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Em quem você votará no 2º Turno das eleições de 2018?

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10 (25.6%)
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Autor Tópico: Eleições presidenciais de 2018  (Lida 56209 vezes)

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Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #475 Online: 30 de Abril de 2018, 08:37:34 »


Sobre esse MBL:




Policial civil detona o MBL (grupo que apoia o governo Temer/PSDB)




Poderia até apostar que você não chegou nem a assistir ao vídeo (até o momento desse comentário), Esse vídeo não tem nada a acrescentar à nada do que foi postado aqui.


Vi o vídeo todo, e pode não acrescentar a quem faz apologia ao grupo M.   Mas,  acrescenta para quem não sabe de que tipo de gente esse grupo é composto.



Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #476 Online: 30 de Abril de 2018, 09:00:56 »

PSDB quer  aliar com o honesto PMDB :


Os impasses da aliança PSDB, DEM e MDB

Brasil  29.04.18 17:30


Uma aliança entre PSDB, DEM e MDB para unificar a candidatura à presidência tem dois impasses, segundo a Coluna do Estadão:


“1) os primeiros querem herdar o tempo de TV do MDB, mas resistem em defender o legado de Temer;


2) a definição sobre o cabeça da chapa.


https://www.oantagonista.com/brasil/os-impasses-da-alianca-psdb-dem-e-mdb/



Offline -Huxley-

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #477 Online: 30 de Abril de 2018, 09:01:37 »
O ataque ao autor do conteúdo é uma consequência do ataque ao seu respectivo conteúdo.


As injúrias, os ataques pessoais do grupo M ao  Ciro Gomes são  claríssimos como água bidestilada,  são ad hominens descarados, essa sua tentativa de apologia ao  grupo  M não colou.

Juridicamente, chame o que Kim fez do que quiser, mas não há qualquer falácia no vídeo dele, nem mesmo argumento ad hominem. Segundo sua lógica, a proposição seguinte é argumento ad hominem: "Nazistas escravizaram e exterminaram judeus; que crápulas indecentes!". Você atacar eticamente alguém depois de demonstrar que o conteúdo de suas ideias e atitudes é antiético não é argumento ad hominem, pois só seria assim se o ataque ao autor nada tivesse a ver com o seu conteúdo criticado.
« Última modificação: 30 de Abril de 2018, 09:03:44 por -Huxley- »

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #478 Online: 30 de Abril de 2018, 09:35:04 »
O GRAVE ERRO DE CIRO GOMES

Por Pedro Breier

21 de Fevereiro de 2018 : 11h28 | INSCREVA-SE NA TV CAFEZINHO


 
(Foto: Fórum)

Por Pedro Breier

Ciro Gomes é um candidato a presidente deveras interessante.


Sua visão dos problemas brasileiros reúne um conhecimento profundo de economia ao objetivo genuíno de melhorar as condições de vida do povão.


Ciro bate constantemente no rentismo e na concentração de renda absurda do nosso país. Foi linha de frente na luta contra o golpe. É, portanto, um aliado do campo de esquerda.


Dito isto, suas posições sobre a imprensa hegemônica são decepcionantes, para dizer o mínimo.


Ciro participou ontem de um tal “2º Encontro Folha de Jornalismo”. Foi entrevistado pela colunista Mônica Bergamo.


O início é constrangedor. Ciro elogia a Folha e sua dona, a família Frias, por prestar informações plurais e fidedignas.


Apenas o episódio da ficha criminal falsa de Dilma Roussef, divulgada em 2009 pela Folha, desmente espetacularmente os elogios de Ciro. A própria Folha admitiu depois (aqui) que não poderia assegurar a autenticidade da ficha mas complementou, de forma cretina, que a autenticidade também “não pode ser descartada”.


De lá para cá a coisa só piorou. A Folha é um veículo a serviço do capital e faz um jornalismo absolutamente desonesto, muitas vezes bandido, mentindo e manipulando loucamente para atacar a esquerda, além de ter sido uma das grandes propulsoras do golpe de Estado que Ciro tanto combateu, em um conluio aberrante com o sistema de justiça.


A primeira pergunta da entrevista é sobre Lula. O próprio Ciro, após respondê-la, brinca que quer falar um pouco das suas próprias ideias ao invés de falar do ex-presidente, “se não sai na Folha amanhã ‘Ciro mete o pau no Lula'”.


Elementar, meu caro Gomes.


Ciro sacou de pronto qual a grande motivação para que fosse convidado ao evento – gerar manchetes contra Lula a partir de críticas vindas do campo da esquerda – e mesmo assim prestou-se ao lamentável papel.


Perguntado sobre a regulação da mídia, Ciro repetiu a estúpida frase de Dilma e disse que “a melhor regulação da mídia é o controle remoto. (…) Quer mudar de canal? Muda de canal. Não precisa o governo regular”.


Na resposta anterior ele mesmo havia criticado o fato de que a mídia no Brasil é controlada por cinco famílias e uma igreja e tem uma linha ideológica única. Do que serviria o controle remoto, então? Deve ser para a pessoa escolher qual veículo de direita, anti-povo e antidemocrático irá manipulá-la.


Diz que hoje há o contraponto da internet, mas esqueceu de dizer que a brutal concentração de mídia no país tem um poder de fogo incomparavelmente maior do que qualquer post de blog ou em rede social.


A Globo, Folha e demais integrantes da máfia midiática são as grandes responsáveis pelo caos golpista no qual estamos metidos.


Seu papel no golpe de 2016 e na perseguição a Lula é fulcral. Sem a pesada manipulação midiática – a qual só é possível porque não há qualquer regulamentação que faça com que a imprensa expresse a pluralidade política da sociedade – a Lava Jato simplesmente não teria como fazer o que fez.


Por suas falas, Ciro aparenta ignorar tudo isso, o que não me parece provável, dada a sua inteligência. A outra hipótese é que finja ignorar deliberadamente, para talvez tentar angariar alguma simpatia dos barões da imprensa.


