Autor Tópico: Bolsonaro  (Lida 74882 vezes)

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Offline JJ

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1150 Online: 23 de Julho de 2018, 09:01:21 »

Quem paga pelos outdoors pró-Bolsonaro espalhados pelo país


Em Garanhuns (PE), cidade natal do ex-presidente Lula (PT), uma placa foi instalada na entrada na cidade: “É melhor Jair se acostumando”. Clubes de tiro e vaquinhas bancam propaganda


Fogos de artifício riscam o céu do sertão cearense. Em fila, veículos seguem em carreata, enquanto um grupo vestido de verde e amarelo grita o nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ).


Nunca foi tão importante estar bem informado.
Sua assinatura financia o bom jornalismo.


EXPERIMENTE POR R$ 0,99 NO 1º MÊS

Não é um ato de campanha. O grupo está apenas “inaugurando” um outdoor em apoio ao candidato, instalado numa das principais avenidas de Sobral, quinta maior cidade do Ceará e principal reduto de outro presidenciável: Ciro Gomes (PDT).


LEIA MAIS: Dono da Riachuelo aponta defeito de Bolsonaro: ser de esquerda na economia


Em Garanhuns (PE), cidade natal do ex-presidente Lula (PT), uma placa foi instalada na entrada na cidade: “É melhor Jair se acostumando”.


Peças em homenagem ao pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro, primeiro colocado nas pesquisas no cenário sem Lula, espalharam-se pelo país. A reportagem contabilizou pelo menos uma centena cidades que já receberam outdoors com a imagem do deputado e frases que exaltam sua carreira.


O movimento tem maior força no Nordeste -só em Pernambuco há placas em 17 cidades, incluindo um outdoor digital no Recife.

LEIA MAIS: Bolsonaro relembra Cuba para atacar Jaques Wagner, possível substituto de Lula


As propagandas são pagas por grupos de direita, que se mobilizam em vaquinhas virtuais e vendas de camisas e adesivos para arrecadar fundos. Mas também há propagandas bancadas por entidades civis -o Atire (Associação de Tiro do Recife) pagou o outdoor virtual na capital pernambucana.



Todos os movimentos ouvidos pela reportagem afirmam que Bolsonaro não tem participação nesses atos e nem contribuiu financeiramente com eles.


Somente no site “Vakinha”, há 34 grupos arrecadando recursos para instalar um outdoor de Bolsonaro, cujo custo varia de R$ 600 a R$ 2.000. Movimentos de Natal (RN), Taubaté (SP) e Poços de Caldas (MG) já bateram a meta para bancar a publicidade.


Jair Bolsonaro


As últimas notícias sobre o pré-candidato a presidente nas Eleições 2018

LEIA MAIS
Outdoors são questionados pelo Ministério Público Eleitoral


Os outdoors têm sido questionadas em alguns Estados pelo Ministério Público Eleitoral, que considera as homenagens uma forma de propaganda eleitoral antecipada. A propaganda eleitoral só será liberada a partir de 16 de agosto. Durante a campanha, porém, os outdoors são proibidos.


As placas foram alvo de ações na Justiça Eleitoral da Bahia, de Rondônia, de São Paulo e do Espírito Santo. No caso baiano, foram consideradas legais pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em decisão monocrática do ministro Luiz Fux.


O ministro argumentou que a lei eleitoral de 2015 só considera propaganda antecipada o pedido explícito de voto.

Para o procurador Regional Eleitoral da Bahia, Cláudio Gusmão, mesmo sem pedido expresso de voto, os outdoors têm nítido pretexto eleitoral. Ele critica a decisão do TSE de liberar as propagandas.

“É paradoxal que um tipo de mídia que é proibida no período eleitoral seja usada pra promover pré-candidatos fora do período de campanha”, afirma.


Para evitar a classificação como propaganda eleitoral antecipada, os grupos de direita dão dicas: as placas não podem ter as palavras “vote”, “presidente” e, se possível, melhor evitar até mesmo “2018”.


Últimas notícias, vídeos, análises e pesquisas sobre os pré-candidatos a presidente, governador, senador e deputado em 2018

TUDO SOBRE AS ELEIÇÕES 2018
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Grupos de direita se proliferam



O fenômeno dos outdoors demonstra a proliferação de grupos de direita e a sua organização no país após as manifestações de 2013. O Direita Ceará, por exemplo, já superou a fase da internet e tem até sede própria.


Presidente do Endireita Pernambuco, Nelson Monteiro Neto, 33, afirma que os outdoors são uma forma de levar as ideias de Bolsonaro a quem não o conhece. E diz que o deputado tem tido boa aceitação, até mesmo entre os eleitores que tradicionalmente votam em Lula.


“Por incrível que pareça, conheço muita gente que ia votar em Lula e agora apoia Bolsonaro”, afirma.


