Autor Tópico: CURA GAY  (Lida 7591 vezes)

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Offline pehojof

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Re:CURA GAY
« Resposta #150 Online: 22 de Maio de 2018, 00:47:54 »
Citação de: pehojof
É muita castração de liberdade isso que vocês defendem, não acham? Por que um profissional tem que ser um servo de um órgão que restringe sua liberdade se uma ética mais livre apenas exigiria que o profissional declare ao paciente que aquele procedimento não é cientificamente reconhecido pela comunidade científica? Restringir mais que isso é ditadura.

Simples, porque a maioria das pessoas, mesmo aqui, não tem perspectivas libertárias quanto a tratamentos, mas sim algo mais patriarcalista que deposita confiança em autoridades reconhecidas.
Não sei se a maioria pensa assim e se é ela quem dita esse centralismo absolutista, mas isso limita até as possibilidades de novas descobertas pela realização de experimentos livres. Uma estrutura descentralizada de pesquisa é mais rica que essa ditadura centralista.

Citação de: pehojof
Ciência é ditadura?

Terapêutica, Engenharia e cia não são "Ciência" propriamente, mas aplicações do conhecimento científico com elementos de tradições preservadas pelo treinamento profissional.
Tudo bem, mas o que se vê nos comentários dos foristas é defenderem essa ditadura em nome da ciência. Minha impressão é que fazem isso por ideologia.
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Offline El Elyon

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Re:CURA GAY
« Resposta #151 Online: 22 de Maio de 2018, 01:22:52 »
Citação de: pehojof
Não sei se a maioria pensa assim e se é ela quem dita esse centralismo absolutista, mas isso limita até as possibilidades de novas descobertas pela realização de experimentos livres.

Não é "a maioria" que dita isso, porque em geral "a maioria" é irrelevante para órgãos fiscalizadores de classe e sua proximidade com burocratas estatais - mas ela em geral aquiesce a aceita, não raro de bom grado. Você vive no Brasil, deve saber muito bem desse detalhe.

Citação de: pehojof
Uma estrutura descentralizada de pesquisa é mais rica que essa ditadura centralista.

Em se tratando de pesquisa científica, é algo questionável - em geral, o mais importante é haver financiamento constante para pesquisa, independente se sua fonte é estatal ou privada - mas isso é uma discussão a parte, irrelevante para a prática terapêutica atual.

Citação de:  pehojof
Tudo bem, mas o que se vê nos comentários dos foristas é defenderem essa ditadura em nome da ciência. Minha impressão é que fazem isso por ideologia.

Não há nada de inerentemente errado em ser motivado por ideologia (sentido neutro do termo). E sim, muitos defendem isso por motivos ideológicos, mas também por motivos bastante pragmáticos:

1. Confiança nas instituições científicas existentes, devido ao seu histórico.
2. Confianças nas instituições de classe existentes, devido tanto ao seu histórico quanto sua suposta aderência ao conhecimento científico como é consenso na área.
3. Desconfiança (justificada) das alternativas terapêuticas, especialmente quanto vinculadas a concepções religiosas e/ou esotéricas.

Além disso, por São Hoppe do Deus que Falhou, não abuse de jargões e "talking points" libertários - eu compreendo eles e sua crítica, mas para a maioria dos leitores você soa um lunático quando caracteriza os Conselhos de Classe como "absolutistas" (assim como alguém á Esquerda que chama quase tudo que se opõe de Fascismo).
"As long as the Colossus stands, Rome will stand, when the Colossus falls, Rome will also fall, when Rome falls, so falls the world."

São Beda.

Offline pehojof

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Re:CURA GAY
« Resposta #152 Online: 22 de Maio de 2018, 18:15:00 »
Obrigado pelo "lunático que eu sou". Prefiro ser isso a ser um ditador de alguma ideologia rasa.

Citação de: pehojof
Não sei se a maioria pensa assim e se é ela quem dita esse centralismo absolutista, mas isso limita até as possibilidades de novas descobertas pela realização de experimentos livres.

Não é "a maioria" que dita isso, porque em geral "a maioria" é irrelevante para órgãos fiscalizadores de classe e sua proximidade com burocratas estatais - mas ela em geral aquiesce a aceita, não raro de bom grado. Você vive no Brasil, deve saber muito bem desse detalhe.
Não sei de onde saiu com essa que vivo no Brasil. É adivinho? Se é não é dos bons, porque "ser adivinho" e não saber que no Brasil a maioria é cristã de valores tradicionais, e claramente a favor de "corrigir gays" pelo meio que for, prejudica seu valor de mercado. Não é preciso viver no Brasil para saber desse fato, basta não ser cego por uma ideologia ditatorial.

E você já começou a se contradizer, porque sua resposta antes foi que a razão dessa ditadura seria a maioria assim querer. Agora você admite que a ditadura, além de ser ditadura mesmo, é imposta pelos órgãos fiscalizadores, e acrescenta que à revelia da "irrelevante" maioria, que só "aquiesce e aceita" (é subjugada). É muita confusão sua, não acha?

Só sei que até agora minha primeira questão não recebeu melhor resposta que falácia de maioria, ad populum que nem se verifica. Por que não admite logo que vocês veneram tanto sua idolatrada ciência que querem impor a ditadura dela ao mundo? Ou vocês só a usam de escudo para suas ideologias?



Citação de: pehojof
Uma estrutura descentralizada de pesquisa é mais rica que essa ditadura centralista.

Em se tratando de pesquisa científica, é algo questionável - em geral, o mais importante é haver financiamento constante para pesquisa, independente se sua fonte é estatal ou privada - mas isso é uma discussão a parte, irrelevante para a prática terapêutica atual.
É questionável se a pesquisa deve ser livre ou ditada? Parece que para vocês essa questão já está bem respondida. Pra mim também: deve ser livre!

E não é discussão à parte, pois se um procedimento proposto não é reconhecido cientificamente pela comunidade, ele ser experimentado por um profissional que o considera válido pesquisar, isso não é terapêutica, é pesquisa. E se o, não mais paciente, mas cobaia adulta está ciente e concordante, intrometer-se é ditadura. Não tem argumentação que contorne o fato.



Citação de:  pehojof
Tudo bem, mas o que se vê nos comentários dos foristas é defenderem essa ditadura em nome da ciência. Minha impressão é que fazem isso por ideologia.

Não há nada de inerentemente errado em ser motivado por ideologia (sentido neutro do termo). E sim, muitos defendem isso por motivos ideológicos, mas também por motivos bastante pragmáticos:

1. Confiança nas instituições científicas existentes, devido ao seu histórico.
2. Confianças nas instituições de classe existentes, devido tanto ao seu histórico quanto sua suposta aderência ao conhecimento científico como é consenso na área.
3. Desconfiança (justificada) das alternativas terapêuticas, especialmente quanto vinculadas a concepções religiosas e/ou esotéricas.

Além disso, por São Hoppe do Deus que Falhou, não abuse de jargões e "talking points" libertários - eu compreendo eles e sua crítica, mas para a maioria dos leitores você soa um lunático quando caracteriza os Conselhos de Classe como "absolutistas" (assim como alguém á Esquerda que chama quase tudo que se opõe de Fascismo).
Não sei se "não há nada inerentemente errado em ser ideológico", mas não estou falando de "ideologia neutra" seja lá o que for isso, mas dessa bem pegajosa e ditatorial, que levanta bandeira e sai por aí ditando regras e modos de viver aos outros. É essa que estou vendo aqui, onde o silêncio dos outros foristas já parece mostrar de que material a fibra da ideologia deles é feita.

Agora, se a base argumentativa "pragmática" de vocês é "confiança (pessoal) nas instituições", ou "desconfiança" também puramente pessoal em "terapêuticas" ou pesquisas, ninguém mais deve ser obrigado a sentir a mesma confiança ou desconfiança.

