Autor Tópico: Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio  (Lida 9273 vezes)

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Offline Gauss

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #75 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 11:50:49 »


E parece que algumas coisas estão dando errado  na  "fuderosa"   "guerra às drogas"     :'(



 :biglol:
Bem, durante a Guerra do Vitenã, alguns soldados americanos foram acusados de traficar ópio para os EUA.
http://origin.guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/heroina-psicodelia-selva-433991.shtml
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline JJ

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #76 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 11:55:07 »


Cultivo de coca na Colômbia aumentou mais de 50% em 2016


Produção passou de 96.000 para 146.000 hectares, segundo a ONU, muito próxima do nível de 2001




A Colômbia acaba de enterrar a guerra com as FARC depois de mais de 50 anos, mas o Estado ainda não conseguiu conter um dos males relacionados com o conflito armado. O cultivo de coca aumentou 52% em 2016 e a produção voltou ao nível de 2001, passando de 96.000 para 146.000 hectares, segundo o último relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), divulgado na sexta-feira. Apesar do aumento, a produção se concentrou em alguns departamentos como Nariño, Putumayo e Norte de Santander (que possuem 63% das plantações), ou seja, mais folha de coca foi cultivada em uma superfície menor.


A agência da ONU afirma que entre as possíveis causas estão “uma percepção de redução no risco associado à atividade ilícita devido à suspensão da pulverização aérea e à possibilidade de evitar a erradicação forçada”. “Além disso”, aponta o estudo, “foram introduzidos termos como cultivos de uso ilícito em lugar de cultivos ilícitos; algumas comunidades interpretaram isso como uma autorização para plantar coca, pois o ilegal era o uso e não o cultivo”. As Nações Unidas também apreciam um aumento “das expectativas para receber benefícios como contrapartida” pela substituição dos cultivos de coca, particularmente associados às expectativas derivadas do ponto 4 do Acordo de Paz”, que se refere à solução do problema de drogas ilícitas.


A paz na Colômbia também passa pelo fim dos cultivos ilegais e essa parte do processo, fundamental para a renovação da zona rural, teve em maio um impulso que pretende ser decisivo. O Governo de Juan Manuel Santos iniciou, com um ato simbólico no departamento de Meta, um programa que tem como objetivo acabar em um ano com 50.000 hectares por meio de substituição voluntária dessas plantações, cerca de um terço do total, e com outros 50.000 através de um plano de erradicação forçada que em 5 de julho já havia eliminado 20.297 hectares.


Diante dos números da ONU, o Executivo diz que nunca baixou a guarda e promete responder “com determinação” ao desafio de acabar com as plantações ilegais no país. “Que ninguém se engane pensando que esses números imobilizam o Governo”, disse o vice-presidente, o general Óscar Naranjo. Segundo as autoridades, é relevante o fato de que, de acordo com o relatório, “as áreas plantadas estejam concentradas nos mesmos municípios e regiões do ano imediatamente anterior”. Isto é, “o problema não se expandiu territorialmente”. Além disso, os acordos de paz devem permitir o acesso das forças de segurança às áreas de produção e a luta contra o tráfico de drogas.




Restante no link do El País:


https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/15/internacional/1500075179_746891.html





« Última modificação: 17 de Fevereiro de 2018, 11:58:07 por JJ »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #77 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 12:19:25 »

Boa parte da elite poderosa e endinheirada do Brasil não passa de uma escória falsa e maldita que nunca se importou com as pessoas das classe mais baixas.  Não passam de um bando de patifes e canalhas.

Quantos empregos o António Ermírio gerou? O dono das casas Bahia? Grupo Sílvio Santos? Empresas como a Ford ou GM?



Esses caras não geraram empregos por bondade e sim por necessidade,  se houver uma tecnologia  que  substitua  as pessoas contratadas por máquinas (sistemas informatizados, robôs e semelhantes), eles farão  sem dó,  não estarão nem aí.  Vão mandar todos os empregados (que puderem ser substituídos) para os quintos dos infernos sem pensar duas vezes.




Mas é claro que sim, redução de custos e buscar eficiência é o que permite que a empresa sobreviva, caso contrário ainda estaríamos no tempo dos datilografos.

Aliás,  quando uma profissão acaba aparece outra que não existia antes.

Acabaram os datilógrafos e apareceram os programadores, acabaram os caras que apertavam parafusos na linha de montagem mas apareceram os caras da manutenção das máquinas.


Até mesmo um robô de linha de montagem não trabalha sem manutenção preventiva feita por mão de obra especializada e mais bem paga que o apertador de parafusos.

Quanto ganha um técnico de manutenção de uma máquina CNC?

E o programador ganha proporcionalmente mais que o datilógrafo.

Faz parte da evolução.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #78 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 12:26:40 »

Quando vc fala sobre "essa elite maldita" devo entender que fala da nossa classe política, esquerdistas inclusos, que ganham muito bem para ajudar amigos como o Odebrecht que de empresário não tem nada.


Muitos políticos e muitos empresários viveram e vivem de mãos dadas fazendo favores recíprocos.  E isto muito muito antes do PT chegar ao poder.