Rafael Yonekubo, 37, coordenador do Direita Mato Grosso, tem opinião semelhante: “Sou comerciante e percebo que 70%, 80% de meus clientes são conservadores, mas não sabiam disso. Quando apresento as ideias do deputado, eles estão em total acordo.”


O Direita Mato Grosso já instalou cinco outdoors de Bolsonaro no Estado, com frases como “Nossa bandeira nunca será vermelha”, “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” e a já tradicional “É melhor Jair se acostumando”. O grupo é contra a legalização das drogas, a descriminalização do aborto e o ensino da ideologia de gênero nas escolas, ideário também caro a Bolsonaro.


Algumas atitudes do deputado, contudo, dividem opinião de seus integrantes, como os elogios à ditadura militar e ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos principais símbolos da repressão naquele período.


“No grupo até há uma pequena parcela que defende uma intervenção militar, caso o Bolsonaro não seja eleito. Mas não é nossa opinião oficial. Defendemos a democracia e a economia de mercado, valores que o Bolsonaro representa”, diz Yonekubo.

O Direita Amazonas bancou duas placas digitais em Manaus no final do ano passado. Irá instalar neste fim de semana um outdoor em defesa de Bolsonaro em Coari, no interior do Estado.


“Defendemos um ideário conservador, focado na liberdade do indivíduo e do mercado. Bolsonaro é a figura mais próxima disso. Mas temos o cuidado de não sermos ‘os idiotas úteis’. Não o idolatramos, mas vemos nele uma forma de ruptura na sociedade”, diz o presidente do movimento, Carlos Lucoli, 34.


LEIA MAIS: Bolsonaro denuncia bloqueio de convites para curtir sua página no Facebook


Foto do deputado ganhou bigode de Hitler no interior de Minas Gerais
Alguns dos grupos chegam a enfrentar percalços em seu apoio explícito a um candidato tão controverso.


Em Juazeiro (BA), Dourados (MS) e Rio Branco (AC), as placas de propaganda foram vandalizadas por opositores, que deixaram mensagens como “Tortura nunca mais” e “Bolsonazi” nos outdoors.


Em Poços de Caldas, a foto do deputado ganhou um bigode semelhante ao de Adolf Hitler. Em São Carlos (SP), os opositores foram mais irreverentes: Bolsonaro está agora de batom, brincos e colar numa das esquinas da cidade.


No sudoeste baiano, os eleitores prometeram substituir um outdoor danificado por outros dois: “Bolsonaro em dobro”, informou o perfil do grupo Direita Jequié.


https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2018/quem-paga-pelos-outdoors-pro-bolsonaro-espalhados-pelo-pais-b8ch8x47oym44w8f3e9gm70qy


Offline Brienne of Tarth

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1151 Online: 23 de Julho de 2018, 14:39:45 »
Não penso realmente em votar, seja em quem for candidato à presidência, por achar que nenhum deles têm qualificação para tal, e quando observo a falta de limites de todos os lados, chego à conclusão que meu país virou um Sanatório Geral...

Uma colega bancária, militante do PT e das causas feministas e dos quilombolas, "lacrou" ao compartilhar uma matéria da VEJA de 1986 falando das estripulias do jovem Jairzinho quando reclamava contra o soldo baixo, e eu comentei com meus botões: " que engraçado, a VEJA quando fala mal do Lula é perseguição, mas quando fala mal do Bolsonaro é o quê? Constatação?"  ::)
GNOSE

Offline Geotecton

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1152 Online: 23 de Julho de 2018, 16:51:31 »
Não sei como você ainda dá atenção para algum(a) petista.

O melhor é ignorar e deixa-los 'vivendo no seu mundinho'.
Foto USGS

Offline Zero

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1153 Online: 23 de Julho de 2018, 18:19:00 »
Não sei como você ainda dá atenção para algum(a) petista.

O melhor é ignorar e deixa-los 'vivendo no seu mundinho'.

Ai que está o problema.

Já vi muitas vezes baboseiras e falácias nas redes sociais (Facebook em destaque) sobre política, economia e questão comportamental, chego ao ponto de realmente questionar se é válido tentar algo para fazer com que o indivíduo pare de ser estúpido e de compartilhar bullshit.

Como você bem disse "O melhor é ignorar e deixa-los 'vivendo no seu mundinho'.", o problema é que muitos acham que o mundinho deles é a realidade, tampouco se importando se é verdade ou imparcial.

Fico no dilema entre contra argumentar e tentar diminuir essas baboseiras que vejo ou contra argumentar e correr o risco de ser mau visto por ai...

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1154 Online: 25 de Julho de 2018, 00:25:53 »
<a href="https://www.youtube.com/v/YpjZVarSVDg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/YpjZVarSVDg</a>

ESSA FEMINAZI MARXISTA CULTURAL NUNCA ME ENGANOU!!!!!!!!!!!!11111




Que colocação ela conseguiria se entrasse como candidata a presidente, agora? Provavelmente adiante de Amoedo, acho que roubando um bocado de votos de Bolsonaro, e outros de Marina. Mas provavelmente não de Ciro Gomes, cujos seguidores devem considerá-la golpista.


