasteur colocando Rússia e Arábia Saudita no mesmo saco (chegando a dizer que o primeiro seria 'pior') é surreal e sintomático.

O Pasteur disse que o EI é pior que a Arábia Saudita. E não a Rússia.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

 

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