Autor Tópico: Bolsonaro  (Lida 74885 vezes)

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Offline JJ

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1225 Online: 30 de Agosto de 2018, 12:08:21 »


A liberdade defendida neste caso é a liberdade política.

Offline Peter Joseph

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1226 Online: 30 de Agosto de 2018, 14:14:50 »
Bom argumento esse do nazismo em relação ao comunismo. JJ e Peter não gostariam de comentar, já que criticaram a proposta do deputado?

Culpar filósofos e criminalizar idéias não é a solução e acaba sempre criando mais problemas como o próprio autoritarismo. Um exemplo simples pra entender a questão: em vez de tentarmos criminalizar correntes radicais do islamismo, o correto é conseguir um meio para o qual não precisemos bombardear o Oriente Médio e matar inúmeros civis, incluindo crianças, já que é isto que gera o ódio e a radicalização terrorista.
« Última modificação: 30 de Agosto de 2018, 14:22:52 por Peter Joseph »
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1227 Online: 30 de Agosto de 2018, 18:37:30 »
Isso está no mesmo nível de um "projeto para criminalizar o privatarismo; não podemos aceitar a ideologia da pilhagem das riquezas públicas, levando o povo pobre à morte".









O Bolsonaro de vez em quando fazer algum argumento que preste (não sei do argumento todo, mas tem potencial de não ter dito besteira quanto a diferenças de salários por sexo), mas que vai contra a maré esquerdista, só deve contribuir com polarização. Se você for tentar fazer o mesmo argumento, é um fascista bolsonarista misógino que acha que mulheres merecem ser estupradas se forem atraentes. E racista de lambuja, só por associação também.

Offline Skeptikós

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1228 Online: 30 de Agosto de 2018, 19:57:46 »
Bom argumento esse do nazismo em relação ao comunismo. JJ e Peter não gostariam de comentar, já que criticaram a proposta do deputado?

Culpar filósofos e criminalizar idéias não é a solução e acaba sempre criando mais problemas como o próprio autoritarismo. Um exemplo simples pra entender a questão: em vez de tentarmos criminalizar correntes radicais do islamismo, o correto é conseguir um meio para o qual não precisemos bombardear o Oriente Médio e matar inúmeros civis, incluindo crianças, já que é isto que gera o ódio e a radicalização terrorista.
Então você é contra a criminalização de manifestações de apoio ao nazismo, assim como de qualquer outra ideologia?
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1229 Online: 30 de Agosto de 2018, 20:58:45 »
Não existe uma diferença fundamental entre algo nas linhas de "a humanidade precisa estudar como reorganizar a produção e a economia de forma a aumentar a prosperidade de todos", versus, "é missão da raça superior expandir seu território e exterminar as raças inferiores e parasíticas"?

Offline Euler1707

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1230 Online: 30 de Agosto de 2018, 21:32:48 »
Não existe uma diferença fundamental entre algo nas linhas de "a humanidade precisa estudar como reorganizar a produção e a economia de forma a aumentar a prosperidade de todos", versus, "é missão da raça superior expandir seu território e exterminar as raças inferiores e parasíticas"?

Que tal  "é missão do proletariado tomar os meios de produção capitalistas e exterminar a burguesia", ao invés de "a humanidade precisa estudar como reorganizar a produção e a economia de forma a aumentar a prosperidade de todos".
« Última modificação: 30 de Agosto de 2018, 21:35:24 por Euler1707 »

Offline Euler1707

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1231 Online: 30 de Agosto de 2018, 21:37:08 »
Citação de: Socialismo: obcecado por raças
Além de racistas, textos socialistas antigos chamavam explicitamente pelo genocídio de povos retrógrados. A mistura tóxica dessas duas ideias antiliberais resultaria em ao menos 80 milhões de mortes ao longo do século XX.

No jornal New York Tribune, em 1853, Karl Marx chegou perto de defender o genocídio, escrevendo que “As classes e as raças fracas demais para dominar as novas condições de vida devem ceder seu lugar”. Seu amigo e colaborador, Engels, foi mais explícito.

