Autor Tópico: Liberalismo  (Lida 25248 vezes)

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Offline Euler1707

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Re:Liberalismo
« Resposta #150 Online: 02 de Dezembro de 2017, 16:11:03 »
Que tal o seguinte: O Brasil, nos últimos 50 anos passando de JK aos militares, e dos miltares à democracia, adotou uma política econômica protecionista e nacionalista, algo que está enraizado na nossa legislação, e mesmo assim, não se desenvolveu tal qual os países asiáticos, que, contrariando você, se desenvolveram sem um forte protecionismo, mas com bastante investimento externo e acordos de livre-comércio.

O protecionismo no Brasil é uma falha no sistema tributário Brasileiro. Só existe, porque nossas empresas não conseguem competir com o que vêm de fora, e isso é culpa da hiper-taxação que nossa indústria sofre, entre outros fatores que tornam nossos produtos de má qualidade. Se quisermos desenvolver nossa indústria, não vai ser com protecionismo que vamos conseguir isso.

Offline JJ

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Re:Liberalismo
« Resposta #151 Online: 02 de Dezembro de 2017, 17:40:34 »
Você gosta de   , não?


Os meus comentários nos dois últimos post foram irônicos. E as notícias  mostradas são fatos.


O grande líder está dando um exemplo muito muito  interessante.   :ok:







« Última modificação: 02 de Dezembro de 2017, 18:13:47 por JJ »

Offline JJ

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Re:Liberalismo
« Resposta #152 Online: 02 de Dezembro de 2017, 17:49:04 »
Brasil de 1950 a 1980:

O Desenvolvimento Econômico Brasileiro no Pós-Guerra 1

Pedro Cavalcanti Ferreira
 Fernando Veloso


"Entre 1950 e 1980, o Brasil passou por uma profunda transformação. Nesse período, a economia brasileira cresceu a uma das taxas mais elevadas do mundo e o país deixou de ser predominantemente rural e agrícola, para se tornar urbano e com sua produção concentrada na indústria e no setor de serviços. O rápido crescimento foi viabilizado em boa medida pela maciça transferência de recursos da agricultura, caracterizada por baixa produtividade, para setores mais produtivos, como a indústria e serviços. Entretanto, com exceção do período de reformas associadas ao Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG) entre 1964 e 1967, com forte impacto posterior sobre o crescimento, a tônica das estratégias de desenvolvimento do período centrou-se no incentivo à acumulação de capital físico, industrialização via substituição de importações e ativa participação do estado na economia. "



https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/14054/O_Desenvolvimento_Econ%C3%B4mico_Brasileiro_no_P%C3%B3s_Guerra.pdf



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O Brasil deve ter sido um liberalzão porreta  entre 1950 e 1980.




Offline Euler1707

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« Resposta #153 Online: 02 de Dezembro de 2017, 18:16:38 »
Você gosta de   , não?


Os meus comentários nos dois últimos post foram irônicos. E as notícias  mostradas são fatos.


O grande líder está dando um exemplo muito muito  interessante.
Não, não está. Você está tomando como exemplo de liberalismo um país em que o Lobby é legalizado, e a partir daí inferindo que "medidas liberais" não são aplicadas por razões puramente estratégicas. Não sei como você chama isso, mas isso definitivamente não é um argumento contra o liberalismo, mas sim um espantalho.

Offline JJ

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Re:Liberalismo
« Resposta #154 Online: 02 de Dezembro de 2017, 18:26:01 »
Não, não está. Você está tomando como exemplo de liberalismo um país em que o Lobby é legalizado, e a partir daí inferindo que "medidas liberais" não são aplicadas por razões puramente estratégicas. Não sei como você chama isso, mas isso definitivamente não é um argumento contra o liberalismo, mas sim um espantalho.



Eu fui irônico, eu não tomei como exemplo de liberalismo,   o que  eu  quis mostrar com as notícias é justamente alguns pontos práticos  de  desprezo do grande líder  pela ideologia  liberal, e especialmente pelo livre comércio.


