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Em quem você votará no 2º Turno das eleições de 2018?

Haddad (PT)
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Jair Bolsonaro (PSL)
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Branco/Nulo
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Autor Tópico: Eleições presidenciais de 2018  (Lida 56220 vezes)

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Offline JungF

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #750 Online: 30 de Maio de 2018, 20:16:12 »
2

Principalmente agora, que o povo começa a perceber que a classe política se tornou superpoderosa e invulnerável, tendo colocado o nosso, antes respeitável, sistema judiciário a seu serviço.
Qualquer um que prometa quebrar este monolítico e hegemônico sistema corruptor, antes nas mãos dos empresários e hoje com a classe política, leva grande vantagem sobre os demais, ainda que mais capacitados.

Offline Lorentz

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #751 Online: 31 de Maio de 2018, 21:07:22 »
Análise interessante do ranking dos políticos, comparando os possíveis ministros da fazenda.

Gustavo Franco do Novo está em primeiro. Uma boa visibilidade que o Novo ganha nisso.

O mais interessante é ver que o ministro da Marina é mais liberal que o de Bolsonaro. Muita gente critica a Marina por ser comunista e tal, mas entre ela e Bolsonaro, tenho dúvida em quem é o menos pior.

Citar
http://www.politicos.org.br/blog/ranking-analisa-as-propostas-economicas-dos-presidenciaveis

Ranking analisa as propostas econômicas dos presidenciáveis

Recentemente, o Estadão publicou reportagem comparando as propostas dos assessores econômicos dos principais pré-candidatos à Presidência da República para os temas mais importantes a serem enfrentados pelo Brasil. As ideias para Ajuste Fiscal, Previdência, Privatizações e Sistema Tributário foram resumidas em um quadro.




"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Gigaview

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #752 Online: 03 de Junho de 2018, 00:41:59 »
Mais um candidato na lista: Guilherme Afif.

É bom de papo. Tem uma conversa mole danada. Vai ser uma pedra no caminho do Alckmin.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #753 Online: 03 de Junho de 2018, 16:31:13 »
Colaborando para o maldito efeito "spoiler", que tenderá a favorecer principalmente a Bolsonaro e Lula.




Análise interessante do ranking dos políticos, comparando os possíveis ministros da fazenda.

Exemplo típico de como os petistóides se saem melhor do que os liberais em suas mensagens. "Em vez de cortes de gastos, crescimento", ao mesmo tempo em que nenhum dos quadros que mencionava cortes especificava o aspecto marajazista e manter ou ampliar os recursos de saúde, educação, segurança.

Curioso que tanto o bolsonarista quanto o petista, talvez o marinista, falam apenas em "tornar os impostos menos regressivos", e não progressivos. Talvez nesse tipo de matéria estejam pensando na audiência aqueles já mais abastados ou que se vêem com grande potencial disso (ou crentes em "trickle down economics"), enquanto que o povão nem sabe do que está se falando. Mesmo assim é curioso não ter nem do PT ou outros partidos de esquerda algo como "o pobre não pode continuar pagando mais imposto que o rico".

Como foi feita essa pontuação?

Offline Lorentz

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #755 Online: 03 de Junho de 2018, 20:06:50 »
Não descreve uma metodologia clara, e não parece que é algo feito com qualquer grau de "cegueira" ao que é analisado. Acho que o método é meio como, "uhmmm... sete".

Offline Lorentz

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #756 Online: 03 de Junho de 2018, 20:14:51 »
Não descreve uma metodologia clara, e não parece que é algo feito com qualquer grau de "cegueira" ao que é analisado. Acho que o método é meio como, "uhmmm... sete".

Buck chato como sempre. Nota 5,5 pra você  :harhar:
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Offline -Huxley-

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #757 Online: 03 de Junho de 2018, 23:52:21 »
Colaborando para o maldito efeito "spoiler", que tenderá a favorecer principalmente a Bolsonaro e Lula.




Análise interessante do ranking dos políticos, comparando os possíveis ministros da fazenda.

Exemplo típico de como os petistóides se saem melhor do que os liberais em suas mensagens. "Em vez de cortes de gastos, crescimento", ao mesmo tempo em que nenhum dos quadros que mencionava cortes especificava o aspecto marajazista e manter ou ampliar os recursos de saúde, educação, segurança.

Curioso que tanto o bolsonarista quanto o petista, talvez o marinista, falam apenas em "tornar os impostos menos regressivos", e não progressivos. Talvez nesse tipo de matéria estejam pensando na audiência aqueles já mais abastados ou que se vêem com grande potencial disso (ou crentes em "trickle down economics"), enquanto que o povão nem sabe do que está se falando. Mesmo assim é curioso não ter nem do PT ou outros partidos de esquerda algo como "o pobre não pode continuar pagando mais imposto que o rico".