Em 1849, Engels publicou um artigo no jornal de Marx, Neue Rheinische Zeitung. Nele, Engels condenou as populações rurais do Império Austríaco por entusiasticamente falharem em participar da revolução de 1848. Esse foi um momento seminal, cuja importância não se pode exagerar.

“Do artigo de Engels em 1849 até a morte de Hitler”, escreveu George Watson em seu livro de 1998, A Literatura Perdida do Socialismo, “todos que defendiam o genocídio chamavam a si mesmos de socialistas”.

Então, o que Engels escreveu?

“Dentre todas as grandes e pequenas nações da Áustria, somente três típicas portadoras do progresso tiveram um papel ativo na história, e ainda retêm sua vitalidade – os alemães, os polacos e os magiares. Daí, eles são agora revolucionários. Todas as outras nacionalidades e povos grandes e pequenos estão destinados a perecer em breve na tempestade revolucionária mundial. Por essa razão são agora contrarrevolucionários.”

“Os alemães e magiares da Áustria serão libertados e vingar-se-ão sangrentamente dos bárbaros eslavos”, continuou ele. “A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não apenas das classes e dinastias reacionárias, mas também de povos reacionários inteiros. E isso, também, é um passo à frente.”

Aqui Engels previu claramente os genocídios do totalitarismo do século XX em geral e do regime soviético em particular. De fato, Josef Stálin amava o artigo de Engels e comentava sobre ele para seus seguidores em As Fundações do Leninismo, de 1924. Ele então avançou à supressão das minorias étnicas soviéticas, incluindo judeus, tártaros da Crimeia e ucranianos.


fonte

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1232 Online: 30 de Agosto de 2018, 21:39:32 »
Não existe uma diferença fundamental entre algo nas linhas de "a humanidade precisa estudar como reorganizar a produção e a economia de forma a aumentar a prosperidade de todos", versus, "é missão da raça superior expandir seu território e exterminar as raças inferiores e parasíticas"?

Que tal  "é missão do proletariado tomar os meios de produção capitalistas e exterminar a burguesia", ao invés de "a humanidade precisa estudar como reorganizar a produção e a economia de forma a aumentar a prosperidade de todos".
Se as coisas são postas em termos de terrorismo e extermínio, sim (independentemente do que quer que se esteja promovendo como justificativa), mas isso não é inerente ao cerne, propriedade comunal e etc.





Citação de: Socialismo: obcecado por raças
Além de racistas, textos socialistas antigos chamavam explicitamente pelo genocídio de povos retrógrados. A mistura tóxica dessas duas ideias antiliberais resultaria em ao menos 80 milhões de mortes ao longo do século XX.

No jornal New York Tribune, em 1853, Karl Marx chegou perto de defender o genocídio, escrevendo que “As classes e as raças fracas demais para dominar as novas condições de vida devem ceder seu lugar”. Seu amigo e colaborador, Engels, foi mais explícito.

Em 1849, Engels publicou um artigo no jornal de Marx, Neue Rheinische Zeitung. Nele, Engels condenou as populações rurais do Império Austríaco por entusiasticamente falharem em participar da revolução de 1848. Esse foi um momento seminal, cuja importância não se pode exagerar.

“Do artigo de Engels em 1849 até a morte de Hitler”, escreveu George Watson em seu livro de 1998, A Literatura Perdida do Socialismo, “todos que defendiam o genocídio chamavam a si mesmos de socialistas”.

Então, o que Engels escreveu?

“Dentre todas as grandes e pequenas nações da Áustria, somente três típicas portadoras do progresso tiveram um papel ativo na história, e ainda retêm sua vitalidade – os alemães, os polacos e os magiares. Daí, eles são agora revolucionários. Todas as outras nacionalidades e povos grandes e pequenos estão destinados a perecer em breve na tempestade revolucionária mundial. Por essa razão são agora contrarrevolucionários.”

“Os alemães e magiares da Áustria serão libertados e vingar-se-ão sangrentamente dos bárbaros eslavos”, continuou ele. “A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não apenas das classes e dinastias reacionárias, mas também de povos reacionários inteiros. E isso, também, é um passo à frente.”

