Autor Tópico: Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB  (Lida 29422 vezes)

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Offline JJ

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #325 Online: 04 de Junho de 2017, 12:31:06 »
Nosso país, coitado,[...]

Que país coitado esse, que não tem instituições confiáveis a ponto de ser vergado pela corrupção!

A culpa não é do empresário, ao menos não como querem enfiar goela abaixo da opinião pública,ele estava entre a cruz e a caldeirinha, e resolveu que era melhor manipular o sistema e se dar bem, passando por cima dos acólitos da bandalha em vez de ser só mais um espoliado da vez.. O buraco é mais embaixo, a correção com a coisa pública é que deve ser a questão a ser revista.

Tadinho do Joesley...



O Joesley é um grande que  apareceu,  mas basicamente o conluio entre  os políticos e os seus financiadores privados  já começa no nível municipal, sobe para o estadual e tem o seu apogeu no federal.  Isso é simplesmente  o normal na política brasileira.



Offline AlienígenA

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #326 Online: 04 de Junho de 2017, 12:31:39 »
Com certeza ninguém perdoa 2 mil anos de prisão se não estiver envolvido no lamaçal!

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,acordo-perdoa-2-mil-anos-de-prisao-para-delatores-da-jbs,70001825126

E quem perdoou?

Quem perdoou merece cadeia!
Fico com o  Moro nessa.
http://veja.abril.com.br/brasil/moro-defende-delacoes-melhor-alguem-condenado-do-que-ninguem/
Citação de: Moro
“Se você tem um esquema de corrupção, é melhor ter isso descoberto e algumas pessoas punidas nesse esquema do que tê-lo oculto para sempre. Uma forma [de investigar] é usar um criminoso contra seus pares. É melhor ter alguém condenado do que ninguém condenado. Nesses processos do Brasil, foi extremamente importante para a expansão das investigações”, declarou Sergio Moro, que citou um “efeito dominó” a partir da quebra de confiança dentro das organizações criminosas.

2

Offline Lorentz

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #327 Online: 06 de Junho de 2017, 16:55:54 »
Adoro os barracos no Antagonista:

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EXCLUSIVO: TEMER VIAJOU COM MARCELA NO JATINHO DE JOESLEY
Brasil 06.06.17 16:22

O Antagonista descobriu que Michel Temer usou ao menos duas vezes o jatinho de Joesley Batista para viajar com Marcela para Bahia e Porto Alegre.

Uma da viagens ocorreu em janeiro de 2011, logo que Temer assumiu o mandato de vice-presidente. Eles foram para Comandatuba (BA) no Learjet de matrícula PR-JBS.

Na recepção ao casal, Marcela ganhou um buquê de flores - o gesto de cortesia de Joesley despertou ciúmes no peemedebista.

Comentários:
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sal amargo 1 minuto atrás

O Antagonista descobriu... Vocês agora têm bola de cristal? Descobriram as viagens no dia do julgamento no TSE? Sabem de mínimos detalhes, como os destinos e a entrega de flores?
E como "descobriram" que Temer ficou com ciúmes do facínora goiano?
A não ser que o então vice-presidente tenha feito um barraco, como Diogo, Claudio e Cia sabem que Temer ficou enciumado?
Eureka: a nota do site foi postada pelo Leo Dias, do jornal O Dia.
Ou outro das revista Ti-Ti-Ti ou contigo.
Enfim, O Antagonista está mostrando serviço em uma área em que não atuava no jornalismo, o limbo.
Que nojo.

BOA, ANTAGONISTAS 1 minuto atrás

Agora digam aí, ANTAGONISTAS: o que o Lula levava de contrabando no AEROLULA, além de engradados de 51, da Rose, de dólares, ouro e diamantes ????
Apelem para as suas bem informadas fontes, que não devem serem poucas!


Acho muito pior!!! 3 minutos atrás

Vocês não acham pior o magistrado que deve relatar o caso ter comparecido a um jantar na casa do Joesley de 22:00 as 06:00 da manhã, conforme matéria do R???Isso sim é o fim do mundo! Param de buscar crime onde não tem.

Resende 3 minutos atrás

Esse blog virou um verdadeiro lixo. PQP, tá parecendo a página do Paulo Henrique Amorim. Ladeira abaixo, cada dia pior.

ARMOU O BARRACO! 4 minutos atrás

NA REUNIÃO DE PAUTA, A MULHER DO DIOGO COMEÇOU A BERRAR POIS NÃO TINHA DINHEIRO PARA PAGAR AS CONTAS!
A VIDA EM VENEZA NÃO TÁ FÁCIL, TEM MUITAS CONTAS PRA PAGAR!!

"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Lorentz

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #328 Online: 06 de Junho de 2017, 16:59:30 »
Parece que Fachin teve um jantar com Joesley um pouco antes de ser ministro. Renan também estava no jantar.

Isso obviamente a Globo Antagonista não mostra.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #329 Online: 06 de Junho de 2017, 17:40:00 »
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http://www2.redetv.uol.com.br/blog/reinaldo/post/fachin-num-jantar-com-joesley-o-folgadao-que-varou-a-madrugada-pode-isso-resposta-nao/

...