Como foi feita essa pontuação?

"Em vez de cortes de gastos, crescimento" do PT significa promover coisas que Pochmann acredita elevar crescimento econômico no longo prazo, como deixar o gasto público crescer mais do que o PIB, fazer política econômica setorial dos "campeões nacionais" e ter um banqueiro central afrouxador monetário. Como, na situação atual, o crescimento do PIB maior seria uma consequência principalmente do ajuste fiscal, os economistas críticos de Pochmann dizem que ele simplesmente quer colocar a carroça na frente dos bois.

Não sei se tudo foi descrito bem no site do ranking. Na entrevista com Joice, Paulo Guedes chegou a falar na proposta do imposto único do Marcos Cintra, que significa progressividade tributária. Já o ajuste fiscal seria feito na base do "privatiza tudo e usa o dinheiro para abater a dívida" - o que geraria corte nas despesas dos juros na dívida pública, fazendo o Brasil deixar de ser o paraíso dos rentistas.
« Última modificação: 04 de Junho de 2018, 00:03:02 por -Huxley- »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #758 Online: 04 de Junho de 2018, 07:16:06 »
http://painel.blogfolha.uol.com.br/2018/06/04/defesa-de-lula-aposta-em-comite-da-onu-para-constranger-tse/

A ONU já chutou a bunda do vagabundo maldito para bem longe mas agora os advogados insistem em recorrer pelo direito dele se candidatar mesmo preso.

A idéia é alegar que a eleição foi ilegítima se reconhecerem o direito mesmo depois da realização.

Parece que tem gente, se é que se pode chamar assim, que nasceu só para fazer merda e espalhar para todo lado sujando tudo o que pode durante a vida.

É o caso desse infeliz.


Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #759 Online: 04 de Junho de 2018, 09:02:23 »
http://painel.blogfolha.uol.com.br/2018/06/04/defesa-de-lula-aposta-em-comite-da-onu-para-constranger-tse/

A ONU já [...]  para bem longe mas agora os advogados insistem em recorrer pelo direito dele se candidatar mesmo preso.

A idéia é alegar que a eleição foi ilegítima se reconhecerem o direito mesmo depois da realização.

Parece que tem gente, se é que se pode chamar assim, que nasceu só para fazer [...] e espalhar para todo lado [...] tudo o que pode durante a vida.

É o caso desse [...]




Negativo.

Não desistir da luta é (geralmente) algo positivo. 

Lutar Sempre, Retroceder Nunca e Desistir Jamais!

Retroceder Nunca, Render-se Jamais


« Última modificação: 04 de Junho de 2018, 09:08:54 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #760 Online: 04 de Junho de 2018, 15:50:29 »
Colaborando para o maldito efeito "spoiler", que tenderá a favorecer principalmente a Bolsonaro e Lula.




Análise interessante do ranking dos políticos, comparando os possíveis ministros da fazenda.

Exemplo típico de como os petistóides se saem melhor do que os liberais em suas mensagens. "Em vez de cortes de gastos, crescimento", ao mesmo tempo em que nenhum dos quadros que mencionava cortes especificava o aspecto marajazista e manter ou ampliar os recursos de saúde, educação, segurança.

Curioso que tanto o bolsonarista quanto o petista, talvez o marinista, falam apenas em "tornar os impostos menos regressivos", e não progressivos. Talvez nesse tipo de matéria estejam pensando na audiência aqueles já mais abastados ou que se vêem com grande potencial disso (ou crentes em "trickle down economics"), enquanto que o povão nem sabe do que está se falando. Mesmo assim é curioso não ter nem do PT ou outros partidos de esquerda algo como "o pobre não pode continuar pagando mais imposto que o rico".

Como foi feita essa pontuação?

"Em vez de cortes de gastos, crescimento" do PT significa promover coisas que Pochmann acredita elevar crescimento econômico no longo prazo, como deixar o gasto público crescer mais do que o PIB, fazer política econômica setorial dos "campeões nacionais" e ter um banqueiro central afrouxador monetário. Como, na situação atual, o crescimento do PIB maior seria uma consequência principalmente do ajuste fiscal, os economistas críticos de Pochmann dizem que ele simplesmente quer colocar a carroça na frente dos bois.