Normalmente dinheiro atrai poder político e poder político atrai dinheiro.  E não foi o  PT que iniciou essa prática, eles apenas continuaram o que já era o normal no Brasil.

E não adianta vir com verdadeiro escocês. O Odebrecht é sim um  empresário, e o que ele fez era prática comum de empresários mais poderosos fazerem  (não me refiro aqui a pequenos empresários). Isto era prática normal no Brasil (conluio e ganhos recíprocos entre empresários e políticos, isso é do arco da velha). Já ocorria muito antes do PT sequer existir.




O Odebrecht pode ser chamado de qualquer coisa, menos de empresário.

E colega, quem inventou a tal política dos "campeões nacionais" arrebentando as pequenas empresas em favor do Odebrecht e o Joesley não foi nenhum governo anterior.

Estou errado?

Offline -Huxley-

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #79 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 12:32:41 »
Essa é para aqueles que acham que a criminalidade não diminuiu recentemente no Rio de Janeiro porque os principais políticos de lá são criminosos perigosos. A taxa de homicídios na cidade de São Paulo já foi de 55,8 por 100 mil habitantes em 1998:

http://www.columbia.edu/~js3317/JASfiles/AgendaPerdida.pdf

Atualmente, está na casa de um dígito tanto na cidade quanto no estado de São Paulo.

http://www.gazetadopovo.com.br/politica/republica/taxa-de-um-digito-sao-paulo-tem-melhor-resultado-do-pais-no-combate-a-homicidios-1w6fzj2w7lv204dv6m06xpqsn

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/sao-paulo-registra-aumento-de-homicidios-e-estupros-em-novembro.ghtml

Comparado ao resto do Brasil, São Paulo é um oásis. É incrível alcançar uma taxa de homicídios menos do que o dobro da média dos EUA (Fonte: Wikipédia) num país em que a legislação é um incentivo ao crime.

Offline JJ

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #80 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 13:22:32 »

Boa parte da elite poderosa e endinheirada do Brasil não passa de uma escória falsa e maldita que nunca se importou com as pessoas das classe mais baixas.  Não passam de um bando de patifes e canalhas.

Quantos empregos o António Ermírio gerou? O dono das casas Bahia? Grupo Sílvio Santos? Empresas como a Ford ou GM?



Esses caras não geraram empregos por bondade e sim por necessidade,  se houver uma tecnologia  que  substitua  as pessoas contratadas por máquinas (sistemas informatizados, robôs e semelhantes), eles farão  sem dó,  não estarão nem aí.  Vão mandar todos os empregados (que puderem ser substituídos) para os quintos dos infernos sem pensar duas vezes.




Mas é claro que sim, redução de custos e buscar eficiência é o que permite que a empresa sobreviva, caso contrário ainda estaríamos no tempo dos datilografos.

Aliás,  quando uma profissão acaba aparece outra que não existia antes.

Acabaram os datilógrafos e apareceram os programadores, acabaram os caras que apertavam parafusos na linha de montagem mas apareceram os caras da manutenção das máquinas.


Até mesmo um robô de linha de montagem não trabalha sem manutenção preventiva feita por mão de obra especializada e mais bem paga que o apertador de parafusos.

Quanto ganha um técnico de manutenção de uma máquina CNC?

E o programador ganha proporcionalmente mais que o datilógrafo.

Faz parte da evolução.



Eu não acredito nessa historinha de que a tecnologia sempre irá criar novos empregos e compensará os velhos  empregos perdidos. 

A tendência é que com o avanço da tecnologia cada vez mais  tarefas poderão ser executadas de forma cada vez mais autônoma por máquinas, e chegará o momento em que quase todas os empregados  poderão ser substituídos por sistemas automáticos e sistemas inteligentes.  Claro que isso não será daqui 5 ou 10 anos, mas  um pouco mais. Talvez daqui umas 4 décadas.


« Última modificação: 17 de Fevereiro de 2018, 14:54:41 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #81 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 13:27:38 »
Essa é para aqueles que acham que a criminalidade não diminuiu recentemente no Rio de Janeiro porque os principais políticos de lá são criminosos perigosos. A taxa de homicídios na cidade de São Paulo já foi de 55,8 por 100 mil habitantes em 1998:


Certamente que este não seria o único fator. Mas,  será que a corrupção em São Paulo  está  em nível semelhante ao que esteve e está  no Rio ?  Ou será que no Rio o envolvimento dos políticos com  corrupção e com criminosos seria maior do que em São Paulo ?





Offline JJ

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #82 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 13:32:15 »

Comparado ao resto do Brasil, São Paulo é um oásis. É incrível alcançar uma taxa de homicídios menos do que o dobro da média dos EUA (Fonte: Wikipédia) num país em que a legislação é um incentivo ao crime.


Isto mostra que o problema não é só a legislação.

Apenas como um exemplo eu te digo  que  já conversei com policiais  (em certos estados) e me disseram que a PC está muito muito longe de fazer os serviços de investigação realmente bem feitos. E que na verdade a maioria  só ficam registradas no papel:

"Em investigação"


E os líderes maiores deles normalmente não se importam realmente com isso.