O Brasil já vive hoje sob uma virtual ditadura do Ministério Público Federal. Parte considerável de seus integrantes, capitaneados por Rodrigo Janot, resolveu privatizar a democracia. Parlamentar, ministro ou magistrado grampeados que expressarem uma opinião favorável ao projeto que muda a lei que pune abuso de autoridade, por exemplo, podem ser acusados pelo digníssimo Rodrigo Janot de “obstrução da investigação”. E, por favor!, não ousem nem mesmo fazer perguntas a Edson Fachin, o relator do petrolão, que homologou a delação que deu salvo-conduto para um bandido como nunca houve no país. Pois é… Ocorre que terei de fazer as perguntas:

– ministro Edson Fachin, quando apenas candidato ao STF, o senhor esteve num jantar com Joesley Batista, em Brasília, que começou por volta de 21h e só terminou às 6h do dia seguinte?;
– a esse jantar, na casa que o empresário mantém na capital, não estava presente o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que resistia à sua candidatura?;
– o senhor, por acaso, não saiu dali, de manhã, e foi direto para o aeroporto?;
– o sr. lembra o que serviram no jantar?;
– e qual foi o cardápio de conversa tão demorada?;
– ao fim do encontro, Renan já estava convencido?

Além do ridículo
Olhem, essa questão está indo além do limite do ridículo. Todo mundo sabe em Brasília que Fachin visitou o gabinete de alguns senadores, quando ainda candidato ao posto, escoltado por ninguém menos do que Ricardo Saud, que vinha a ser justamente o homem da mala da J&F. Era ele que pagava boa parte dos “benefícios” a quase 2 mil políticos, na contabilidade admitida pelo próprio Joesley.

“Está insinuando que Fachin também recebeu propina, Reinaldo?” Eu nunca insinuou nada. Quando quero, afirmo. Não tenho informação de que tenha recebido grana. Mas tenho a clareza de que a proximidade do ministro com um dos comandantes da organização criminosa o torna suspeito para seguir relator desse caso.

...



uau...



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http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,governistas-pedem-que-fachin-explique-a-ccj-da-camara-relacao-com-ricardo-saud-da-jef,70001823287

Governistas pedem que Fachin explique à CCJ da Câmara relação com Ricardo Saud, da J&F

Deputados que pedem a saída do presidente Michel Temer viram na iniciativa uma tentativa de fustigar o ministro; o pedido é assinado por 32 parlamentares

...

 No documento, os parlamentares fazem cinco perguntas ao ministro: em que condições os pedidos de apoio aos senadores se fizeram e se deles resultou algum compromisso com parlamentares e a JBS; se na época o ministro tinha conhecimento das práticas criminosas da JBS, em especial a atuação de Saud; se o fato de estar acompanhado de Saud poderia implicar em desabono de sua conduta como ministro ou comprometer o exercício de suas funções; qual o motivo da escolha de Saud para a "delicada missão" junto aos senadores; e quando e onde Fachin conheceu Saud e quantas vezes esteve com ele no Congresso ou fora dele.

...

Offline Pasteur

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #330 Online: 06 de Junho de 2017, 17:44:55 »
E tem gente que põe O Antagonista como página principal...

 :nao3:

Offline Lorentz

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #331 Online: 06 de Junho de 2017, 18:33:36 »
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Nota do Planalto
Brasil 06.06.17 17:58

A assessoria do Palácio do Planalto enviou a O Antagonista a seguinte nota:

"O presidente não fez nenhuma viagem em aeronave de nenhuma espécie em janeiro de 2011, para Comandatuba. Ele foi a Porto Alegre no começo de 2011 em viagem oficial, em jatinho da FAB. Também usou aeronave oficial para ir a Comandatuba em abril daquele ano."

Nota da Redação: O Antagonista reafirma, com 110% de certeza, a informação sobre a viagem de Michel Temer no jatinho de Joesley.
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Offline AlienígenA

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #332 Online: 06 de Junho de 2017, 18:44:17 »
O mais provável é que estejamos todos errados. E ferrados!

Offline AlienígenA

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #333 Online: 06 de Junho de 2017, 18:55:24 »
E tem gente que põe O Antagonista como página principal...

 :nao3:

O que sugere? Pergunto sinceramente. Não ponho na página principal, mas visito diariamente para fazer um apanhado geral e, o principal, resumido, por causa do tempo escasso, dos principais acontecimentos.

Offline Pasteur

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #334 Online: 06 de Junho de 2017, 19:06:35 »
E tem gente que põe O Antagonista como página principal...

 :nao3:

O que sugere? Pergunto sinceramente. Não ponho na página principal, mas visito diariamente para fazer um apanhado geral e, o principal, resumido, por causa do tempo escasso, dos principais acontecimentos.

Não estava pensando em você, mas já que perguntou, tenha cuidado porque eles não são imparciais e às vezes jogam furos falsos...

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #335 Online: 06 de Junho de 2017, 19:10:53 »
Ainda assim, fica o pedido de sugestão.

Também gostava um pouco do formato meio tweeteresco deles (apesar disso ser ao menos atualmente totalmente contrapesado pelo fato irritante de não serem posts corridos, mas você ter que clicar em cada manchete para ler um parágrafo), muito embora as coisas parecessem sempre meio ralas e nuca se passasse links para algo de aparência mais encorpada. Você ficava sempre com a impressão de uma notícia de segunda mão que ouviu comentarem no ponto de ônibus.

Atualmente minhas principais fontes de notícia são olhadelas nos recortes do jornal da manhã e do "3 em 1, da JP, pelo YT, bem como do estadão, tanto pelo YT quanto pelo site/google. E por aqui também.

No YT ainda tem os antagonistas e o MBL, mas o primeiro fica menos sucinto e direto nesse formato, e o segundo é muito adolescente e aleatório, também muitas vezes muito pouco direito, com "manchetes" como "Kim MITA respondendo a petista babão". 

O Canal do Otário consegue ser sucinto e mais objetivo/direto, mas tem essa levada "adolescente que assiste rá-tim-bum".

Offline AlienígenA

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #336 Online: 06 de Junho de 2017, 19:22:21 »
E tem gente que põe O Antagonista como página principal...