Offline JungF

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1155 Online: 25 de Julho de 2018, 22:55:37 »
Alguém saber se existe um tipo de estatística, digamos, estratigráfica, sobre o indice de politização do eleitor brasileiro: assim,

classe A - melhor nível social e cultural, quer dizer, alto nível de politização;
Classe B - ...
Classe C - ...
Classe D - nível social e cultural inferior, seja, baixo nível de politização.

Não sei se existe uma correlação entre os níveis sociais com o de politização.
« Última modificação: 25 de Julho de 2018, 22:58:11 por JungF »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1156 Online: 25 de Julho de 2018, 23:27:08 »
O mais próximo que me lembro seria esse estudo/livro:

../forum/topic=27812.0.html

Citar
[...] O professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) verificou, por exemplo, que quanto mais baixa a escolaridade, maior a tolerância do brasileiro com a corrupção, maior o conservadorismo em relação à sexualidade e maior a tolerância com a utilização da violência como método de promoção da justiça.

- Quem tem baixa escolaridade tende a ser tolerável com o chamado “jeitinho”. O que é corrupção muitas vezes é entendido como favor – disse Alberto Almeida.

A pesquisa também aponta uma certa tendência, principalmente entre a população de baixa escolaridade, a valorizar o papel regulatório do Estado, entendido como único responsável pelo cuidado com a coisa pública.

[...]

Offline Cinzu

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Astronauta e príncipe entram na disputa para vice de Bolsonaro
« Resposta #1157 Online: 26 de Julho de 2018, 01:11:00 »
Astronauta e príncipe entram na disputa para vice de Bolsonaro

A intenção deles é clara: independente de quem seja, a importância do vice é a "alcunha" que a pessoa transmite. Será uma jogada de marketing, com algum nome relacionado à alguma profissão de destaque ou algum ar de agrado à massa.

- General 4 estrelas do exército;
- Professora e doutora em direito, autora do pedido de impeachment;
- Príncipe, descendente da monarquia;
- Astronauta da Nasa.

Qual a próxima aposta será? A mãe heroína que atirou no bandido e salvou as crianças?
« Última modificação: 26 de Julho de 2018, 01:13:58 por Cinzu »
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Agnoscetico

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1158 Online: 26 de Julho de 2018, 01:30:57 »



Partido de Bolsonaro foi o mais fiel a Temer neste ano

Em contraste com críticas do presidenciável, partido apoiou quase 68% das votações de interesse do Executivo na Câmara, mostra levantamento


https://www.terra.com.br/noticias/eleicoes/psl-de-bolsonaro-foi-o-mais-fiel-a-temer-neste-ano,2720b0d9de64c875a54dde1dc127b5069st3v1yx.html

Offline Gigaview

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1159 Online: 26 de Julho de 2018, 01:35:01 »
Astronauta e príncipe entram na disputa para vice de Bolsonaro

A intenção deles é clara: independente de quem seja, a importância do vice é a "alcunha" que a pessoa transmite. Será uma jogada de marketing, com algum nome relacionado à alguma profissão de destaque ou algum ar de agrado à massa.

- General 4 estrelas do exército;
- Professora e doutora em direito, autora do pedido de impeachment;
- Príncipe, descendente da monarquia;
- Astronauta da Nasa.

Qual a próxima aposta será? A mãe heroína que atirou no bandido e salvou as crianças?

Isso é sinal que já começou a patinar.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JJ

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1160 Online: 26 de Julho de 2018, 08:52:33 »
Astronauta e príncipe entram na disputa para vice de Bolsonaro

A intenção deles é clara: independente de quem seja, a importância do vice é a "alcunha" que a pessoa transmite. Será uma jogada de marketing, com algum nome relacionado à alguma profissão de destaque ou algum ar de agrado à massa.

- General 4 estrelas do exército;




Um general, como por exemplo o Mourão, certamente seria uma boa opção para eles.

O general Heleno certamente teria sido uma ótima opção,  entretanto o(s) chefe(s) do PRP vetaram.


« Última modificação: 26 de Julho de 2018, 09:04:18 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1161 Online: 26 de Julho de 2018, 13:11:06 »
Astronauta e príncipe entram na disputa para vice de Bolsonaro

A intenção deles é clara: independente de quem seja, a importância do vice é a "alcunha" que a pessoa transmite. Será uma jogada de marketing, com algum nome relacionado à alguma profissão de destaque ou algum ar de agrado à massa.

- General 4 estrelas do exército;
- Professora e doutora em direito, autora do pedido de impeachment;
- Príncipe, descendente da monarquia;
- Astronauta da Nasa.

