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Autor Tópico: Eleições presidenciais de 2018  (Lida 56230 vezes)

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Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1000 Online: 23 de Julho de 2018, 13:03:47 »

De Picolé de Chuchu a Santo da Odebrecht: Alckmin e o pecado da hipocrisia.

Por Paulo Nogueira

Publicado por Paulo Nogueira -  26 de abril de 2017


Geraldo Alckmin nunca se notabilizou pelo carisma. Foi conhecido, durante um bom tempo, como Picolé de Chuchu.

Faça e experimente um picolé de chuchu se quiser saber, na prática, o que o apelido significava.

Ele jamais deixou de ter as características de um picolé de chuchu, ainda que o apelido tenha progressivamente sumido.

Alckmin mostrou isso quando disputou a presidência com Lula, em 2006. Não foi um embate. Foi um massacre, mesmo com todo o apoio da mídia recebeu.

No momento-comédia de sua campanha, vestiu um macacão da Petrobras para tentar convencer os eleitores de que o PSDB não pretendia privatizá-la.

Mais recentemente, Alckmin recebeu um novo apelido. Menos engraçado, é certo, mas bem mais revelador — e incriminador: Santo.

Era seu codinome em planilhas ligadas a dinheiro sujo advindo de construtoras que financiaram campanhas suas — e de dezenas de outros políticos — com caixa dois. Às vezes, com dinheiro vivo.

O Santo está na manchete de hoje da Folha e dela pulou logo para as redes sociais. É um dos protagonistas da lista da delação da Odebrecht.

Deve-se cumprimentar o autor anônimo do apelido. Santo é uma escolha altamente inspirada. É o que Alckmin parece ser para muita gente — mas não para os departamentos de propinas das construtoras.

O Santo da Odebrecht é uma das maiores hipocrisias da República. O que ele fez está longe de ser novidade no putrefato mundo político brasileiro, embora para Moro e a Lava Jato só se trate de crime quando um petista está por trás.

O que torna revoltante a conduta hipócrita de Alckmin é ele atirar pedras em outros — petistas, é claro — enquanto, nas sombras, fazia a mesmíssima coisa.

Ele se candidata agora a Santo Padroeiro da Hipocrisia.

Quanto ao resto da história, podemos adivinhar. A mídia dará a menor repercussão possível, como aconteceu nos 23 milhões de Serra. A Lava Jato fingirá que nada ocorreu.

O Santo continuará sua carreira placidamente, imperturbado — e jamais tratado como corrupto. Poderá até receber um abraço fraternal de Moro caso se encontrem em algum evento.


https://www.diariodocentrodomundo.com.br/de-picole-de-chuchu-a-santo-da-odebrecht-alckmin-e-o-pecado-da-hipocrisia-por-paulo-nogueira/


Offline Gigaview

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1001 Online: 23 de Julho de 2018, 14:27:28 »

Achei sensato e moderado o discurso dela. Ela é que tinha que sair presidente e o Bolsonaro vice.

Aliás, ela tinha que sair presidente sem o Bolsonaro.

Curiosamente, o discurso moderado dela é semelhante ao do Amoedo, que os conservadores extremistas chamam de discurso raso, isentão, socialismo fabiano, etc.

2

É impossível não compara-la ao Bolsonaro e concluir que ela é melhor do que ele e ele deve descarta-la por causa disso. Para quem queria um ex-general de carreira setentão, uma mulher jovem e inteligente com o dom da retórica é insuportável.
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Offline Cinzu

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1002 Online: 23 de Julho de 2018, 16:11:47 »
Me surpreende muito alguém como ela (pelo menos da maneira que se apresentou neste discurso) se aliar a alguém como Bolsonaro. Vejo mais diferenças do que semelhanças entre eles.