 :nao3:

O que sugere? Pergunto sinceramente. Não ponho na página principal, mas visito diariamente para fazer um apanhado geral e, o principal, resumido, por causa do tempo escasso, dos principais acontecimentos.

Não estava pensando em você, mas já que perguntou, tenha cuidado porque eles não são imparciais e às vezes jogam furos falsos...

Não pensei que estava pensando em mim. Que são parciais, não apenas é notório, mas abertamente declarado, a começar pelo nome escolhido. Onde você se informa?

Offline Pasteur

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #337 Online: 06 de Junho de 2017, 19:34:28 »
E tem gente que põe O Antagonista como página principal...

 :nao3:

O que sugere? Pergunto sinceramente. Não ponho na página principal, mas visito diariamente para fazer um apanhado geral e, o principal, resumido, por causa do tempo escasso, dos principais acontecimentos.

Não estava pensando em você, mas já que perguntou, tenha cuidado porque eles não são imparciais e às vezes jogam furos falsos...

Não pensei que estava pensando em mim. Que são parciais, não apenas é notório, mas abertamente declarado, a começar pelo nome escolhido. Onde você se informa?

Globo, Veja, Estadão, Folha, Exame, Valor.

New York Times,  Washington Post,  Wall Street Journal.


Offline Buckaroo Banzai

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #338 Online: 06 de Junho de 2017, 19:38:38 »
Alguém acompanha as wiki-notícias da WP?

https://pt.wikinews.org/wiki/P%C3%A1gina_principal


Temo que principalmente no Brasil, pode ser meio dominada por MAVs, a julgar pelo enviesamento de alguns tópicos/artigos.

Porém talvez com alguma disputa com a aliança bolsonarete-olavete-etc.

Ou seja, fezes misturadas a excremento.



Aparentemente não tem uma organização que combine notícias recentes separadas por tema... ou seja, você vai na seção de "política", e tem lá como primeiro ítem que, em 2006, "amigos do Lula criam blog"...













http://www.brasil247.com/pt/247/poder/299323/Tropa-de-choque-de-Temer-vai-pra-cima-de-Fachin.htm

Offline AlienígenA

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #339 Online: 06 de Junho de 2017, 20:40:41 »
E tem gente que põe O Antagonista como página principal...

 :nao3:

O que sugere? Pergunto sinceramente. Não ponho na página principal, mas visito diariamente para fazer um apanhado geral e, o principal, resumido, por causa do tempo escasso, dos principais acontecimentos.

Não estava pensando em você, mas já que perguntou, tenha cuidado porque eles não são imparciais e às vezes jogam furos falsos...

Não pensei que estava pensando em mim. Que são parciais, não apenas é notório, mas abertamente declarado, a começar pelo nome escolhido. Onde você se informa?

Globo, Veja, Estadão, Folha, Exame, Valor.

New York Times,  Washington Post,  Wall Street Journal.

Fake News!  :P

Idem, exceto pela Veja e Folha, exceto nos últimos meses, sem tempo nem para dormir direito.

Offline AlienígenA

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #340 Online: 06 de Junho de 2017, 21:51:34 »
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Nota do Planalto
Brasil 06.06.17 17:58

A assessoria do Palácio do Planalto enviou a O Antagonista a seguinte nota:

"O presidente não fez nenhuma viagem em aeronave de nenhuma espécie em janeiro de 2011, para Comandatuba. Ele foi a Porto Alegre no começo de 2011 em viagem oficial, em jatinho da FAB. Também usou aeronave oficial para ir a Comandatuba em abril daquele ano."

Nota da Redação: O Antagonista reafirma, com 110% de certeza, a informação sobre a viagem de Michel Temer no jatinho de Joesley.

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JN confirma voo de Temer no jatinho de Joesley

Brasil 06.06.17 21:35

O Jornal Nacional confirmou matéria exclusiva de O Antagonista sobre viagens de Michel Temer em jatinhos de Joesley Batista.
O delator entregou à PGR o diário de bordo do Learjet PR-JBS, mostrando as viagens - o que confirma a relação do peemedebista com o empresário desde 2010.
No diário de bordo, consta a anotação "Família sr. Michel Temer". Na época da viagem, que foi de ida e volta, Temer ainda era vice-presidente.
"O voo de ida, segundo o diário de bordo, aconteceu no dia 12 de janeiro de 2011. O avião saiu do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e foi para Comandatuba, na Bahia. A volta foi no dia 14 de janeiro de 2011. O avião buscou o grupo no Hotel Transamérica Comandatuba, um resort que tem pista particular para jatinhos. O avião saiu de lá para Congonhas e levou, entre os sete passageiros, Temer e sua família."

Skorpios

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #341 Online: 07 de Junho de 2017, 08:20:35 »
Uma pequena história...

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Conheça a história do homem que aceitou pagar R$ 10 bi em multas

Na edição 1.020 da Dinheiro, Ralphe Manzoni Jr e eu contamos como Joesley Batista, o homem que comprou o Brasil, construiu o maior império global de proteína animal. Nesta semana, o Grupo J&F, que engloba marcas como JBS, Alpargatas, Vigor e Eldorado, acertou com o MPF acordo de leniência que prevê o pagamento de R$ 10,3 bilhões em multas

“Em Goiás, quando tá ruim, tá bom”. A frase é do empresário Joesley Batista, dita à DINHEIRO em uma conversa informal há cerca de cinco anos. O aforismo, analisado sob à luz dos atuais acontecimentos, é quase que uma síntese da situação na qual o Brasil se meteu depois que o dono do frigorífico JBS gravou o presidente Michel Temer em uma conversa comprometedora, no Palácio Jaburu, a residência oficial. Joesley, para usar uma imagem rural, fez um movimento brusco que ajudou a estourar a boiada e, após fazer delação premiada, deixou o País rumo a Nova York, onde pretende morar. Seu paradeiro, no momento, é desconhecido.