É um exemplo do "faça o que eu falo (ou que falava antes), mas não faça o que eu faço". Foi isto.






« Última modificação: 02 de Dezembro de 2017, 18:29:22 por JJ »

Offline Euler1707

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« Resposta #155 Online: 02 de Dezembro de 2017, 18:41:25 »
O Brasil deve ter sido um liberalzão porreta  entre 1950 e 1980
Com uma profunda inflação e desindustrialização nas duas décadas seguintes.

Offline Euler1707

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Re:Liberalismo
« Resposta #156 Online: 02 de Dezembro de 2017, 18:43:06 »
Não, não está. Você está tomando como exemplo de liberalismo um país em que o Lobby é legalizado, e a partir daí inferindo que "medidas liberais" não são aplicadas por razões puramente estratégicas. Não sei como você chama isso, mas isso definitivamente não é um argumento contra o liberalismo, mas sim um espantalho.



Eu fui irônico, eu não tomei como exemplo de liberalismo,   o que  eu  quis mostrar com as notícias é justamente alguns pontos práticos  de  desprezo do grande líder  pela ideologia  liberal, e especialmente pelo livre comércio.


É um exemplo do "faça o que eu falo (ou que falava antes), mas não faça o que eu faço". Foi isto.
Aham. Tá bom. Sabemos disso. Acreditamos em você.

Offline -Huxley-

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Re:Liberalismo
« Resposta #157 Online: 02 de Dezembro de 2017, 20:06:41 »
O Brasil deve ter sido um liberalzão porreta  entre 1950 e 1980
Com uma profunda inflação e desindustrialização nas duas décadas seguintes.

Pareceu o "milagre soviético" de 1930-1970. Veio o milagre econômico e depois veio um milagre econômico às avessas. Década perdida de 1980, estagnação nos anos 1990, um oásis de crescimento econômico bom de 2004-2011 e a volta a mais uma década perdida.

Offline JJ

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Re:Liberalismo
« Resposta #158 Online: 03 de Dezembro de 2017, 08:25:29 »


EUA vão encerrar acordo de comércio de aço plano com Rússia



WASHINGTON (Reuters) - O Departamento de Comércio dos Estados Unidos vai terminar um acordo de 15 anos que protegia produtores de aços planos laminados a quente da Rússia de elevados impostos de importação, afirmou o órgão em carta enviada a autoridades russas.


Na carta, os EUA deram à Rússia um aviso de 60 dias sobre o encerramento do acordo antes da retomada de tarifas contra dumping.


O acordo protegia siderúrgicas russas das tarifas de até 184,56 por cento incidentes sobre aços laminados a quente, aços planos laminados e aço carbono e definia limites à importação e preços mínimos. Com a suspensão do acerto, tarifas começarão a ser aplicadas a partir de 16 de dezembro, segundo a carta do departamento.



Os produtores de aço dos EUA reclamaram ao departamento em julho, afirmando que o acordo de 1999 não impediu siderúrgicas russas de inundarem o mercado norte-americano.
Nucor, US Steel, ArcelorMittal e outras companhias afirmaram que o preço de referência que tinha sido definido no acordo era inferior aos praticados nos EUA desde 2004.



A russa Severstal enfrenta agora tarifas antidumping de 73,59 por cento. Outras siderúrgicas russas, como a Novolipetsk Steel e Magnitogorsk Iron and Steel Works terão de pagar tarifas de 184,56 por cento.




O Instituto Americano de Ferro e Aço (AISI) comemorou a decisão. "Nossa indústria não deveria se sujeitar a prejuízos pelo aumento nas importações de aços laminados a quente da Rússia que chegam a este país sob um acordo que não atende mais a seu propósito", disse o presidente da AISI, Thomas Gibson.