Gostaria de chamar atenção aos 12:30 do vídeo. Este trecho deveria ser assistido por todo eleitor do Bolsonaro.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1003 Online: 23 de Julho de 2018, 16:24:22 »

O caudilho Lula


Brasil  25.06.18 13:35


O Valor diz que Lula quer imitar o caudilho Perón, que elegeu um poste para presidente da Argentina – Héctor Cámpora – e, depois de ser anistiado por ele, tomou seu lugar:


“O lema de sua campanha era ‘Cámpora no governo, Perón no poder’. Acabou vitorioso com quase 50% dos votos. O exemplo de Héctor Cámpora corre à boca miúda entre petistas do núcleo mais próximo de Lula. Parafraseando a campanha argentina, o grupo formula slogans como ‘PT no governo, Lula no poder’”.


https://www.oantagonista.com/brasil/o-caudilho-lula/


Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1004 Online: 23 de Julho de 2018, 16:29:12 »


Memórias de um caudilho chamado Lula


Esse espécime político não permite que cresça quem lhe faça sombra


20.abr.2018 às 12h54


Uma das frases mais emblemáticas do rico folclore do futebol diz: “Desgraçado é o goleiro. Onde ele pisa não nasce nem grama".


É uma alusão ao fato de que, nos campos de antigamente, havia um semicírculo de terra em frente às traves. Hoje, suspeito que os novos e luxuosos estádios tornaram a frase anacrônica.


O que não é anacrônica é a adaptação desse velho refrão aos caudilhos —essas figuras que encheram (e ainda enchem) páginas e páginas da história latino-americana, principalmente.
   

Protesto em apoio ao ex-presidente Lula

https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/nova/1597494834548582-protesto-em-apoio-ao-ex-presidente-lula#foto-1597494834627664



Caudilhos têm o péssimo hábito de impedir que nasça até mesmo uma humilde graminha ao redor deles. Menos ainda, portanto, que surja uma palmeira capaz de lhes fazer sombra.


Luiz Inácio Lula da Silva é o mais notável exemplar da raça dos caudilhos no Brasil.

A discussão em torno de um eventual plano B para a candidatura petista, se Lula ficar mesmo inabilitado, demonstra que ele não permitiu que surgisse um único nome capaz de consolidar-se à sua volta.


Não é apenas teoria. Há dois episódios que provam que Lula carrega os gênes dos caudilhos. Primeiro, quando houve o momento anterior em que não podia ser candidato, escolheu uma figura menor, medíocre, despida do mais leve teor de carisma, para substituí-lo.


Dilma Rousseff serviria apenas para esquentar a cadeira até a volta de Lula nas eleições de 2014 (só lhe faltou coragem para dizer a Dilma que voltasse para casa que ele seria candidato). Mas, em 2018, voltaria, não fosse a Lava Jato.


Um segundo episódio ocorreu em 1997, véspera de uma eleição (1998) em que a vitória de Fernando Henrique Cardoso parecia absolutamente inevitável. O real ainda era um sucesso de público e crítica, como se verificou no pleito que deu a vitória a FHC no primeiro turno.


Lula já havia perdido duas eleições presidenciais e uma para governador de São Paulo. O debate no PT era se convinha ou não submeter seu líder a uma nova derrota ou se seria melhor experimentar um outro nome, em uma espécie de “vai que cola".


Foi nesse cenário que houve, em um “resort” próximo a Santiago do Chile, uma reunião da esquerda latino-americana, convocada pelo sociólogo mexicano Jorge Castañeda e pelo filósofo brasileiro Roberto Mangabeira Unger.


No jantar que precedeu a abertura do encontro, os quatro petistas presentes discutiram a situação, em uma mesa isolada, enquanto o pianista tocava “Besame Mucho".


Eram Lula, José Dirceu, Marco Aurélio Garcia e Tarso Genro. Em uma mesa distante, Ciro Gomes. Ao meu lado, Leonel Brizola nos divertia com suas saborosas histórias.


Os petistas comunicaram depois a decisão: Tarso Genro seria o candidato em 1998, desde que conseguisse seduzir as bases do PT.

Na volta ao Brasil, Lula não deu a mais leve chance para que Tarso consolidasse seu nome no partido. Ao contrário de Dilma, não seria um poste de Lula, mas o substituto do caudilho —uma palmeira que não poderia crescer.


Agora, a situação é diferente: se não houver alguma mudança dramática, Lula estará inabilitado para sempre e, portanto, não lhe importará regar uma árvore que possa crescer no seu território. Minha dúvida é saber se Lula está ou ficará convencido de que seu tempo acabou. Se continuar achando que ainda jogará uma prorrogação, desconfio que não abençoará ninguém que lhe possa de fato fazer sombra.