Tão de boa.


 :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok:



« Última modificação: 17 de Fevereiro de 2018, 13:44:13 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #83 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 13:36:39 »

Mas, se um figurão ou filho(a) de figurão (ou algum "nobre") é atingido  pela criminalidade, a coisa anda muito diferente, e logo logo descobrem o autor do crime e prendem (ou apagam => auto de resistência).

Offline JJ

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #84 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 13:40:57 »



Em São Paulo certamente os líderes passaram a exigir melhores resultados  nas investigações (e em outras partes dos processos policiais e judiciais).



Offline JJ

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #85 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 14:45:53 »

Quando vc fala sobre "essa elite maldita" devo entender que fala da nossa classe política, esquerdistas inclusos, que ganham muito bem para ajudar amigos como o Odebrecht que de empresário não tem nada.


Muitos políticos e muitos empresários viveram e vivem de mãos dadas fazendo favores recíprocos.  E isto muito muito antes do PT chegar ao poder.

Normalmente dinheiro atrai poder político e poder político atrai dinheiro.  E não foi o  PT que iniciou essa prática, eles apenas continuaram o que já era o normal no Brasil.

E não adianta vir com verdadeiro escocês. O Odebrecht é sim um  empresário, e o que ele fez era prática comum de empresários mais poderosos fazerem  (não me refiro aqui a pequenos empresários). Isto era prática normal no Brasil (conluio e ganhos recíprocos entre empresários e políticos, isso é do arco da velha). Já ocorria muito antes do PT sequer existir.


O Odebrecht pode ser chamado de qualquer coisa, menos de empresário.

E colega, quem inventou a tal política dos "campeões nacionais" arrebentando as pequenas empresas em favor do Odebrecht e o Joesley não foi nenhum governo anterior.

Estou errado?

Está errado  na parte  em que falou que o Odebrecht  não é empresário.  Só porque ele tinha relações financeiras com políticos e a Lava Jato pegou ele ?  Hora tenha dó. O cara não é apenas um empresário, ele é O Empresário. O cara é um mega plus empresário.

Não adianta querer rasgar seda para empresários, ainda mais para os grandes empresários, eles não são especiais macacos  Homo sapiens sapiens  limpinhos e a prova das leis do poder. Muito pelo contrários estes macacos (principalmente os grandes) são normalmente muito bons em jogar os imundos jogos de poder.

Geralmente quanto maiores são esses macacos, melhores eles são para  transitar  no  putrefato  mundo do poder.

 
« Última modificação: 17 de Fevereiro de 2018, 14:55:26 por JJ »

Offline Pedro Reis

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #86 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 15:44:20 »
Mas é também de extrema importância neste momento uma política bruta para limpar o que está na rua.

Infelizmente não vão conseguir limpar nada. Pode anotar aí e me cobrar daqui a um ano.

Nas UPPs parece ter havido inicialmente um recuo do crime, mas na maioria a coisa já voltou ao que era antes ou está até pior. O tráfico mesmo nunca parou, nem por um dia, com as UPPs. Mas agora tá tudo como antes, há pouco tempo houve uma mega invasão da Rocinha, uma das favelas consideradas "pacificadas". Parte do "bonde" ( como chamam ) passou na frente da UPP e os policiais tiveram que se abrigar no interior da unidade.

Foram dias de guerra e nem tomaram conhecimento da polícia na UPP.

E no final das contas a presença do exército ( como foi agora na Rocinha ) acaba sendo quase "decorativa", porque quem faz o trabalho mesmo é a PM. Esses recrutas não sabem enfrentar os traficantes, e a operação nesse tipo de ambiente ( a favela ) é super difícil, tem que ter muito know how.

Nesse episódio recente na Rocinha veio o exército com aquele monte de blindados, soldados com uniforme  camuflado ( como se ninguém pudesse ver um cara verde com galhos no capacete em uma favela... ) e o pessoal acha bonito ver.  Mas no fim quem subiu o morro e expulsou os invasores e até prendeu alguns foi a PM.

Entre o aeroporto internacional e a zona portuária há várias favelas planas. O maior complexo é o da Maré. Dizem que por ali entram a maior parte das drogas e das armas.

Nesta área também tem base naval, tem escola de formação de oficiais, tem quartel, tem o Centro de Instrução... é uma área militarizada e isso não inibe a criminalidade. Pelo contrário, às vezes o crime é que intimida os militares. Na favela da Maré, que é toda plana, além de ter UPP os militares também ocuparam com um grande efetivo. Resultado: o tráfico continuou funcionando do mesmo jeito, e pelo visto  as armas e drogas também continuaram entrando.

Os bandidos continuam todos lá, tudo isso não adiantou pra diminuir nem um tiquinho... O exército e a marinha não conseguem limpar nem a sua própria área, e quando a coisa engrossa chamam a PM.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #87 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 16:02:07 »

Boa parte da elite poderosa e endinheirada do Brasil não passa de uma escória falsa e maldita que nunca se importou com as pessoas das classe mais baixas.  Não passam de um bando de patifes e canalhas.