Qual a próxima aposta será? A mãe heroína que atirou no bandido e salvou as crianças?

Isso é sinal que já começou a patinar.

Postem por aqui se os defensores da monarquia comemorarem a possibilidade de terem seu príncipe como vice.

Ainda que talvez para alguns isso seja um desapontamento.


Offline Gigaview

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1162 Online: 26 de Julho de 2018, 13:20:41 »
Acho estranho um monarca ligado à TFP aceitar compor uma chapa republicana. Tem cheiro de golpe aí.
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Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JJ

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1163 Online: 26 de Julho de 2018, 13:43:03 »
Acho estranho um monarca ligado à TFP aceitar compor uma chapa republicana. Tem cheiro de golpe aí.



Bolsonaro ganha eleição => Bolsonaro dá golpe com ajuda dos militares => Príncipe, com ajuda dos militares, dá golpe no Bolsonaro, e restaura  a monarquia (com poder igual ao D. Pedro I, poder moderador, etc, nada de monarquia fraquinha/simbólica).


 :biglol:



Offline pehojof

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1164 Online: 26 de Julho de 2018, 15:17:47 »
Astronauta e príncipe entram na disputa para vice de Bolsonaro

A intenção deles é clara: independente de quem seja, a importância do vice é a "alcunha" que a pessoa transmite. Será uma jogada de marketing, com algum nome relacionado à alguma profissão de destaque ou algum ar de agrado à massa.

- General 4 estrelas do exército;
- Professora e doutora em direito, autora do pedido de impeachment;
- Príncipe, descendente da monarquia;
- Astronauta da Nasa.

Qual a próxima aposta será? A mãe heroína que atirou no bandido e salvou as crianças?

Isso é sinal que já começou a patinar.

Postem por aqui se os defensores da monarquia comemorarem a possibilidade de terem seu príncipe como vice.

Ainda que talvez para alguns isso seja um desapontamento.

Não tenho problema com a monarquia, mas tenho com qualquer descendente da "família real" que já foi e não é mais. A falha da monarquia é a hereditariedade. :idea:
"Et quæ tanta fuit Romam tibi causa videndi?"
"Libertas, quæ sera tamen, respexit inertem,"

Offline JJ

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1165 Online: 26 de Julho de 2018, 17:11:47 »

“Ustra vive”: o que o Brasil poderia aprender com a Argentina sobre a impunidade de torturadores da ditadura


Publicado por Diario do Centro do Mundo -  25 de julho de 2018



Eduardo Bolsonaro homenageia seu ídolo


POR MIGUEL ENRIQUEZ


As recentes declarações do deputado Eduardo Bolsonaro, comparando a advogada Janaina Paschoal ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador que comandou o Doi-Codi entre os anos de 1970 e 1973, são mais um episódio da sistemática tentativa da extrema direita brasileira de reabilitar os responsáveis pela repressão durante a ditadura militar.


A primeira manifestação de Eduardo ocorreu no domingo, 22, durante a convenção do PSL, no Rio de Janeiro, que sacramentou a candidatura de seu pai, o capitão Jair Bolsonaro, à presidência da República.

“Soldado nosso não fica para trás. Não permitam que demonizem a Dra. Janaína para que ela se torne um novo Ustra”, disse. 


No dia seguinte, Bolsojúnior voltou à carga em sua conta no Twitter, colocando no balaio o juiz Sérgio Moro e o próprio Jair.


”Ustra não foi torturador, ele apenas cumpriu sua missão patriótica contra os mesmos esquerdopatas, hoje combatidos por todos os que querem um Brasil honesto, como é o caso de Janaína, Moro, Bolsonaro e tantos outros. Patriotas sempre serão demonizados pela esquerda”, escreveu.


A defesa de Ustra, falecido em outubro de 2015, aos 83 anos, acusado de ter promovido a tortura de mais de 500 pessoas e da responsabilidade por 40 mortes de presos sob sua responsabilidade, segundo a Comissão Nacional da Verdade, já havia sido assumida publicamente pela família, durante a sessão da Câmara dos Deputados, que decidiu pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 17 de abril de 2016.


“Pela memória do coronel  Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, pelo exército de Caxias, pelas Forças Armadas, pelo Brasil acima de tudo e por Deus acima de todos, o meu voto é sim”, afirmou Jair, ao declarar seu voto.


Desde então, as camisetas com a figura do algoz estampadas no peito tornaram-se um sucesso de vendas entre os integrantes das tropas bolsonaristas. Eles já vinham pregando a intervenção militar nas manifestações realizadas em todo o país pela derrubada da presidente e que ganharam novo fôlego durante a greve dos caminhoneiros em maio.


Impensável há poucos anos, o saudosismo em relação à ditadura e a celebração de seus esbirros são um dos saldos nefastos do golpe capitaneado pelo PMDB e pelo PSDB.