PS — No aeroporto de Santiago, enquanto esperávamos o voo de volta, Lula me disse que, entre os então tucanos do Ceará, confiava muito mais em Tasso Jereissati do que em Ciro Gomes. Ciro foi ministro com o PT, Tasso implacável crítico. Política é assim: dificilmente há inimigos para sempre ou amigos para toda a vida.

Clóvis Rossi

Repórter especial, membro do Conselho Editorial da Folha e vencedor do prêmio Maria Moors Cabot.


https://www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/2018/04/memorias-de-um-caudilho-chamado-lula.shtml



Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1005 Online: 23 de Julho de 2018, 16:37:12 »

PSB vai de Ciro ou Jaques Wagner?


Brasil  23.07.18 15:54

Por Claudio Dantas

Além de Ciro Gomes, Márcio Lacerda (PSB) também considera entrar de vice na chapa de Jaques Wagner, caso o petista seja confirmado como candidato à Presidência.

Quem aposta na chapa é José Dirceu, o guerrilheiro da sunga branca.


https://www.oantagonista.com/brasil/psb-vai-de-ciro-ou-jaques-wagner/



Dirceu de sunga branca e sem tornozeleira

Brasil  22.07.18 15:49

José Dirceu curte a liberdade com os explorados

O petista aparece, na foto abaixo, na casa de Nilton Cruz, empresário ligado a Jaques Wagner.

A escolha de Wagner como plano B do PT parece mais próxima.


https://www.oantagonista.com/brasil/dirceu-de-sunga-branca-e-sem-tornozeleira/

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1006 Online: 23 de Julho de 2018, 17:31:37 »

“PT busca se apropriar de votos brancos e nulos”


O procurador Carlos Fernando Lima, da Lava Jato em Curitiba, comentou no Facebook a notícia de que o PT estuda boicotar as eleições de 2018 se Lula não puder ser candidato.

“Lula é inelegível. Dessa forma, ao propor o boicote às eleições, o que o PT pretende é se apropriar do significativo número de votos brancos e nulos que se antecipa acontecerão nas próximas eleições para dizer que todos eles seriam na verdade votos para Lula. É melhor votar bem que ser usado como justificativa para essas interpretações.”


https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/217499-emercado-financeiro-faz-nova-pesquisa-presidencial-exclusivo-o-antagonista.html#.W1Y6RdJKjcs

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1007 Online: 23 de Julho de 2018, 17:36:15 »

Pesquisa do Inst. Paraná: Bolsonaro bate Lula em SP, ES, RS e DF, (em O Antagonista)


Jair Bolsonaro ganha de Lula em São Paulo, no Espírito Santo, no Rio Grande do Sul e no Distrito Federal, diz o Estadão.
De acordo com as pesquisas estaduais do Instituto Paraná, só em Minas Gerais ele perde do presidiário.
Bolsonaro já supera Lula em SP, RS, ES e DF (no BR18/ESTADÃO)


O deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência pelo PSL, já coloca em xeque a liderança de Lula nas pesquisas eleitorais em vários Estados.

Nas sondagens feitas pela Paraná Pesquisas em São Paulo, em Minas Gerais, na Bahia, no Espírito Santo, no Rio Grande do Sul e no Distrito Federal desde o final de maio, JB só não está à frente de Lula em Minas e na Bahia (confira os links abaixo).

No Rio Grande do Sul, Bolsonaro supera Lula por 28,1% a 20,5%;

em São Paulo, por 20,6% a 19,5%;

no Espírito Santo, por 25,5% a 23,6%;

e no Distrito Federal, por 24,3% a 21% das intenções de voto.

Em Minas, o petista tem 27,8% contra 23,4% de JB,

e na Bahia, 43,4% contra 16,8%.

Nos cenários sem Lula na disputa, Bolsonaro aparece na liderança nas seis sondagens, com 19,6% a 29,4% das preferências.

A margem de erro das pesquisas é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. / José Fucs.


https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/217499-emercado-financeiro-faz-nova-pesquisa-presidencial-exclusivo-o-antagonista.html#.W1Y6RdJKjcs

Offline Gauss

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1008 Online: 23 de Julho de 2018, 19:22:15 »
Alckmin já defende imposto sindical.
https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/07/23/alckmin-cede-e-ja-defende-contribuicao-sindical/


Bolsonaro ganhará de lavada. É sério.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1009 Online: 23 de Julho de 2018, 19:25:48 »
Alckmin já defende imposto sindical.
https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/07/23/alckmin-cede-e-ja-defende-contribuicao-sindical/


Bolsonaro ganhará de lavada. É sério.