Se a sua "resposta" melhor for essa lista de justificativas "pragmáticas", estão "defendendo" o que? Os "interesses" de quem não quer a defesa de vocês? Que interesse vocês têm nisso? Isso é até fascismo mesmo então, pois transformam instituições secundárias numa sociedade em autarquias com poderes estatais centrais absolutistas, tudo só decidido e ditado de dentro deles. Mesmo que alguém esteja certo, impor que outros aceitem e adotem a mesma certeza é ditadura.

Agora, se não posso dizer isso aqui sem ser "visto como um lunático", parece que estou no "ambiente certo" mesmo... Espero que essa visão que você tem de mim não seja compartilhada por todos desse fórum.

Mas numa coisa eu sou obrigado até a concordar: com ou sem razão, o mais forte dita até seus caprichos e o mais fraco com juízo abaixa a cabeça. Se esse é seu único argumento, até reconheço sua vitória no debate. Admito que é assim mesmo que o mundo funciona. Tolice ficar discutindo filosofia em cima dos orgasmos que ditadores têm ao ditar a vida dos outros até nas questões de foro mais íntimo.
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Offline El Elyon

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Re:CURA GAY
« Resposta #153 Online: 22 de Maio de 2018, 19:18:00 »
Citação de: pehojof
Obrigado pelo "lunático que eu sou". Prefiro ser isso a ser um ditador de alguma ideologia rasa.

Nope, eu disse que você "soa a um lunático", pelo uso repetitivo e exagerado de jargão de uma corrente política (por exemplo, você fez uso da palavra ditadura e variantes nada menos que 9 vezes no seu curto post), ainda mais em um contexto que ninguém mais interpreta de tal forma. wink:

Citação de: pehojof
Não sei de onde saiu com essa que vivo no Brasil. É adivinho?

Sim - ou apenas conheço a distribuição de pessoas proficientes na variante linguística da língua portuguesa falada no Brasil e fiz um palpite educado que era daqui. Afinal, quando você escuta o som de cascos á noite, imagina que está ouvindo um cavalo ou uma zebra?  :)

Citação de: pehojof
Mas numa coisa eu sou obrigado até a concordar: com ou sem razão, o mais forte dita até seus caprichos e o mais fraco com juízo abaixa a cabeça. Se esse é seu único argumento, até reconheço sua vitória no debate. Admito que é assim mesmo que o mundo funciona. Tolice ficar discutindo filosofia em cima dos orgasmos que ditadores têm ao ditar a vida dos outros até nas questões de foro mais íntimo.

É, eu realmente pensei em discutir isso com você, mas não há motivos. Caso não tenha notado, uma substancial maioria das pessoas daqui tem inclinação libertária (incluindo eu, que estou explicando porque não-libertários consideram razoável e defensível as restrições de conselhos de classe, não defendendo isso), mas não inclinação a discutir com os ramos mais entusiastas.
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São Beda.

Offline pehojof

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Re:CURA GAY
« Resposta #154 Online: 22 de Maio de 2018, 19:44:47 »
Citação de: pehojof
Obrigado pelo "lunático que eu sou". Prefiro ser isso a ser um ditador de alguma ideologia rasa.

Nope, eu disse que você "soa a um lunático", pelo uso repetitivo e exagerado de jargão de uma corrente política (por exemplo, você fez uso da palavra ditadura e variantes nada menos que 9 vezes no seu curto post), ainda mais em um contexto que ninguém mais interpreta de tal forma. wink:

Citação de: pehojof
Não sei de onde saiu com essa que vivo no Brasil. É adivinho?

Sim - ou apenas conheço a distribuição de pessoas proficientes na variante linguística da língua portuguesa falada no Brasil e fiz um palpite educado que era daqui. Afinal, quando você escuta o som de cascos á noite, imagina que está ouvindo um cavalo ou uma zebra?  :)

Citação de: pehojof
Mas numa coisa eu sou obrigado até a concordar: com ou sem razão, o mais forte dita até seus caprichos e o mais fraco com juízo abaixa a cabeça. Se esse é seu único argumento, até reconheço sua vitória no debate. Admito que é assim mesmo que o mundo funciona. Tolice ficar discutindo filosofia em cima dos orgasmos que ditadores têm ao ditar a vida dos outros até nas questões de foro mais íntimo.

É, eu realmente pensei em discutir isso com você, mas não há motivos. Caso não tenha notado, uma substancial maioria das pessoas daqui tem inclinação libertária (incluindo eu, que estou explicando porque não-libertários consideram razoável e defensível as restrições de conselhos de classe, não defendendo isso), mas não inclinação a discutir com os ramos mais entusiastas.

Se você rejeita meu agradecimento, não vou agradecer também por você sugerir que sou um quadrúpede, OK?

Eu não pensei em discutir. Só tive esperança de receber uma resposta para o que perguntei, e só vieram essas evasivas.

Quanto à "substancial maioria" daqui ser "libertária", então esses dois:

Pelo fato de seus comentários passarem a impressão (pelo menos ao meu ver) de que psicólogos deveriam ministrar terapia de mudança de orientação sexual caso esse fosse o desejo do paciente. Eu e ao que parece, o forista alienígena, somos contra que um profissional da saúde como um psicólogo aplique um tratamento pseudo-cientifico, mesmo que este seja o desejo de seu paciente.

são exceções que tive a sorte de conhecer primeiro?

Estou notando as coisas aos poucos...
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Offline El Elyon

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Re:CURA GAY
« Resposta #155 Online: 22 de Maio de 2018, 20:11:00 »
Citação de: pehojof
Se você rejeita meu agradecimento, não vou agradecer também por você sugerir que sou um quadrúpede, OK?

Não é uma sugestão ou tentativa de ofensa, eu só usei um ditado médico norte-americano. Eu não sou um entusiasta de "ofensas indiretas" ou outras formas passivo-agressivas de diálogo.

Citação de: pehojof
são exceções que tive a sorte de conhecer primeiro?

Eu afirmei que tem inclinações libertárias, não que sejam autodeclarados libertários ou liberais. É perfeitamente possível se declarar ou simpatizar com tal atitude política e ainda sim defender a restrição a certos tipos de tratamentos (afinal, "Libs" não são necessariamente anarcocapitalistas e/ou brutalistas -que são uma minoria vocal- e aceitam que em certa medida que o Estado tem funções legítimas a desempenhar).

Claro, você pode acusar que tomar essa postura é algo ditatorial, mas eu diria que não apenas está criando uma falsa equivalência (eu também posso usar o Manual de Falácias, afinal), como é uma estratégia retórica questionável.
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São Beda.

Offline AlienígenA

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Re:CURA GAY
« Resposta #156 Online: 22 de Maio de 2018, 22:28:32 »
É muita castração de liberdade isso que vocês defendem, não acham? Por que um profissional tem que ser um servo de um órgão que restringe sua liberdade se uma ética mais livre apenas exigiria que o profissional declare ao paciente que aquele procedimento não é cientificamente reconhecido pela comunidade científica? Restringir mais que isso é ditadura. Ciência é ditadura?
Castração total. No mundo civilizado, o que, é claro, não inclui o Brasil, para atuar em determinadas áreas é preciso passar anos estudando, se especializando, para conquistar o direito, isto é, uma licença para atuar. Maldito liberalismo e a tal divisão do trabalho - de todas, sua pior invenção, a mais totalitária, foi a ciência moderna - restringiu toda a liberdade humana. Para ser livre, quero dizer, minimamente livre, pois tem um método a seguir, é preciso fazer ciência pura, isto é, pesquisa - coisa que raramente dá dinheiro, poder, status, tudo que o mundo moderno mais valoriza. Do contrário, restam as ciências aplicadas, que não dão liberdade, pois como o próprio termo diz se restringe à aplicação da ciencia, mas dão dinheiro, poder e status mais facilmente. Em Liberlandia tudo seria diferente. Se poderia ser engenheiro pela manhã, pintor à tarde e ainda dissecar uns corpos à noite, sem precisar de autorização. Por isso que não se vê mais Da Vinci's por aí. Anarquia já!!!
« Última modificação: 22 de Maio de 2018, 22:36:06 por AlienígenA »