O meu ponto inicial era apenas quanto ao aspecto de marketing das colocações, e não que o que o PT defende seja de fato melhor. É uma promessa mais atraente crescimento e dias de sol sem exigir qualquer sacrifício, comparada a sacrifícios, racionamento, austeridade. Acho que mesmo alguém que acredite no efeito multiplicador de aumentos de investimento, em vez de apostar em austeridade, ainda faria de qualquer maneira ressalvas quanto a ser necessário mudar a composição dos gastos mesmo que o gasto absoluto permanecesse o mesmo ou crescesse. Mas mesmo quem defende a austeridade provavelmente teria muito a ganhar com maior especificidade sobre onde são feitos os cortes. Popularmente se fala "na carne", ainda que talvez devesse se dizer, "na banha". Talvez evitando o termo "marajás", para se distanciar esteticamente da mensagem Collor, ainda assim.




Citar
Não sei se tudo foi descrito bem no site do ranking. Na entrevista com Joice, Paulo Guedes chegou a falar na proposta do imposto único do Marcos Cintra, que significa progressividade tributária. Já o ajuste fiscal seria feito na base do "privatiza tudo e usa o dinheiro para abater a dívida" - o que geraria corte nas despesas dos juros na dívida pública, fazendo o Brasil deixar de ser o paraíso dos rentistas.

Queria ver os entendidos debaterem sobre o imposto único.

Citar
https://www.sescsp.org.br/online/artigo/1646_MASSACRE+TRIBUTARIO

[...] FERNANDO PASSOS – Concordo que a CPMF é um péssimo tributo para fins econômicos. No entanto, ela apresenta dois aspectos muito positivos. O primeiro é a extensão da base tributária, fundamental para a questão da cidadania: o cidadão precisa pagar para ter o direito de cobrar o destino dos recursos. Essa extensão é uma forma de abranger o cidadão que nada paga mas tem importante movimentação financeira no país. O segundo aspecto positivo é a simplicidade arrecadatória desse imposto. Deveria haver uma compensação, a fim de desonerar as exportações e as empresas de maneira geral. [...]

EDUARDO JARDIM – O governo reafirmou que é qualificado como suspeito de sonegação aquele cujo movimento da CPMF discrepar da declaração de rendimentos. Talvez tenhamos entre os presentes muitas pessoas nessa condição. Por exemplo, o meu escritório, que é uma sociedade de advogados, optou pelo lucro presumido nos termos da legislação. Se eu retirar zero, R$ 10 mil ou R$ 100 mil por mês, vou pagar zero de Imposto de Renda (IR) porque pago tudo pela empresa, que é pessoa jurídica. Isso ocorre com diversas profissões liberais e atividades comerciais. Logo, esse é mais um desrespeito; é uma ignorância inconcebível do governo tachar o cidadão como suposto sonegador quando ele está cumprindo a lei.

WAGNER MAR – Vou falar em nome do empresariado, sobretudo dos empresários de pequeno porte, que vêm sofrendo há anos, e cada vez mais, com a excessiva carga tributária que este governo nos tem impingido. A CPMF nasceu da proposta do imposto único, mas a cada vez que surge a idéia de um tributo para substituir os outros, ela é absorvida pela legislação tributária e nada é eliminado. Vejo a CPMF da mesma maneira que o imposto único: ambos são maléficos, pela forma regressiva com que são estabelecidos. O governo tributa do mesmo jeito bases absolutamente distintas; a medida é igual, tanto para o supérfluo quanto para o essencial; um volume pequeno ou grande de movimentação de recursos têm a mesma tributação. Isso para mim é altamente regressivo, sem contar o dano que causa à economia por agregar custos que no fim são repassados aos produtos.
Acredito que a CPMF esteja incorporada ao sistema tributário brasileiro, principalmente ao orçamento da União, e vejo cada vez mais pessoas defendendo a aprovação dessa prorrogação por conta da fatalidade que teríamos de sofrer na hipótese de ela ser extinta, uma vez que o governo não tem mais como pagar suas contas. De 1994 para cá o PIB encolheu e a arrecadação cresceu proporcionalmente. Nesse período, as privatizações trouxeram muito dinheiro para o governo federal. Onde está esse dinheiro? O que foi feito pela União para reduzir custos e despesas, para enxugar sua máquina e adequá-la à realidade que o país vive atualmente? Fico perplexo, porque a prorrogação da CPMF vai ser aprovada, quer queiramos, quer não.

ANTONIO CARLOS – Como a discussão tributária é árida, somos obrigados a conviver com pensamentos anacrônicos e até irresponsáveis, como o defendido pelo professor Marcos Cintra, que sugeria impensadamente o imposto único de 1%, sabendo-se que ele não seria suficiente à nação. Com a alíquota de 0,38%, a CPMF arrecada R$ 18 bilhões, enquanto o sistema todo chega a R$ 230 bilhões. Para a CPMF alcançar R$ 230 bilhões, sua alíquota teria de ser em torno de 12%, não de 1%. E foi a partir da idéia do imposto único que a CPMF foi incorporada ao sistema tributário.