A cada dia tenho mais certeza disso.

O Ciro Gomes deixou claro que é a favor de um indulto para o Pingão, o Alckimin defende um novo imposto sindical.

Eu achava que um empresário teria chance de levar, mas errei feio.

Offline André Luiz

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1010 Online: 23 de Julho de 2018, 20:39:15 »
Até que a dona doida mandou bem 

Offline Gigaview

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1011 Online: 23 de Julho de 2018, 20:40:17 »
Me surpreende muito alguém como ela (pelo menos da maneira que se apresentou neste discurso) se aliar a alguém como Bolsonaro. Vejo mais diferenças do que semelhanças entre eles.

Gostaria de chamar atenção aos 12:30 do vídeo. Este trecho deveria ser assistido por todo eleitor do Bolsonaro.

Ela ainda não se aliou e o discurso dela deixa claro que o compromisso seria com a mudança e não com o Bolsonaro. Depois da crítica fiquei na dúvida de um envolvimento como vice-presidente e desconfiado sobre as reais intenções dela ter dito tudo aquilo daquela forma. De qualquer maneira ela deu o recado, apareceu na mídia e já conquistou muita gente. Pode ser que apareçam outros convites, vamos ver o que acontece.

Já pensou se o Amoedo faz o convite?
« Última modificação: 23 de Julho de 2018, 20:44:22 por Gigaview »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Cinzu

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1012 Online: 23 de Julho de 2018, 21:11:32 »
Me surpreende muito alguém como ela (pelo menos da maneira que se apresentou neste discurso) se aliar a alguém como Bolsonaro. Vejo mais diferenças do que semelhanças entre eles.

Gostaria de chamar atenção aos 12:30 do vídeo. Este trecho deveria ser assistido por todo eleitor do Bolsonaro.

Ela ainda não se aliou e o discurso dela deixa claro que o compromisso seria com a mudança e não com o Bolsonaro. Depois da crítica fiquei na dúvida de um envolvimento como vice-presidente e desconfiado sobre as reais intenções dela ter dito tudo aquilo daquela forma. De qualquer maneira ela deu o recado, apareceu na mídia e já conquistou muita gente. Pode ser que apareçam outros convites, vamos ver o que acontece.

Já pensou se o Amoedo faz o convite?

Amoedo já tem o vice definido. E se ela tivesse algum interesse pelo Novo, não teria se filiado ao PSL.

Acho mais plausível um alinhamento com o Álvaro Dias, embora ache que ela vai acabar aceitando a chapa do PSL (a menos que o Bolsonaro mude de ideia, pois parece que o discurso dela foi um divisor de águas entre os eleitores do Bolsonaro).
« Última modificação: 23 de Julho de 2018, 21:13:39 por Cinzu »
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1013 Online: 23 de Julho de 2018, 21:21:44 »







Janaína Paschoal não gostou de ter sido comparada a torturador |Jornal da Manhã


Jovem Pan News


Publicado em 23 de jul de 2018

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1014 Online: 23 de Julho de 2018, 21:25:30 »


O Bolso comparou a Janaína ao  brutal  Ustra.  A janaína não gostou nenhum pouco. Ela disse que foi como um soco na cara. Mas,  entendeu  que a intenção dele foi elogiar.



Offline Cinzu

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1015 Online: 23 de Julho de 2018, 22:43:40 »
Foi o Bolso filho que fez essa comparação.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1016 Online: 25 de Julho de 2018, 09:09:03 »
Por que Alckmin ainda não decolou no Sul? Especialistas e tucanos explicam

Janaina Garcia


Do UOL, em São Paulo 05/07/2018 04h00

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, fala a empresários da indústria em Brasília
O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, anunciou em pleno São João de Campina Grande (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/06/alckmindiz-que-vice-deve-ser-do-nordeste-e-de-outro-partido.shtml),
na semana passada, a possibilidade de seu vice na chapa ser um nome do Nordeste – região que tem o segundo maior eleitorado do Brasil e onde, na eleição de 2006, o tucano e então presidenciável viu seu adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), obter 77% dos votos.