Aqui Engels previu claramente os genocídios do totalitarismo do século XX em geral e do regime soviético em particular. De fato, Josef Stálin amava o artigo de Engels e comentava sobre ele para seus seguidores em As Fundações do Leninismo, de 1924. Ele então avançou à supressão das minorias étnicas soviéticas, incluindo judeus, tártaros da Crimeia e ucranianos.


fonte

Engels, sobre as revoluções de 1848 (escrevendo em 1849):

Citar
https://www.marxistsfr.org/archive/marx/works/1849/01/13.htm

[...] In this state of affairs, Metternich achieved his master stroke. With the exception of the most powerful feudal barons, he deprived the nobility of all influence on state administration. He sapped the strength of the bourgeoisie by winning to his side the most powerful financial barons — he had to do this, the state of the finances made it compulsory for him. Supported in this way by the top feudal and financial aristocracy, as well as by the bureaucracy and the army, he far more than all his rivals attained the ideal of an absolute monarchy. He kept the burghers and the peasantry of each nation under control by means of the aristocracy of that nation and the peasantry of every other nation, and he kept the aristocracy of each nation under control by its fear of that nation’s burghers and peasantry. The different class interests, the national features of narrow-mindedness, and local prejudices, despite their complexity, were completely held in check by their mutual counteraction and allowed the old scoundrel Metternich the utmost freedom to manoeuvre. How far he succeeded in this setting of one nation against another is proved by the Galician scenes of slaughter when the democratic Polish movement which began in the interests of the peasantry was crushed by Metternich by means of the Ruthenian peasants themselves who were animated by religious and national fanaticism.[223]

The year 1848 first of all brought with it the most terrible chaos for Austria by setting free for a short time all these different nationalities which, owing to Metternich, had hitherto been enslaving one another. The Germans, Magyars, Czechs, Poles, Moravians, Slovaks, Croats, Ruthenians, Rumanians, Illyrians and Serbs came into conflict with one another, while within each of these nationalities a struggle went on also between the different classes. But soon order came out of this chaos. The combatants divided into two large camps: the Germans, Poles and Magyars took the side of revolution; the remainder, all the Slavs, except for the Poles, the Rumanians and Transylvanian Saxons, took the side of counter-revolution.

How did this division of the nations come about, what was its basis?

The division is in accordance with all the previous history of the nationalities in question. It is the beginning of the decision on the life or death of all these nations, large and small.

All the earlier history of Austria up to the present day is proof of this and 1848 confirmed it. Among all the large and small nations of Austria, only three standard-bearers of progress took an active part in history, and still retain their vitality — the Germans, the Poles and the Magyars. Hence they are now revolutionary.

All the other large and small nationalities and peoples are destined to perish before long in the revolutionary world storm. For that reason they are now counter-revolutionary. [...]


Thomas Jefferson, prevendo uma revolução inglesa após as guerras Napoleônicas, terminadas dois anos antes, em 1817.

Citação de: Thomas Jefferson
[...] I much fear the effect on our infant establishments, of the policy avowed by Mr. Brougham, and quoted in the pamphlet. Individual British merchants may lose by the late immense importations; but British commerce & manufactures, in the mass, will gain by beating down the competition of ours, in our own markets against this policy, our protecting duties are as nothing, our patriotism less. I turn, however, with some confidence to a different auxiliary, a revolution in England, now, I believe unavoidable. The crisis so long expected, inevitable as death, altho’ uncertain like that in it’s date, is at length arrived. Their government has acted over again the fable of the frog and the ox; and their bloated system has burst. They have spent the fee simple of the island in their inflated enterprises on the peace and happiness of the rest of mankind. Their debts have consequently accumulated by their follies & frauds, until the interest is equal to the aggregate rents of all the farms in their country. All these rents must go to pay interest, and nothing remains to carry on the government. The possession alone of their lands is now in the nominal owner; the usufruct in the public creditors. Their people too taxed up to 14. or 15. out of 16. hours of daily labor, dying of hunger in the streets & fields. The survivors can see for themselves the alternative only of following them or of abolishing their present government of kings, lords, & borough-commons, and establishing one in some other form, which will let them live in peace with the world. It is not easy to foresee the details of such a revolution, but I should not wonder to see the deportation of their king to Indostan, and of their Prince Regent to Botany Bay. There, imbecility might be governed by imbecility, and vice by vice; all in suit. Our wish for the good of the people of England, as well as for our own peace, should be that they may be able to form for themselves such a constitution & government as may permit them to enjoy the fruits of their own labors in peace, instead of squandering them in fomenting and paying the wars of the world. But during these struggles, their artists are to become soldiers. [...]