[...]

IVO DALL’ACQUA JÚNIOR – Concordo com a necessidade de um posicionamento estritamente jurídico na abordagem da CPMF. É muito complicada a posição do empresário, porque todos nós sabemos como é difícil ganhar dinheiro e gerenciar uma empresa. Então, acabamos sendo tolerantes com esse tipo de atitude, por conta de uma cultura que já está no início do sexto século e não muda neste país. Vários empresários defendem a prorrogação da CPMF, porque acreditam que é uma forma de o governo fazer uma fiscalização alternativa. [...]







Citar
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,a-cpmf-e-um-imposto-de-ma-qualidade,54528

[...]

Afeta a produção, de um lado, e do outro, o consumo. Onera o nosso processo produtivo, ao incidir sobre os recursos destinados ao pagamento de insumos. E reduz as disponibilidades do consumidor nacional ao incidir sobre as retiradas que realiza dos bancos para adquirir os produtos que necessita. A sua natureza cumulativa eleva os preços da produção nacional, favorecendo a importação de produtos estrangeiros, livres da sua incidência. Tira competitividade da nossa produção industrial, no mercado internacional, pois quanto mais forem as fases intermediárias de produção, maior será o seu peso, elevando os preços finais exponencialmente. Conspira, portanto, contra a agregação de valor no País. Incentiva a monetarização das transações. Para evitar a sua incidência, induz à utilização de dinheiro vivo nas operações.

[...]

O único argumento respeitável dos detratores da CPMF é o da excessiva carga tributária. Ora, se ela é elevada, e há concordância nesse ponto, seria mais inteligente manter a CPMF e eliminar ou reduzir impostos complexos, burocráticos, sonegáveis e iníquos como a Cofins e as contribuições ao INSS.

Offline -Huxley-

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #761 Online: 04 de Junho de 2018, 23:17:00 »
Colaborando para o maldito efeito "spoiler", que tenderá a favorecer principalmente a Bolsonaro e Lula.




Análise interessante do ranking dos políticos, comparando os possíveis ministros da fazenda.

Exemplo típico de como os petistóides se saem melhor do que os liberais em suas mensagens. "Em vez de cortes de gastos, crescimento", ao mesmo tempo em que nenhum dos quadros que mencionava cortes especificava o aspecto marajazista e manter ou ampliar os recursos de saúde, educação, segurança.

Curioso que tanto o bolsonarista quanto o petista, talvez o marinista, falam apenas em "tornar os impostos menos regressivos", e não progressivos. Talvez nesse tipo de matéria estejam pensando na audiência aqueles já mais abastados ou que se vêem com grande potencial disso (ou crentes em "trickle down economics"), enquanto que o povão nem sabe do que está se falando. Mesmo assim é curioso não ter nem do PT ou outros partidos de esquerda algo como "o pobre não pode continuar pagando mais imposto que o rico".

Como foi feita essa pontuação?

"Em vez de cortes de gastos, crescimento" do PT significa promover coisas que Pochmann acredita elevar crescimento econômico no longo prazo, como deixar o gasto público crescer mais do que o PIB, fazer política econômica setorial dos "campeões nacionais" e ter um banqueiro central afrouxador monetário. Como, na situação atual, o crescimento do PIB maior seria uma consequência principalmente do ajuste fiscal, os economistas críticos de Pochmann dizem que ele simplesmente quer colocar a carroça na frente dos bois.

O meu ponto inicial era apenas quanto ao aspecto de marketing das colocações, e não que o que o PT defende seja de fato melhor. É uma promessa mais atraente crescimento e dias de sol sem exigir qualquer sacrifício, comparada a sacrifícios, racionamento, austeridade. Acho que mesmo alguém que acredite no efeito multiplicador de aumentos de investimento, em vez de apostar em austeridade, ainda faria de qualquer maneira ressalvas quanto a ser necessário mudar a composição dos gastos mesmo que o gasto absoluto permanecesse o mesmo ou crescesse. Mas mesmo quem defende a austeridade provavelmente teria muito a ganhar com maior especificidade sobre onde são feitos os cortes. Popularmente se fala "na carne", ainda que talvez devesse se dizer, "na banha". Talvez evitando o termo "marajás", para se distanciar esteticamente da mensagem Collor, ainda assim.