(Por Krista Hughes)



https://oglobo.globo.com/economia/eua-vao-encerrar-acordo-de-comercio-de-aco-plano-com-russia-8440960




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Algum liberalzão  consegue explicar como a burra, estúpida, socialista, e autoritária Rússia consegue produzir  aços planos laminados a quente por um preço muito mais competitivo do que o inteligentão,  liberalzão,   capitalistão  e democraticão  EUA ? 


 :?:



« Última modificação: 03 de Dezembro de 2017, 08:41:52 por JJ »

Offline Geotecton

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Re:Liberalismo
« Resposta #159 Online: 03 de Dezembro de 2017, 08:54:39 »
Pelo que eu lembro, praticando dumping patrocinado pelo governo russo. Acho que as indústrias russas citadas foram todas criadas após a queda da URSS, já na esteira do 'capitalismo de compadrio' que predomina na Rússia, como é o caso exemplar da área de petróleo.
Foto USGS

Offline JJ

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« Resposta #160 Online: 03 de Dezembro de 2017, 09:07:41 »
Pelo que eu lembro, praticando dumping patrocinado pelo governo russo. Acho que as indústrias russas citadas foram todas criadas após a queda da URSS, já na esteira do 'capitalismo de compadrio' que predomina na Rússia, como é o caso exemplar da área de petróleo.


Dumping como ?  Tem algum texto  confiável que mostre que esse  "dumping" significa que o governo russo usa dinheiro público para conseguir que empresas russas vendam aço abaixo do preço de custo  ?

Por acaso o governo russo  pegava dinheiro de impostos dos russos para  vender aço abaixo do preço de custo ?   Os russos tem dinheiro sobrando para fazerem isso ?

Ou simplesmente os custos de produção de aço dos russos são bem menores ?



« Última modificação: 03 de Dezembro de 2017, 09:18:36 por JJ »

Offline JJ

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Re:Liberalismo
« Resposta #161 Online: 01 de Janeiro de 2018, 08:18:11 »
Estado destruindo empregos e um negócio, e afundando um município:



“Situação é de desespero, diz prefeito”

O Popular  09/08/2017 22:00



A Mina Cana Brava, administrada pela Sama Minerações Associadas, que faz a extração da fibra de amianto crisotila, gera 457 empregos diretos e 463 indiretos. Para o prefeito de Minaçu, Agenor Ferreira (DEM), o banimento do amianto pode significar a falência do município. Isso porque cerca de 80% da economia de Minaçu tem alguma dependência da mina.

O prefeito diz que a arrecadação do município já sofreu outro forte baque: a queda na produção de energia na Usina de Serra da Mesa, em virtude da forte redução no nível do reservatório, e a divisão dos recursos com outros municípios. Com isso, segundo ele, a receita bruta caiu de R$ 9 milhões no ano passado para R$ 6 milhões este ano. “Só nossa folha de pagamento consome R$ 3,9 milhões”, destaca Agenor Ferreira.


Para ele, a situação de Minaçu seria desesperadora, caso a exploração de amianto fosse totalmente interrompida. “Os doentes que existem vieram da mina que era explorada antigamente na Bahia, sem nenhum critério. Hoje, o controle é muito rígido e, de 1980 para cá, não houve mais casos de doenças em nossa região”, defende o prefeito. Para ele, a defesa do banimento é resultado, apenas, de interesses econômicos provocados por uma
guerra pelo mercado de telhas. “Estamos confiantes na atuação da bancada goiana em Brasília”.

Produção

Cerca de 98% da fibra produzida no município é aplicada em produtos de fibrocimento, principalmente telhas. O restante é utilizado pela indústria de soda cloro e produtos de fricção. A Sama é a terceira maior produtora de crisotila do mundo, concorrendo com produtores da Rússia, China e Cazaquistão. Cerca de 45% da produção é exportada.