Quem não se lembra da desenvoltura com que o delegado aposentado Carlos Alberto Augusto, integrante da equipe do famigerado Sérgio Fleury, desfilava pela avenida Paulista? Também conhecido como “Carteira Preta” e “Carlinhos Metralha”, o ex-agente do Dops, capacete de aço na cabeça, era tratado com toda deferência pelos manifestantes, como se fosse um veterano da Revolução Constitucionalista de 1932.


Criminosos como “Carlinhos Metralha” e Ustra puderam continuar circulando impunemente e sem qualquer constrangimento graças ao acordão que levou ao fim do período militar, em 1985, e instituiu a anistia recíproca, isentando de culpabilidade todos os envolvidos no aparato repressor da ditadura, dos seus chefes aos agentes do baixo escalão.


Situação bem diferente do que aconteceu em outros países que também padeceram sob o jugo de regimes antidemocráticos, como o Chile e  Argentina, que de uma forma ou outra, fizeram seu ajuste de contas, processando e condenando a longas penas de prisão seus criminosos.


Na Argentina, onde a repressão aos opositores do regime foi mais feroz, com 30 000 mortos e desaparecidos contabilizados, o acerto com o passado foi o que mais avançou.


Em 2016, nada menos de 563 agentes da repressão estavam cumprindo penas por crimes de lesa humanidade, enquanto mais de 1 100 estavam sendo processados.


As condenações não se limitaram aos bagrinhos – todos os generais ex-presidentes do regime que durou de 1976 a 1982, foram para a prisão.


Um deles, Rafael Videla, o primeiro ditador do golpe de Estado que derrubou a presidente Isabelita Perón, por exemplo, foi condenado a duas penas de prisão perpétua e morreu aos 86 anos, num presídio para presos comuns.


Tiveram o mesmo o mesmo fim o último presidente do ciclo, Reynaldo Bignone, e seu antecessor Leopoldo Galtieri, o general que conduziu o país à  humilhação da derrota na “Guerra das Malvinas”, episódio que acelerou a derrocada da ditadura.


Boné de Ustra para seu melhor amigo


Lá, como aqui, os militares, com a conivência do poder civil, até que tentaram sair impunes. Primeiro com uma Lei de Pacificação Nacional, que concedia a auto-anistia para todos os implicados nos crimes, que foi derrubada pelo do primeiro presidente civil pós-ditadura, Raul Alfonsin, o que possibilitou a condenação do ex-chefe de governo e do alto escalão militar.


Mais tarde, em 1990, foram beneficiados com um indulto perpetrado pelo presidente peronista de direita Carlos Menen, situação que perdurou por mais de uma década.


No entanto, a impunidade acabou com a ascensão à presidência, em 2003, de outro peronista, Néstor Kirchner, da ala esquerda do Partido Justicialista, que anulou o indulto concedido por Menen e levou centenas de militares e policiais ao cárcere.


Tamanho foi o repúdio da sociedade argentina aos principais protagonistas do regime de exceção, que nem de depois de mortos eles foram poupados. Como mostra uma reportagem do diário El País, de 18 de julho, a quase a totalidade deles está enterrada em sepulturas anônimas, em cemitérios particulares ou do interior da Argentina, sem placas de identificação.


À exceção do segundo ditador, Roberto Viola, que faleceu durante o período de indulto concedido por Menen, nenhum  dos altos mandatários fardados conseguiu ser sepultado no Panteão das Forças Armadas do cemitério de La Chacarita, em Buenos Aires, e muito menos tiveram direito às honras fúnebres tradicionalmente devidas aos chefes  militares.


Bem ao contrário, diga-se, do que aconteceu no Brasil. Aqui, chefes, chefetes e chefiados não só sobreviveram livres, leves e soltos à ditadura, como são lembrados em cidades, pontes, viadutos e praças – em todo o país há nada menos de 727 logradouros homenageando os ex-presidentes militares.


O primeiro deles, o marechal Castelo Branco é o mais lembrado, com 232 logradouros e um município, no Paraná, além de uma das mais importantes rodovias de São Paulo. Já o  general Emilio Garrastazu Médici , que presidiu o Brasil na fase mais dura do regime, é  nome de dois municípios, um em Rondônia, o outro no Maranhão.


Seu antecessor, o marechal Arthur da Costa e Silva, que até recentemente, era o nome oficial de um elevado, na capital paulista, também conhecido como Minhocão, e de uma ponte, em Brasília, teve menos sorte que Médici e Castello Branco.


Como parte de um incipiente processo de desratização cívica, no caso do elevado, Costa e Silva deu lugar ao presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar.


No da ponte da Capital Federal, foi substituído por Honestino Guimarães, presidente da UNE e um dos 210 desaparecidos políticos brasileiros, segundo a Comissão Nacional da Verdade. Em todo o caso, resta ao “seu Arthur”, como era chamado pelos áulicos, o consolo de continuar nominando a ponte Rio-Niterói. 