O Brasil, por sua vez, foi atropelado pelos bois da JBS e mergulhou em uma grave crise política que abala os alicerces do governo de Temer e está provocando uma paralisia parlamentar que prejudica os esforços empreendidos até agora para a retomada econômica. Em resumo: está ruim para o País, mas está bom para esse goiano de 45 anos, que construiu ao lado de seus irmãos, Wesley Batista e José Batista Júnior (o Júnior do Friboi), a maior empresa de carnes do mundo e a maior companhia privada brasileira, com um faturamento de R$ 170,4 bilhões em 2016.

A delação da JBS surpreendeu a todos por diversos motivos. Por um lado, o teor dos depoimentos de sete delatores mostram a gigantesca rede de influência parlamentar da companhia. Essa teia política irrigada com recursos ilegais os ajudou a conseguir empréstimos e financiamentos de fundos de pensão e bancos públicos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal, donos de 26,24% da JBS (leia matéria aqui).

O ex-diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud, um dos delatores, disse ter pago propina a 1.829 políticos eleitos de 28 siglas partidárias – quase a totalidade das 35 agremiações políticas registradas. Nos últimos anos, a empresa teria desembolsado R$ 400 milhões em propinas a políticos, de acordo com Joesley. Em 2014, a JBS doou legalmente R$ 366,8 milhões. Um levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou que esse dinheiro ajudou a eleger um em cada três deputados e senadores (confira infográfico “Navalha na carne”).

O acordo fechado com a Procuradoria-Geral da República (PGR), por outro lado, foi considerado espantoso, por garantir privilégios inéditos a Joesley e Wesley Batista. Ele foi chamado de “delação megapremiada”, o que tem feito alguns ministros do Supremo Tribunal Federal cogitar a revisão de alguns termos do acordo. Os irmãos, por exemplo, não serão presos ou usarão tornozeleira eletrônica. Seus termos preveem ainda que a dupla não será afastada de suas funções executivas em suas empresas e terá ainda o direito de morar nos Estados Unidos. Os Batista, assim como outros cinco delatores, pagarão uma multa de R$ 225 milhões em dez anos, uma ninharia se comparada ao patrimônio da família. Segundo declarações do Imposto de Renda de pessoas físicas, entregues à PGR, os donos da JBS lucraram R$ 163 milhões em 2016. “Eles sempre foram bom negociadores”, diz uma fonte que conhece os irmãos. “Parece que souberam negociar bem sua delação.”

Os irmãos Batista, de fato, são exímios negociadores. Foi na base da conversa, com seu sotaque caipira de Goiás, em que a concordância verbal e o plural de algumas palavras não são uma prioridade, que eles construíram um império empresarial. É claro que os bilhões do BNDES e de fundos de pensão ajudaram bastante a erguer o conglomerado. A J&F, holding da família, é dona, além da JBS, da fabricante de celulose Eldorado, das empresas de calçados Alpargatas, de laticínios Vigor e de higiene e limpeza Flora, além do Banco Original (leia matéria aqui). Tudo começou em 1953, quando o patriarca José Batista Sobrinho criou uma pequena casa de carnes em Anápolis, em Goiás. Anos depois, Zé Mineiro, como ele é conhecido, foi para Brasília, onde passou a vender carnes para as empreiteiras que construíram a capital federal no governo de Juscelino Kubitschek no fim dos anos 1950.

Joesley passou sua adolescência em Brasília, para onde a família se mudou no fim dos anos 1960. Não era muito chegado aos estudos e dava muito trabalho à Flora, sua mãe. Aos 12 anos, ao contrário de muitos garotos de sua idade, ele resolveu se virar. E não foi na empresa de seu pai. Joesley chegou a trabalhar em lojas de sapatos, de computador, de autopeças e em um hotel. Nessa época, resolveu investir em seu primeiro negócio, usando seus conhecimentos de tecnologia: montou uma escola de informática. Aos 16 anos, seu pai o levou para trabalhar na empresa da família. O primeiro cargo foi o de gerente de um frigorífico com 130 funcionários. Aos 17 anos, já era diretor geral. “Desde cedo tinha vontade de ser alguém na vida”, disse Joesley, em entrevista de 2013, quando foi escolhido o Empreendedor do Ano pela revista DINHEIRO. O prêmio foi concedido em razão da compra da Seara, um negócio de quase R$ 6 bilhões, que dava musculatura para a JBS competir em produtos processados com a BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, no mercado brasileiro.

O fato de começar a trabalhar cedo prejudicou os estudos de Joesley. Ele nunca completou o segundo grau, assim como seu irmão Wesley. Ao contrário de grandes executivos e empresários, que adoram mostrar seus diplomas de graduação, pós-graduação e MBA nas principais universidades americanas e europeias, os dois irmãos nunca fizeram um curso de contabilidade ou de administração. Eles aprenderam a administrar na prática. “Nós aprendemos no serviço e com erros e acertos. Nossa escola foi o dia a dia, foi a necessidade de fazer aquilo dar certo” disse Joesley, em uma entrevista à DINHEIRO. “Meu pai teve a ousadia e a audácia de dar a oportunidade para os filhos de forma a que nós realmente fôssemos responsáveis pelo negócio. Isso faz diferença.”