Offline pehojof

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Re:CURA GAY
« Resposta #157 Online: 23 de Maio de 2018, 01:07:56 »
É muita castração de liberdade isso que vocês defendem, não acham? Por que um profissional tem que ser um servo de um órgão que restringe sua liberdade se uma ética mais livre apenas exigiria que o profissional declare ao paciente que aquele procedimento não é cientificamente reconhecido pela comunidade científica? Restringir mais que isso é ditadura. Ciência é ditadura?
Castração total. No mundo civilizado, o que, é claro, não inclui o Brasil, para atuar em determinadas áreas é preciso passar anos estudando, se especializando, para conquistar o direito, isto é, uma licença para atuar. Maldito liberalismo e a tal divisão do trabalho - de todas, sua pior invenção, a mais totalitária, foi a ciência moderna - restringiu toda a liberdade humana. Para ser livre, quero dizer, minimamente livre, pois tem um método a seguir, é preciso fazer ciência pura, isto é, pesquisa - coisa que raramente dá dinheiro, poder, status, tudo que o mundo moderno mais valoriza. Do contrário, restam as ciências aplicadas, que não dão liberdade, pois como o próprio termo diz se restringe à aplicação da ciencia, mas dão dinheiro, poder e status mais facilmente. Em Liberlandia tudo seria diferente. Se poderia ser engenheiro pela manhã, pintor à tarde e ainda dissecar uns corpos à noite, sem precisar de autorização. Por isso que não se vê mais Da Vinci's por aí. Anarquia já!!!
Alienígena, você pelo menos foi honesto em responder que o que defende é mesmo castração total e ditadura da ciência e da tecnologia. Tomara que não rejeite meu agradecimento também, como o El Elyon, pois vou te agradecer a honestidade ao responder minha primeira e minha terceira perguntas, muito embora a minha segunda pergunta, não por acaso a central, ninguém respondeu, ou seja, justificar um porquê, que não seja pura arbitração pessoal autoritária, para essa castração ditatorial.

A retórica que você incluiu não está expressando nada além dos seus sentimentos pessoais quanto ao(s) tema(s). Por mim, tudo bem que você assuma suas posições, mas se não se esclarecer nelas, são puro alvitre imposto sem fundamento, gosto pessoal e nada mais. Se alguém "passa anos estudando para atuar profissionalmente" e inveja quem "se dá bem com pouco esforço em cima de incautos" não tem o direito de tentar castrar esse último. Pode tentar alertar as pessoas sobre os supostos fatos científicos em que crê, mas não ditar que alguém deva submeter-se a eles.

E, para informação de vocês, não sou anarquista nem libertário, nada disso. Vocês é que se mostram preconceber perfis por um par de postagens, e falham fragorosamente. Não são bons perfiladores, muito menos adivinhos, como o El Elyon chega a se achar. Sou contra liberação de drogas, contra aborto indiscriminado entre outras coisas. Vir com essas gracinhas de "Anarquia já", "Liberlândia" e "ramos mais entusiastas (do libertarianismo)" não está acertando alvo nenhum do lado de cá. Só fiquei assistindo o showzinho de preconceito até agora. Recomendo parar com essas infantilidades que nada agregam e não expõem de vocês uma boa imagem. Preconizo muita ordem, muita organização. Um médico ou engenheiro ou qualquer profissional, se quiser atuar de forma extra-convencional, tem que seguir um protocolo bem rígido e controlado de ação, com seu paciente ou cobaia voluntária ou cliente assinando um termo bem elaborado de cientificação de não oficialidade e convencionalidade da conduta ou procedimento. Assim, se um engenheiro for contratado por alguém que queira construir no seu terreno isolado um prédio de 10 andares feito de sabão e cola escolar para morar nele, e aceitar a tarefa, ou se um gay quiser conversar horas pagas com um psicólogo para tentar deixar de ser gay, ninguém mais tem que se meter nisso.
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Offline pehojof

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Re:CURA GAY
« Resposta #158 Online: 23 de Maio de 2018, 01:17:27 »
Eu afirmei que tem inclinações libertárias,

É, eu vi... E vi também antes você dizer

porque a maioria das pessoas, mesmo aqui, não tem perspectivas libertárias

Está bem claro o que ocorre aqui. Do manual de falácias e sofismas, você jogou só o manual fora...

É uma pena você rejeitar agradecimentos, não sei se só os meus, pois do contrário eu encerraria minha parte agradecendo sua prestimosa atenção. Então, só digo que foi bem enriquecedor para mim e... "até".
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Offline El Elyon

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Re:CURA GAY
« Resposta #159 Online: 23 de Maio de 2018, 02:00:07 »
Citação de: pehojof
É, eu vi... E vi também antes você dizer...Está bem claro o que ocorre aqui. Do manual de falácias e sofismas, você jogou só o manual fora...

Oh, então decidiu realizar uma citação fora de contexto e ainda utilizou o primeiro estratagema da dialética erística? Cite-me por completo e verá que uma mágica ocorrerá: Simples, porque a maioria das pessoas, mesmo aqui, não tem perspectivas libertárias quanto a tratamentos:)
« Última modificação: 23 de Maio de 2018, 02:02:33 por El Elyon »
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São Beda.

Offline AlienígenA

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Re:CURA GAY
« Resposta #160 Online: 23 de Maio de 2018, 08:49:20 »
É muita castração de liberdade isso que vocês defendem, não acham? Por que um profissional tem que ser um servo de um órgão que restringe sua liberdade se uma ética mais livre apenas exigiria que o profissional declare ao paciente que aquele procedimento não é cientificamente reconhecido pela comunidade científica? Restringir mais que isso é ditadura. Ciência é ditadura?
Castração total. No mundo civilizado, o que, é claro, não inclui o Brasil, para atuar em determinadas áreas é preciso passar anos estudando, se especializando, para conquistar o direito, isto é, uma licença para atuar. Maldito liberalismo e a tal divisão do trabalho - de todas, sua pior invenção, a mais totalitária, foi a ciência moderna - restringiu toda a liberdade humana. Para ser livre, quero dizer, minimamente livre, pois tem um método a seguir, é preciso fazer ciência pura, isto é, pesquisa - coisa que raramente dá dinheiro, poder, status, tudo que o mundo moderno mais valoriza. Do contrário, restam as ciências aplicadas, que não dão liberdade, pois como o próprio termo diz se restringe à aplicação da ciencia, mas dão dinheiro, poder e status mais facilmente. Em Liberlandia tudo seria diferente. Se poderia ser engenheiro pela manhã, pintor à tarde e ainda dissecar uns corpos à noite, sem precisar de autorização. Por isso que não se vê mais Da Vinci's por aí. Anarquia já!!!
Alienígena, você pelo menos foi honesto em responder que o que defende é mesmo castração total e ditadura da ciência e da tecnologia. Tomara que não rejeite meu agradecimento também, como o El Elyon, pois vou te agradecer a honestidade ao responder minha primeira e minha terceira perguntas, muito embora a minha segunda pergunta, não por acaso a central, ninguém respondeu, ou seja, justificar um porquê, que não seja pura arbitração pessoal autoritária, para essa castração ditatorial.