Minaçu praticamente não tem produção agrícola e pecuária. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Extrativa e de Beneficiamento de Minaçu e Região, Adelman Araújo Filho, também acredita que a defesa do banimento seja resultado de interesses econômicos. Segundo ele, os trabalhadores da mina e toda população local estão apreensivos, já que Minaçu vive há 40 anos em função da mina.

Adelman diz que os trabalhadores confiam no uso controlado da fibra, já comprovado por estudos científicos. “Estou na companhia há 27 anos e nunca tive problemas de saúde.

Tenho companheiros que estão há 41 anos e ainda estão atuantes na produção, sem qualquer problema”, afirma o representante dos trabalhadores.

Segundo ele, todos os casos de doenças registrados são anteriores à 1980, um passivo pelo qual a empresa tem se responsabilizado. “Aprendemos a trabalhar de forma segura aqui, sem ajuda do Ministério Público do Trabalho, pois a empresa investiu pesado em toda
tecnologia necessária para proteger o meio ambiente e os trabalhadores”.

Sindicalista lamenta imagem negativa

Apesar dos altos riscos à saúde anunciados pelos defensores do banimento do amianto, muitos moradores de Minaçu vivem dentro da Vila Sama, que fica no complexo da Sama Minerações, ao lado da Mina de Cana Brava.


O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Extrativa e de Beneficiamento de Minaçu e Região, Adelman Araújo, lembra que várias autoridades do município vivem na Vila, como o promotor e o delegado da cidade, e até o médico da empresa junto com toda a sua família. “Se houvesse risco, com certeza essas pessoas não estariam vivendo lá”, afirma.

Para ele, é um grande mal abrir mão de um produto goiano, natural, para utilizar fibras sintéticas produzidas em laboratório e que podem oferecer mais riscos à saúde humana.

“Hoje, o controle do ar na mina é muito rígido, sofrendo avaliação até na Europa”, diz.


Porém, ele lamenta que o mercado do amianto já esteja comprometido com toda a propaganda contrária.

O amianto é proibido na União Europeia desde 2005, apesar de seus defensores alegarem que a proibição envolveu apenas o tipo anfibólio. Para a jornalista Eliane Brum, o banimento é certo no Brasil. Por enquanto, o País estaria na fase do “nosso amianto é menos perigoso” e “possível de ser controlado”, com o argumento da necessidade de garantir os empregos e a economia.


https://www.opopular.com.br/editorias/economia/situa%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-de-desespero-diz-prefeito-1.1325130?usarChave=true



« Última modificação: 01 de Janeiro de 2018, 08:35:28 por JJ »

Offline JJ

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« Resposta #162 Online: 01 de Janeiro de 2018, 08:24:24 »

STF proíbe uso do amianto em todo o Brasil


Com a decisão, não poderá ocorrer a extração, a industrialização e a comercialização do produto em nenhum estado do País


O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (29) proibir uso do amianto do tipo crisotila, material usado na fabricação de telhas e caixas d’água. A decisão dos ministros foi tomada pararesolver problemas que surgiram após a decisão da Corte que declarou a inconstitucionalidade de um artigo da Lei Federal 9.055/1995, que permitiu o uso controlado do material.


Com a decisão, tomada por 7 votos a 2, não poderá ocorrer a extração, a industrialização e a comercialização do produto em nenhum estado do país. Durante o julgamento não foi discutido como a decisão será cumprida pelas mineradoras, apesar do pedido feito por um dos advogados do caso, que solicitou a concessão de prazo para efetivar a demissão de trabalhadores do setor e suspensão da comercialização.


Em agosto, ao começar a julgar o caso, cinco ministros votaram pela derrubada da lei nacional, porém, seriam necessários seis votos para que a norma fosse considerada inconstitucional. Dessa forma, o resultado do julgamento provocou um vácuo jurídico e o uso do amianto ficaria proibido nos estados onde a substância já foi vetada, como em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, mas permitida onde não há lei específica sobre o caso, como em Goiás, por exemplo, onde está localizada uma das principais minas de amianto, em Minaçu.