Quantos empregos o António Ermírio gerou? O dono das casas Bahia? Grupo Sílvio Santos? Empresas como a Ford ou GM?



Esses caras não geraram empregos por bondade e sim por necessidade,  se houver uma tecnologia  que  substitua  as pessoas contratadas por máquinas (sistemas informatizados, robôs e semelhantes), eles farão  sem dó,  não estarão nem aí.  Vão mandar todos os empregados (que puderem ser substituídos) para os quintos dos infernos sem pensar duas vezes.




Mas é claro que sim, redução de custos e buscar eficiência é o que permite que a empresa sobreviva, caso contrário ainda estaríamos no tempo dos datilografos.

Aliás,  quando uma profissão acaba aparece outra que não existia antes.

Acabaram os datilógrafos e apareceram os programadores, acabaram os caras que apertavam parafusos na linha de montagem mas apareceram os caras da manutenção das máquinas.


Até mesmo um robô de linha de montagem não trabalha sem manutenção preventiva feita por mão de obra especializada e mais bem paga que o apertador de parafusos.

Quanto ganha um técnico de manutenção de uma máquina CNC?

E o programador ganha proporcionalmente mais que o datilógrafo.

Faz parte da evolução.



Eu não acredito nessa historinha de que a tecnologia sempre irá criar novos empregos e compensará os velhos  empregos perdidos. 

A tendência é que com o avanço da tecnologia cada vez mais  tarefas poderão ser executadas de forma cada vez mais autônoma por máquinas, e chegará o momento em que quase todas os empregados  poderão ser substituídos por sistemas automáticos e sistemas inteligentes.  Claro que isso não será daqui 5 ou 10 anos, mas  um pouco mais. Talvez daqui umas 4 décadas.




Já viu a linha de produção de uma indústria como a Volkswagen? Máquinas montam e soldam a carroceria mas a montagem  inicial do monobloco é manual e a máquina só coloca as peças na posição exata após funcionários colocarem as peças no gabarito.

Antigamente eram montadas e soldadas manualmente em todas as etapas.

Substituiu o soldador mas em compensação tem um batalhão de gente fazendo a manutenção das máquinas ou abastecendo a linha de montagem com as peças novas.

Qual era a produção de uma indústria automobilística qualquer nos anos 70 e qual é hoje? Existiam tantos carros rodando nas ruas? E quantos empregos indiretos foram gerados?

Vc sabe que é verdade ou o número de empregos não teria crescido nas últimas décadas.

Offline Pedro Reis

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #88 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 16:22:22 »

Você se lembra ou já leu sobre o que ocorreu na Colômbia nos anos 1990, na derrocada dos dois maiores cartéis de drogas da história do país? Foi uma combinação das duas políticas, a de combate direto e a de planejamento estratégico.

Não sei muito sobre Cali e Medelin. Sei que este policiamento ostensivo, de ocupação, não surte efeito. E pior ainda quando é feito pelo exército, que não tem preparo pra isso. Nunca será possível ter um policial em cada esquina, e mesmo em áreas que foram densamente ocupadas por forças do exército, esta ação não foi capaz de extinguir o crime.

A meu ver a criminalidade no Brasil tem uma série de razões, algumas bem específicas da nossa realidade. Enquanto estas causas não forem identificadas e houver um projeto para se trabalhar na raiz do problema não vai ter solução.

Ainda vou escrever um "textão" sobre estas causas.

O Huxley citou a diminuição do índice de homicídios em São Paulo. Só que para muitos estudiosos, inclusive estrangeiros, isso se deve ao "fator PCC".  O governo nega, por motivos óbvios, mas não teve nada a ver com políticas públicas.

Simplesmente em São Paulo não há confronto entre criminosos porque o PCC dominou tudo. E eles instauraram a ordem impondo segurança nas áreas carentes. Mas o crime aumentou em São Paulo.

Citação de: BBC Brasil

Queda de homicídios em SP é obra do PCC, e não da polícia, diz pesquisador
 
Thiago Guimarães

Em anúncio recente, o governo de São Paulo informou ter alcançado a menor taxa de homicídios dolosos do Estado em 20 anos. O índice em 2015 ficou em 8,73 por 100 mil habitantes - abaixo de 10 por 100 mil pela primeira vez desde 2001.

"Isso não é obra do acaso. É fruto de muita dedicação. Policiais morreram, perderam suas vidas, heróis anônimos, para que São Paulo pudesse conseguir essa conquista", disse na ocasião o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Para um pesquisador que acompanhou a rotina de investigadores de homicídios em São Paulo, o responsável pela queda é outro: o próprio crime organizado - no caso, o PCC (Primeiro Comando da Capital), a facção que atua dentro e fora dos presídios do Estado.

"A regulação do PCC é o principal fator sobre a vida e a morte em São Paulo. O PCC é produto, produtor e regulador da violência", diz o canadense Graham Willis, em defesa da hipótese que circula no meio acadêmico e é considerada "ridícula" pelo governo paulista.