ET: A doutora Janaína Paschoal, sondada como candidata a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, diz ter ficado injuriada com a “homenagem” prestada pelo filho do mito, ao compara-la ao coronel Brilhante Ustra. “Meu sentimento foi o de ter levado um soco na cara”, afirmou a Jana. E o juiz Moro, já se manifestou?


https://www.diariodocentrodomundo.com.br/ustra-vive-o-que-o-brasil-poderia-aprender-com-a-argentina-sobre-a-impunidade-de-torturadores-da-ditadura/


« Última modificação: 26 de Julho de 2018, 17:16:20 por JJ »

Offline JJ

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1166 Online: 26 de Julho de 2018, 17:24:45 »

Conheça o coronel Ustra, homenageado por Bolsonaro e chefe do temido DOI-Codi

Carlos Ustra foi chefe da unidade que foi palco de prisões e torturas de presos políticos, entre 1970 e 1974


Primeiro militar reconhecido pela Justiça como torturador e comandante de uma delegacia de polícia acusada de ser palco de mais de 40 assassinatos e de, pelo menos, 500 casos de torturas. Esses são alguns dos “feitos” de Carlos Alberto Brilhante Ustra, coronel do Exército homenageado pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a votação aberta do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados, no último dia 17.



“Foi a pior tortura que eu passei”, diz vítima de Ustra


“Eu fui espancada por ele [coronel Ustra] ainda no pátio do DOI-Codi. Ele me deu um safanão com as costas da mão, me jogando no chão, e gritando ‘sua terrorista’. E gritou de uma forma a chamar todos os demais agentes, também torturadores, a me agarrarem e me arrastarem para uma sala de tortura”.


Esse foi o relato de Amelinha Teles ao descrever o encontro que teve com o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra em entrevista à Rádio Nacional da Amazônia e à Agência Brasil. Amelinha militou contra o regime militar nos anos 70.


“Ele levou meus filhos para uma sala, onde eu me encontrava na cadeira do dragão, nua, vomitada, urinada? Levar meus filhos para dentro da sala? O que é isto? Para mim, foi a pior tortura que eu passei. Meus filhos tinham 5 e 4 anos. Foi a pior tortura que eu passei”, disse a ex-militante do PCdoB.



A cadeira do dragão era um instrumento de tortura utilizado na ditadura em que a pessoa era colocada sentada e tinha os pulsos amarrados aos braços da cadeira. Com fios elétricos atados em diversas partes do corpo, a pessoa era submetida a sessão de choques. Amelinha também contou que viu seu marido torturado e em coma ao visitá-lo na unidade do DOI-Codi.


Morto em 2015, o gaúcho Ustra foi chefe do Destacamento de Operações Internas (DOI-Codi) de São Paulo no período de 1970 a 1974, em plena vigência do Ato Institucional nº 5. Foi uma das épocas mais sombrias da ditadura militar brasileira (1964-1985), que deu poder de exceção aos governantes para punir arbitrariamente os que fossem inimigos do regime ou como tal considerados. Ustra seguiu à risca essa cartilha.


À frente do DOI de São Paulo, ele ficou conhecido pelo codinome de Major Tibiriçá e, segundo levantamento do projeto “Brasil: Nunca Mais”, foi responsável por 502 casos de tortura e de mais de duas mil prisões políticas. Algo surpreendente para quem tinha acumulado uma carreira militar banal antes de se tornar um dos nomes mais temidos do regime. No Quartel General do 2.º Exército, na capital paulista, Ustra chegou a atuar na seção de informações apesar de sugestão contrária do resultado de um teste psicotécnico.


“Oficial incompetente”


Segundo o jornalista Elio Gaspari, no livro Ditadura Escancarada, Ustra foi qualificado por superiores como um “oficial incompetente” logo após cobrir férias de outro major em 1970. Em setembro daquele ano, porém, o gaúcho Ustra assumiria aos 38 anos o posto que o colocaria na história.


Dois anos antes de irromper o golpe militar, ele tinha sido promovido e mantinha uma vida típica de um jovem oficial: a esposa era professora pública, pai de duas filhas, um orçamento apertado, morava num “quarto-e-sala” e tinha um carro popular na garagem. Era considerado, conforme relata Gaspari, um homem calmo, de hábitos simples e que raramente elevava a voz.

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‘Cachorros’


Durante o regime militar, a tortura era conhecida por “pau”; o magneto dos choques elétricos, por “maricota” e os alcaguetes ou delatores, por “cachorros”. Carlos Brilhante Ustra teve em torno de uma dezena de “cachorros” e um de seus oficiais, o capitão Ênio Pimentel da Silveira, manteve um “canil” com 12. Segundo o jornalista Elio Gaspari, cada “cachorro” ganhava mensalmente algo como o soldo de um capitão – inclusive “assinava contrato e passava recibo”.