Caso a segunda tese seja mesmo a correta, Ciro comete um equívoco grosseiro.


Ele está sendo poupado pela velha mídia até agora porque suas críticas a Lula servem aos interesses da direita.


Assim que Lula estiver definitivamente fora do páreo, as baterias do oligopólio de mídia se voltarão para qualquer candidato do campo progressista.


Ciro cedo ou tarde será o alvo do massacre midiático que ataca impiedosamente qualquer candidato a presidente não alinhado ao projeto político da direita.


O controle remoto não vai ajudá-lo.

   
PEDRO BREIER

Pedro Breier, colunista d'O Cafezinho, é formado em direito mas gosta mesmo é de jornalismo. Nasceu no Rio Grande do Sul e hoje vive em São Paulo.



https://www.ocafezinho.com/2018/02/21/o-grave-erro-de-ciro-gomes/




Offline Euler1707

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #479 Online: 30 de Abril de 2018, 15:05:45 »
Vi o vídeo todo, e pode não acrescentar a quem faz apologia ao grupo M.   Mas,  acrescenta para quem não sabe de que tipo de gente esse grupo é composto.
Não, não acrescenta em nada a ninguém, e não só os "apologistas"* do grupo M acham isso. A única razão para você ter postado esse vídeo aqui, no CC, onde todo mundo já conhece o MBL, foi para se autoafirmar, sendo essa a mesma razão para você ter postado o vídeo do Fábio Ostermann chamando o MBL de moleques no tópico do MBL, no mesmo momento em que postastes o vídeo do policial civil aqui.

*(note aí como esse termo, apologista, está sendo mal aplicado, já que ninguém aqui, com exceção talvez do gabarito, faz apologia ao MBL, por outro lado, você está claramente fazendo apologia ao Ciro Gomes...)

Offline Euler1707

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #480 Online: 30 de Abril de 2018, 15:38:57 »
O GRAVE ERRO DE CIRO GOMES
[...]
A Globo, Folha e demais integrantes da máfia midiática são as grandes responsáveis pelo caos golpista no qual estamos metidos.
https://www.ocafezinho.com/2018/02/21/o-grave-erro-de-ciro-gomes/
Olha as fontes que você está tomando, JJ. Não adianta dizer que a mesma mídia que deu espaço para esse cara escrever essa bobagem "não é nada de melhor do que outros propagadores de ideologias", porque isso não é verdade. Essas fontes que você está tomando, além de serem partidariamente comprometidas com o PT, não têm a mínima vergonha de mentirem e de caluniarem quem quer que seja, não são nada plurais, não permitem textos com opiniões contraditórias em seus sites, além de tratarem os leitores como otários.


Offline Euler1707

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #481 Online: 30 de Abril de 2018, 16:40:36 »
Record e Globo podem não ser isentas (claro que não são) mas ainda são bem melhores dos que os brasil247, carta capital, sputniks da vida.

No seu julgamento de valor  e no julgamento de valor do  conjunto  de seus semelhantes,  que pensam, valoram e  julgam de forma semelhante. Apenas isso. 

Em certos  aspectos (principalmente em questões políticas) são meras propagadoras de ideologias  que as interessam.  Nada de melhor do que outros propagadores de ideologias.  Apenas serão mais ou menos convenientes e adequadas a cada sujeito, conforme os valores e julgamentos propagados sejam  mais ou menos semelhantes aos valores e julgamentos do sujeito telespectador.

Olha a chamada dessa matéria:
Em vídeo, procurador dos EUA admite parceria informal com a Lava Jato
Citar
Jornal GGN - Um vídeo divulgado pela defesa de Lula nesta sexta-feira (16) confirma que os Estados Unidos ajudaram a Lava Jato na "construção de casos" que atingiram políticos, agentes públicos, executivos e as grandes empreiteiras brasileiras, conforme deduzido pelo GGN.
Olha a escolha pensada de palavras. De repente, investigações conjuntas e compartilhamento de provas entre promotores de dois países que investigam casos de corrupção entre empresas multinacionais se torna um "Estados Unidos ajudaram a Lava Jato na "construção de casos"".

Citar
Segundo o modus operandi, a troca de informações que iniciou a instrução de inquéritos foi feita totalmente à margem do Ministério da Justiça, responsável por encaminhar os pedidos de cooperação internacional. A autoridade central só era acionada para formalizar a parceria e validar as provas quando a investigação já estava pronta, a caminho do tribunal.
O MJ, como autoridade central, tem o papel de encaminhar pedidos de cooperação internacional para as autoridades centrais de outros países, se e somente, ele for solicitado por algum orgão público daqui, porém, não é monopólio dele essa função, sendo bastante comum casos de cooperação direta entre departamentos de justiças entre os países, embora seja prerrogativa do ministério da justiça a homologação das provas.

Mas a cereja do bolo vem a seguir:

Citar
Na sequência, ele ainda acrescentou que toda a parceria se baseou não em tratados internacionais, mas em "confiança". "Tal confiança (...) permite que promotores e agentes tenham comunicação direta quanto às provas. Dado o relacionamento íntimo entre o Departamento de Justiça e os promotores brasileiros, não dependemos apenas de procedimentos oficiais como tratados de assistência jurídica mútua, que geralmente levam tempo e recursos consideráveis para serem escritos, traduzidos, transmitidos oficialmente e respondidos."
Em nenhum momento ele afirmou o que está negritado, o que ele afirmou, e isso pode ser checado no próprio vídeo, em 7:57, foi o seguinte: "No centro da enorme cooperação entre nossos dois países, está uma forte relação construída à base de confiança".

Então, JJ, essa fonte continua a ser tão confiável quanto a velha mídia, ou é tudo o mesmo, dependendo da visão de cada pessoa?
« Última modificação: 30 de Abril de 2018, 16:42:42 por Euler1707 »

Offline Gauss

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #482 Online: 30 de Abril de 2018, 18:13:18 »
Acho que eu já sei qual será a resposta.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline FZapp

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #483 Online: 30 de Abril de 2018, 19:55:37 »
Hoje estará Marina Silva em Roda Viva.
--
Si hemos de salvar o no,
de esto naides nos responde;
derecho ande el sol se esconde
tierra adentro hay que tirar;
algun día hemos de llegar...
despues sabremos a dónde.