Professor da Universidade de Cambridge (Inglaterra), Willis lança nova luz sobre a chamada "hipótese PCC", num trabalho de imersão que acompanhou a rotina de policiais do DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) de São Paulo entre 2009 e 2012.

A pesquisa teve acesso a dezenas de documentos internos apreendidos com um membro do PCC e ouviu moradores, comerciantes e criminosos em uma comunidade dominada pela facção na zona leste de São Paulo, em 2007 e 2011.

Teorias do 'quase tudo'

O trabalho questiona teorias que, segundo Willis, procuram apoio em "quase tudo" para explicar o notório declínio da violência homicida em São Paulo: mudanças demográficas, desarmamento, redução do desemprego, reforço do policiamento em áreas críticas.

"O sistema de segurança pública nunca estabeleceu por que houve essa queda de homicídios nos últimos 15 anos. E nunca transmitiu uma história crível. Falam em políticas públicas, policiamento de hotspots (áreas críticas), mas isso não dá para explicar", diz.

Em geral, a argumentação de Willis é a seguinte: a queda de 73% nos homicídios no Estado desde 2001, marco inicial da atual série histórica, é muito brusca para ser explicada por fatores de longo prazo como avanços socioeconômicos e mudanças na polícia.

Isso fica claro, diz o pesquisador, quando se constata que, antes da redução, os homicídios se concentravam de forma desproporcional em bairros da periferia da capital paulista: Jardim Ângela, Cidade Tiradentes, Capão Redondo, Brasilândia.

A pacificação nesses locais - com quedas de quase 80% - coincide com o momento, a partir de 2003, em que a estrutura do PCC se ramifica e chega ao cotidiano dessas regiões.

"A queda foi tão rápida que não indica um fator socioeconômico ou de policiamento, que seria algo de longo prazo. Deu-se em vários espaços da cidade mais ou menos na mesma época. E não há dados sobre políticas públicas específicas nesses locais para explicar essas tendências", diz ele, que baseou suas conclusões em observações de campo.

Canal de autoridade

Criado em 1993 com o objetivo declarado de "combater a opressão no sistema prisional paulista" e "vingar" as 111 mortes do massacre do Carandiru, o PCC começa a representar um canal de autoridade em áreas até então caracterizadas pela ausência estatal a partir dos anos 2000, à medida que descentraliza suas decisões.

Os pilares dessa autoridade, segundo Willis e outros pesquisadores que estudaram a facção, são a segurança relativa, noções de solidariedade e estruturas de assistência social. Nesse sentido, a polícia, tradicionalmente vista nesses locais como violenta e corrupta, foi substituída por outra ordem social.


"Quando estive numa comunidade controlada pela facção, moradores diziam que podiam dormir tranquilos com portas e janelas destrancadas", escreve Willis no recém-lançado The Killing Consensus: Police, Organized Crime and the Regulation of Life and Death in Urban Brazil (O Consenso Assassino: Polícia, Crime Organizado e a Regulação da Vida e da Morte no Brasil Urbano, em tradução livre), livro em que descreve os resultados da investigação.

Antes do domínio do PCC, relata Willis, predominava uma violência difusa e intensa na capital paulista (que responde por 25% dos homicídios no Estado). Gangues lutavam na economia das drogas e abriam espaço para a criminalidade generalizada. O cenário muda quando a facção transpõe às ruas as regras de controle da violência que estabelecera nos presídios.

"Para a organização manter suas atividades criminosas é muito melhor ficar 'muda' para não chamar atenção e ter um ambiente de segurança controlado, com regras internas muito rígidas que funcionem", avalia Willis, que descreve no livro os sistemas de punição da facção.

O pesquisador considera que as ondas de violência promovidas pelo PCC em São Paulo em 2006 e em 2012, com ataques a policiais e a instalações públicas, são pontos fora da curva, episódios de resposta à violência estatal.

"Eles não ficam violentos quando o problema é a repressão ao tráfico, por exemplo, mas quando sentem a sua segurança ameaçada. E a resposta da polícia é ser mais violenta, o que fortalece a ideia entre criminosos de que precisam de proteção. Ou seja, quanto mais você ataca o PCC, mais forte ele fica."

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #89 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 16:39:42 »

Eu não acredito nessa historinha de que a tecnologia sempre irá criar novos empregos e compensará os velhos  empregos perdidos. 

A tendência é que com o avanço da tecnologia cada vez mais  tarefas poderão ser executadas de forma cada vez mais autônoma por máquinas, e chegará o momento em que quase todas os empregados  poderão ser substituídos por sistemas automáticos e sistemas inteligentes.  Claro que isso não será daqui 5 ou 10 anos, mas  um pouco mais. Talvez daqui umas 4 décadas.




Já viu a linha de produção de uma indústria como a Volkswagen? Máquinas montam e soldam a carroceria mas a montagem  inicial do monobloco é manual e a máquina só coloca as peças na posição exata após funcionários colocarem as peças no gabarito.

Antigamente eram montadas e soldadas manualmente em todas as etapas.