Citar
Não sei se tudo foi descrito bem no site do ranking. Na entrevista com Joice, Paulo Guedes chegou a falar na proposta do imposto único do Marcos Cintra, que significa progressividade tributária. Já o ajuste fiscal seria feito na base do "privatiza tudo e usa o dinheiro para abater a dívida" - o que geraria corte nas despesas dos juros na dívida pública, fazendo o Brasil deixar de ser o paraíso dos rentistas.

Queria ver os entendidos debaterem sobre o imposto único.

Citar
https://www.sescsp.org.br/online/artigo/1646_MASSACRE+TRIBUTARIO

[...] FERNANDO PASSOS – Concordo que a CPMF é um péssimo tributo para fins econômicos. No entanto, ela apresenta dois aspectos muito positivos. O primeiro é a extensão da base tributária, fundamental para a questão da cidadania: o cidadão precisa pagar para ter o direito de cobrar o destino dos recursos. Essa extensão é uma forma de abranger o cidadão que nada paga mas tem importante movimentação financeira no país. O segundo aspecto positivo é a simplicidade arrecadatória desse imposto. Deveria haver uma compensação, a fim de desonerar as exportações e as empresas de maneira geral. [...]

EDUARDO JARDIM – O governo reafirmou que é qualificado como suspeito de sonegação aquele cujo movimento da CPMF discrepar da declaração de rendimentos. Talvez tenhamos entre os presentes muitas pessoas nessa condição. Por exemplo, o meu escritório, que é uma sociedade de advogados, optou pelo lucro presumido nos termos da legislação. Se eu retirar zero, R$ 10 mil ou R$ 100 mil por mês, vou pagar zero de Imposto de Renda (IR) porque pago tudo pela empresa, que é pessoa jurídica. Isso ocorre com diversas profissões liberais e atividades comerciais. Logo, esse é mais um desrespeito; é uma ignorância inconcebível do governo tachar o cidadão como suposto sonegador quando ele está cumprindo a lei.

WAGNER MAR – Vou falar em nome do empresariado, sobretudo dos empresários de pequeno porte, que vêm sofrendo há anos, e cada vez mais, com a excessiva carga tributária que este governo nos tem impingido. A CPMF nasceu da proposta do imposto único, mas a cada vez que surge a idéia de um tributo para substituir os outros, ela é absorvida pela legislação tributária e nada é eliminado. Vejo a CPMF da mesma maneira que o imposto único: ambos são maléficos, pela forma regressiva com que são estabelecidos. O governo tributa do mesmo jeito bases absolutamente distintas; a medida é igual, tanto para o supérfluo quanto para o essencial; um volume pequeno ou grande de movimentação de recursos têm a mesma tributação. Isso para mim é altamente regressivo, sem contar o dano que causa à economia por agregar custos que no fim são repassados aos produtos.
Acredito que a CPMF esteja incorporada ao sistema tributário brasileiro, principalmente ao orçamento da União, e vejo cada vez mais pessoas defendendo a aprovação dessa prorrogação por conta da fatalidade que teríamos de sofrer na hipótese de ela ser extinta, uma vez que o governo não tem mais como pagar suas contas. De 1994 para cá o PIB encolheu e a arrecadação cresceu proporcionalmente. Nesse período, as privatizações trouxeram muito dinheiro para o governo federal. Onde está esse dinheiro? O que foi feito pela União para reduzir custos e despesas, para enxugar sua máquina e adequá-la à realidade que o país vive atualmente? Fico perplexo, porque a prorrogação da CPMF vai ser aprovada, quer queiramos, quer não.

ANTONIO CARLOS – Como a discussão tributária é árida, somos obrigados a conviver com pensamentos anacrônicos e até irresponsáveis, como o defendido pelo professor Marcos Cintra, que sugeria impensadamente o imposto único de 1%, sabendo-se que ele não seria suficiente à nação. Com a alíquota de 0,38%, a CPMF arrecada R$ 18 bilhões, enquanto o sistema todo chega a R$ 230 bilhões. Para a CPMF alcançar R$ 230 bilhões, sua alíquota teria de ser em torno de 12%, não de 1%. E foi a partir da idéia do imposto único que a CPMF foi incorporada ao sistema tributário.

[...]

IVO DALL’ACQUA JÚNIOR – Concordo com a necessidade de um posicionamento estritamente jurídico na abordagem da CPMF. É muito complicada a posição do empresário, porque todos nós sabemos como é difícil ganhar dinheiro e gerenciar uma empresa. Então, acabamos sendo tolerantes com esse tipo de atitude, por conta de uma cultura que já está no início do sexto século e não muda neste país. Vários empresários defendem a prorrogação da CPMF, porque acreditam que é uma forma de o governo fazer uma fiscalização alternativa. [...]