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Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #484 Online: 30 de Abril de 2018, 22:36:16 »
Então, JJ, essa fonte continua a ser tão confiável quanto a velha mídia, ou é tudo o mesmo, dependendo da visão de cada pessoa?


Eu não ponho mais  fé  na  Globo, nem na Record,   nem em coisas  similares,  quem acha que pode e deve  por mais fé  neles que coloque e seja feliz. 





Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #485 Online: 30 de Abril de 2018, 22:42:36 »
A mídia e seus interesses

Por Ângela Carrato em 24/02/2015 na edição 839



Conceitualmente, a mídia possui quatro objetivos: informar, educar, entreter e prestar serviços, sempre de olho no interesse da maioria dos cidadãos. Isso é ensinado em qualquer curso de Jornalismo/Comunicação e é também a percepção que vigora na sociedade, entre o chamado senso comum. No entanto, a realidade, cada vez mais, se mostra o oposto disso.


Notícia há muito deixou de ser o que interessa para a maioria (se é que algum dia o foi) e transformou-se em mercadoria a serviço dos proprietários da mídia e de seus interesses, em geral aliados às grandes corporações. É importante destacar que a grande mídia é, em si, uma corporação. Que o digam as Organizações Globo, no Brasil, Clarín, na Argentina, Televisa, no México, e os gigantes, que cobrem praticamente todo o planeta, News Corporation, do australiano naturalizado inglês Rupert Murdoch, e a norte-americana CNN.


São essas, basicamente, as fontes de informação do cidadão comum, esteja ele vivendo no Brasil, na Europa ou nos Estados Unidos. É exatamente por isso, que este cidadão é tão mal informado. E por ser mal informado, acaba provido de convicções que interessam apenas aos poderosos de sempre.


HSBC, “pauta” sem interesse?


Nas duas últimas semanas, as redes sociais no Brasil e em alguns países da Europa têm denunciado o megaescândalo de lavagem de dinheiro na sucursal suíça do banco inglês HSBC. No entanto, para a chamada grande mídia brasileira, o assunto está passando em brancas nuvens. A “pauta” não teria interesse? Longe disso. Há suspeitas de que pelo menos oito mil ricaços brasileiros integram estas contas. O valor do desvio de recursos é da ordem R$ 20 bilhões, algo 10 vezes maior do que os recursos desviados na chamada “Operação Lava a Jato”, que envolve corrupção na Petrobras e é apontada pela mídia como “o maior escândalo da história do país”. Diante disso, por que a Lava a Jato é manchete há quase três meses e o megaescândalo do HSBC continua não sendo notícia?


Na Europa, o assunto tem dado origem a um salutar debate envolvendo a chamada liberdade de imprensa, com jornalistas e donos da mídia em conflito aberto. Enquanto profissionais de redação, como os do francês Le Monde e os do inglês Daily Telegraph, estão participando da investigação do escândalo, os proprietários acusam estes editores e repórteres de prejudicarem seus negócios. O único jornal que tem tido liberdade para cobrir o assunto tem sido o inglês The Guardian, uma exceção por ser administrado por uma fundação, e não por uma família ou grupo empresarial. Em outras palavras, nunca, de maneira tão aberta, proprietários de mídia deixaram claro quais são seus compromissos e a serviço de quem atuam.


No Brasil, as Organizações Globo, os jornais Folha de S.Paulo e Estado de S.Paulo insistem em ignorar o assunto. A população brasileira não tem direito de conhecer este tema? Onde fica a preocupação com o dinheiro público, com a ética e com o interesse do cidadão que estes veículos vivem bradando em seus editoriais, como já comentou Luciano Martins Costa neste Observatório? Sem dúvida a situação mais embaraçosa é a da Folha de S.Paulo, que participou da investigação sobre o HSBC coordenada pelo Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo, mas prefere a omissão porque o problema esbarrou nos seus interesses comerciais.


O caso HSBC tornou-se exemplar porque colocou na ordem do dia a falta de independência das redações diante dos interesses comerciais dos donos de empresas jornalísticas. Falta de independência que se é motivo de debate na Europa, é alvo de absoluto silêncio no Brasil. Qual jornalista ou comentarista brasileiro da grande mídia tem se colocado frontalmente contra esta manipulação? Mino Carta, Janio de Freitas e quem mais? A não-notícia do escândalo do HSBC não é um caso isolado. Lamentavelmente as não-notícias têm sido a regra. A mídia nacional e internacional coloca em evidência os assuntos sobre os quais têm interesse e abafa, esconde, não noticia o que não lhes convém. Senão vejamos.


Espetáculo x silêncio


Em se tratando do Brasil, é importante lembrar o verdadeiro espetáculo midiático que envolveu, em 2005, as denúncias do chamando “mensalão petista”, e depois, em 2012, a “cobertura” do julgamento dos políticos e empresários envolvidos no caso. Curiosamente, a grande mídia fez e continua fazendo um silêncio sepulcral em torno do “mensalão tucano mineiro”, de 1998, portanto anterior ao “mensalão petista”, no qual estão envolvidos políticos como o ex-governador de Minas, Eduardo Azeredo, e o ex-vice-governador Clésio Andrade.


Até o momento, transcorridos mais de 10 anos da denúncia, ninguém foi julgado e à exceção de alguns poucos veículos, como a revista CartaCapital, os únicos citados como corruptos no Brasil continuam sendo os petistas e alguns de seus aliados. Há risco, inclusive, da denúncia do “mensalão tucano” caducar sem ser julgada e não se vê uma linha escrita na mídia comercial sobre o assunto.