Offline -Huxley-

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1233 Online: 30 de Agosto de 2018, 21:42:06 »
Existe sim uma vertente da esquerda que deseja suprimir a direita pela matança de seus representantes reais ou imaginários. Ela esteve presente em Cuba, URSS, Coreia do Norte e China. Se a exposição do seu conteúdo ideológico fosse passível de criminalização, isso em nada seria mais antiético do que ser 100% intolerante com a propaganda nazista.

Offline -Huxley-

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1234 Online: 30 de Agosto de 2018, 21:50:15 »
"Modo de produção mais humano" é a cenoura do burro que os comunistas usam para atrair inocentes úteis. Não se pode confundir o pretexto que uma doutrina política usa com a própria essência da doutrina política. Até o comunismo leninista-stalinista-maoísta usa tal pretexto com palavras bonitas.

Offline Euler1707

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1235 Online: 30 de Agosto de 2018, 21:54:41 »
Se as coisas são postas em termos de terrorismo e extermínio, sim (independentemente do que quer que se esteja promovendo como justificativa), mas isso não é inerente ao cerne, propriedade comunal e etc.

Isso se torna inerente ao tema quando seus ideólogos teorizam o caminho da "sangrenta revolução proletária" como o meio para esses fins, ou em outras palavras, os fins justificam os meios.

Offline -Huxley-

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1236 Online: 30 de Agosto de 2018, 21:58:07 »
Se um comunista só foca exclusivamente a "cenoura do burro" nos seus discursos, então não há crime. Mas a coisa pode ir muito além disso no discurso, inclusive com a inclusão da menção à essência da vertente da esquerda que deseja suprimir a direita pela matança de seus representantes reais ou imaginários.

Offline -Huxley-

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1237 Online: 30 de Agosto de 2018, 22:06:43 »
Apologia ao crime não se restringe a defender coisas como assassinato ou genocídio. Defender a censura prévia dos meios de comunicação também deve ou deveria se enquadrar nessa categoria, por exemplo.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1238 Online: 30 de Agosto de 2018, 22:19:24 »
"Modo de produção mais humano" é a cenoura do burro que os comunistas usam para atrair inocentes úteis. Não se pode confundir o pretexto que uma doutrina política usa com a própria essência da doutrina política. Até o comunismo leninista-stalinista-maoísta usa tal pretexto com palavras bonitas.

A essência de "comunismo", etimologicamente até, é propriedade comunal.

O que você interpreta como verdadeira "essência" ("o mal", matanças, ateísmo, gayzismo, feminismo, abortismo, vacinismo) é apenas uma espécie de psicanálise coletiva histórica. Não é diferente das vilanizações dos próprios marxistas/marxistóides sobre o mercado, citando lucros com guerras e como houve investidores que viram as torres gêmeas caírem e admitiram pensarem primeiro só em como o ouro estaria se valorizando.

"O sucesso e a fortuna só dependem de você" é a cenoura do burro que os capitalistas usam para atrair inocentes úteis. Não se pode confundir o pretexto que uma doutrina política usa com a própria essência da doutrina política. Até a ditadura sanguinária de Pinochet/Friedman usa tal pretexto com palavras bonitas.