Citar
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,a-cpmf-e-um-imposto-de-ma-qualidade,54528

[...]

Afeta a produção, de um lado, e do outro, o consumo. Onera o nosso processo produtivo, ao incidir sobre os recursos destinados ao pagamento de insumos. E reduz as disponibilidades do consumidor nacional ao incidir sobre as retiradas que realiza dos bancos para adquirir os produtos que necessita. A sua natureza cumulativa eleva os preços da produção nacional, favorecendo a importação de produtos estrangeiros, livres da sua incidência. Tira competitividade da nossa produção industrial, no mercado internacional, pois quanto mais forem as fases intermediárias de produção, maior será o seu peso, elevando os preços finais exponencialmente. Conspira, portanto, contra a agregação de valor no País. Incentiva a monetarização das transações. Para evitar a sua incidência, induz à utilização de dinheiro vivo nas operações.

[...]

O único argumento respeitável dos detratores da CPMF é o da excessiva carga tributária. Ora, se ela é elevada, e há concordância nesse ponto, seria mais inteligente manter a CPMF e eliminar ou reduzir impostos complexos, burocráticos, sonegáveis e iníquos como a Cofins e as contribuições ao INSS.

O projeto de imposto único prevê salva guardas para evitar a sonegação com utilização de papel-moeda e distorções nas exportações:
https://www.marcoscintra.org/iu-perguntas-frequentes

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #762 Online: 05 de Junho de 2018, 10:04:34 »
Citar
☭ ☭ ☭ ☭ ☭ ☭
 https://www.cartacapital.com.br/economia/imposto-unico-menor-e-mais-justo 


[...]
Com uma alíquota de 2,8% a arrecadação do governo permanecerá em 35% do PIB. Se reduzida para 2% voltaria à carga de 25% do PIB, ônus existente no início dos anos 90 no Brasil. A distribuição da arrecadação para Estados e municípios seria feita automaticamente pelos bancos, evitando a centralização do dinheiro público em Brasília.

O que fazer com o exército de fiscais que seriam desocupados no sistema de Imposto Único? Oferecer-lhes funções fiscais muito mais nobres e pessoalmente mais satisfatórias na vigilância ambiental, controle da qualidade de produtos, proteção ao consumidor, hospitais e no controle de gastos públicos.

[...]

☭ ☭ ☭ ☭ ☭ ☭

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #763 Online: 06 de Junho de 2018, 11:54:21 »

Para conter Bolsonaro, Meirelles e Alckmin intensificam campanha

Enquanto os partidos se dedicam a divisões internas, Bolsonaro segue distanciando-se de situações que o tirem de sua zona de conforto

Por EXAME Hoje

access_time 6 jun 2018, 08h03 - Publicado em 6 jun 2018, 06h30

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alckmin temer e meirelles


Alckmin, Temer e Meirelles: com MDB e PSDB divididos, Jair Bolsonaro segue ponteando as pesquisas eleitorais  (Alan Santos/Agência Brasil)


Os recorrentes bons resultados do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) nas pesquisas eleitorais tem feito MDB e PSDB se mexerem. Nesta terça-feira o site Poder360 mostrou Bolsonaro com 21% a 25% das intenções de voto em três cenários eleitorais. No MDB, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, pré-candidato à Presidência, se reúne nesta quarta-feira com deputados federais em busca de apoio interno para ser confirmado como candidato na convenção do final de julho.


Meirelles está no partido há apenas dois meses, e foi confirmado como postulante ao Planalto depois da desistência de Michel Temer. O problema é que Temer e seus aliados planejavam ser Meirelles o nome a defender o legado do governo, enquanto o ex-ministro reluta em adotar o discurso e prefere focar em seu histórico pessoal. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Meirelles chegou a ligar duas vezes para Temer nos últimos dias para explicar declarações recentes de que sua candidatura não “representa especificamente” a gestão atual.

A partir de sexta-feira, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Meirelles deve iniciar uma agenda de viagens pelo país para conversar com emedebistas nos Estados. O PSDB também se vê às voltas com divisões internas. Em evento com lideranças do partido chegou a perguntar, segundo a Folha, se eles preferiam outro candidato, dadas as dificuldades de organização de sua campanha e seu desempenho ruim nas pesquisas. Afirmou, em evento, que jornalistas se impressionam com pesquisas “antes da hora”.

O problema, para MDB e PSDB, é que enquanto os partidos se dedicam a divisões internas, Bolsonaro segue em campanha, distanciando-se de debates e de situações que o tirem de sua zona de conforto. Aproveitou a greve dos caminhoneiros para apoiar o movimento e criticar a independência da Petrobras, em declarações que o afastaram do liberalismo defendido por seu assessor econômico, Paulo Guedes.