Ainda no caso brasileiro, é interessante – e ao mesmo tempo estarrecedor – observar como a grande mídia faz coro com a oposição (política e judicial) no que diz respeito a exigir punição para os envolvidos na Operação Lava a Jato e silencia-se quando esta mesma operação começa a esbarrar nos dois governos do tucano Fernando Henrique Cardoso (1996-2002). Se é para apurar, não se deveria apurar até as últimas consequências? Ou esta apuração só tem sentido se servir a interesses maiores como a tentativa de desestabilizar um governo democraticamente eleito como o de Dilma Rousseff?


A cena se torna mais estarrecedora ainda quando se observa as semelhanças entre o comportamento da mídia brasileira no momento atual e o que se passou recentemente em países como Paraguai e Egito, e mesmo o que está acontecendo na vizinha Argentina. Guardando-se as peculiaridades históricas, culturais e mesmo geopolíticas de cada desses países, pode-se afirmar que a mídia tem contribuído mais para a instalação de ditaduras e governos não democráticos do que para o avanço das instituições e para uma vida melhor para a maioria destas populações.


[...]


Restante no link:


http://observatoriodaimprensa.com.br/imprensa-em-questao/_ed839_a_midia_e_seus_interesses/



Offline Euler1707

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #486 Online: 30 de Abril de 2018, 23:36:44 »
Então, JJ, essa fonte continua a ser tão confiável quanto a velha mídia, ou é tudo o mesmo, dependendo da visão de cada pessoa?


Eu não ponho mais  fé  na  Globo, nem na Record,   nem em coisas  similares,  quem acha que pode e deve  por mais fé  neles que coloque e seja feliz.
Bem, não foi essa a pergunta que eu te fiz.

 Eu perguntei se há uma equivalência entre uma fonte de informação que chega a mentir descaradamente, como é o caso do GGN nessa matéria que eu postei, e a mídia tradicional cujo crime mais grave parece ser uma suposta omissão em relação à escândalos envolvendo alguns de seus patrocinadores, e só faço essa pergunta porque você mesmo afirmou isso nesse seu comentário:
No seu julgamento de valor  e no julgamento de valor do  conjunto  de seus semelhantes,  que pensam, valoram e  julgam de forma semelhante. Apenas isso. 

Em certos  aspectos (principalmente em questões políticas) são meras propagadoras de ideologias  que as interessam.  Nada de melhor do que outros propagadores de ideologias.  Apenas serão mais ou menos convenientes e adequadas a cada sujeito, conforme os valores e julgamentos propagados sejam  mais ou menos semelhantes aos valores e julgamentos do sujeito telespectador.

Particularmente, não estou interessado nos seus critérios para selecionar suas fontes, só acho estranho que você defenda o uso de algumas delas como fontes válidas e equivalentes às grandes mídias tradicionais, que se diferenciam desses blogs por conta de sua visibilidade, tendo assim mais responsabilidade com o que publica, até mesmo correndo o risco de serem processadas por notícias envolvendo políticos ou pessoas públicas.

A mídia e seus interesses
[...]
 Qual jornalista ou comentarista brasileiro da grande mídia tem se colocado frontalmente contra esta manipulação? Mino Carta, Janio de Freitas e quem mais?
[...]

É irônico que ela tenha citado o Mino Carta, dado o conteúdo desse vídeo:


Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #487 Online: 01 de Maio de 2018, 06:24:08 »
só acho estranho que você defenda o uso de algumas delas como fontes válidas e equivalentes às grandes mídias tradicionais, que se diferenciam desses blogs por conta de sua visibilidade, tendo assim mais responsabilidade com o que publica, até mesmo correndo o risco de serem processadas por notícias envolvendo políticos ou pessoas públicas.


Ser  grande e “tradicional”  não implica real e necessariamente  que seja  isenta,  que não tenha interesses  políticos  implícitos,  que não minta, que não omita de forma conveniente,  muito pelo contrário, quanto maior e mais poderosa, mais motivos terá para mentir,  e  manipular (e maior será o alcance da mentira,  e da manipulação). Apenas terá que se ter o cuidado de que sejam mentiras e manipulações mais refinadas, obviamente não deverão ser mentiras e manipulações amadoras.  Serão mentiras e manipulações profissionais, bem pensadas, bem arquitetadas.

Mas quem acha que os grandes e “tradicionais” merecem a sua crença primordial,  atenção e valoração positiva, que o faça, pois há liberdade para crer, dar atenção e valorar conforme o julgamento do sujeito ache melhor.


« Última modificação: 01 de Maio de 2018, 06:31:01 por JJ »

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #488 Online: 01 de Maio de 2018, 06:39:47 »


Congresso em Foco


Como a grande mídia mistifica e manipula a realidade


Conheça e faça bom uso das dez técnicas mais usadas pelos grandes meios de comunicação para manipular a sociedade
POR LUIZ FLÁVIO GOMES | 17/07/2015 08:20
CATEGORIA(S): COLUNISTAS   
 
Luiz Flávio Gomes

Os que não são idiótes (no sentido grego: os que se voltam para a vida privada menosprezando completamente a vida pública) jamais podem ignorar como a grande mídia mistifica a realidade e manipula a opinião pública.


Todos os grandes meios de comunicação têm, naturalmente, suas preferências – partidárias, eleitorais, ideológicas e, sobretudo, pecuniárias. Já sabemos que nas democracias venais contemporâneas o dinheiro deslavadamente gera poder e que o poder desavergonhadamente gera dinheiro. A mídia, na medida em que filtra e manipula conteúdos, apresenta-se como uma das pontes privilegiadas de ligação dessa política institucionalmente argentária.


O linguista e sociólogo Noam Chomsky, professor emérito do Massachusetts Institute of Technology (em Boston) e tido pelo New York Times como “o maior intelectual vivo”, catalogou as dez técnicas de mistificação e manipulação promovidas pela grande mídia [1]. Trata-se de um decálogo extremamente útil, especialmente para aqueles que bravamente desafiam a inexpugnável ignorância diária. Vejamos:


1. A estratégia da distração. É fundamental, para o grande lobby dos poderes, manter a atenção do público concentrada em temas de pouca relevância (programas banais de TV, por exemplo), fazendo com que o cidadão comum se interesse apenas por fatos insignificantes. A exagerada concentração em fatos da crônica policial, dramatizada e manipulada, faz parte desse jogo.