Offline -Huxley-

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1239 Online: 30 de Agosto de 2018, 23:06:54 »
Por causa do problema do cálculo econômico, é simplesmente IMPOSSÍVEL haver estatização completa dos meios de produção, e os comunistas sabem disso há muito tempo. Comunistas demonstraram isso com ações. Mesmo comunistas nunca esconderam a ideia de adiar indefinidamente socializações dos meios de produção, e até mesmo Lênin já fez isso. A evolução histórica do termo sugere negação da ideia de que o objetivo do comunismo foi o "modo de produção comunal" e a "abolição da propriedade privada".

OBS.: Editei o post e apaguei parte dele para deixar em aberto a possibilidade de concepções de comunismo além da marxista.

« Última modificação: 31 de Agosto de 2018, 00:30:41 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1240 Online: 31 de Agosto de 2018, 00:09:09 »
O "comunal" de comunismo se refere a uma "pretensão oficialmente declarada que corresponde ao que os próprios líderes políticos da doutrina não aplicam e sabem que não poderão aplicar".
« Última modificação: 31 de Agosto de 2018, 00:23:35 por -Huxley- »

Offline JJ

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1241 Online: 31 de Agosto de 2018, 08:25:16 »
Curiosamente, JJ é a favor da criminalização da difamação e da calúnia. Que contradição, não é? Se a liberdade de expressão é um princípio absoluto...


Não. Não é. Pois,  estou defendendendo liberdade política e filosófica,  liberdade de  expressar  valores e ideologias políticas.  Não estou defendendo liberdade liberdade de xingar, de injuriar, de caluniar, de difamar  PESSOAS.


Pelo seu argumento absurdo o Clube Cético deveria permitir que foristas xinguem, injuriem, caluniem e difamem outros foristas, pois afinal de contas o Clube Cético não proíbe tópicos sobre  ideologias políticas não direitistas.


« Última modificação: 31 de Agosto de 2018, 09:04:24 por JJ »

Offline Peter Joseph

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1242 Online: 31 de Agosto de 2018, 08:26:34 »
Citação de: Peter Joseph rlink=topic=29706.1225.html#msg973100 date=1535649290
Bom argumento esse do nazismo em relação ao comunismo. JJ e Peter não gostariam de comentar, já que criticaram a proposta do deputado?

Culpar filósofos e criminalizar idéias não é a solução e acaba sempre criando mais problemas como o próprio autoritarismo. Um exemplo simples pra entender a questão: em vez de tentarmos criminalizar correntes radicais do islamismo, o correto é conseguir um meio para o qual não precisemos bombardear o Oriente Médio e matar inúmeros civis, incluindo crianças, já que é isto que gera o ódio e a radicalização terrorista.
Então você é contra a criminalização de manifestações de apoio ao nazismo, assim como de qualquer outra ideologia?

Entenda, ser contra ou a favor manifestações não faz diferença, já que nem uma nem outra posição resolve o problema suscitado. Quando abandonarmos a dicotomia mau x bom e adotarmos a dicotomia o que funciona x o que não funciona para atingir nossos objetivos sociais, aí sim começaremos a evoluir de verdade. Criminalizar o pensamento não acaba com ele, apenas faz com que ele seja dissimulado e gera vários outros problemas como já mencionado.
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Offline Peter Joseph

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1243 Online: 31 de Agosto de 2018, 08:35:58 »
Por causa do problema do cálculo econômico, é simplesmente IMPOSSÍVEL haver estatização completa dos meios de produção, e os comunistas sabem disso há muito tempo. Comunistas demonstraram isso com ações. Mesmo comunistas nunca esconderam a ideia de adiar indefinidamente socializações dos meios de produção, e até mesmo Lênin já fez isso. A evolução histórica do termo sugere negação da ideia de que o objetivo do comunismo foi o "modo de produção comunal" e a "abolição da propriedade privada".