Substituiu o soldador mas em compensação tem um batalhão de gente fazendo a manutenção das máquinas ou abastecendo a linha de montagem com as peças novas.

Qual era a produção de uma indústria automobilística qualquer nos anos 70 e qual é hoje? Existiam tantos carros rodando nas ruas? E quantos empregos indiretos foram gerados?

Vc sabe que é verdade ou o número de empregos não teria crescido nas últimas décadas.


Acho que mesmo em montadoras a produtividade maior é conseguida apesar de uma redução de número de empregos.

Não acho que atualmente haja mais pessoas proporcionalmente empregadas, na verdade o trabalho informal deve ter sido o que mais subiu, o que talvez ainda atrapalhe a contabilizar a diferença.



https://luizmuller.com/2016/06/20/analise-do-desemprego-feito-pelo-instituto-de-estudos-para-o-desenvolvimento-industrial/




http://www.otempo.com.br/infogr%C3%A1ficos/mercado-de-trabalho-informal-engole-o-formal-1.1569138

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #90 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 16:57:44 »
A Volks tinha 13.000 funcionários nos anos 70 e hoje não tem nem metade mas tem terceirizados.

Quantas grandes empresas automobilísticas existiam no Brasil dos anos 70? Umas dez? Volkswagen,  Fiat, Ford, GM, Scania, Volvo, Mercedes e algumas pequenas que produziam poucos modelos com mecânica do Fusca.

Quantas existem hoje?

Aumento do trabalho informal tem mais a ver com as pequenas empresas, com os donos de mercadinhos da esquina que não podem pagar todos os direitos exigidos por lei e então não contratam ninguém ou contratam sem registro formal.

Uma reforma geral nas leis trabalhistas resolveria tudo.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #91 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 17:02:38 »
Imagine o dono do mercadinho pagando salário e todos os direitos a uma funcionaria sob licença maternidade. Qual seria o custo proporcionalmente ao faturamento?

Uma empresa grande pode bancar tudo mas e o seu Manoel do boteco com a menina do caixa?

E então o emprego cheio de direitos acaba virando uma barraquinha de cd pirata.

Offline Pedro Reis

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #92 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 17:53:23 »
Citação de: BBC Brasil
Robôs x empregos: a automação vai fechar mais vagas do que criar?

Rob Crossley
Especialista em Tecnologia

Carros que dirigem sozinhos, serviços de entregas feitos por robôs, softwares cuidadores de idosos e "serpentes" cirurgiãs. A automação promete ganhos milionários para as empresas do setor, mas o que acontece com as pessoas que executam as mesmas tarefas que esses robôs? A nova tecnologia vai ajudá-los a trabalhar de forma mais eficiente ou vai colocar seus empregos em risco?

A discussão ainda é polêmica entre acadêmicos, com alguns convictos de que passar o trabalho para as máquinas aumentará o desemprego, enquanto outros acreditam que a automação vai trazer prosperidade.

Bob, por exemplo, é um guarda de segurança robô que patrulha o local de trabalho, monitorando as salas em 3D e relatando anomalias.

Ele é fruto da imaginação de cientistas da Universidade de Birmingham, que insistem que a máquina irá "apoiar os seres humanos e aumentar as suas capacidades", apesar das preocupações de que a tecnologia poderia, eventualmente, substituir os agentes de segurança humanos.

O Exército dos Estados Unidos, por sua vez, está analisando a substituição de milhares de soldados por veículos de controle remoto para tentar evitar cortes radicais de tropas.

Ascensão dos robôs
Carl Frey, pesquisador da Universidade de Oxford que estudou a ascensão de trabalho computadorizado, ganhou as manchetes quando previu que a automação colocaria até 47% de empregos americanos em "alto risco".


Sua previsão foi atacada como sendo exagerada por Robert Atkinson, presidente da Fundação Tecnologia da Informação e Inovação, com sede nos Estados Unidos.

Mas Frey mantém sua previsão, insistindo que o número não é tão chocante quando se considera que o processo pode levar duas décadas.

Os dois discordam sobre os números, mas concordam que mais máquinas estão chegando ao local de trabalho.

No ano passado, o número de robôs industriais vendidos no mundo atingiu um recorde de 179 mil, de acordo com a Federação Internacional de Robótica.

Alemanha, Japão e Estados Unidos tornaram-se grandes investidores em tecnologia automatizada, mas há sinais claros de intensificação do uso de máquinas mesmo em países onde o trabalho fabril, que costuma ter salários baixos, é comum.

A China, por exemplo, se tornou no ano passado o maior comprador mundial de robôs industriais. E, de acordo com Frey, as máquinas estão entrando na Índia também.

"A Nissan usa robôs industriais para a produção de seus carros no Japão", diz ele, "mas nós já estamos vendo exemplos do mesmo tipo de empresas tornando-se automatizadas na Índia."

Empresas em todo o mundo estão investindo em tecnologias que podem automatizar uma nova gama de postos de trabalho.