2. Princípio do “problema-solução do problema”. A partir de dados incompletos, incorretos ou manipulados, inventa-se um grande problema para causar certa reação no público, com o propósito de que seja este o mandante – ou solicitante – das medidas que se quer adotar (é preciso dar voz ao povo). Um exemplo: deixa-se a população totalmente ansiosa com a notícia da existência de uma epidemia mortal (febre aviária, por exemplo), criando um injustificado alarmismo com o objetivo de vender remédios que de outra forma seriam inutilizados.


3. A estratégia da gradualidade. Para fazer o povo aceitar uma medida inaceitável, basta aplicá-la e noticiá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos – ou meses, ou dias – seguidos. É dessa maneira que se introduzem novas e duras condições socioeconômicas, em prejuízo da população. Tudo é feito e contado gradualmente, porque muitas mudanças juntas podem provocar uma revolução.


4. A estratégia do diferimento (adiamento). Um outro modo de fazer aceitar uma decisão impopular consiste em apresentá-la como “dolorosa e necessária”, alcançando-se momentaneamente sua aceitação, para uma aplicação futura (“piano piano si va lontano”, o equivale mais ou menos ao nosso “devagar se vai ao longe”).


5. Comunicar-se com o público como se falasse a uma criança. Quanto mais se pretende enganar o público, mais se tende a usar um tom infantil. Diversos programas ou conteúdos possuem essa conotação infantilizada. Por quê? Se nos comunicarmos com as pessoas como se elas tivessem 11 anos de idade, elas tendem a responder provavelmente sem nenhum senso crítico, como se tivessem mesmo 11 anos de idade (as crianças não conseguem fazer juízos abstratos).


6. Explorar a emotividade muito mais que estimular a reflexão. A emoção, com efeito, coloca de escanteio a parte racional do indivíduo, tornando-o facilmente influenciável, sugestionável. Essa é a grande técnica empregada pelo populismo demagogo punitivo.


7. Manter o público na ignorância e na mediocridade. Poucos conhecem, ainda que superficialmente, os resultados já validados das ciências (criminais, médicas, tecnológicas etc.). A manipulação fica facilitada quando o povo é mantido na ignorância; isso significa dizer não à escola de qualidade para todos.


8. Impor modelos de comportamento. Controlar indivíduos enquadrados e medíocres é muito mais fácil que gerir indivíduos pensantes. Os modelos impostos pela publicidade são funcionais para esse projeto.


9. A autoculpabilização. Todo discurso (midiática e religiosamente) é feito para fazer o indivíduo acreditar que ele mesmo é a única causa do seu próprio insucesso e da própria desgraça. Que o problema é individual e não tem nada a ver com o social. Dessa forma, ao contrário de se suscitar uma rebelião contra o sistema socioeconômico que marginaliza a maioria, o indivíduo se subestima, se desvaloriza, se torna depressivo e até se autoflagela (assim é a vida no “vale das lágrimas”). A culpa pelo desemprego, pelo não encontro de novo emprego, pelo baixo salário (neoescravizador), pelas condições deploráveis de trabalho, pelo insucesso escolar, pela precarização das relações trabalhistas, pela diminuição do salário-desemprego, pela redução das aposentadorias, pela mediocridade cultural, pela ausência de competitividade no mercado etc. é dele, exclusivamente dele, não do sistema.


10. Os meios de comunicação sabem mais de você que você mesmo. Eles conhecem nossas preferências, fazem sondagens e pesquisas, diagramam nossas inclinações políticas e ideológicas e, mais que isso, sabem como ninguém explorar nossas emoções (sobretudo as mais primitivas). Não se estimula quase nunca a reflexão. O sistema manipula e exerce um grande poder sobre o público, muito maior que aquele que o cidadão exerce sobre ele mesmo.



 

[1] CHOMSKY, Noam. “Ecco 10 modi per capire tutte le bugie che ci raccontano”, em Latinoamerica e tutti i sud del mondo, números 128/130. Roma: GME Produzioni, 2014/2015, páginas 146-147.

 

 
SOBRE O AUTOR

Luiz Flávio Gomes

* Jurista e professor. Fundador da rede de ensino LFG, preside o Instituto Avante Brasil. Foi promotor de justiça (1980 a 1983), juiz de direito (1983 a 1998) e advogado (1999 a 2001). Para agendar palestras e entrevistas, favor ligar para 55 11 99169-7674.



http://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/colunistas/como-a-grande-midia-mistifica-e-manipula-a-realidade/



Offline Euler1707

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #489 Online: 01 de Maio de 2018, 13:31:30 »
só acho estranho que você defenda o uso de algumas delas como fontes válidas e equivalentes às grandes mídias tradicionais, que se diferenciam desses blogs por conta de sua visibilidade, tendo assim mais responsabilidade com o que publica, até mesmo correndo o risco de serem processadas por notícias envolvendo políticos ou pessoas públicas.


Ser  grande e “tradicional”  não implica real e necessariamente  que seja  isenta,  que não tenha interesses  políticos  implícitos,  que não minta, que não omita de forma conveniente,  muito pelo contrário, quanto maior e mais poderosa, mais motivos terá para mentir,  e  manipular (e maior será o alcance da mentira,  e da manipulação). Apenas terá que se ter o cuidado de que sejam mentiras e manipulações mais refinadas, obviamente não deverão ser mentiras e manipulações amadoras.  Serão mentiras e manipulações profissionais, bem pensadas, bem arquitetadas.

Mas quem acha que os grandes e “tradicionais” merecem a sua crença primordial,  atenção e valoração positiva, que o faça, pois há liberdade para crer, dar atenção e valorar conforme o julgamento do sujeito ache melhor.