O problema do cálculo econômico já está superado desde os anos 70. O poder da tecnologia é tornar possível o que não era. Você me lembra dos "intelectuais" afirmando que era impossível superar a velocidade de 100 km por hora ou dizendo que  computadores eram coisas que nunca iriam sair das salas de universidades etc... E a questão fundamental não é estatizar os meios produtivos, mas torna-los de acesso público.
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Offline JJ

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1244 Online: 31 de Agosto de 2018, 08:43:01 »
Por causa do problema do cálculo econômico, é simplesmente IMPOSSÍVEL haver estatização completa dos meios de produção, e os comunistas sabem disso há muito tempo. Comunistas demonstraram isso com ações. Mesmo comunistas nunca esconderam a ideia de adiar indefinidamente socializações dos meios de produção, e até mesmo Lênin já fez isso. A evolução histórica do termo sugere negação da ideia de que o objetivo do comunismo foi o "modo de produção comunal" e a "abolição da propriedade privada".

O problema do cálculo econômico já está superado desde os anos 70. O poder da tecnologia é tornar possível o que não era. Você me lembra dos "intelectuais" afirmando que era impossível superar a velocidade de 100 km por hora ou dizendo que  computadores eram coisas que nunca iriam sair das salas de universidades etc... E a questão fundamental não é estatizar os meios produtivos, mas torna-los de acesso público.



Deixa de ser  TEIMOSO  o  grande e excelso  Mises   disse que é impossível. E  se o GRANDE MISES disse então a água para, os mares secam, e os oceanos evaporam.

 :bravo:


 :histeria:

Offline Geotecton

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1245 Online: 31 de Agosto de 2018, 08:45:32 »
Por causa do problema do cálculo econômico, é simplesmente IMPOSSÍVEL haver estatização completa dos meios de produção, e os comunistas sabem disso há muito tempo. Comunistas demonstraram isso com ações. Mesmo comunistas nunca esconderam a ideia de adiar indefinidamente socializações dos meios de produção, e até mesmo Lênin já fez isso. A evolução histórica do termo sugere negação da ideia de que o objetivo do comunismo foi o "modo de produção comunal" e a "abolição da propriedade privada".

O problema do cálculo econômico já está superado desde os anos 70. O poder da tecnologia é tornar possível o que não era. Você me lembra dos "intelectuais" afirmando que era impossível superar a velocidade de 100 km por hora ou dizendo que  computadores eram coisas que nunca iriam sair das salas de universidades etc... E a questão fundamental não é estatizar os meios produtivos, mas torna-los de acesso público.

Pode indicar os artigos que demonstram a superação do cálculo econômico?
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Offline Geotecton

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1246 Online: 31 de Agosto de 2018, 08:46:05 »
Por causa do problema do cálculo econômico, é simplesmente IMPOSSÍVEL haver estatização completa dos meios de produção, e os comunistas sabem disso há muito tempo. Comunistas demonstraram isso com ações. Mesmo comunistas nunca esconderam a ideia de adiar indefinidamente socializações dos meios de produção, e até mesmo Lênin já fez isso. A evolução histórica do termo sugere negação da ideia de que o objetivo do comunismo foi o "modo de produção comunal" e a "abolição da propriedade privada".

O problema do cálculo econômico já está superado desde os anos 70. O poder da tecnologia é tornar possível o que não era. Você me lembra dos "intelectuais" afirmando que era impossível superar a velocidade de 100 km por hora ou dizendo que  computadores eram coisas que nunca iriam sair das salas de universidades etc... E a questão fundamental não é estatizar os meios produtivos, mas torna-los de acesso público.



Deixa de ser  TEIMOSO  o  grande e excelso  Mises   disse que é impossível. E  se o GRANDE MISES disse então a água para, os mares secam, e os oceanos evaporam.

 :bravo:


 :histeria:

Repito para você o pedido feito anteriormente.
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Offline JJ

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« Resposta #1247 Online: 31 de Agosto de 2018, 08:57:36 »
Por causa do problema do cálculo econômico, é simplesmente IMPOSSÍVEL haver estatização completa dos meios de produção, e os comunistas sabem disso há muito tempo. Comunistas demonstraram isso com ações. Mesmo comunistas nunca esconderam a ideia de adiar indefinidamente socializações dos meios de produção, e até mesmo Lênin já fez isso. A evolução histórica do termo sugere negação da ideia de que o objetivo do comunismo foi o "modo de produção comunal" e a "abolição da propriedade privada".

