É a tal da Reforma Fiscal que nunca entra na pauta.
Quem está na base da pirâmide, deve pagar menos ou mesmo zero.
Quem está no meio, paga meio.
E quem está no topo, paga mais, paga o topo da tabela.
Como todas as faixas já estão pagando os topos de suas faixas, e o governo não atualiza a bomba da tabela (com isso aumentando imposto indiretamente na surdina), uma reforma teria que reduzir ou zerar quem está na base e ajustar de acordo quem está no meio e no topo.
Mas que se mantenha a mesma arrecadação, pois quantidade de dinheiro no Tesouro já dá e sobra, tendo em vista o retorno que há e a pecha de um dos países com mais alta carga tributária do mundo.
Correr atrás dos ricos vai acabar sobrando para quem nem é tão rico. Os ricos mesmo, transferem contas, fazem dólar cabo, escondem patrimônio (Atibaia, oi!) e se livram.
Ou os empresários que investiriam em plantas industriais, preferem outros caminhos e os empregos não são gerados. E tudo isso tolhe e frustra o esperado aumento de arrecadação.
Reforma Fiscal já!