Apesar do flerte com o voto nordestino na atual pré-campanha, o ex-governador de São Paulo ainda não decolou no Sul. A região tem o terceiro maior volume de eleitores do país e, historicamente, tem votado em candidatos do PSDB em oposição ao PT. A exceção foi a primeira eleição de Lula, em 2002, após dois mandatos seguidos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Nos três últimos segundos turnos presidenciais (2006, 2010 e 2014), por sinal, a região foi a única em que todos os estados deram vitória ao adversário do PT.

As últimas pesquisas de intenção de voto realizadas pelos institutos Datafolha
(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/06/com-7-no-datafolha-alckmin-temindice-mais-fraco-do-psdb-em-quase-30-anos.shtml) e Ibope (https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/06/28/ibope-semlula-bolsonaro-tem-17-marina-13-ciro-8-e-alckmin-6.htm) revelaram que, embora não haja um nome definitivo do PT na disputa –Lula, preso após condenação na Operação Lava Jato, é incerto na urna –, Alckmin tem perdido no Sul até mesmo para dois nomes que nunca se lançaram à Presidência, como os de Jair Bolsonaro (PSL) e Alvaro Dias (Podemos).


Na pesquisa CNI/Ibope da semana passada, por exemplo, o ex-governador paulista registrou 4% no Sul – contra 12% de Alvaro e 21% de Bolsonaro. No último levantamento do Datafolha, em maio, o pré-candidato do PSL e o senador paranaense novamente ficaram à frente do tucano, com 22% e 14%, respectivamente. Com 5% no Sul, nessa sondagem, Alckmin ficou atrás também de Marina Silva (Rede), com 9%, e Ciro Gomes (PDT), com 8%.


"Primeira dificuldade de Alckmin é ele voltar a ser conhecido", diz analista da UFPR Para o cientista político Adriano Codato, da UFPR (Universidade Federal do Paraná), as pesquisas feitas nessa etapa da disputa não refletem o real sentimento do eleitorado: dizem "mais sobre o conhecimento do nome que sobre intenção de voto", uma vez que, defende, a escolha tende a ser feita mais próxima da votação, já com debates e horário eleitoral em andamento.


"As pessoas efetivamente decidem sobre o voto para presidente uma semana antes da eleição; para deputado, não raro, definem o voto praticamente na véspera. Isso está relacionado à dificuldade em obter informação –trabalha-se o dia todo, e o custo informação é muito alto", destacou o analista. "E outra: se a pessoa se informa por suas redes de preferência, como o Facebook, o Twitter e o WhatsApp, tudo que ela receber vai apenas consolidar a opinião dela sobre um favorito", completou.


Sobre o fato de Alckmin aparecer no Sul em desvantagem a Alvaro, Codato afirma ver naturalidade na situação, uma vez que a eleição de 2006, na mente do eleitorado, figura como algo distante no tempo.


"A primeira dificuldade de Alckmin é ele voltar a ser conhecido – mas também ter apoio de seu próprio partido, o qual, a impressão que fica, é que ainda não se decidiu pelo ex-governador de São Paulo. O PSDB é uma máquina de eleger deputados estaduais e federais, mas não está fazendo campanha para Alckmin da mesma maneira – o próprio [ex-governador e candidato ao Senado] Beto Richa [PSDB] está fazendo campanha para si próprio", definiu.



Marchezan é tucano e prefeito de Porto Alegre Cabos eleitorais no RS não têm apelo, avalia professora da UFRS Professora do programa de pós-graduação de Ciência Política da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Silvana Krause destacou que, embora o PSDB tenha obtido uma série de êxitos no Sul para a disputa nacional, no Rio Grande do Sul o cenário de sucessão presidencial não é tão linear.


"No RS, o PSDB sempre teve dificuldades de ter um eleitorado ativo na campanha presidencial, já que, tradicionalmente, o gaúcho tende a não aprovar partidos que vêm de algum racha, de alguma fusão, como o PSDB [cuja origem remonta a uma divisão do PMDB]. Somada a essa dificuldade de penetrar no estado, o PP também tem crescido no interior", apontou.


Na avaliação da analista, tucanos como o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, ou a ex-governadora e atual deputada federal Yeda Crusius não são nomes que agregariam para Alckmin a ponto de fazerem diferença substancial a ele entre os gaúchos. Yeda governou entre 2006 e 2010 e não foi reeleita. Em 2014, passou como primeira suplente de Marchezan Junior – que renunciou para assumir a prefeitura da capital.