A falta de estudo nunca foi um problema para Joesley. “O que importa é ter humildade para perguntar e aprender”, disse ele, certa ocasião, à DINHEIRO. “Entre dizer que sabe e dizer que não sabe, prefiro dizer que não sei. Isso me ajudou muito.” Um exemplo dessa atitude foi quando JBS comprou a Swift, em 2007, na primeira grande aquisição internacional da companhia. Havia, no entanto, um problema. Nem Joesley, nem Wesley falavam uma palavra de inglês. Wesley, que virou CEO da operação, mudou-se para os EUA e levou como intérprete Marcos Sampaio, um diretor da JBS no Brasil. “Eu morria de medo do telefone. Quando tocava eu gritava ‘Marco, corre aqui’”, contou Wesley, em uma entrevista à revista piauí. Uma professora de inglês tentou ensinar a Wesley gramática, ao que ele, segundo uma fonte, retrucou. “Não sei gramática nem em português, quero só aprender a falar.” Hoje, a JBS é uma das empresas mais internacionalizadas do Brasil, com presença em 30 países. E, hoje, os irmãos Batista falam fluentemente inglês.

Apesar de não manter nenhuma superstição, hobby e de não torcer por nenhum time de futebol, Joesley tem, ao menos, uma mania. Ele é um colecionador de frases. O dono da JBS anda com papéis em branco no bolso para anotar as suas reflexões e depois passá-las a um caderno simples. “Elas só servem para mim”, disse o empresário, enquanto folheava o caderno a pedido da DINHEIRO, em 2013. São, segundo sua própria definição, ideias e pensamentos “sobre governança e filosofia de vida”. As anotações são uma mistura de lições de gestão, com fórmulas de autoajuda. Elas revelam como funciona a cabeça de Joesley e a maneira como ele gosta de conduzir os negócios. Uma delas era: “Tocar uma empresa é a habilidade de administrar.” Outra: “Não faça coisas para mostrar números. Faça coisas para ganhar dinheiro.” Mais: “Na dúvida, não contrate.” Ou: “Elogie em público e corrija em particular.” Joesley filosofou também sobre a fórmula da felicidade. “A felicidade é igual à realidade sobre expectativa.” Em uma anotação, até o próprio Joesley coraria, diante dos fatos que foram revelados por sua própria delação premiada: “Nunca minta.”

CAMPEÃO NACIONAL Até meados dos anos 2000, a família Batista já era dona de alguns dos mais importantes frigoríficos do Brasil, como o Anglo – o maior de Goiás –, o Bordon e a Swift Armour. Apesar disso, a empresa, que ainda se chamava Friboi, não estava entre as 100 maiores companhias privadas do Brasil. Isso começou a mudar a partir de 2007, logo depois da abertura de capital da empresa, quando passou a se chamar JBS. Foi quando o BNDES, presidido por Luciano Coutinho, passou a investir somas bilionárias na empresa.

Entre 2007 e 2009, o banco aportou R$ 8,1 bilhões em compras de ações, afora R$ 3,9 bilhões em empréstimos. Trata-se de uma soma jamais investida em outra empresa privada brasileira. Era a época da política dos campeões nacionais, capitaneada pela gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Debaixo desse guarda-chuva, cabiam financiamentos subsidiados a multinacionais, socorro a companhias em dificuldades, como Aracruz e Sadia, e o patrocínio de grandes fusões, como a da Oi com a Brasil Telecom.

Agora, sabe-se a razão dessas somas vultosas. Em sua delação, Joesley revelou que exercia influência no BNDES por meio do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega. O empresário contou ainda que pagava como propina uma taxa de 4% do valor de cada contrato aprovado no BNDES, assim como dos aportes financeiros feitos por meio da BNDESPar, o braço do banco que investe em participações de empresas. A favor da JBS, ao menos, está o fato de que é uma empresa que deu certo. Muitas companhias receberam recursos oficiais e ficaram pelo caminho. A Oi, em recuperação judicial, com dívidas de R$ 65 bilhões, assim como o grupo EBX, de Eike Batista, são exemplos do fracasso dessa política.

O dinheiro do banco estatal foi fundamental para a expansão internacional da JBS. A primeira empresa a entrar no cardápio dos Batista foi americana Swift, que enfrentava dificuldades financeiras, comprada por US$ 1,5 bilhão, em 2007. O BNDES entrou com metade desse valor. Um ano depois, com um aporte de R$ 2,6 bilhões do banco estatal, a JBS comprou outra gigante americana de carne: a Smithfield Beef Group. Em 2009, foi a vez de adquirir a combalida Pilgrim’s, maior produtora de frangos dos Estados Unidos. Nessa transação, o banco estatal entrou com US$ 3,5 bilhões, com uma emissão em debêntures conversíveis em ações. Na mesma época, a JBS assumiu o concorrente Bertin, no Brasil, assumindo dívidas de R$ 4 bilhões – o BNDES tinha investimentos de R$ 2,5 bilhões no Bertin e teria forçado o acordo para evitar uma baixa contábil no investimento.

Essas aquisições revelam o estilo da família Batista. Eles em geral compram empresas à beira da falência, com dívidas altas ou com graves problemas de gestão. Quando entram na companhia, o mantra dos empresários é focar no simples e dar grande atenção aos detalhes para recuperá-la. Essa é uma lição que o clã Batista aprendeu com o pai. Em 2007, quando o patriarca da família visitou uma fábrica comprada nos Estados Unidos, ficou escandalizado pela forma como os funcionários desossavam as carnes, deixando muitos pedaços grudados ao osso. Não bastasse isso, eles ainda cortavam de forma errada o couro. A preocupação do patriarca fazia todo sentido: pode sobrar até um quilo de carne em um boi mal desossado.