Tudo que defendo é a demarcação científica, pelo bem da liberdade de escolha, contra a charlatanice e pseudociência, no meio científico tão e somente. O indivíduo não é obrigado a se submeter à tratamento convencional - o que não faltam são padres, pastores, pais de santo, curandeiros e bichos-grilo oferecendo cura pela fé, no poder da oração, do passe, dos chás, dos cristais, das pirâmides e o escambau. Contudo, também é direito do indivíduo, se ele assim o desejar, buscar ajuda profissional, baseada no conhecimento estritamente científico. E para que isso seja possível os especialistas precisam ser profissionais, isto é, estritamente científicos - do contrário ficamos todos vulneráveis, já que não podemos nos especializar em cada área para saber distinguir o que é convencional do que não é, ter que pesquisar, ler livros inteiros e artigos diversos cada vez que marcamos uma simples consulta para ter certeza de que não seremos enganados. É ingênuo supor que um "especialista" que se sente desobrigado com ética profissional se sentirá obrigado com ética pessoal - alertando seus clientes para os riscos de se consultarem com ele.         

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A retórica que você incluiu não está expressando nada além dos seus sentimentos pessoais quanto ao(s) tema(s). Por mim, tudo bem que você assuma suas posições, mas se não se esclarecer nelas, são puro alvitre imposto sem fundamento, gosto pessoal e nada mais. Se alguém "passa anos estudando para atuar profissionalmente" e inveja quem "se dá bem com pouco esforço em cima de incautos" não tem o direito de tentar castrar esse último. Pode tentar alertar as pessoas sobre os supostos fatos científicos em que crê, mas não ditar que alguém deva submeter-se a eles.

Pois digo o mesmo - sua retórica reflete apenas seus sentimentos pessoais. E por mim tudo bem que você assuma suas posições, mas sem argumentos razoáveis, não passam de puro alvitre imposto sem fundamento.

E não, profissionais não tem o direito, mas sim o dever de denunciar os charlatões que se passam por profissionais, minando a credibilidade geral - pois conquistaram esse direito, se especializando e se submetendo à ética profissional. Não é premiando o erro, o engano, o Gerson, que se promove uma sociedade livre, pacífica e harmoniosa, mas punindo-o. A sociedade moderna se baseia na credibilidade das instituições - credibilidade esta que foi conquistada graças á maldita ciência autoritária, repressora das crendices, superstições e preconceitos, no seu meio.

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E, para informação de vocês, não sou anarquista nem libertário, nada disso. Vocês é que se mostram preconceber perfis por um par de postagens, e falham fragorosamente. Não são bons perfiladores, muito menos adivinhos, como o El Elyon chega a se achar. Sou contra liberação de drogas, contra aborto indiscriminado entre outras coisas. Vir com essas gracinhas de "Anarquia já", "Liberlândia" e "ramos mais entusiastas (do libertarianismo)" não está acertando alvo nenhum do lado de cá. Só fiquei assistindo o showzinho de preconceito até agora. Recomendo parar com essas infantilidades que nada agregam e não expõem de vocês uma boa imagem. Preconizo muita ordem, muita organização. Um médico ou engenheiro ou qualquer profissional, se quiser atuar de forma extra-convencional, tem que seguir um protocolo bem rígido e controlado de ação, com seu paciente ou cobaia voluntária ou cliente assinando um termo bem elaborado de cientificação de não oficialidade e convencionalidade da conduta ou procedimento. Assim, se um engenheiro for contratado por alguém que queira construir no seu terreno isolado um prédio de 10 andares feito de sabão e cola escolar para morar nele, e aceitar a tarefa, ou se um gay quiser conversar horas pagas com um psicólogo para tentar deixar de ser gay, ninguém mais tem que se meter nisso.

Não importa o que você é, o que defende, no que acredita, o que deseja - aqui só importam seus argumentos. Esperneio é inútil. Demonstre a lógica da necessidade de se extinguir a demarcação científica, acolhendo o charlatanismo, a pseudociência e bichogrilice nas ciências aplicadas, para benefício de uma sociedade mais livre, pacífica e harmônica.

O conhecimento, livre de crendices, superstições e preconceitos está no rol da liberdades, tanto quanto as crendices, superstições e preconceitos. É direito do indivíduo, que assim o desejar, ter a confiança de saber onde ir buscar o conhecimento - o que só a ciência, a demarcação científica, pode fornecer.

Liberdade não é passar a mão na bunda do guarda! Não há liberdade sem regras.

Offline pehojof

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Re:CURA GAY
« Resposta #161 Online: 24 de Maio de 2018, 00:15:02 »
OK, El Elyon, pra você não ficar nesse reclamismo, volto só para atender esse seu pedido, mesmo sem sentido algum.

Citação de: pehojof
É, eu vi... E vi também antes você dizer...Está bem claro o que ocorre aqui. Do manual de falácias e sofismas, você jogou só o manual fora...

Oh, então decidiu realizar uma citação fora de contexto e ainda utilizou o primeiro estratagema da dialética erística?
Está bem claro que não. São só mais das acusações infundadas que vocês me fazem. Eu entendo que é carência de argumentos. Normal.



Cite-me por completo e verá que uma mágica ocorrerá: Simples, porque a maioria das pessoas, mesmo aqui, não tem perspectivas libertárias quanto a tratamentos:)

OK, também creio em mágica, só não conto muito com ela. Vamos lá ver se você tem sorte no amor da magia:

Eu afirmei que tem inclinações libertárias,

É, eu vi... E vi também antes você dizer

porque a maioria das pessoas, mesmo aqui, não tem perspectivas libertárias quanto a tratamentos

Está bem claro o que ocorre aqui. Do manual de falácias e sofismas, você jogou só o manual fora...

É uma pena você rejeitar agradecimentos, não sei se só os meus, pois do contrário eu encerraria minha parte agradecendo sua prestimosa atenção. Então, só digo que foi bem enriquecedor para mim e... "até".

Não vi mágica nenhuma acontecer. Sua contradição continua bem visível. Eu, eu não tenho objetivo algum de ser falacioso e só citei o essencial para reduzir a extensão, não para tirar de contexto, até porque o contexto... trata de tratamentos, valha o trocadilho.

E isso já ficou bobinho demais para insistir. Eu não vejo mais motivo.
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Offline pehojof

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Re:CURA GAY
« Resposta #162 Online: 24 de Maio de 2018, 01:16:26 »
Alienígena, na boa, você choveu no molhado, quando choveu. Quando não, ficou desidratado que pareceu até com sede e garganta seca demais para conseguir articular palavras. Sinceramente, não disse praticamente nada, mas eu sempre vou pela civilidade, então faço minha parte para tentar trazer essa, que nem era para chegar a ser uma "discussão" unilateral, a algum nível racional. Por favor, preste atenção além dos seus preconceitos contra mim, que estão te afetando, e ao El Elyon também. Nem sei se faz sentido continuar nisso, porque eu vi que você até já respondeu minha pergunta. Só é lamentável que ela seja a confissão da ditadura mesmo, com muitos rodeios só pra tentar negar que é pura ditadura sem sentido.

É muita castração de liberdade isso que vocês defendem, não acham? Por que um profissional tem que ser um servo de um órgão que restringe sua liberdade se uma ética mais livre apenas exigiria que o profissional declare ao paciente que aquele procedimento não é cientificamente reconhecido pela comunidade científica? Restringir mais que isso é ditadura. Ciência é ditadura?
Castração total. No mundo civilizado, o que, é claro, não inclui o Brasil, para atuar em determinadas áreas é preciso passar anos estudando, se especializando, para conquistar o direito, isto é, uma licença para atuar. Maldito liberalismo e a tal divisão do trabalho - de todas, sua pior invenção, a mais totalitária, foi a ciência moderna - restringiu toda a liberdade humana. Para ser livre, quero dizer, minimamente livre, pois tem um método a seguir, é preciso fazer ciência pura, isto é, pesquisa - coisa que raramente dá dinheiro, poder, status, tudo que o mundo moderno mais valoriza. Do contrário, restam as ciências aplicadas, que não dão liberdade, pois como o próprio termo diz se restringe à aplicação da ciencia, mas dão dinheiro, poder e status mais facilmente. Em Liberlandia tudo seria diferente. Se poderia ser engenheiro pela manhã, pintor à tarde e ainda dissecar uns corpos à noite, sem precisar de autorização. Por isso que não se vê mais Da Vinci's por aí. Anarquia já!!!
Alienígena, você pelo menos foi honesto em responder que o que defende é mesmo castração total e ditadura da ciência e da tecnologia. Tomara que não rejeite meu agradecimento também, como o El Elyon, pois vou te agradecer a honestidade ao responder minha primeira e minha terceira perguntas, muito embora a minha segunda pergunta, não por acaso a central, ninguém respondeu, ou seja, justificar um porquê, que não seja pura arbitração pessoal autoritária, para essa castração ditatorial.