"Marchezan Júnior tem muita dificuldade de ter uma administração bem avaliada com a lógica de business, privada, no setor público – e em uma capital com tradição histórica de trabalhismo, com o PDT, e de petismo.  Yeda também passou por inúmeras desaprovações e saiu mal avaliada do governo. Pela centro-direita, especialmente no interior, o espaço da direita tem sido ocupado pelo PP", disse. "É uma grande dificuldade para Alckmin deslanchar nesse cenário", constatou.


A reportagem do UOL tentou em mais de uma ocasião ouvir o prefeito de Porto Alegre e o ex-governador Beto Richa. Marchezan Júnior, por meio da assessoria, alegou que só teria tempo para falar sobre Alckmin após 11 de julho. Richa não respondeu aos pedidos de entrevista feitos a um auxiliar e ao PSDB paranaense desde 19 de junho.


Vice-presidente do partido no Paraná, o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar, Traiano, atribuiu ao "recall muito grande" de Alvaro o melhor desempenho no Sul em relação a Alckmin. Além de senador, o nome do Podemos também já governou o estado.


"Uma candidatura local tem reflexos inquestionáveis, é natural, e por isso o recall político do Alvaro no Sul é muito forte", avaliou. "Mas o Paraná tem uma atração histórica com candidaturas do PSDB; Alckmin tem uma identidade forte com o Sul, mas o trabalho dele está se iniciando agora."


Se daria algum conselho ao presidenciável de seu partido, sobre o eleitor sulista?


"Não sirvo para dar conselho, e Alckmin é um homem respeitadíssimo e com uma trajetória política invejável. Tudo isso tem um peso. Nosso grande líder é Beto Richa, e, embora haja acusações infundadas contra ele, os municípios têm uma grande paixão por ele –e isso pesa muito para Alckmin, acredito."


Líder no Senado alega ser "natural" desempenho de Alvaro no Sul Líder do PSDB no Senado e pré-candidato ao governo de Santa Catarina, Paulo Bauer creditou à atividade parlamentar de Alvaro a vantagem dele sobre Alckmin no Sul. "Ele foi governador, senador, e como as pesquisas agora revelam o grau de conhecimento e de credibilidade que a população tem em um candidato, é absolutamente natural que ele desponte com os números que apresentou. Seria assustador o contrário", classificou.


Para o senador, os índices do ex-governador paulista crescerão "à medida em que a campanha evolua e que a militância e as lideranças do PSDB saiam às ruas e informem detalhes dos projetos de Alckmin".


"Em SC, ele esteve apenas um dia e meio desde que começou a pré-campanha. Não há milagre, há trabalho a ser feito."


Questionado sobre o fato de Alckmin, ao contrário de Alvaro, já ter disputado uma eleição presidencial, Bauer alegou que "isso foi há mais de dez anos". "Isso foi quando: em 2002? Ou 2006? Agora Alvaro está todos os dias na TV Senado.


Esteve 20 vezes em SC no ano passado, ele tem casa lá. É uma figura política que esteve presente no cenário da política nacional, enquanto Alckmin estava cuidando dos interesses de São Paulo", minimizou. "Muita gente ainda nem sabe que ele é candidato a presidente. Sei lá, vamos chamar Nossa Senhora de Aparecida para Santa Catarina e pedir para ela falar [sobre Alckmin]? Dá para fazer assim? Não dá."


Sobre Bolsonaro, Bauer alegou que a vantagem do pré-candidato do PSL em relação ao pré-candidato tucano – e aí, não apenas no Sul --se deve ao fato de ele "estar em campanha há dois anos e meio". "E sem que a gente tivesse pedido qualquer providências de ordem legal para impedir, perante a Justiça Eleitoral – é outdoor, camiseta, tudo feito de forma subliminar. Não podemos nos envolver, nem vamos nos envolver, ou dirão que somos anti-democráticos, que estamos apelando ou tendo medo do adversário."


O senador destacou que Alckmin terá pelo menos 13 palanques regionais só pelo partido, com candidaturas ao governo, e jura que o anúncio de que o vice pode vir do Nordeste não causou ciúmes entre os aliados do Sul. "Nós, do Sul consideramos São Paulo algo muito próximo de nós –então, nos consideramos muito bem representados quando alguém de lá é candidato", concluiu.


