O exemplo foi para ressaltar como experimentos nesse campo podem ser desastrosos.
Podem, só o que quero salientar aqui não é simplesmente uma mudança de gênero e sim um tratamento para um transtorno de um indivíduo. Acredito que muitos estão se confundindo com isso.
Continua confuso, pois nada impede o tratamento.
Tanto que falei que se esse indivíduo do caso citado fosse tratado desse transtorno induzido poderia ser salvo.
Ele foi, quando, ciente dos fatos, decidiu assumir sua identidade, mas os estragos já estavam feitos.
Claro que a ciência tenta resguardar e fazer com que o indivíduo não seja prejudica, por outro lado esse indivíduo tem o poder de escolha. Isso pesa um pouco mais. Não estou dizendo que isso invalida o que a Ciência tem a dizer.
É preciso separar as coisas. A liberdade de escolha é pessoal e intransferível. Isto é, a liberdade de escolha do paciente não autoriza o terapeuta a prescrever práticas duvidosas. Ou assim deveria ser, para benefício do paciente, pois o engano induz ao erro. Para dar um exemplo, não é porque há pessoas que fumam uma vida inteira sem aparentes prejuízos que o fumo deve ser recomendado, pois há outras que sofrem graves consequências. É o caso da reorientação sexual, nada indica que possa ser benéfico, podendo ser inócuo ou nocivo e, portanto, não recomendável.
Bom, se não está falando de cura gay, do que exatamente está falando?
Não sei se reparou, mas coloquei alguns links sobre transtornos ego distônicos aqui. É disso que estou falando, e devido a correntes ideológicas e culturais talvez se evite uma melhor análise ou até divulgação desses casos.
Reparei, cliquei nos links e fiz pesquisas adicionais. E a recomendação é tratar as causas do distúrbio, isto é, ajudar o indivíduo a se reconhecer para entender os reais motivos de suas angustias e não a se reorientar, já que nada indica que isso seja possível, arriscando assim intensificar seu sofrimento, ainda que com seu consentimento, seja pela exploração da ignorância ou do desespero.