Na Alemanha, por exemplo, a empresa de robótica Kuka está testando uma câmera de TV sem cinegrafista para transmissão ao vivo que promete oferecer uma imagem livre de trepidação. A BBC já usa um sistema de câmera robótica diferente em seus estúdios.

Enquanto isso, no Japão, a fabricante de robótica Yaskawa produziu uma robô de dois braços que pode montar produtos em linhas de produção com destreza semelhante à humana.

Direito de imagemRETHINK ROBOTICS
Image caption
O robô Baxter foi criado para trabalhar na linha de produção
A Foxconn, uma montadora de iPhones com base na China que emprega mais de um milhão de pessoas, disse à BBC que está investindo em tecnologias de automação para ajudar a absorver sua intensa carga de trabalho.

Mas não são apenas as máquinas físicas que estão em ascensão - software "bots", que simulam ações humanas repetidas vezes, também estão remodelando o local de trabalho.

Em março, o Los Angeles Times publicou automaticamente uma notícia de última hora, graças a um algoritmo que gera uma pequena reportagem quando ocorre um terremoto.

E o aplicativo de chamada de taxi Uber, tem a vantagem sobre os concorrentes de combinar automaticamente carros vazios com passageiros sem a necessidade de operadores humanos.

Travis Kalanick, fundador do Uber, já afirmou que poderá reduzir os custos ainda mais quando substituir a frota por veículos sem condutor.

Empregos 'em risco'
Frey diz que o desenvolvimento tecnológico só vai acelerar nos próximos anos.

Seu estudo de 2013 descobriu que, de uma amostra de 702 ocupações, quase metade corria o risco de ser informatizada.

Alguns trabalhos, como dentista, dependem de capacidade de diagnóstico avançada e, assim, são menos suscetíveis de substituição por uma máquina. Também são seguras profissões como treinadores esportivos, atores, trabalhadores da área social, bombeiros e, mais obviamente, padres.

Mas datilógrafos, agentes imobiliários e vendedores estão entre as ocupações consideradas com alta probabilidade de automatização no futuro, afirma.

"Fiquei um pouco surpreso quando chegamos ao número de 47%", ele disse à BBC.

Direito de imagemGETTY
Image caption
A empresa japonesa Kokoro criou um robô-recepcionista para escritórios
"Mas a linha entre o homem e a máquina está se tornando cada vez mais tênue. Estamos vendo alguns trabalhos que já foram automatizados, mas ainda não na dimensão em que acreditamos que eles estarão nas próximas décadas."

Anos de expansão
O professor Atkinson observa que há "um verdadeiro temor de que nós estejamos rumando para a automatização de tanto trabalho que não haverá mais nada para as pessoas fazerem". Ele diz acreditar, no entanto, que essas preocupações sejam exageradas.

"Nossas estimativas internas são de que, na melhor das hipóteses, um terço dos empregos atuais poderia ser automatizada com a tecnologia existente hoje."

"Mas um dos erros que as pessoas fazem nesta teoria é que não fazem qualquer distinção entre as funções e os empregos."

"Uma máquina pode fazer uma determinada função, mas os trabalhos da maioria das pessoas envolvem várias funções diferentes. Você não pode automatizar todas as tarefas com uma única máquina."

Ele acrescenta que a automação só irá melhorar a vida das pessoas: "Meu argumento é que quando uma empresa reduz os custos, a receita extra irá inevitavelmente voltar para os acionistas e empregados. Isso aumenta os gastos do consumidor e cria mais empregos."

Frey concorda que tal cenário utópico é possível, mas argumenta que as empresas devem se planejar com antecedência para alcançá-lo.

"Os últimos 20 anos nos ensinaram que alguns locais se adaptaram bem à revolução do computador e alguns não."

"Muitos estudos têm mostrado como os computadores substituíram o trabalho em muitas das antigas cidades industriais, mas, ao mesmo tempo, esses computadores têm criado uma série de ocupações em outros lugares."

"Alguns prosperam com as mudanças, e outros não. Tudo depende de como você se adapta."

Offline André Luiz

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #93 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 17:54:44 »

Boa parte da elite poderosa e endinheirada do Brasil não passa de uma escória falsa e maldita que nunca se importou com as pessoas das classe mais baixas.  Não passam de um bando de patifes e canalhas.

Quantos empregos o António Ermírio gerou? O dono das casas Bahia? Grupo Sílvio Santos? Empresas como a Ford ou GM?



Esses caras não geraram empregos por bondade e sim por necessidade,  se houver uma tecnologia  que  substitua  as pessoas contratadas por máquinas (sistemas informatizados, robôs e semelhantes), eles farão  sem dó,  não estarão nem aí.  Vão mandar todos os empregados (que puderem ser substituídos) para os quintos dos infernos sem pensar duas vezes.




Mas é claro que sim, redução de custos e buscar eficiência é o que permite que a empresa sobreviva, caso contrário ainda estaríamos no tempo dos datilografos.

Aliás,  quando uma profissão acaba aparece outra que não existia antes.

Acabaram os datilógrafos e apareceram os programadores, acabaram os caras que apertavam parafusos na linha de montagem mas apareceram os caras da manutenção das máquinas.