Números do eleitorado


Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a maior parte do eleitorado brasileiro está na região Sudeste (quase 64 milhões, ou 43% do total). O Nordeste responde pelo segundo lugar (39 milhões, quase 27%), o Sul, pelo terceiro (21,5 milhões, 15%), o Norte, em quarto (11,5 milhões, 8%), e o Centro-Oeste, em quinto (10,7 milhões, 7%). O restante, menos de 1%, ou menos de meio milhão de votantes, está no exterior.


https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/07/05/por-que-o-desempenho-de-alckmin-no-sul-e-tao-ruim.htm
« Última modificação: 25 de Julho de 2018, 09:12:15 por JJ »

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1017 Online: 25 de Julho de 2018, 09:25:35 »
LULA DECIDE NÃO LEGITIMAR A ELEIÇÃO FRAUDULENTA


25 DE JULHO DE 2018 ÀS 07:15 // INSCREVA-SE NA TV 247 Youtube


247 – Os raros momentos de irritação do ex-presidente Lula na Superintendência da Polícia Federal do Paraná são aqueles em que o tema é a indicação de um candidato a presidente em seu lugar, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo. Segundo a jornalista, as palavras de Lula foram: “querem que eu legitime o processo eleitoral sem a minha presença?”. Cada vez mais líder nas pesquisas em todo o território nacional, o ex-presidente prossegue candidato e articula de maneira colegiada os próximos passos da campanha.


“Ele [Lula] tem relatado a interlocutores diálogo que diz ter tido com integrantes do PCdoB. Eles teriam dito que a demora poderia fazer a situação ficar pior. “Pior para quem, gente?”, teria respondido o ex-presidente, que está preso há cem dias.


‘Querem que eu legitime o processo eleitoral sem a minha presença?’, seguiu. ‘Lula não quer sair de cena. Para ele é muito difícil, moralmente e politicamente’, diz um aliado que apoia a decisão.”


https://www.brasil247.com/pt/247/poder/362928/Lula-decide-n%C3%A3o-legitimar-a-elei%C3%A7%C3%A3o-fraudulenta.htm
« Última modificação: 25 de Julho de 2018, 09:27:51 por JJ »

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1018 Online: 25 de Julho de 2018, 09:26:34 »


Parece que o caudilhão está irritadinho com a possibilidade de  outra petista  lhe fazer sombra no PT. 
« Última modificação: 25 de Julho de 2018, 09:38:27 por JJ »

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1019 Online: 25 de Julho de 2018, 09:29:24 »
Alckmin já defende imposto sindical.
https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/07/23/alckmin-cede-e-ja-defende-contribuicao-sindical/


Bolsonaro ganhará de lavada. É sério.

A cada dia tenho mais certeza disso.

O Ciro Gomes deixou claro que é a favor de um indulto para o Pingão, o Alckimin defende um novo imposto sindical.

Eu achava que um empresário teria chance de levar, mas errei feio.


Tira o primeiro i:


Alckmin




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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1020 Online: 25 de Julho de 2018, 09:31:49 »

Dirceu aposta em Jaques Wagner

Brasil  12.07.18 14:05


José Dirceu aposta que o “plano B” do PT para as eleições presidenciais será Jaques Wagner, informa Igor Gadelha em Crusoé.

Oficialmente, o PT insiste em que não há “plano B” e que o candidato será o presidiário Lula.

Clique AQUI para ler a nota completa em Crusoé.

https://www.oantagonista.com/brasil/dirceu-aposta-em-jaques-wagner/


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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1021 Online: 25 de Julho de 2018, 09:33:15 »


Dirceu quer e aposta em Jaques Wagner, mas o  caudilhão   "o cara"  parece  que não quer ninguém que lhe faça sombra.

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1022 Online: 25 de Julho de 2018, 09:37:09 »


Seria bom se o caudilhão  decidisse  boicotar as eleições e não apoiar nenhum candidato no lugar dele,  assim  o PT ficaria de fora dessa eleição de uma vez por todas. 



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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1023 Online: 25 de Julho de 2018, 09:40:02 »

Nem o Dirceu nem o Bolsonaro iriam gostar disso, pois  o Dirceu quer o Jaques, e o Bolsonaro prefere enfrentar o bombardeado PT no 2° turno, ao invés de enfrentar um candidato moderado.