VIDA LUXUOSA Joesley e Wesley mantêm uma rotina de trabalho dura. Antes da delação premiada, eles chegavam ao escritório que fica na Marginal Pinheiros, em São Paulo, por volta das 7 horas da manhã. Suas jornadas são longas e, não raro, ultrapassam as 12 horas. Ex-funcionários que trabalharam com os dois dizem que ambos são duros na cobrança, mas não levantam a voz e nem fazem escândalos. Joesley e Wesley são como irmãos siameses. Não há relatos de que brigam. Ao contrário. Eles se complementam. Joesley era responsável pelo desenvolvimento de novos negócios e comandava os investimentos nas outras empresas do grupo – sabe-se, agora, que ele fazia o relacionamento nada republicano com os políticos. Wesley tocava a parte operacional da JBS, com total liberdade para tomar decisões. “Um não se metia na área do outro”, diz um ex-funcionário.

Apesar de contar com 260 mil funcionários espalhados pelo mundo, Wesley é extremamente detalhista e atento aos números. “Se quiser perder uma discussão com ele, apresente uma planilha”, afirma uma pessoa que trabalhou com o empresário. De acordo com essa fonte, Wesley chegava a checar todas as despesas dos empregados mais próximos para aprová-las. Apesar disso, se o orçamento estivesse decidido, ele dava total autonomia para o subordinado. Os empregados da JBS o descrevem como simples, companheiro e humilde, a ponto de frequentar o refeitório dos funcionários e sentar lado a lado com quem ele simpatizava. Ele se apresentava, queria saber o nome do interlocutor e a função antes de engatar um longo papo, sempre pautado pelos valores familiares e pela ética nos negócios. Joesley era visto de forma oposta pelos funcionários. Muitos o consideravam arrogante, esnobe e vaidoso.

Uma diferença do estilo dos dois pôde ser observado no casamento de ambos, que aconteceu quase na mesma época, em 2012. O de Joesley foi um acontecimento que movimentou a sociedade paulistana. A apresentadora de tevê Ticiana Villas Boas foi três vezes a Paris, no jatinho particular da família, para experimentar o vestido encomendado à maison Chanel. A festa, que aconteceu nos estacionamentos da JBS, contou com 1,5 mil convidados e teve show de Ivete Sangalo e da dupla sertaneja Bruno & Marrone. Depois de Ticiana jogar seu buquê, Joesley subiu ao palco e avisou que daria uma coisa que as mulheres adoravam, arremessando uma bolsa Chanel cheia de paetês à plateia. Wesley, por sua vez, optou por uma cerimônia luxuosa, mas bem mais simples, para poucos convidados, na Casa Fasano, em São Paulo.

Joesley também é dono de um apartamento em Nova York, num dos pontos mais caros da cidade. É um duplex avaliado em R$ 51 milhões na 5ª avenida, ao lado de pontos turísticos como a Catedral St. Patrick e o Rockefeller Center. Ele também é dono de uma casa em Angra dos Reis, comprada do apresentador de tevê Luciano Huck. Conta ainda com um jato particular e um iate Azimut 100, batizado de “Why Not” (Por que não?), um dos mais luxuosos existentes no Brasil e avaliado em R$ 20 milhões – antes de ir para Nova York, a embarcação, que estava em Santa Catarina, foi enviada para Miami. “Ele gosta de coisas luxuosas para curtir com a família, não para ostentar”, afirma uma pessoa próxima ao empresário.

A luta dos irmãos Batista agora é para manter o seu império de pé. Joesley tem paradeiro desconhecido – rumores indicam que ela possa estar em Denver, no Colorado, onde é a sede da JBS, nos EUA. Wesley está no Brasil negociando um acordo de leniência, uma espécie de delação premiada para empresas. A Procuradoria da República no Distrito Federal está pedindo uma multa de R$ 11,1 bilhões para fechar o acordo. As negociações, até o fechamento dessa edição, prosseguiam. Isso é fundamental para a JBS, que viu seu valor de mercado cair R$ 3,5 bilhões desde que a crise eclodiu, passando a valer R$ 22,4 bilhões. A queda só não foi maior porque as ações subiram 22,5% na quinta-feira 25, por conta de rumores de que estava procurando bancos para vender a Eldorado Celulose, a Alpargatas e a Vigor. Em nota, a J&F negou a informação.

Manter alta a moral dos funcionários é também fundamental para o futuro da JBS. Joesley e Wesley eram considerados lideranças admiradas pelos empregados. À medida que o conteúdo da delação premiada dos irmãos tornou-se pública, uma imensa decepção, somadas à consternação e vergonha, tomou conta da JBS. “As pessoas estão doídas com o que aconteceu e com as mentiras nas quais elas acreditaram”, relata uma fonte à DINHEIRO. A JBS precisou fazer um esforço para demover a ideia de algumas pessoas que colocaram os cargos à disposição por discordar das práticas dos irmãos Batista. O discurso padrão da companhia foi: “você não é conivente com os crimes e não tem nada a ver com tudo o que está sendo revelado. Você trabalha para a JBS e não para o Wesley.” É o esforço para que aquilo que ficou ruim em Goiás não fique ruim para todo mundo – inclusive para a JBS.


Offline Geotecton

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #342 Online: 07 de Junho de 2017, 08:51:50 »
Os irmãos são dois exemplos magníficos da deturpação do self made man. Ambos são o produto de uma relação espúria entre uma organização política criminosa (PT), comandada pelo seu líder religioso, e uma dupla de empresários que obtiveram sucesso com a ajuda de farto dinheiro subsidiado e de distribuição de propinas.