Mais uma vez, você vem, tergiversa, não responde minha pergunta de maneira objetiva, e posta em seguida um comentário com um texto para se autoafirmar. Farei de novo a pergunta: há uma equivalência entre uma fonte de informação que mente descaradamente, como é o caso do GGN na matéria que eu postei, e a mídia tradicional, cujo crime mais grave parece ser uma suposta omissão em relação à escândalos envolvendo alguns de seus patrocinadores, segundo um texto seu?

Dizer que a grande mídia também mente, e que ela tem mais motivo para mentir e manipular (baseado no quê mesmo você afirma isso?), não passa de um Ad Hoc seu, que sabemos não ser verdade, não porque há sérias questões legais, como eu já expliquei antes, mas porque a concorrência a qualquer grande jornal que venha a fazer isso, de mentir e manipular, denunciaria esse mesmo jornal. Sem falar que os grandes jornais, com exceção dos jornais televisimos, dependem de credibilidade para venderem bem. Sem credibilidade, as pessoas não se dariam nem ao trabalho de comprarem jornais, por isso a importância que a credibilidade tem. Por outro lado, esses blogs sujos, como o GGN, não fazem a menor questão de praticar um jornalismo responsável, justamente porque seu patrocinador era, até pouco tempo atrás, o próprio governo, que os patrocinava por meio de anúncios de estatais, recebendo valores em patrocínios que não correspondiam à sua visibilidade na rede, enquanto outros sites, com muito mais visibilidade que eles, nem sequer recebiam patrocínio.



Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #490 Online: 01 de Maio de 2018, 13:46:41 »
Ser  grande e “tradicional”  não implica real e necessariamente  que seja  isenta,  que não tenha interesses  políticos  implícitos,  que não minta, que não omita de forma conveniente,  muito pelo contrário, quanto maior e mais poderosa, mais motivos terá para mentir,  e  manipular (e maior será o alcance da mentira,  e da manipulação). Apenas terá que se ter o cuidado de que sejam mentiras e manipulações mais refinadas, obviamente não deverão ser mentiras e manipulações amadoras.  Serão mentiras e manipulações profissionais, bem pensadas, bem arquitetadas.

Mas quem acha que os grandes e “tradicionais” merecem a sua crença primordial,  atenção e valoração positiva, que o faça, pois há liberdade para crer, dar atenção e valorar conforme o julgamento do sujeito ache melhor.
Dizer que a grande mídia também mente, e que ela tem mais motivo para mentir e manipular  [...], que sabemos não ser verdade,[...]


Gostei desse "que (nós) sabemos não ser verdade" ,  dá  um ar  de  consenso  geral, dá um ar de verdade consensual.  Tática interessante de comunicação.  :ok:


Mas, emitir  essa proposição não cria nem modifica a realidade de que homens e corporações são mentirosos, e homens e corporações com mais poder  tendem a ser ainda mais mentirosos. E que há mentiras e manipulações, principalmente quando poder político está na jogada.






Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #491 Online: 01 de Maio de 2018, 13:49:53 »



Além do mais eu não tenho a fé necessária  para acreditar tanto em textos  produzidos  pela  grande  mídia  borrada (especialmente se tiver algo a ver com política).  Realmente falta-me fé na grande mídia borrada.





« Última modificação: 01 de Maio de 2018, 13:54:24 por JJ »

Offline Euler1707

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #492 Online: 01 de Maio de 2018, 14:39:50 »
Dizer que a grande mídia também mente, e que ela tem mais motivo para mentir e manipular  [...], que sabemos não ser verdade,[...]


Gostei desse "que (nós) sabemos não ser verdade" ,  dá  um ar  de  consenso  geral, dá um ar de verdade consensual.  Tática interessante de comunicação.  :ok:

Mas, emitir  essa proposição não cria nem modifica a realidade de que homens e corporações são mentirosos, e homens e corporações com mais poder  tendem a ser ainda mais mentirosos. E que há mentiras e manipulações, principalmente quando poder político está na jogada.
Não respondeu a minha pergunta, e ainda seleciona um trecho que você convenientemente chama de tática de comunicação, a despeito de toda a justificativa que eu dei. Dizer que "homens e corporações mentem" é quase uma tautologia, mas dizer que "homens e corporações com mais poder  tendem a ser ainda mais mentirosos" não passa de um ad hoc, e concluir, a partir disso, que a "grande mídia marrom" é equivalente, em termos de credibilidade, como você disse antes, aos blogs sujos e outros veículos de informação que mentem descaradamente, não passa de uma falácia lógica sua, mesmo que haja alguns casos de mentiras e manipulações na grande mídia.

Mas ok, se você não quer responder a minha pergunta, não responda. Da minha parte, acho que o assunto já se esgotou. Esse vai ser meu ultimo comentário em relação ao assunto.

Além do mais eu não tenho a fé necessária  para acreditar tanto em textos  produzidos  pela  grande  mídia  borrada (especialmente se tiver algo a ver com política).  Realmente falta-me fé na grande mídia borrada.

O que não te falta é fé, fé na Sputniks, fé na Carta Capital, fé no blog do PHA, fé no DCE, fé no GGN, etc...


Offline Gigaview

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #493 Online: 01 de Maio de 2018, 15:24:24 »
Alguém pode explicar o que o Temer foi fazer no incêndio do Largo do Paissandu? O que estava passando na cabeça dele? Será que foi conferir sua popularidade?
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #494 Online: 01 de Maio de 2018, 15:30:13 »
Alguém pode explicar o que o Temer foi fazer no incêndio do Largo do Paissandu? O que estava passando na cabeça dele? Será que foi conferir sua popularidade?

Foi aparecer na foto para o povinho pensar que ele se importa.

O Dilmão foi menos burro nisso, em Mariana passou voando de helicóptero para aparecer na foto.

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #495 Online: 02 de Maio de 2018, 08:12:44 »
Um exemplo de como a  isentona  mídia borrada  age:



Globo “faz documentário” sobre tinta em prédio, gasta 3 minutos com passeios de barco em Londres mas desconhece atentado a tiros em Curitiba

28 de abril de 2018 às 15h03



Vídeo DK Edson/Nova Militância Brasil

Da Redação


“Se arremessam tinta, em um prédio, querem fazer documentário sobre como vivem as pessoas que limparam as calçadas do lugar”, ironizou Fausto Rocha no twitter.