Tudo que defendo é a demarcação científica, pelo bem da liberdade de escolha, contra a charlatanice e pseudociência, no meio científico tão e somente. O indivíduo não é obrigado a se submeter à tratamento convencional - o que não faltam são padres, pastores, pais de santo, curandeiros e bichos-grilo oferecendo cura pela fé, no poder da oração, do passe, dos chás, dos cristais, das pirâmides e o escambau. Contudo, também é direito do indivíduo, se ele assim o desejar, buscar ajuda profissional, baseada no conhecimento estritamente científico. E para que isso seja possível os especialistas precisam ser profissionais, isto é, estritamente científicos - do contrário ficamos todos vulneráveis, já que não podemos nos especializar em cada área para saber distinguir o que é convencional do que não é, ter que pesquisar, ler livros inteiros e artigos diversos cada vez que marcamos uma simples consulta para ter certeza de que não seremos enganados. É ingênuo supor que um "especialista" que se sente desobrigado com ética profissional se sentirá obrigado com ética pessoal - alertando seus clientes para os riscos de se consultarem com ele.         

"Tudo que defendo é a demarcação científica, pelo bem da liberdade de escolha,"

E eu não? Você está me acusando do contrário? Mostre. Na verdade, de nós aqui, só eu defendo isso. Você defende uma ditadura sobre os que se formam. Eu defendo a liberdade desses também escolherem o "mundo" em que quiserem viver ou transitar entre eles livremente.


"contra a charlatanice e pseudociência, no meio científico tão e somente."

Lutar contra charlatanice e pseudociência eu deixo para Don Quixote. O que defendo é que as pessoas sejam informadas de que estão sendo atendidas sob preceitos cientificamente acedidos ou não, não importa quem seja o que atende, que também deve ter sua liberdade garantida. Apenas que isso fique claro e certificadamente registrado em cada ato. E também defendo que golpistas devem ser combatidos em qualquer meio em que atuem, em nome do que quer que atuem, mas uma pessoa adulta só é vítima de golpe quando ela própria assim entende e pode provar, além de decidir agir, denunciar e querer justiça, não quando um "paizão" quer "cuidar dela nas fraudinhas".


Nem o indivíduo que é tratado nem o que trata deve ser obrigado a tratar convencionalmente. Liberdade não é só para "o freguês", a suposta "vítima" que "precisa ser protegida por um papai estatal" de "aproveitadores".

A única coisa mais certa que você disse foi a palavra "estritamente" para se referir ao que é "científico". Você admite a limitação de alcance da ciência aí. Mas o problema não é só que ciência é limitada ao que é natural e não místico. Ciência também é limita pelo erro, pela falha, pelo engano, não podendo assumir uma posição ditatorial de inerrância inefável e intocável, como se fosse uma deusa perfeita e indiscutível. A comunidade científica inteira pode estar errada em muitíssimos casos, aspectos e pontos, e um dissidente pode estar certo, e ninguém pode ter o direito de vedar a possibilidade de alguém de fora aceitar que ele esteja em vez da comunidade. Apenas deve estar claro que ele é dissidente, pelo menos em algum ponto, da comunidade, porque ninguém joga a psicologia inteira fora só por discordar dos "papas" dela quanto a algum ponto, como a possibilidade da cura gay através da psicologia, e um gay pode não querer pastores e pajés e curandeiros, mas um psicólogo dissidente, até porque, em muitos assuntos "científicos", sejam objetivos ou subjetivos, como a psicologia e a economia, surgem "correntes, doutrinas e escolas", por vezes antagonicamente discordantes. Tais correntes surgem, frequentemente, de um dissidente que se destaca e, não raro, termina por provar que toda a comunidade precedente estava errada. É soberba ditatorial demais impor o que você crê que é científico em cima de quem quer liberdade, quando você não pode oferecer garantia absoluta de que está certo e os outros errados. É só arrogância e presunção o que você defende, se não for ideologia gayzista, no caso da cura gay aqui na questão central do tópico.




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A retórica que você incluiu não está expressando nada além dos seus sentimentos pessoais quanto ao(s) tema(s). Por mim, tudo bem que você assuma suas posições, mas se não se esclarecer nelas, são puro alvitre imposto sem fundamento, gosto pessoal e nada mais. Se alguém "passa anos estudando para atuar profissionalmente" e inveja quem "se dá bem com pouco esforço em cima de incautos" não tem o direito de tentar castrar esse último. Pode tentar alertar as pessoas sobre os supostos fatos científicos em que crê, mas não ditar que alguém deva submeter-se a eles.

Pois digo o mesmo - sua retórica reflete apenas seus sentimentos pessoais. E por mim tudo bem que você assuma suas posições, mas sem argumentos razoáveis, não passam de puro alvitre imposto sem fundamento.

E não, profissionais não tem o direito, mas sim o dever de denunciar os charlatões que se passam por profissionais, minando a credibilidade geral - pois conquistaram esse direito, se especializando e se submetendo à ética profissional. Não é premiando o erro, o engano, o Gerson, que se promove uma sociedade livre, pacífica e harmoniosa, mas punindo-o. A sociedade moderna se baseia na credibilidade das instituições - credibilidade esta que foi conquistada graças á maldita ciência autoritária, repressora das crendices, superstições e preconceitos, no seu meio.

Ao me devolver dessa forma a minha observação, você está admitindo o fato de que só está impondo seus valores pessoais, na defensiva de que "eu também assim faço" então "estamos quites". Agradeço essa confissão, e nem vou acusar mais essa falácia contra mim, até porque, com ela, você respondeu finalmente minha questão: vocês ditam de forma puramente arbitrária, sem qualquer argumento impessoal para a ditadura que impõem.

OK! E isso deve até encerrar a nossa parte aqui também nessa minha postagem, como a minha com o El Elyon creio estar encerrada.

As outras palavras são só palavras de vitrine, iluminadinhas só para fazer boa apresentação do produto à venda, mas nada dizem que importe, e menos ainda respondem qualquer coisa a mim, além de emitir só mais falácias contra meus pontos, que nada defendem de "enganação, erro e Gerson", como está bastante explícito no que eu já disse muito bem: nenhum profissional pode atuar nessas "enganações" em nome da ciência ou da formalidade da formação profissional.

E só mais uma informação minha para vocês: não sou anticiência, apenas não sou adepto religioso dela, como vocês se mostram ser. As dimensões do mundo para mim são mais amplas que só isso. Mas isso, deixando bem claro, não é argumento para nada, só mais informação para dar um basta nessas outras gracinhas introjetadas de mim de "maldita ciência", tá certo? Nunca chamei ciência de maldita, apenas de venerada em excesso. Existe mais que ciência no mundo. Isso tudo é só ridículo e nada mais.