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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1024 Online: 25 de Julho de 2018, 09:48:17 »
Centrão com Alckmin confirma PT no 2º turno até com poste de Lula

Por Geraldo Seabra -

julho 20, 2018, 11:57

Ao acertar o apoio ao pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, os partidos que compõem o chamado Centrão praticamente alijaram da eleição presidencial de outubro as candidaturas de Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL) e confirmaram a presença do PT no segundo turno, mesmo com um poste do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


O acordo com o Centrão deu a Alckmin a garantia de superar suas dificuldades atuais e de voltar a disputar o Palácio do Planalto no segundo turno das eleições, como já experimentou, sem sucesso, em 2006, quando foi vencido por Lula (PT), que conquistaria seu segundo mandato.


Na ocasião, Alckmin investiu pesadamente em um discurso moralista anticorrupção, aproveitando-se do escândalo que ficou conhecido como “Mensalão do PT”, que levaria para a cadeia expressivas lideranças do partido. Por motivos óbvios, o candidato do PSDB não poderá retomar esse discurso nas eleições deste ano.


É que esse mesmo escândalo resultou também na prisão e condenação de dois fortes aliados de Alckmin nessa sua segunda tentativa de se eleger presidente da República. Na sua aliança estão os ex-deputados Roberto Jefferson (PTB) e Waldemar da Costa Neto (PR) são fiéis avalistas da candidatura.


Além disso, Alckmin viu recentemente o ex-presidente do PSDB, o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo, ser conduzido à prisão após ser condenado a 20 anos de prisão pelo “Mensalão tucano”, que antecedeu ao do PT. Ele ainda carrega nas costas denúncias de corrupção em seu próprio governo, que levaram para a cadeia alguns de seus ex-auxiliares, como seu secretário de Transportes, Laurence Casagrande Lourenço, acusado de superfaturamento de R$ 600 milhões (mais de 300 tríplex) nas obras do trecho norte do Rodoanel em São Paulo, dinheiro que teria sido usado no financiamento de campanhas do ex-governador.


Com o tema de corrupção fora do debate no segundo turno, Alckmin terá seu discurso limitado para enfrentar o candidato do PT. A maior realização do PSDB quando esteve na Presidência da República data ainda do século passado, quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso administrou com sucesso, e em certo momento até com ajuda de Ciro Gomes, o Plano Real, gestado no governo Itamar Franco (PRN) para combater a inflação.


Itamar, que voltaria para o PMDB após deixar a Presidência da República, chegou ao Palácio do Planalto porque era vice de Fernando Collor (PRN), afastado do poder com o impeachment de 1992.


O grande desafio de Alckmin será afastar sua candidatura do governo do presidente Michel Temer (MDB), com qual tem ligações siamesas. Além de ter chegado ao poder há dois anos com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff Rousseff (PT) apoiado pelo PSDB de Geraldo Alckmin, Temer está emprestando à candidatura do tucano toda a base do seu governo, representada pelos partidos que compõem o Centrão.


Somada à participação do PSDB no governo Temer, com diversos ministérios, essas lembranças estão mais frescas na memória do eleitor do que o combate à inflação.


Alckmin ainda terá a difícil missão de provar que tirar Dilma do poder e governar com Temer foi a melhor solução para o país, que deu marcha à ré no crescimento econômico e convive hoje com um contingente de 13,5 milhões de desempregados. Isso é como se todos os moradores de São Paulo, a maior cidade brasileira, estivessem desempregados.


Com absoluta liderança em todas as pesquisas de intenção de voto para a eleição de outubro, o ex-presidente Lula provavelmente seria eleito ainda no primeiro turno caso a sua candidatura se concretizasse. Como as pesquisas também mostram o potencial de Lula transferir votos para outro candidato que tiver a sua benção, esse poste de Lula, que pode ser o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ou o ex-governador da Bahia JaquesWagner, terá realizações de quase quatro governos petistas mais vivas na memória do eleitor do que as do PSDB para confrontar com o que Alckmin levar ao debate.


https://osdivergentes.com.br/geraldo-seabra/centrao-com-alckmin-confirma-pt-no-2o-turno-ate-com-poste-de-lula/

« Última modificação: 25 de Julho de 2018, 09:53:18 por JJ »

 

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