Mas saíra da Escola de Estado-Maior do Exército convencido de que havia uma guerra civil tomando conta do país e jamais mudaria de ideia. Ao receber o comando do DOI, ele possivelmente pensou que trocara um Exército em que o então major Ustra “nunca combatera de verdade” por outro onde o Major Tibiriçá seria capaz de tornar a delegacia paulista um dos pontos mais nefastos do regime militar e, como escreveu Gaspari, colocar em prática uma desleal “guerra sem uniformes” nos porões da ditadura.


Após os quatro anos no DOI-Codi, Carlos Ustra foi transferido para Brasília para ser instrutor na Escola Nacional de Informações (ESNI), instituição que formou militares especializados em investigar quem era apontado como inimigo do governo.


Outras citações


Assim como Carlos Ustra, outras figuras históricas foram citadas durante a votação do impeachment na Câmara dos Deputados. O deputado federal Glauber Braga (PSol-RJ) exaltou a memória dos revolucionários Carlos Marighella e de Carlos Lamarca, que foram mortos pelo regime militar, enquanto Valmir Assunção (PT-BA) fez referências elogiosas ao “cavaleiro da esperança” Luís Carlos Prestes.

Torturador reconhecido pela Justiça


Em 2008, Carlos Brilhante Ustra tornou-se o primeiro militar a ser reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura. Em agosto de 2012, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a sentença judicial que responsabilizava o coronel reformado por crimes de tortura a presos políticos.

Por decisão unânime (3 votos a 0), os desembargadores do TJ-SP negaram o recurso de Ustra. A sentença em primeira instância, proferida em outubro de 2008 pelo juiz Gustavo Santini Teodoro, da 23.ª Vara Cível do Fórum João Mendes, condenou Ustra pelas torturas sofridas por Maria Amélia de Almeida Teles, César Augusto Teles e Criméia de Almeida, em 1972, nas dependências do DOI-Codi de São Paulo.


No mesmo ano, em junho, Ustra foi condenado a pagar indenização de R$ 100 mil por ter participado e comandado sessões de tortura que mataram o jornalista Luiz Eduardo Merlino em 1971. Morreu em 2015 em decorrência de um câncer . Ele recorria das decisões judiciais.

Comissão da Verdade


Em maio de 2013, ele compareceu à sessão da Comissão Nacional da Verdade. Apesar do habeas corpus que lhe permitia ficar em silêncio, Ustra respondeu a algumas perguntas. Na oportunidade, negou que tivesse cometido qualquer crime durante seu período no comando do DOI-Codi paulista. Disse também que recebeu ordens de seus superiores no Exército para fazer o que foi feito e que suas ações à frente do órgão tinham como objetivo o combate ao terrorismo.


https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/historia/conheca-o-coronel-ustra-homenageado-por-bolsonaro-e-chefe-do-temido-doi-codi-8sed82y14k1b2hnuu1yxk5pnb


Offline Agnoscetico

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1167 Online: 26 de Julho de 2018, 22:07:39 »
Não sei como você ainda dá atenção para algum(a) petista.

O melhor é ignorar e deixa-los 'vivendo no seu mundinho'.

Só petistas?
Falácia de generalização! E se alguém disser como alguém pode dar bola pra anti-petista?
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Offline JJ

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1168 Online: 27 de Julho de 2018, 08:17:34 »
Não sei como você ainda dá atenção para algum(a) petista.

O melhor é ignorar e deixa-los 'vivendo no seu mundinho'.

Só petistas?
Falácia de generalização! E se alguém disser como alguém pode dar bola pra anti-petista?
Ódio pelo PT não pode cegar o senso crítico nem o ceticismo com todos, senão vai virar um crente anti-PT!




Uma tática política relativamente comum e que muitas vezes dá certo é a de arrumar um inimigo para odiar.   Um inimigo para odiar é algo que  dá entusiasmo e energia para extremistas se unirem e agirem.



Offline Geotecton

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1169 Online: 27 de Julho de 2018, 08:28:16 »
Não sei como você ainda dá atenção para algum(a) petista.

O melhor é ignorar e deixa-los 'vivendo no seu mundinho'.
Só petistas?

Falácia de generalização! E se alguém disser como alguém pode dar bola pra anti-petista?
Ódio pelo PT não pode cegar o senso crítico nem o ceticismo com todos, senão vai virar um crente anti-PT!

Mostre em qual trecho que eu afirmei que era o caso só de petistas?

E no caso supra, citei os petistas porquê era o tema em tela.

O mesmo eu diria para os seguidores do Bolsonaro, por exemplo.
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Offline Euler1707

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1170 Online: 27 de Julho de 2018, 19:00:32 »
Não sei como você ainda dá atenção para algum(a) petista.

O melhor é ignorar e deixa-los 'vivendo no seu mundinho'.