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E, para informação de vocês, não sou anarquista nem libertário, nada disso. Vocês é que se mostram preconceber perfis por um par de postagens, e falham fragorosamente. Não são bons perfiladores, muito menos adivinhos, como o El Elyon chega a se achar. Sou contra liberação de drogas, contra aborto indiscriminado entre outras coisas. Vir com essas gracinhas de "Anarquia já", "Liberlândia" e "ramos mais entusiastas (do libertarianismo)" não está acertando alvo nenhum do lado de cá. Só fiquei assistindo o showzinho de preconceito até agora. Recomendo parar com essas infantilidades que nada agregam e não expõem de vocês uma boa imagem. Preconizo muita ordem, muita organização. Um médico ou engenheiro ou qualquer profissional, se quiser atuar de forma extra-convencional, tem que seguir um protocolo bem rígido e controlado de ação, com seu paciente ou cobaia voluntária ou cliente assinando um termo bem elaborado de cientificação de não oficialidade e convencionalidade da conduta ou procedimento. Assim, se um engenheiro for contratado por alguém que queira construir no seu terreno isolado um prédio de 10 andares feito de sabão e cola escolar para morar nele, e aceitar a tarefa, ou se um gay quiser conversar horas pagas com um psicólogo para tentar deixar de ser gay, ninguém mais tem que se meter nisso.

Não importa o que você é, o que defende, no que acredita, o que deseja - aqui só importam seus argumentos. Esperneio é inútil. Demonstre a lógica da necessidade de se extinguir a demarcação científica, acolhendo o charlatanismo, a pseudociência e bichogrilice nas ciências aplicadas, para benefício de uma sociedade mais livre, pacífica e harmônica.

O conhecimento, livre de crendices, superstições e preconceitos está no rol da liberdades, tanto quanto as crendices, superstições e preconceitos. É direito do indivíduo, que assim o desejar, ter a confiança de saber onde ir buscar o conhecimento - o que só a ciência, a demarcação científica, pode fornecer.

Liberdade não é passar a mão na bunda do guarda! Não há liberdade sem regras.

Não é preciso ser especialista em nada para diagnosticar a cegueira ideológica que deixa vocês em transe diante de qualquer contrariação que se apresente. Bastar continuar a notar e anotar os sinais de síncope argumentativa:

"Não importa o que você é, o que defende, no que acredita, o que deseja - aqui só importam seus argumentos."

Como se eu tivesse declarado isso como algum "argumento" e não para esclarecimento em resposta aos gracejos infantis que vocês me ofereceram como parte dos seus "argumentos". E os argumentos de vocês? Importam? Porque ainda não vi nenhum.

"Esperneio é inútil."

Você afirma mas mostra não acreditar nisso, pois é só o que tem feito. Se alguém com deficiência visual ainda não vê o ululante fato, é seguir mais um pouco:

"Demonstre a lógica da necessidade de se extinguir a demarcação científica,"

Eu até pergunto: você me citou, mas será que se enganou e errou a citação? Essa resposta não foi para outra pessoa? Para mim não é, pois eu deixei absolutamente claro defender essa demarcação, inclusive com um procedimento formal que descrevi.

"acolhendo o charlatanismo, a pseudociência e bichogrilice nas ciências aplicadas, para benefício de uma sociedade mais livre, pacífica e harmônica."

Deve mesmo ter me citado errado, pois não proponho "acolher" nada disso, assim como não advogo em benefício de sociedade pacífica e harmônica, nem identifico que uma sociedade de indivíduos mais livres seja relacionada a pacifismo e harmonia. Não conto com paz e harmonia nas sociedades, só com vitórias nas liberdades individuais possíveis, que já são naturalmente tão poucas.

Você está peticionando esses princípios, pressupondo que eu os peticione também, e os está lançando como se fossem sua resposta para minha pergunta central: porque vocês têm que ser os pais autoritários protetores de adultos livres em assuntos que não dizem respeito a mais ninguém?

"O conhecimento, livre de crendices, superstições e preconceitos está no rol da liberdades, tanto quanto as crendices, superstições e preconceitos. É direito do indivíduo, que assim o desejar, ter a confiança de saber onde ir buscar o conhecimento - o que só a ciência, a demarcação científica, pode fornecer.

Liberdade não é passar a mão na bunda do guarda! Não há liberdade sem regras.
"

E que importância têm essas peças de "argumentos" em que concordamos completamente, com única exceção do negritado, que não é mais que tua crença e não minha, muito menos de todos?

Desperdiçar espaço com umas linhas extras para encher o texto de linguiça?

O que eu não posso dar suporte é em transformar alguém que se dedicou ao estudo da dita "ciência", em qualquer de seus ramos especializados para diversas profissionalizações, em uma besta cativa agrilhoada que não pode mais ter a liberdade de ter momentos de questionamento e contestação, não por acaso os motores do progresso, inclusive científico, sem ser automaticamente acusado de charlatão. É até uma insanidade pensar que quem tanto estudou é que tem maiores condições de questionar pontos do "conhecimento científico", mas deixar essa "tarefa lucrativa do engodo" para quem nem sequer estudou nada dela. É irracional, numa palavra gentil.


Em resumo, você parece que está falando comigo mas parece que não está, sei lá... Ou será que é cegueira e surdez ideológica mesmo? Isso tudo mais tá parecendo uma plantação de espantalho com um pé de milho sufocado no meio, mas tenho certeza e vou apostar que vocês não usam falácias assim por esporte, então vou aceita que é ideologia obliterante do pensamento, nada intencional.
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Offline pehojof

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Re:CURA GAY
« Resposta #163 Online: 24 de Maio de 2018, 01:28:11 »
Cara... vocês só podem estar de gozação comigo, isso tudo não pode ser sério... Se eu não tivesse já dado umas lidas por aí, ia pensar que isso é "trote em calouro", algo assim.
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Offline JJ

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Re:CURA GAY
« Resposta #164 Online: 24 de Maio de 2018, 08:09:48 »

Tudo que defendo é a demarcação científica, pelo bem da liberdade de escolha, contra a charlatanice e pseudociência, no meio científico tão e somente.       




Aqui temos um problema seríssimo que  faz desabar toda essa pretensão autoritária cientificista, pois simplesmente  não  existe   critério de demarcação  realmente consensual e eficaz  para separar o que realmente seria  "ciência"  e  "pseudociência".


« Última modificação: 24 de Maio de 2018, 08:20:46 por JJ »

Offline JJ

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Re:CURA GAY
« Resposta #165 Online: 24 de Maio de 2018, 08:15:04 »
Os ateuzinhos  e cientifistazinhos tem o direito de fazerem pregações e discursos apologéticos para as suas amadas filosofias naturalistas e suas cienciazinhas derivadas das amadas filosofias naturalistas*, para tentarem  aumentar seus adeptos entusiastas, mas apenas isso, nada de querer usar o monopólio da força estatal para tentar enfiar esses valores a força nas pessoas que não os querem.


*A tal divulgação "científica", mas só uma minoria  dos tais "cientistazinhos" e/ou de fãs de "ciências"  se importam realmente com isso.




« Última modificação: 24 de Maio de 2018, 08:59:57 por JJ »

Offline JJ

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Re:CURA GAY
« Resposta #166 Online: 24 de Maio de 2018, 08:23:53 »


Ainda mais na psicologia que nem é considerada   "hard  science" , e  há até mesmo muitos que  consideram que boa parte dela é pseudociência,  assim como  muitos consideram que a economia não é ciência. E por aí vai.