As ações julgadas pela Corte foram propostas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) há dez anos ao Supremo e pedem a manutenção do uso do material. A confederação sustenta que o município de São Paulo não poderia legislar sobre a proibição do amianto por tratar-se de matéria de competência privativa da União. Segundo a defesa da entidade, os trabalhadores não têm contato com o pó do amianto.


De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e outras entidades que defendem o banimento do amianto, apesar dos benefícios da substância para a economia nacional – geração de empregos, exportação, barateamento de materiais de construção -, estudos comprovam que a substância é cancerígena e causa danos ao meio ambiente.


https://www.opopular.com.br/editorias/economia/stf-pro%C3%ADbe-uso-do-amianto-em-todo-o-brasil-1.1405964




Offline JJ

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« Resposta #163 Online: 01 de Janeiro de 2018, 08:28:08 »


As ações dos governos dos estados que já tinham proibida a atividade empreendedora de extração do mineral amianto, deram causa a ação que foi julgada pelo STF, e a maioria dos juízes no STF votaram pela proibição, e agora a mina será fechada,  centenas de trabalhadores perderão o seu emprego, os consumidores irão perder a opção de ter produtos de boa qualidade, seguros e mais baratos,   e o município perderá a maior fonte de arrecadação de impostos.


 :no:
« Última modificação: 01 de Janeiro de 2018, 08:30:17 por JJ »

Offline JJ

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« Resposta #164 Online: 01 de Janeiro de 2018, 08:33:20 »
Mais um resultado desastroso da ação do Estado na economia. 

Mas,  os juízes continuarão ganhando seus altos salários públicos, e os políticos do estados que iniciaram a proibição das atividades de mineração do amianto continuaram em suas boas vidas.  Então que se lasquem os trabalhadores e os empreendedores que trabalhavam com isso, e também a população e o município de Minaçu que irão afundar com essa decisão.



Offline JJ

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« Resposta #165 Online: 01 de Janeiro de 2018, 08:37:31 »


Um recurso econômico perdido, empregos perdidos, capital perdido, arrecadação perdida.  E pobreza a vista. É o novo programa do governo: "Pobreza para Todos"


 :no:

Offline Geotecton

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« Resposta #166 Online: 01 de Janeiro de 2018, 12:40:06 »
Um recurso econômico perdido, empregos perdidos, capital perdido, arrecadação perdida.  E pobreza a vista. É o novo programa do governo: "Pobreza para Todos"

 :no:

Mas não se preocupe.

Os procuradores e os juízes não terão seus rendimentos afetados por isto.
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Offline JJ

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« Resposta #167 Online: 01 de Janeiro de 2018, 15:05:51 »
Um recurso econômico perdido, empregos perdidos, capital perdido, arrecadação perdida.  E pobreza a vista. É o novo programa do governo: "Pobreza para Todos"

 :no:

Mas não se preocupe.

Os procuradores e os juízes não terão seus rendimentos afetados por isto.


Não mesmo,  eles continuarão tranquilos recebendo sua  ampla remuneração  oriunda de impostos no final de cada mês, quem vai se ferrar serão os empregadas da empresa, os empresários, a prefeitura e os moradores de Minaçu, que verão a decadência em razão do fechamento da empresa mais importante do município.



Offline Jack Carver

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Re:Liberalismo
« Resposta #168 Online: 03 de Janeiro de 2018, 23:01:22 »
<a href="https://www.youtube.com/v/DPkM7laJlTs" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/DPkM7laJlTs</a>
 :?
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline Brienne of Tarth

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Re:Liberalismo
« Resposta #169 Online: 04 de Janeiro de 2018, 15:08:40 »
Um recurso econômico perdido, empregos perdidos, capital perdido, arrecadação perdida.  E pobreza a vista. É o novo programa do governo: "Pobreza para Todos"

JJ, se é tão bom assim extrair amianto porquê isso?