Até mesmo um robô de linha de montagem não trabalha sem manutenção preventiva feita por mão de obra especializada e mais bem paga que o apertador de parafusos.

Quanto ganha um técnico de manutenção de uma máquina CNC?

E o programador ganha proporcionalmente mais que o datilógrafo.

Faz parte da evolução.



Eu não acredito nessa historinha de que a tecnologia sempre irá criar novos empregos e compensará os velhos  empregos perdidos. 

A tendência é que com o avanço da tecnologia cada vez mais  tarefas poderão ser executadas de forma cada vez mais autônoma por máquinas, e chegará o momento em que quase todas os empregados  poderão ser substituídos por sistemas automáticos e sistemas inteligentes.  Claro que isso não será daqui 5 ou 10 anos, mas  um pouco mais. Talvez daqui umas 4 décadas.




Já eu não acredito neste mundo wall-e com robôs fazendo tudo, uma horda de desempregados não vai consumir e sem consumo o robô não se paga

Offline Pedro Reis

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #94 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 18:10:52 »


Já eu não acredito neste mundo wall-e com robôs fazendo tudo, uma horda de desempregados não vai consumir e sem consumo o robô não se paga

Claro, uma população sem renda não serve nem ao comércio, nem à indústria. Os neo-marxistas ( embora eles não se intitulem assim ) como Peter Joseph acreditam que 99% do trabalho será autômato e então será o fim do dinheiro. As pessoas vão aproveitar a vida e trabalhar apenas pelo prazer de criar e servir à comunidade. Seria maravilhoso mas parece ser mais uma utopia.

Os dados, desde à revolução industrial, não deixam margem pra dúvidas: a indústria, o comércio e até os serviços vem diminuindo a oferta de empregos diretos.

O simples advento do código de barras reduziu em 2/3 o número de caixas em supermercados, e ainda acabou com a função de remarcador de preços. A catraca eletrônica vai acabar totalmente com a profissão de trocador de ônibus. Minha mãe tem um conta bancária nº 19, ela praticamente inaugurou a agência. Naquela época essa agência trabalhava com mais de 50 caixas ao mesmo tempo, hoje são exatamente 5 caixas.

Por outro lado muitas novas profissões e atividades surgiram: desde camgirls pornôs a passeadores de cachorros. A diversidade de atividades profissionais que há agora é infinitamente maior do que jamais existiu. Mas acho que uma coisa é certa: emprego pra gente sem educação vai ser cada vez mais difícil.

Porque estas atividades são sempre as mais fáceis e as primeiras a serem automatizadas.


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #95 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 18:47:41 »

Já eu não acredito neste mundo wall-e com robôs fazendo tudo, uma horda de desempregados não vai consumir e sem consumo o robô não se paga

O negócio é  absurdamente caro e só vale a pena para quem produz muito.

Que empresas podem manter uma máquina dessas? E mesmo que seja uma empresa de grande porte nem sempre pode usar se for uma prestadora de serviços e não uma indústria que produz em série.

A Sabesp usaria dessas máquinas?

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #96 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 19:07:22 »
Mas acho que uma coisa é certa: emprego pra gente sem educação vai ser cada vez mais difícil.

Porque estas atividades são sempre as mais fáceis e as primeiras a serem automatizadas.


Uns prevêem que as coisas vão amargar mais para os homens, que perdem cada vez mais trabalho braçal, e melhorar para mulheres, com  aumento da demanda por trabalho mais "humano".

Os homens vão ter que concorrer mais nesses empregos, mas a tendência é que aí tenham uma desvantagem natural, análoga a que mulheres têm no trabalho braçal.

<a href="https://www.youtube.com/v/7HwnH0nhQEM" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/7HwnH0nhQEM</a>

<a href="https://www.youtube.com/v/5gOH7EAMFHk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/5gOH7EAMFHk</a>

<a href="https://www.youtube.com/v/7Pq-S557XQU" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/7Pq-S557XQU</a>

Offline Gigaview

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #97 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 19:09:03 »

Já eu não acredito neste mundo wall-e com robôs fazendo tudo, uma horda de desempregados não vai consumir e sem consumo o robô não se paga

O negócio é  absurdamente caro e só vale a pena para quem produz muito.

Que empresas podem manter uma máquina dessas? E mesmo que seja uma empresa de grande porte nem sempre pode usar se for uma prestadora de serviços e não uma indústria que produz em série.

A Sabesp usaria dessas máquinas?

Se considerarmos o potencial de comércio apenas com as civilizações presentes na nossa galáxia fica claro que é impossível desenvolver negócios com eles sem meios de produção em altíssima escala e a única saída viável apesar de atualmente cara é tecnologia robótica. É preciso estarmos preparados pagando o preço necessário.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #98 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 19:14:21 »
Ou esperar os socialistas terem sucesso, assim posso passar na empresa só para receber meu salário.


Offline Pedro Reis

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #99 Online: 17 de Fevereiro de 2018, 19:46:47 »


Uns prevêem que as coisas vão amargar mais para os homens


É por isso que já tem uma galera mudando de time.

 

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