Offline JJ

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Re:CURA GAY
« Resposta #167 Online: 24 de Maio de 2018, 08:37:04 »
É muita castração de liberdade isso que vocês defendem, não acham? Por que um profissional tem que ser um servo de um órgão que restringe sua liberdade se uma ética mais livre apenas exigiria que o profissional declare ao paciente que aquele procedimento não é cientificamente reconhecido pela comunidade científica? Restringir mais que isso é ditadura. Ciência é ditadura?
Castração total. No mundo civilizado, o que, é claro, não inclui o Brasil, para atuar em determinadas áreas é preciso passar anos estudando, se especializando, para conquistar o direito, isto é, uma licença para atuar. Maldito liberalismo e a tal divisão do trabalho - de todas, sua pior invenção, a mais totalitária, foi a ciência moderna - restringiu toda a liberdade humana. Para ser livre, quero dizer, minimamente livre, pois tem um método a seguir, é preciso fazer ciência pura, isto é, pesquisa - coisa que raramente dá dinheiro, poder, status, tudo que o mundo moderno mais valoriza. Do contrário, restam as ciências aplicadas, que não dão liberdade, pois como o próprio termo diz se restringe à aplicação da ciencia, mas dão dinheiro, poder e status mais facilmente. Em Liberlandia tudo seria diferente. Se poderia ser engenheiro pela manhã, pintor à tarde e ainda dissecar uns corpos à noite, sem precisar de autorização. Por isso que não se vê mais Da Vinci's por aí. Anarquia já!!!
Alienígena, você pelo menos foi honesto em responder que o que defende é mesmo castração total e ditadura da ciência e da tecnologia. Tomara que não rejeite meu agradecimento também, como o El Elyon, pois vou te agradecer a honestidade ao responder minha primeira e minha terceira perguntas, muito embora a minha segunda pergunta, não por acaso a central, ninguém respondeu, ou seja, justificar um porquê, que não seja pura arbitração pessoal autoritária, para essa castração ditatorial.

Tudo que defendo é a demarcação científica, pelo bem da liberdade de escolha, contra a charlatanice e pseudociência, no meio científico tão e somente. O indivíduo não é obrigado a se submeter à tratamento convencional - o que não faltam são padres, pastores, pais de santo, curandeiros e bichos-grilo oferecendo cura pela fé, no poder da oração, do passe, dos chás, dos cristais, das pirâmides e o escambau. Contudo, também é direito do indivíduo, se ele assim o desejar, buscar ajuda profissional, baseada no conhecimento estritamente científico. E para que isso seja possível os especialistas precisam ser profissionais, isto é, estritamente científicos - do contrário ficamos todos vulneráveis, já que não podemos nos especializar em cada área para saber distinguir o que é convencional do que não é, ter que pesquisar, ler livros inteiros e artigos diversos cada vez que marcamos uma simples consulta para ter certeza de que não seremos enganados. É ingênuo supor que um "especialista" que se sente desobrigado com ética profissional se sentirá obrigado com ética pessoal - alertando seus clientes para os riscos de se consultarem com ele.         




1) Grande parte das pessoas não estão nem aí ou pouco se importam com o  suposto “conhecimento estritamente científico”;


2) Os que se importam  com isso,  que procurem  livremente o que eles julgam como sendo “estritamente científico”;


3)Quem não se importa com isso deve ter a liberdade de livremente procurar o que quiser independentemente de terceiros  julgarem como sendo “estritamente científico”;


4) Pessoas gostam do que  padres, pastores  fazem e falam, e  ateuzinhos e cientifistazinhos não tem nenhum direito de tentarem impedir isso usando forças estatais;


5) Ser profissional não precisa necessariamente ser  de acordo com o que órgãos estatais definam que tenha de ser  ( “estritamente científicos” ) , novamente temos aí uma tentativa de impor de forma autoritária uma visão de mundo baseada na filosofia naturalista e cientificista  sobre todos os adultos,  isso não passa de autoritarismo naturalista filosófico cientificista;


6) Pessoas tem que ter direito de fazerem os negócios/trocas  que quiserem desde que não estejam trazendo reais danos/prejuízos a terceiros, sejam pessoas que ofereçam serviços ou que busquem serviços.


7)Pessoas adultas devem inclusive terem o direito de fazerem danos a si mesmas, como por exemplo beberem álcool,  terceiros não tem de ter o direito de  usarem a força do Estado para impedir  tais coisas.



« Última modificação: 24 de Maio de 2018, 08:50:48 por JJ »

Offline Entropia

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Re:CURA GAY
« Resposta #168 Online: 24 de Maio de 2018, 09:03:03 »

Aqui temos um problema seríssimo que  faz desabar toda essa pretensão autoritária cientificista, pois simplesmente  não  existe   critério de demarcação  realmente consensual e eficaz  para separar o que realmente seria  "ciência"  e  "pseudociência".

Isso é papinho só pra encher linguiça. Problema da demarcação é um problema filosófico que se preocupa em ter uma demarcação universal. Na prática, você pode usar até o método indutivo pra fazer qualquer coisa em ciência aplicada. Só porque não existe "Critério universal pra demarcação da ciência" não significa que não exista pra grande maioria dos casos práticos, e que seja eficiente pra dizer que uma coisa é científica ou pseudagem.

É como alguém usar a mecânica de newton pra projetar um foguete e você vier falar que o cara tá completamente errado porque a mecânica Newtoniana tem falhas e limitações já comprovadas.

Offline JJ

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Re:CURA GAY
« Resposta #169 Online: 24 de Maio de 2018, 09:06:36 »
Aqui temos um problema seríssimo que  faz desabar toda essa pretensão autoritária cientificista, pois simplesmente  não  existe   critério de demarcação  realmente consensual e eficaz  para separar o que realmente seria  "ciência"  e  "pseudociência".

Isso é papinho só pra encher linguiça. Problema da demarcação é um problema filosófico que se preocupa em ter uma demarcação universal. Na prática, você pode usar o método indutivo pra fazer qualquer coisa em ciência aplicada. Só porque não existe "Critério universal pra demarcação da ciência" não significa que não exista pra grande maioria dos casos práticos, e que seja eficiente pra dizer que uma coisa é científica ou pseudagem.

É como alguém usar a mecânica de newton pra projetar um foguete e você vier falar que o cara tá completamente errado porque a mecânica Newtoniana tem falhas e limitações já comprovadas.




Não concordo que seja algo irrelevante. Mas, independentemente disso ser considerado relevante  por A ou B,  o  fato é que tentar  impor, usando a força estatal,  uma visão de mundo e valores  baseados em  filosofia naturalista é claramente uma forma de autoritarismo que agride as liberdades individuais.


Este é que é o meu argumento central contra essas ideologias e tentativas proibicionistas, coercitivas e punitivistas.


« Última modificação: 24 de Maio de 2018, 09:14:29 por JJ »

Offline JJ

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Re:CURA GAY
« Resposta #170 Online: 24 de Maio de 2018, 09:13:46 »

Por esse tipo de coisa eu já desconfio de que se  muitos  ateuzinhos e  cientifistazinhos conseguissem obter poder estatal suficiente certamente que tentariam enfiar, com o uso da  força estatal, autoritariamente,  os seus  próprios valores  nas outras pessoas.



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« Última modificação: 24 de Maio de 2018, 09:24:28 por JJ »

Offline AlienígenA

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Re:CURA GAY
« Resposta #171 Online: 24 de Maio de 2018, 09:16:54 »
Seu discurso é incoerente, pehojof. Ora defende uma tal liberdade quase anárquica, como no caso da cura gay - o sujeito deve ser livre para se expor a riscos terapêuticos, mas não a drogas - nesse caso precisa do papai estado para dizer o que ele pode ou não consumir. O porquê me escapa, já que você diz que não advoga por uma sociedade mais pacífica e harmônica. Seria cômico, se não fosse absurdo. Você por acaso teria uma predileção pelo que é ineficiente? Porque a cura gay, bem como a criminalização das drogas, até onde se pode verificar (talvez lhe pareça muito repressiva a ideia de verificação, pois visa delimitar as questões propostas), não atingem ao fim a que se propõem.