"Responsável por 70% da arrecadação do município e maior doadora privada de campanhas políticas no Estado, segundo valores declarados ao TSE (veja infografia), a Sama coleciona simpatizantes na cidade. Seu produto é proibido em cerca de 50 países, como Argentina e Japão. Na Europa, todos os tipos de amianto estão proibidos desde 2005, mas a demanda transferiu-se para países em desenvolvimento, como Índia, e continua estável."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/novoemfolha47/ult10115u589896.shtml

E isso?

"Apesar das garantias da mineradora, não há dados oficiais sobre a saúde de quem trabalha com o amianto. Dezessete empresas do setor, entre elas a Sama, conseguiram uma liminar para não cumprir portaria que exigia que informações sobre os trabalhadores fossem enviadas ao Ministério da Saúde. O argumento é que a portaria inibe a atividade e "constitui privilégio à indústria de fibras alternativas", que não foi obrigada a encaminhar os dados." (Mesma fonte)

« Última modificação: 04 de Janeiro de 2018, 15:15:45 por Brienne of Tarth »
GNOSE

Offline Geotecton

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Re:Liberalismo
« Resposta #170 Online: 04 de Janeiro de 2018, 16:16:38 »
Um recurso econômico perdido, empregos perdidos, capital perdido, arrecadação perdida.  E pobreza a vista. É o novo programa do governo: "Pobreza para Todos"

JJ, se é tão bom assim extrair amianto porquê isso?

"Responsável por 70% da arrecadação do município e maior doadora privada de campanhas políticas no Estado, segundo valores declarados ao TSE (veja infografia), a Sama coleciona simpatizantes na cidade. Seu produto é proibido em cerca de 50 países, como Argentina e Japão. Na Europa, todos os tipos de amianto estão proibidos desde 2005, mas a demanda transferiu-se para países em desenvolvimento, como Índia, e continua estável."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/novoemfolha47/ult10115u589896.shtml

E isso?

"Apesar das garantias da mineradora, não há dados oficiais sobre a saúde de quem trabalha com o amianto. Dezessete empresas do setor, entre elas a Sama, conseguiram uma liminar para não cumprir portaria que exigia que informações sobre os trabalhadores fossem enviadas ao Ministério da Saúde. O argumento é que a portaria inibe a atividade e "constitui privilégio à indústria de fibras alternativas", que não foi obrigada a encaminhar os dados." (Mesma fonte)

Eu vou responder pelo JJ:

Da literatura médica que eu conheço, todas informam que a explotação do amianto, seja qual for o tipo, só apresenta perigo para a saúde de uma pessoa, se esta manusear ou ficar exposta em um ambiente pouco ventilado, sem nenhuma proteção e por longos períodos, mesmo para aquele que provém de minerais do grupo dos anfibólios, que são considerados os mais nocivos.

Até hoje não vi um só argumento consistente para o banimento da produção de amianto, embora eu esteja desatualizado em pelo menos dois anos.

E da indústria e ou beneficiamento de minerais e seus subprodutos, tenho plena certeza que a produção de carvão e de cal são muito mais nocivos para os trabalhadores desprotegidos e para o meio-ambiente.
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Offline JJ

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« Resposta #171 Online: 05 de Janeiro de 2018, 09:52:49 »


O Geotecton já respondeu com boas informações,  eu só acrescento que cumprindo as normas de segurança para adequação do ambiente e  usando o EPI adequado não há problemas para o trabalhador.  É uma atividade de mineração segura como outras atividades de mineração que são permitidas sem problemas legais.




Offline JJ

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Re:Liberalismo
« Resposta #172 Online: 05 de Janeiro de 2018, 12:08:23 »

É possível encolher o estado brasileiro – e as condições nunca estiveram tão propícias quanto hoje

No entanto, "colocar um dos nossos em Brasília" não irá resolver a situação

Nota do editor:

Nesta abrangente e detalhada entrevista, o jornalista e documentarista Adalberto Piotto entrevistou o presidente do IMB, Helio Beltrão, sobre as questões mais prementes hoje na economia e na cultura brasileira.