Ele se referia à extensiva cobertura que a TV Globo fez em seus telejornais do protesto em que integrantes do MST atiraram tinta vermelha no prédio onde mora a presidenta do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, em Belo Horizonte.


A limpeza da calçada por gente ligada ao MBL e a colocação de flores no local foram destaques na mídia brasileira.


Porém, o telejornal Hoje, da Globo, desconheceu completamente neste sábado o atentado ao acampamento Marisa Letícia, em Curitiba, onde apoiadores do ex-presidente Lula fazem vigília.


“Para a Rede Globo pessoas de esquerda não são dignas de direitos, no caso do homem empurrado na frente do instituto Lula eles foram entrevistar até a família, Globo prega o genocídio da esquerda ao desumanizar as pessoas justificando ataques e qualquer tipo de violência”, escreveu Rafael Martelo sobre a omissão da Globo, também no twitter.


Duas pessoas ficaram feridas a bala em Curitiba.


O militante que recebeu um tiro no pescoço está internado na UTI.


“Ele estava consciente, sem risco de vida, perdeu bastante sangue, a bala perfurou, mas não ficou alojada. No acampamento estávamos na porta na segurança, um carro passou e voltou atirando”, descreveu testemunha ouvida pelo Brasil de Fato.


O ataque foi registrado em áudio e vídeo (ver acima). Há o som de disparos e, também, o que parece ser o lançamento de rojões.


A Secretaria de Segurança Pública do Paraná emitiu nota dizendo que cápsulas de projéteis de 9 mm foram recolhidos no local.


A mulher que se feriu levemente foi atingida por estilhaços de um tiro que acertou um banheiro público, segundo a nota.


Porém, o Jornal Hoje desconheceu tudo isso: estava preocupado mesmo é com o clima ameno em Londres.


Dedicou mais de 3m30s, tempo imenso para os padrões de TV, a passeios de barco na capital britânica.


Leia também:



https://www.viomundo.com.br/politica/globo-faz-documentario-sobre-tinta-em-predio-gasta-3-minutos-com-passeios-de-barco-em-londres-mas-desconhece-atentado-a-tiros-em-curitiba.html



Offline Geotecton

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #496 Online: 02 de Maio de 2018, 08:39:26 »
Um exemplo de como a  isentona  mídia borrada  age:
[...]
https://www.viomundo.com.br/politica/globo-faz-documentario-sobre-tinta-em-predio-gasta-3-minutos-com-passeios-de-barco-em-londres-mas-desconhece-atentado-a-tiros-em-curitiba.html
[...]

O JJ no seu melhor.

Começa com uma introdução, que é um primor de 'espantalho', visto que NINGUÉM afirmou que TODA a mídia não-esquerdista é fidedigna o tempo TODO. Há inúmeros casos de manipulação e a Globo é mestre nisto.

E termina citando, mais uma vez, um canal de mídia esquerdista que é TOTALMENTE submissa aos mandos da esquerda, onde a mentira e a distorção fazem parte de sua essência. Basta ler sobre as narrativas construídas, totalmente fora da realidade.
Foto USGS

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #497 Online: 02 de Maio de 2018, 09:05:51 »
Alckmin monitora namoro entre João Doria e Flávio Rocha


Aliados do ex-governador tucano desconfiam de plano para ex-prefeito disputar Planalto

Thais Bilenky

Bruno Boghossian


A sintonia entre João Doria


(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/04/alckmin-esta-certo-em-questionar-candidatura-de-aecio-diz-doria.shtml)
(PSDB) e Flavio Rocha (PRB) despertou desconfiança na equipe da campanha presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB).


Seus aliados monitoram os passos de Rocha (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/04/razao-de-alianca-do-prb-com-mdb-e-chegar-a-vitoria-diz-flaviorocha.shtml), que, depois de tentar emplacar Doria como candidato a presidente, colocou o próprio nome na disputa. Alckmistas veem na jogada uma tentativa de manter um espaço assegurado ao ex-prefeito na corrida.


O entorno do ex-governador paulista (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/04/ministeriopublico-abrira-inquerito-contra-alckmin-por-suspeita-de-improbidade.shtml) crê que Doria ainda sonhe em concorrer à Presidência, embora tenha assegurado publicamente que a hipótese é infundada e que deixou a prefeitura para disputar o governo de São Paulo.


Rocha e Doria mantêm relação umbilical, de acordo com integrantes da equipe política do PRB. Eles relatam que o ex-prefeito abriu as portas do Lide para que o dono da Riachuelo pudesse apresentar a plataforma de sua candidatura aos empresários do grupo.


Rocha participou de um seminário organizado nesta sexta-feira (20), no Recife, pelo Lide —empresa que Doria fundou e da qual se afastou em 2015 21.abr.2018 às 2h00


Pela primeira vez, o ex-prefeito não compareceu ao fórum que é realizado anualmente pelo grupo.


Segundo aliados de Rocha, o empresário deve se encontrar com o ex-prefeito na próxima semana para discutir a conjuntura eleitoral deste ano. Segundo o dono da Riachuelo, as conversas são frequentes.


Outro fator de aproximação entre Doria e Rocha é o MBL (Movimento Brasil Livre). O grupo foi uma das plataformas de visibilidade do tucano ao longo dos meses no ano passado em que tentou se viabilizar candidato a presidente.


Sem Doria na corrida presidencial, o MBL declarou apoio a Rocha. Há alguns dias, Kim Kataguiri e Fernando Holiday, dirigentes do grupo, estiveram com Doria.

Ainda que o ex-prefeito apoie publicamente a candidatura de Alckmin ao Planalto, o time do PRB considera que há um pacto entre o dono da Riachuelo e o ex-prefeito.

[...]