Eu aposto que uma análise acurada mostraria que todas as "campeãs nacionais" surgidas entre 2003 e 2015 tem o mesmo vício de origem.
Foto USGS

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #343 Online: 07 de Junho de 2017, 13:27:24 »
Boto fé na justiça americana, não  acredito que os três calhordas acostumados a pintar e bordar aqui na terrinha, conseguiram criar dezenas de empresas e aumentar o patrimônio lá na Gringolândia sem cometer nenhuma fraude fiscal.

Faz parte do caráter dessa gente.

O dia deles chega.

Offline AlienígenA

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #344 Online: 07 de Junho de 2017, 13:48:57 »
Boto fé na justiça americana, não  acredito que os três calhordas acostumados a pintar e bordar aqui na terrinha, conseguiram criar dezenas de empresas e aumentar o patrimônio lá na Gringolândia sem cometer nenhuma fraude fiscal.

Faz parte do caráter dessa gente.

O dia deles chega.

Eu estou mais otimista do que isso. A história envolvendo esse acordo parece que só começou a ser contada. Algo me diz que tem muita água para rolar debaixo dessa ponte. Talvez seja só vontade de acreditar. Aguardando...

Offline Lorentz

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #345 Online: 08 de Junho de 2017, 14:51:24 »
Citar

http://www.oreacionario.blog.br/2017/06/acordo-tramado-por-janot-e-fachin-com.html

Acordo tramado por Janot e Fachin com os criminosos da JBS pode livrar Dilma e Lula de qualquer acusação. Não foi por falta de aviso

Sabe a negociação de delação dos proprietários da JBS com a Operação Lava Jato de Brasília, aquela que é conduzida pelo próprio Procurador Geral da República Rodrigo Janot? O Antagonista traz uma informação muito importante sobre o caso.

    A mesma delação da JBS que compromete com provas robustas Michel Temer e Aécio Neves pode acabar livrando Lula e Dilma.
    Isso por que até agora os delatores não entregaram provas de que os US$ 150 milhões pagos em contas abertas por Joesley Batista na Suíça tiveram saques ou transferências que possam envolver diretamente operadores do PT.
    Joesley alega que debitou "virtualmente" o crédito dessas contas com as doações (via caixa 1 e 2) para as campanhas petistas. Mas ainda não há um vínculo direto, o que tornará a acusação juridicamente frágil.
    No caso da Odebrecht, além das planilhas, foi possível rastrear depósitos na conta Shellbill de João Santana, o marqueteiro de Dilma.
    Resta saber se essa fragilidade na acusação de Joesley contra Lula e Dilma será compensada pela investigação ou se foi proposital, para permitir sua absolvição posterior.
    Que coisa, não? Quem iria imaginar? Apenas os que não agem com o fígado, os que não se esquecem do passado e os que não se guiam pela histeria do momento.



Textos deste blog foram acusados de repetir a narrativa de Gilmar Mendes e Aécio Neves, inimigos declarados da Operação Lava Jato. No entanto as afirmações feitas aqui tinham um sentido contrário: foi feito aqui o alerta de que a forma com que a Operação Patmos foi conduzida beneficiava diretamente o Partido dos Trabalhadores. E que o festival de ilegalidades cometidas pela PGR davam mais munição para os adversários da Operação, incluindo Gilmar Mendes.

O próprio Antagonista se deixou levar por esta onda, adotando como verdade tudo o que Janot dizia, validando todas as investidas do seletivo justiceiro. Desde o princípio ficou claro que a dupla Janot e Fachin agiam nas trevas para abater Michel Temer e Aécio. Sim, os ambos são criminosos. Mas qual era a intenção de Janot e Fachin de tratarem a dupla ligada a PMDB e PSDB de maneira muito mais dura e distinta do que foi feito com Lula e Dilma Rousseff? Simples. Enquanto as atenções se voltavam para os dois, os maiores criminosos saiam pelos fundos. Dilma e Lula, que receberam cento e cinquenta milhões de doláres poderão sair ilesos por conta do acordo mal feito de Janot. O Antagonista defendeu este acordo com unhas e dentes, afirmando que era necessário. Também foi dito ali que eram os agentes de Temer que estavam querendo desacreditar Janot e Fachin, o advogado do MST que admitiu ao Globo ter contado com a ajuda do grupo JBS para chegar ao Supremo Tribunal Federal.

Verdade seja dita, esta trama macabra não tentou nivelar todos por baixo para salvar os petistas. Fez pior, já que tentou jogar todo o foco de operações e exposição midiática a dupla Temer/Aécio. Contra eles foi utilizado desde um áudio suspeito até o vazamento de conversas telefônicas que nada tinham a ver com a delação, como foi o caso da trivial conversa entre Reinaldo Azevedo e Andreia Neves. De forma criminosa, pinçaram um diálogo específico dentre os mais de dois mil capitados. Isso também não foi suficiente para convencer os direitistas apoiadores de Janot e Fachin de que a dupla agia de forma criminosa e política. Alguns até celebraram a saída de Reinaldo da Veja e da Jovem Pan, esquecendo que as inclinações partidárias do jornalista em nada o aproximam das práticas nefastas do petismo. Mesmo quando a jornalista Vera Magalhães deu a informação de que a força-tarefa de Curitiba estava contrariada com as medidas tomadas pela equipe de Brasília, muitos duvidaram. Imagine que Janot e Fachin fariam algo de errado ou questionável? Deu no que deu.