O problema do cálculo econômico já está superado desde os anos 70. O poder da tecnologia é tornar possível o que não era. Você me lembra dos "intelectuais" afirmando que era impossível superar a velocidade de 100 km por hora ou dizendo que  computadores eram coisas que nunca iriam sair das salas de universidades etc... E a questão fundamental não é estatizar os meios produtivos, mas torna-los de acesso público.



Deixa de ser  TEIMOSO  o  grande e excelso  Mises   disse que é impossível. E  se o GRANDE MISES disse então a água para, os mares secam, e os oceanos evaporam.

 :bravo:

 :histeria:

Repito para você o pedido feito anteriormente.



Foi apenas uma ironia ao  quase  culto de personalidade  que  algumas  pessoas dedicam ao sujeito. 


De qualquer forma eu também aproveito para solicitar artigos científicos  afirmando e provando com evidência fortíssimas de que a atual forma de produção econômica e a organização econômica e política mundial não mudará de forma significativa com a automatização nos próximos 100 anos.


 
« Última modificação: 31 de Agosto de 2018, 08:59:51 por JJ »

Offline JJ

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1248 Online: 31 de Agosto de 2018, 09:01:54 »


De qualquer forma eu também não considero que seja necessário estatização completa dos meios de produção.  Uma estatização parcial já pode ser o suficiente. 

Offline Peter Joseph

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1249 Online: 31 de Agosto de 2018, 09:08:57 »
Citação de: Socialismo: obcecado por raças
Além de racistas, textos socialistas antigos chamavam explicitamente pelo genocídio de povos retrógrados. A mistura tóxica dessas duas ideias antiliberais resultaria em ao menos 80 milhões de mortes ao longo do século XX.

No jornal New York Tribune, em 1853, Karl Marx chegou perto de defender o genocídio, escrevendo que “As classes e as raças fracas demais para dominar as novas condições de vida devem ceder seu lugar”. Seu amigo e colaborador, Engels, foi mais explícito.

Em 1849, Engels publicou um artigo no jornal de Marx, Neue Rheinische Zeitung. Nele, Engels condenou as populações rurais do Império Austríaco por entusiasticamente falharem em participar da revolução de 1848. Esse foi um momento seminal, cuja importância não se pode exagerar.

“Do artigo de Engels em 1849 até a morte de Hitler”, escreveu George Watson em seu livro de 1998, A Literatura Perdida do Socialismo, “todos que defendiam o genocídio chamavam a si mesmos de socialistas”.

Então, o que Engels escreveu?

“Dentre todas as grandes e pequenas nações da Áustria, somente três típicas portadoras do progresso tiveram um papel ativo na história, e ainda retêm sua vitalidade – os alemães, os polacos e os magiares. Daí, eles são agora revolucionários. Todas as outras nacionalidades e povos grandes e pequenos estão destinados a perecer em breve na tempestade revolucionária mundial. Por essa razão são agora contrarrevolucionários.”

“Os alemães e magiares da Áustria serão libertados e vingar-se-ão sangrentamente dos bárbaros eslavos”, continuou ele. “A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não apenas das classes e dinastias reacionárias, mas também de povos reacionários inteiros. E isso, também, é um passo à frente.”

Aqui Engels previu claramente os genocídios do totalitarismo do século XX em geral e do regime soviético em particular. De fato, Josef Stálin amava o artigo de Engels e comentava sobre ele para seus seguidores em As Fundações do Leninismo, de 1924. Ele então avançou à supressão das minorias étnicas soviéticas, incluindo judeus, tártaros da Crimeia e ucranianos.


fonte

Então vamos criminalizar também o liberalismo, pois seus filósofos precursores como Malthus, Ricardo e Locke defendiam que  a pobreza e o sofrimento eram o destino para a grande maioria das pessoas, sendo considerado natural que muitos morressem por não existir a possibilidade de haver o necessário para todos sempre. Mas na verdade não podemos culpar os filósofos, mas entender que o pensamento e a tecnologia evoluem, portando devendo ser adaptados com o tempo. Dogmatismo de valores é pros seguidores de bíblias e não para cientistas e filósofos.
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

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