Restante no link:

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/04/alckmin-monitora-namoro-entre-joao-doria-e-flavio-rocha.shtml

« Última modificação: 02 de Maio de 2018, 09:07:55 por JJ »

Offline FZapp

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #498 Online: 02 de Maio de 2018, 09:39:21 »
Um exemplo de como a  isentona  mídia borrada  age:


(...)


JJ: de fato as mídias tradicionais estão com sérios problemas para se conectar com o seu público, e no caso dos atentados a Lula, apareceram depois porque , por ter dificuldade de estar próximo, precisam checar as informações várias vezes.

Mas eu não vejo mais do que o mercado mesmo agindo de forma a selecionar notícias que gerem visualização, entre as fidedignas. E por isso hoje grandes meios estão afastados de vários tipos de situações, incluindo aqui os atentados a ativistas da terra (a irmã Dorothy foi uma exceção numa regra de violência no campo).

Quanto maior um meio, mais preza pelo seu nome, que é em definitiva o seu único capital, e mais preza por ficar bem com quem possa afetá-lo no futuro.

Infelizmente já tivemos de fato censura no passado e a desconfiança nos meios de comunicação cresceu agora por essa mesma sensação de imprensa governista, que de fato a Globo foi sempre, e hoje está totalmente descaracterizada por não saber o que fazer para voltar a se identificar com o público. Está pagando o preço de ter compactuado com governos autoritários do passado, e de ter perdido a confiança do espectador.
--
Si hemos de salvar o no,
de esto naides nos responde;
derecho ande el sol se esconde
tierra adentro hay que tirar;
algun día hemos de llegar...
despues sabremos a dónde.

"Why do you necessarily have to be wrong just because a few million people think you are?" Frank Zappa

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #499 Online: 02 de Maio de 2018, 11:54:13 »

Aliança do Coliseu testa Marina e passa recibo: a vez do PSDB


Merval Pereira, o ventríloquo da família Marinho, abre a semana com artigos defendendo Marina. A Folha estampa Marina em sua capa. O destino de Temer afastou a Globo, favorável a sua queda, dos jornalões paulistas. Marina parece uni-los.


A ex-senadora é uma candidata sem base partidária, ideal para as pretensões "globais". Seria uma eterna refém nas mãos dos canhões de Bonner e sua trupe.


Para Otavinho Frias, dono da Folha determinado a provar-se intelectual, nada mais charmoso que passear em Paris com uma ambientalista, egressa da Amazônia, "ongueira" e amiga de seus parceiros financistas da Avenida Paulista.


Marina apoiou o impeachment e apoia os métodos da Lava Jato, que levou a Europa, esta semana, a consolidar barreiras à importação da carne brasileira. Mais um desastre para economia nacional "made in Curitiba".


A Lava Jato segue o roteiro consagrado de operações similares em outros países. Dentre seus preceitos está a necessidade de fatiar o mundo político de forma a impedir que os políticos se unam contra a ofensiva.


Começaram pelo PT, com Joaquim Barbosa inaugurando o instituto do domínio do fato. Apeada Dilma do poder, Janot comandou a segunda etapa contra Temer e o PMDB.


Movimentos sempre coordenados com a Globo, líder da Aliança do Coliseu, bloco formado com setores antinacionais da burocracia estatal que quer jogar a política aos Leões, inaugurar uma democracia sem povo, tutelada, dirigida por neopositivistas em sintonia com os grandes interesses do mercado.


O fracasso do ataque a Temer foi a primeira grande derrota da Aliança. O presidente demonstrou capacidade de resistência. No início do ano, com a iminente prisão de Lula, Temer nas cordas e cardeais do PMDB encarcerados, a Aliança deu mais um passo.


Sem muito alarde a Lava Jato deslocou para São Paulo, ninho dos Tucanos, mais oito procuradores. A força tarefa na cidade, que contava com apenas três procuradores, mais que triplicou seu efetivo.


Paulo Preto, o principal operador do PSDB, flagrado com mais de cem milhões no exterior, é preso no dia seguinte em que Moro determina a prisão de Lula. Coincidência?


Nem tudo acontece como planejado. Raquel Dodge foi a segunda colocada na eleição para a Procuradoria Geral da República. O primeiro colocado, Nicolau Dino, foi preterido por Temer. Quem foi o principal cabo eleitoral de Raquel? Acertou quem disse Gilmar Mendes.


A transformação da denúncia de corrupção contra Alckmin em caixa dois, livrando-o da Lava jato, foi uma clara manobra da PGR para blindar o ex-governador.


Ninguém chega ao poder por acaso. Ninguém chega em segundo numa eleição e se torna primeira impunemente. Brasília sempre cobra seu preço.


Mesmo com Gilmar e a ofensiva para blindar Alckmin é pouco provável que a força tarefa da Lava Jato saia de São Paulo com as mãos abanando. Cabeças serão entregues.


Nenhum Tucano é comparável a Lula politicamente. Contra Lula não há prova. Entretanto, no imaginário popular colocar Aécio e outros Tucanos graúdos na cadeia terá um forte impacto. Por que só Lula? É insustentável este questionamento.


Em editorial e matérias de capa O Globo decreta o fim do PSDB e passa o recibo na estratégia de tentar "lavar" a prisão de Lula: "Aécio convertido em réu abala teoria persecutória do PT", afirma em editorial. "Aécio réu é duro golpe em todo PSDB", decreta Merval.


Roberto Marinho não escolheu Collor em 89. Sabia quem derrotar. O Alagoano foi se oferecendo e acabou abençoado. Janot nutre simpatia por Marina. Dallagnol também. A Globo idem. A Folha namora.


Marina é frágil, não tem um partido pra valer, mas está sendo testada. Bolsonaro é cada vez mais um útil espantalho. O jogo real é outro.



RICARDO CAPPELLI

Ricardo Cappelli é secretário da representação do governo do Maranhão em Brasília e foi presidente da União Nacional dos Estudantes


https://www.brasil247.com/pt/colunistas/ricardocappelli/351746/Alian%C3%A7a-do-Coliseu-testa-Marina-e-passa-recibo-a-vez-do-PSDB.htm




 

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