Segundo Helio, boa parte da população ainda tem a mentalidade de que precisamos de burocratas gerenciando nossas vidas por meio de um estado-babá muito presente na economia.  Ainda predomina a mentalidade de que um burocrata sentado em Brasília, munido de uma caneta, é capaz de saber melhor o que pode funcionar para todos os indivíduos de todos os cantos do país do que todo o conhecimento que está disperso pela sociedade dentro da mente da cada indivíduo.


E a consequência dessa tutela é a perda da autonomia, da liberdade, do dinamismo e da capacidade empreendedorial.


Além disso, e para piorar, há os grupos empresariais e sindicais de sempre, que estão em um confortável conluio com o poder, e que têm todo o interesse de manter a atual máquina de Brasília operando intocada.


Helio também fala sobre a indústria do carimbo, que ainda é muito resiliente.  E isso decorre dos grandes grupos de interesse já encastelados no poder, que ganham com o atual arranjo de criar dificuldades para vender facilidades.  A própria existência de cartórios é boa para empresas já estabelecidas, pois dificulta o surgimento de novos concorrentes. Será muito difícil mudar isso se ainda tivermos a mentalidade de que precisamos desse tipo de controle.


Ao passo que na Suécia e nos EUA qualquer um pode autorizar e registrar uma cópia — nos EUA, o notário público normalmente é um farmacêutico —, aqui no Brasil a mentalidade cartorial segue firma a despeito de todo o avanço tecnológico já vivenciado pelo mundo.


Para resolver o atual descalabro, não basta apenas "colocarmos um dos nossos em Brasília".  Mesmo que um genuíno libertário assuma a presidência, se a mentalidade da população ainda for estatista, nenhuma reforma poderá ser feita.  Não haverá clamor popular por tais reformas.


Uma analogia que, segundo Helio, retrata bem esse problema, seria a de tentar infiltrar uma pessoa boa e honrada no PCC (Primeiro Comando da Capital) com o intuito de tornar aquela quadrilha uma organização de pessoas boas e decentes.

O que irá acontecer, nesse caso, é que, ou essa pessoa boa irá se corromper e irá se tornar mais um membro da quadrilha, ou ela simplesmente pedirá para sair.


Com o estado, o raciocínio é o mesmo.  O estado tem a sua própria lógica — a lógica de manter o poder, de usar verbas para proveito da máquina, de fazer acordos de favorecimento a grupos de interesse — e essa lógica só poderá ser mudada de fora para dentro, por meio de mudanças na mentalidade da população.


Sobre a questão dos programas sociais, Helio afirma que há alternativas não-estatais que funcionariam de maneira muito mais eficaz.  Se, em vez de ter seu dinheiro confiscado por impostos, você tivesse a opção de doar seu dinheiro para ONGs auditadas pelo mercado, você muito provavelmente escolheria uma ONG cuja auditoria independente revelasse que 95% do dinheiro doado realmente chega a quem precisa (ao contrário do modelo estatal, em que 95% é desviado e vai parar nos bolsos de que não precisa), e provavelmente você escolheria uma ONG que trabalha na sua comunidade, de modo que você passaria a ter mais responsabilidade e mais poder de fiscalização e cobrança.


Portanto, mesmo na questão da rede social, há alternativas não-estatais que trazem de volta a questão de responsabilidade individual.  É muito mais importante devolver ao cidadão a responsabilidade por resolver os problemas sociais do que deixar tudo nas mãos de Brasília.


Embora a entrevista seja relativamente longa (29 minutos), esta é sem dúvida uma das melhores e mais completas exposições dos ideais do livre mercado, do voluntarismo e de livre cooperação entre os indivíduos.  E o entrevistador é extremamente competente.  Vale muito a pena.