Segundo escreveu Lucas de Aragão, sócio da consultoria Arko Advice, em artigo recente em EXAME, o temor sobre a inviabilidade eleitoral de Alckmin e Meirelles cresceu após a greve. Meirelles, segundo ele, pode até mesmo ser derrotado na convenção do partido, em junho. O enfraquecimento do centro, para Aragão, dá força não apenas a Bolsonaro, mas também a Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede).


Nesta quarta-feira Ciro, Marina, Meirelles, Alckmin e outros pré-candidatos, como Álvaro Dias (Podemos), Manuela D’Ávila (PCdoB), Flávio Rocha (PRB), Paulo Rabello de Castro (PSC) e Rodrigo Maia (DEM) participam de uma série de entrevistas do jornal Correio Braziliense. Faltam quatro meses para as eleições.


Notícias sobre GrevesHenrique MeirellesJair BolsonaroPSDB



https://exame.abril.com.br/brasil/para-conter-bolsonaro-meirelles-e-alckmin-intensificam-campanha/

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #764 Online: 07 de Junho de 2018, 18:24:14 »
<a href="https://www.youtube.com/v/PRQ3RnZSkHg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/PRQ3RnZSkHg</a>


:?: Existe atualmente algum candidato contrário ao plano Real?

Offline _Juca_

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #765 Online: 07 de Junho de 2018, 19:46:31 »
Olha aí o Alckmin ganhando minha simpatia. É assim se ganha uma eleição, falando das verdadeiras reformas que o Brasil precisa, menos imposto sobre consumo e mais sobre a renda, principalmente sobre a "super rendas".


Em visita a Salvador, Alckmin defende taxação de milionários



Offline Geotecton

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #766 Online: 07 de Junho de 2018, 21:07:55 »
Olha aí o Alckmin ganhando minha simpatia. É assim se ganha uma eleição, falando das verdadeiras reformas que o Brasil precisa, menos imposto sobre consumo e mais sobre a renda, principalmente sobre a "super rendas".

Em visita a Salvador, Alckmin defende taxação de milionários

Quais 'milionários' devem ser taxados?

Os que possuem imóveis mesmo que estes gerem pouca renda comparativamente ao valor deles?

Ou os que possuem renda "elevada", não importando a natureza dela?

Ou todos eles?

Qual seria o percentual de taxação?

E, muito importante, qual é a sua definição para 'milionários'?
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Offline Lorentz

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #767 Online: 07 de Junho de 2018, 21:36:30 »
Olha aí o Alckmin ganhando minha simpatia. É assim se ganha uma eleição, falando das verdadeiras reformas que o Brasil precisa, menos imposto sobre consumo e mais sobre a renda, principalmente sobre a "super rendas".


Em visita a Salvador, Alckmin defende taxação de milionários




Se você ganha mais de 5 mil reais, já está entre os 10% mais ricos do país. Essa ilusão de que o Brasil tem milhões de milionários que basta tirar um pouco deles na forma de impostos é muito louca.

Mesmo assim, digamos que tenha 1 milhão de milionários no país. Digamos que consiga-se tirar 20 mil por ano de cada um por taxação (em média). Isso daria 20 bilhões de reais.

20 bilhões é menos de um décimo do déficit da previdência para este ano.

Então escolher entre taxar os ricos e fazer a reforma, tem a opção matemática e tem a demagógica.

Lógico que é possível fazer os dois, mas está claro qual deveria ser a prioridade.
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Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #768 Online: 07 de Junho de 2018, 21:57:50 »
Olha aí o Alckmin ganhando minha simpatia. É assim se ganha uma eleição, falando das verdadeiras reformas que o Brasil precisa, menos imposto sobre consumo e mais sobre a renda, principalmente sobre a "super rendas".


Em visita a Salvador, Alckmin defende taxação de milionários






Parece que o  Alckmin não é um liberalóide  baba ovo  de riquinho.


Espero que ele tenha  planos de aumentar a progressividade dos impostos.



Offline Lorentz

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #769 Online: 07 de Junho de 2018, 21:58:48 »
Olha aí o Alckmin ganhando minha simpatia. É assim se ganha uma eleição, falando das verdadeiras reformas que o Brasil precisa, menos imposto sobre consumo e mais sobre a renda, principalmente sobre a "super rendas".


Em visita a Salvador, Alckmin defende taxação de milionários






Parece que o  Alckmin não é um liberalóide  baba ovo  de riquinho.