Só petistas?
Falácia de generalização! E se alguém disser como alguém pode dar bola pra anti-petista?
Ódio pelo PT não pode cegar o senso crítico nem o ceticismo com todos, senão vai virar um crente anti-PT!




Uma tática política relativamente comum e que muitas vezes dá certo é a de arrumar um inimigo para odiar.   Um inimigo para odiar é algo que  dá entusiasmo e energia para extremistas se unirem e agirem.
Sim, porque para odiar petistas, tem que ser "extremista". O Geotecton, por exemplo, é um baita extremista de centro, por isso ele odeia o Lula e o PT.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1171 Online: 27 de Julho de 2018, 21:45:06 »
Não sei como você ainda dá atenção para algum(a) petista.

O melhor é ignorar e deixa-los 'vivendo no seu mundinho'.

Só petistas?
Falácia de generalização! E se alguém disser como alguém pode dar bola pra anti-petista?
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Vermelho-esquerdismo vai comumente ser rotulado de "petismo", por este ser essencialmente o líder da esquerda vermelha e do país nos últimos dezoito anos. Como são associados do chavizmo/madurismo/fidelismo, não tem nada de tremendamente problemático na suposição/generalização.

Offline Skeptikós

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1172 Online: 28 de Julho de 2018, 10:22:20 »
Não sei como você ainda dá atenção para algum(a) petista.

O melhor é ignorar e deixa-los 'vivendo no seu mundinho'.

Só petistas?
Falácia de generalização! E se alguém disser como alguém pode dar bola pra anti-petista?
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Uma tática política relativamente comum e que muitas vezes dá certo é a de arrumar um inimigo para odiar.   Um inimigo para odiar é algo que  dá entusiasmo e energia para extremistas se unirem e agirem.
Sim, porque para odiar petistas, tem que ser "extremista". O Geotecton, por exemplo, é um baita extremista de centro, por isso ele odeia o Lula e o PT.
O Geotecton não parece o tipo de pessoa merecedora de ser posicionada a extrema-direita do espectro político, eu concordo, mas as suas opiniões em relação ao PT vem se radicalizando muito desde o estouro da Lava-jato, e pessoas com opiniões muito forte sobre qualquer assunto tendem a perder a capacidade de avaliar este assunto de forma acurada e imparcial. Estou lendo um livro de Philip E. TeLock (Superpre visões) onde ele descreve sua vasta experiência com estudos de medicação da acurácia de previsores e analistas, onde uma das conclusões é justamente a de que pessoas altamente engajadas com uma opinião são altamente ineficientes em prever eventos sobre o tópico em questão, por serem cegas para fatos e opiniões que contradizem sua posição em relação ao assunto. Já havia lido idéia semelhante no livro O sinal e o ruído de Nate Silver e em um artigo sobre política que agora não lembro o título nem o autor.
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Agnoscetico

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1173 Online: 28 de Julho de 2018, 16:40:09 »
Não sei como você ainda dá atenção para algum(a) petista.

O melhor é ignorar e deixa-los 'vivendo no seu mundinho'.
Só petistas?

Falácia de generalização! E se alguém disser como alguém pode dar bola pra anti-petista?
Ódio pelo PT não pode cegar o senso crítico nem o ceticismo com todos, senão vai virar um crente anti-PT!

Mostre em qual trecho que eu afirmei que era o caso só de petistas?

E no caso supra, citei os petistas porquê era o tema em tela.

O mesmo eu diria para os seguidores do Bolsonaro, por exemplo.

Mas na parte supracitada generalizou em partes como "dá atenção para algum(a) petista." Esse algum aí tem sentido de "qualquer um", mesmo que dizer "Não se deve dar atenção pra petistas". "deixa-los 'vivendo no seu mundinho'."

Vc não especificou os petistas, ficou genérico.
Se fosse generalização pros seguidores de Bolsonaro, Alckmin, voto-nulos, etc, ia ser mesma coisa.





Offline Agnoscetico

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Re:Bolsonaro
« Resposta #1174 Online: 28 de Julho de 2018, 16:45:01 »
Não sei como você ainda dá atenção para algum(a) petista.

O melhor é ignorar e deixa-los 'vivendo no seu mundinho'.

Só petistas?
Falácia de generalização! E se alguém disser como alguém pode dar bola pra anti-petista?
Ódio pelo PT não pode cegar o senso crítico nem o ceticismo com todos, senão vai virar um crente anti-PT!








Vermelho-esquerdismo vai comumente ser rotulado de "petismo", por este ser essencialmente o líder da esquerda vermelha e do país nos últimos dezoito anos. Como são associados do chavizmo/madurismo/fidelismo, não tem nada de tremendamente problemático na suposição/generalização.

Não é e você saber disso. Tem muitos esquerdistas que romperam com PT mesmo no governo Lula. A Brienne falou de uma amiga PT e não de uma amiga esquerdista genérica ---> "Uma colega bancária, militante do PT" (Não do PCdoB, etc).





 

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