Agora estamos diante desta encruzilhada. A armadilha Janot-Fachin conseguiu o que queria: desestabilizaram o governo, jogaram o país de novo na crise política e ressuscitaram o petismo. De quebra, retiraram o protagonismo da força-tarefa de Curitiba, esta sim justa e efetiva. Afinal de contas, a extrema-esquerda passou a dizer que se não fosse a equipe de Brasília, a Lava Jato jamais teria chegado em Temer e Aécio. Agora vemos que o nebuloso Janot denunciou Aécio Neves no STF, denúncia que deve ser acolhida por Fachin. Repete-se o roteiro de Eduardo Cunha, devidamente neutralizado por Janot. Para quem não está por dentro do assunto, saiba que o número de denúncias ou pedidos de investigação contra Dilma e Lula por conta das denúncias da JBS são iguais a zero. Como a justiça acha que as acusações contra os petistas são vazias, provavelmente não haverá denúncia. Lembre-se: foi o próprio Janot que conduziu tudo pessoalmente, com as bençãos de Fachin que homologou o vergonhoso perdão aos irmãos criminosos.

Lembrem-se dos que queriam que a Direita fosse as ruas junto com a extrema-esquerda para pedir o Fora Temer. Lembrem-se dos que validaram todas as ações escabrosas tomadas por Janot e Fachin, muitas delas elaboradas na calada da noite. Lembrem-se de que ano passado Janot se encontrou secretamente com José Eduardo Cardozo, a época ministro da Justiça de Dilma. Lembrem-se ainda de que Janot está em campanha: ele deseja um terceiro mandato na PGR, mas tem três obstáculos em seu caminho. O primeiro é que ele não pode concorrer pela terceira vez, empecilho que pode ser facilmente solucionado com uma mudança regimental no MPF. O segundo é que Temer poderá não escolher o sujeito, algo que pode ser resolvido se Temer não estiver mais lá. O terceiro é não conseguir sequer concorrer. Para isto o plano B seria o procurador Nicolau Dino, irmão do governador comunista do Maranhão. Consta que Nicolau também é simpatizante do PCdoB de Flávio Dino, o homem que tentou melar o impeachment de Dilma oferecendo cachaça e cargos para o presidente interino da Câmara Waldir Maranhão. Ele é o homem de confiança de Janot para o substituir caso o terceiro mandato não possa ser disputado.

Constatar que Brasília abriga várias facções distintas disputando o poder pode parecer confuso, mas não deve causar o espanto. Na guerra política não existem muitos mocinhos. Assim como acontece em Game of Thrones, o personagem mais honesto costuma ser um dos primeiros que perdem a cabeça. Os vilões sobrevivem e até guerreiam entre si. Os bons que continuam lutando são justamente os que se dão conta de que é a própria vida que está em jogo, que para enfrentar monstros não é necessário apenas as boas intenções e a nobreza de espírito. A estratégia e a participação ativa na guerra são necessárias, além do discernimento para compreender que um vilão não se torna um aliado fiel apenas por combater outro desprezível vilão. Voltando ao bom homem decapitado, é bom lembrar que isso só aconteceu porque ele se negou a reconhecer a natureza da guerra em detrimento de abstrações que só existem em sua cabeça.
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Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #346 Online: 08 de Junho de 2017, 15:00:34 »
Falou, falou, falou, e não disse absolutamente nada. Não explicou de forma alguma como o PT foi beneficiado com a delação da JBS. Como que o acordo "livra Dilma e Lula de qualquer acusação"? De quais acusações? Qual o procedimento legal que livrou eles "de qualquer acusações"? Não explica PN, e ainda termina com uma super conspiração: é tudo um plano elaboradíssimo do PGR para se eleger por um terceiro mandato: vai mudar o regimento do MPF, tirar o Temer, inexplicavelmente vai influenciar para que seja colocado um presidente que o aponte novamente, e, caso tudo isso não dê certo, Janot, então, vai indicar alguém para o substituí-lo, porque, ao que parece, ele tem uma fixação doentia pela cargo.

No que vocês se tornaram, amiguinhos? Eu tô me sentindo lendo argumentos do Juca, só que ao avesso.
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Offline Lorentz

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #347 Online: 08 de Junho de 2017, 15:24:02 »
No que vocês se tornaram, amiguinhos? Eu tô me sentindo lendo argumentos do Juca, só que ao avesso.

Você está por considerando por padrão que eu concordo 100% com o texto. Não é o caso. Só queria mostrar que tem mais gente por aí achando que Janot não é esse cara tão isento.

A operação toda contra Aécio e Temer pegou dois bandidos, é verdade (quando o Juca admitiu que Lula e Dilma são bandidos?). Mas tem coisas estranhas por trás da operação, e não quero que no fim o Lula e Dilma acabem soltos, fazendo política, gastando nosso dinheiro, enquanto o país desmorona na única chance que teremos em décadas de fazer as reformas necessárias.

Após 2018, as reformas terão chances bem menores de serem aprovadas. Nenhum político buscando a reeleição vai bancar o que Temer tem feito.

Volto a dizer. Em ordem de gravidade dos crimes, Lula, Dilma e Renan deveriam ser os primeiros a serem presos, mas temos Temer, Aécio e Cunha  (que perto do Renan é quase um santo) mais ferrados que o primeiro grupo.
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Offline Lorentz

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #348 Online: 08 de Junho de 2017, 15:26:53 »
Aliás, é estranho poder criticar Gilmar sem ser taxado, mas o mesmo não ocorre quando Fachin é questionado. Por que não podemos considerar Gilmar e Fachin igualmente suspeitos, cada um para um grupo?

Para não parecer um fanáticos, vocês viraram fan-boys do Fachin e Janot. Não é explícito, mas é engraçado igual.
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Offline AlienígenA

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #349 Online: 09 de Junho de 2017, 13:08:15 »
Essa historia pode ganhar novos contornos, segundo li no Antagonista, há pouco. Deem uma olhada.

 

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