Espero que ele tenha  planos de aumentar a progressividade dos impostos.




É exatamente isso que ele está defendendo. Não é uma taxação de grandes fortunas como faz parecer.
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Offline -Huxley-

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #770 Online: 07 de Junho de 2018, 22:56:41 »
Olha aí o Alckmin ganhando minha simpatia. É assim se ganha uma eleição, falando das verdadeiras reformas que o Brasil precisa, menos imposto sobre consumo e mais sobre a renda, principalmente sobre a "super rendas".


Em visita a Salvador, Alckmin defende taxação de milionários






Parece que o  Alckmin não é um liberalóide  baba ovo  de riquinho.


Espero que ele tenha  planos de aumentar a progressividade dos impostos.




Liberais clássicos são baba ovo de riquinho em questões tributárias? Se respondeu "sim" a essa pergunta, acho que você está confundindo liberais clássicos com os libertários e os influenciados por libertários em questões tributárias.
« Última modificação: 07 de Junho de 2018, 23:01:39 por -Huxley- »

Offline Geotecton

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #771 Online: 08 de Junho de 2018, 08:23:50 »
Olha aí o Alckmin ganhando minha simpatia. É assim se ganha uma eleição, falando das verdadeiras reformas que o Brasil precisa, menos imposto sobre consumo e mais sobre a renda, principalmente sobre a "super rendas".

Em visita a Salvador, Alckmin defende taxação de milionários

Se você ganha mais de 5 mil reais, já está entre os 10% mais ricos do país. Essa ilusão de que o Brasil tem milhões de milionários que basta tirar um pouco deles na forma de impostos é muito louca.

Mesmo assim, digamos que tenha 1 milhão de milionários no país. Digamos que consiga-se tirar 20 mil por ano de cada um por taxação (em média). Isso daria 20 bilhões de reais.

20 bilhões é menos de um décimo do déficit da previdência para este ano.

Então escolher entre taxar os ricos e fazer a reforma, tem a opção matemática e tem a demagógica.

Lógico que é possível fazer os dois, mas está claro qual deveria ser a prioridade.

O que eles querem, Lorentz, é elevar (e muito) a taxação sobre rendas diretas e indiretas e também sobre patrimônio, ao mesmo tempo que eles preservam as suas benesses.
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Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #772 Online: 08 de Junho de 2018, 08:48:01 »

O que eles querem, Lorentz, é elevar (e muito) a taxação sobre rendas diretas e indiretas e também sobre patrimônio, ao mesmo tempo que eles preservam as suas benesses.



Apenas como exercício mental vamos supor  que fosse instituída uma alíquota de  imposto de renda de 85% para o valor da renda que passasse de  10 salários mínimos. 

De modo que um funcionário  público   (e qualquer outra pessoa)  que ganhasse  R$50.000,00  pagasse (sobre a parcela acima de 10.000):  50.000,00 - 10.000,00  = 40.000,00 x0,85 = 34.000 , de modo que o juiz iria  receber 6.000 do valor que passasse acima de 10.000,  e considerando que  do valor  até 10.000 fosse pago 500,00  de IR  (10% do que passasse de 5.000) , então teríamos um pagamento total de IR  = 34.000,00 + 500,00 = 34.500,00 , e uma remuneração (ainda sem  excluir desconto de previdência) = 15.500  ( supondo ainda um desconto de previdência = 11% sobre este valor restante) 15.500 x 0,11 = 1.705,  de modo que ficaria 15.500 - 1.705 = 13.795 reais de remuneração efetiva.


Com uma proposta como essa (e outras medidas semelhantes), o problema dos super salários  públicos seria resolvido, ao mesmo tempo que o problema fiscal do Estado também seria.


« Última modificação: 08 de Junho de 2018, 09:09:20 por JJ »

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #773 Online: 08 de Junho de 2018, 09:00:36 »
E uma alíquota de 95% de IR para o valor que passasse de 50.000, de modo que teríamos para um super salário de 100.000 :  100.000 - 50.000 = 50.000 ,  50.000 x 0,95 = 47.500 (de IR sobre a parcela acima de 50.000).

Então o IR total seria de 47.500 + 34.000 + 500 = 82.000,  e o salário efetivo do  ex marajá seria de : 100.000 - 82.000 = 18.000, e incluindo o desconto da previdência :  18.000 x 0,11 = 1980 ,  18.000 - 1980 = 16.020 , que seria a remuneração efetiva do ex marajá.


Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #774 Online: 08 de Junho de 2018, 09:03:43 »


E para o valor que passasse de 100.000 poderíamos ter uma alíquota de IR de 99%.



 

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