Feito em 2015, o vídeo foi produzido pela Fecomércio-SP como parte do projeto Um Brasil.



https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2168



Offline JJ

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Re:Liberalismo
« Resposta #173 Online: 05 de Janeiro de 2018, 12:17:03 »
É necessário diminuir o peso do Estado na economia

O preconceitocomprivatizações ficou à margem do tempo.

Mudou o conceito, da simples venda de empresas estatais para
uma real mudança no papel do Estado

POR EDITORIAL

09/07/2016 0:00 /atualizado 09/07/2016 19:52


Em meio a uma crise sem precedentes, produziu-se em Brasília uma autêntica obra de arte política, a Lei de Responsabilidade das Empresas Estatais.


Durante ano e meio, à margem da tempestade perfeita que caiu sobre o Executivo e o Legislativo, por causa da corrupção em contratos de empresas estatais e órgãos públicos, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) negociou à exaustão com todos os partidos, e aprovou um conjunto de normas com o objetivo de impedir o uso político das empresas estatais.


O resultado foi um raro consenso parlamentar — PT incluído — sob a forma de legislação inovadora, em torno da profissionalização da gestão das empresas públicas, com adoção de mecanismos de mercado e barreiras inéditas ao loteamento político-partidário.


Houve uma tentativa rasteira de subversão do projeto na Câmara, mas o Senado recuperou o espírito da proposta de lei, legitimou-a no voto, e o presidente interino Michel Temer sancionou na semana passada, com vetos pontuais e precisos.


Agora, é preciso ir além. A emergência da crise impõe a necessidade de redução do peso e do tamanho do Estado na economia. Não se trata de mera questão ideológica ou acadêmica, mas de racionalidade: a sociedade não suporta mais pagar por um Estado caro, esbanjador e ineficaz tanto na produção quanto na prestação de serviços essenciais.


Tem-se um bom retrato das distorções no conjunto das empresas públicas, usadas politicamente na última década de forma intensiva e prejudicial ao erário.


Além do mais, qual a razão para a Petrobras manter ativos como uma fábrica de fios sintéticos ou alguns dos campos de petróleo no Nordeste se a própria estatal avaliou e concluiu pela certeza de que já não precisa deles? Qual o sentido de se manter empresas como a Telebras, a Valec e a Infraero?


O preconceito com privatizações ficou à margem do tempo. Mudou o conceito, da simples venda de empresas estatais para uma real mudança no papel do Estado. Como lembrou a economista Elena Landau, em recente entrevista ao GLOBO, o novo ciclo alcança áreas como infraestrutura, se reveste de formas inovadoras, como os contratos de gestão, as parcerias público-privadas, e concessões. Ao Estado moderno cabe, sim, forte papel regulatório, com atuação eficaz na defesa da sociedade.


A meta fiscal estabelecida pelo governo federal para 2017 significa, na prática, uma tentativa de conter o déficit nas contas públicas no limite de R$139 bilhões.


Para realizá-la, governo federal e os estados dependem do auxílio das chamadas receitas extraordinárias, passíveis de se obter na escala necessária apenas com a venda de empresas públicas, contratos de gestão, parcerias público-privadas e concessões. É a saída.


https://oglobo.globo.com/opiniao/e-necessario-diminuir-peso-do-estado-na-economia-19674460
« Última modificação: 05 de Janeiro de 2018, 12:20:02 por JJ »

Offline Horacio

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Re:Liberalismo
« Resposta #174 Online: 05 de Janeiro de 2018, 15:01:43 »
Por outro lado, a privatização dos negocios do Estado através de lobbies não nos aproxima do liberalismo, nem tão pouco o controle de todos os setores chave da economia por uns poucos gigantescos grupos capazes de modelar o ambiente regulatorio e o próprio mercado de acordo com seus interesses.

Sinto falta de uma perspectiva mais ampla sobre essa questão no debate, não dá pra deixar um debate dessa importancia ser pautado apenas pela midia.

 

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