É interessante essa sua proposta de unificação da ciência pura com a ciência aplicada. O conhecimento adquirido perde o valor, afinal a ciência é falha, o que se sabe hoje pode ser modificado amanhã. Só que o que vale para o conhecimento de hoje, vale para o de amanhã - comofaz, ignora-se o que se sabe continuamente em nome do que se pode vir a saber? Nada se aplica pois tudo se transforma - essa deve ser a máxima científica? Teremos que abrir mão também do método, afinal esse é um conhecimento adquirido? Podemos chamar a isso de futurologia, mas já não é ciência, pois essa é cumulativa - visa aprimorar o conhecimento adquirido e não descartá-lo em nome de um otimismo nefasto, aprendendo tanto com os acertos quanto com os erros do passado, como no caso da cura gay. É curioso, no entanto, como esses "profissionais liberais", e seus apoiadores, que pretendem por em causa a credibilidade científica, se valem dela para isso. Ponto para a ciência!  :)     

Offline AlienígenA

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Re:CURA GAY
« Resposta #172 Online: 24 de Maio de 2018, 10:44:46 »
JJ, ninguém é obrigado a se submeter ao conhecimento científico - a não ser, é claro, aqueles que pretendem se valer de sua credibilidade. É justamente para que serve um título de doutô estampado na parede. Quem deseja abrir mão de uma coisa, que abra também da outra, para ser coerente - pois se valer da credibilidade científica para vender pseudagem configura charlatanismo. Tão simples quanto isso.

Offline pehojof

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Re:CURA GAY
« Resposta #173 Online: 24 de Maio de 2018, 12:13:01 »
O JJ pôs aí uns pontos interessantes, numa forma inteligente de questionar. Não que eu concorde com tudo em todos os detalhes, mas no bojo é isso aí que eu penso também. Ciência é só uma parte do conhecimento humano, não o topo dele. Pode ser só o ramo do conhecimento de adeptos mais arrogantes...

Seu discurso é incoerente, pehojof. Ora defende uma tal liberdade quase anárquica, como no caso da cura gay - o sujeito deve ser livre para se expor a riscos terapêuticos, mas não a drogas - nesse caso precisa do papai estado para dizer o que ele pode ou não consumir. O porquê me escapa, já que você diz que não advoga por uma sociedade mais pacífica e harmônica. Seria cômico, se não fosse absurdo. Você por acaso teria uma predileção pelo que é ineficiente? Porque a cura gay, bem como a criminalização das drogas, até onde se pode verificar (talvez lhe pareça muito repressiva a ideia de verificação, pois visa delimitar as questões propostas), não atingem ao fim a que se propõem.

É interessante essa sua proposta de unificação da ciência pura com a ciência aplicada. O conhecimento adquirido perde o valor, afinal a ciência é falha, o que se sabe hoje pode ser modificado amanhã. Só que o que vale para o conhecimento de hoje, vale para o de amanhã - comofaz, ignora-se o que se sabe continuamente em nome do que se pode vir a saber? Nada se aplica pois tudo se transforma - essa deve ser a máxima científica? Teremos que abrir mão também do método, afinal esse é um conhecimento adquirido? Podemos chamar a isso de futurologia, mas já não é ciência, pois essa é cumulativa - visa aprimorar o conhecimento adquirido e não descartá-lo em nome de um otimismo nefasto, aprendendo tanto com os acertos quanto com os erros do passado, como no caso da cura gay. É curioso, no entanto, como esses "profissionais liberais", e seus apoiadores, que pretendem por em causa a credibilidade científica, se valem dela para isso. Ponto para a ciência!  :)     

JJ, ninguém é obrigado a se submeter ao conhecimento científico - a não ser, é claro, aqueles que pretendem se valer de sua credibilidade. É justamente para que serve um título de doutô estampado na parede. Quem deseja abrir mão de uma coisa, que abra também da outra, para ser coerente - pois se valer da credibilidade científica para vender pseudagem configura charlatanismo. Tão simples quanto isso.

Alienígena, você continua cultivando seu campo de espantalhos contra mim, que agora não deixa mais dúvida. Não tem nada de "quase anárquica" no que defendi para a "cura gay", que nem sei se é possível, nem pra mais nada. Expus muito bem as condições dos atos profissionais, pelos quais as pessoas devem ter mecanismos de defesa até contra charlatões "não científicos", sem privilegiar ou desprivilegiar nenhum segmento do conhecimento humano, do qual ciência é apenas mais um e não deve ser obrigatório nem ao "profissional científico de formação".

Também não estou sendo incoerente em nada, considerando que o uso de drogas entorpecentes tem enorme potencial de prejudicar a terceiros, diferentemente de algumas socialmente inofensivas sessões de consultas particulares entre um gay e seu psicólogo. Incoerência é essa sua de forçar uma igualação impossível, certamente resultado desse insistente preconceito em me caracterizar como o "libertário anarcocapitalista porra-louca" que eu não sou. É por isso que "o porquê" te escapa.

Absurdo é advogar por fantasias (sociedade pacífica e harmônica). Nenhuma sociedade humana jamais foi pacífica e harmônica assim, como nem as liberdades individuais podem ser ilimitadas e irrestritas, e só cegueira ideológica anseia por alcançar fantasias como essas, inclusive de "ciência perfeita". Não sofro dessa doença, lamento se isso te faz sofrer ainda mais. Só luto pelas poucas liberdades individuais possíveis que uns "tarados" por ditadura, sem qualquer justificativa plausível, querem castrar com base em suas crenças e valores pessoais e nada mais sólido.

Alcançar "eficiência" numa sociedade é outra fantasia ideológica e o fato fica provado a cada uma dessas discussões, porque vocês cientificistas religiosos não apenas se mostram incapazes de satisfazer todas a pessoas em suas mazelas como nem mesmo convencê-las de que sua "ciência" é capaz dessa realização.

Não estou propondo unificação de ciência pura com aplicada. Se eu propusesse alguma unificação, seria a de todos os conhecimentos, mas isso não creio possível também, pois cada um em seu nicho se acha o detentor da verdade absoluta. Minha proposta é mesmo de desunificação ao máximo possível, até às individualidades possíveis ainda em sociedade.

A história não lhe contempla em sua crença de que "o conhecimento de hoje vale para amanhã". Nem sei se daria para eu começar a elencar os casos todos que refutam essa crença, e nem devo conhecer um bom fragmento deles, mas no segmento da psicologia mesmo sei que já houve muitas crenças completamente abandonadas por descobertas novas. Sei por exemplo que os "médicos" antes de Pasteur desconheciam a importância da assepsia e a desprezaram mesmo bastante tempo após a divulgação de sua importância. Essa sua crença só mostra ainda mais o quanto você está errado e sem base no que defende. Parece até que você está fazendo piada.

Não proponho nenhuma "máxima científica" mas defendo que tudo de útil se aplique para e por quem desejar até que se transforme para melhor. E essa possibilidade de transformação deve ser concedida livre de impedimentos ditatoriais sem sentido.

Ninguém tem que abrir mão de método algum, científico ou não, muito pelo contrário, só não deve ser obrigado a se restringir a algum em particular apenas por ele ser rotulado como "científico", ou porque tem formação científica.

Por fim, desculpe aí, mas já cansei dessa brincadeira de eu ter que insistir que os profissionais de formação científica não devem usar a tal "credibilidade científica", que não é credo de todos, para se valerem nos atos não outorgados pelos órgãos que se arrogam científicos. Nesses casos, o profissional deixará bem claro ao paciente ou cliente que aquele diploma com título de Dr. na parede nada respalda o que está em andamento ali, e que o sujeito é sujeito de "experimento livre", como queira chamar, com o qual concorda. Mas isso eu já disse mais de uma vez e essa é a última que repito.

E creio que já gastei todo o latim que tinha pra esse assunto. Persistir agora vai ser latir e isso dói a garganta muito, não gosto de fazer.

Valeu pelo frutífero debate, pessoal!
"Et quæ tanta fuit Romam tibi causa videndi?"
"Libertas, quæ sera tamen, respexit inertem,"

Offline JJ

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Re:CURA GAY
« Resposta #174 Online: 24 de Maio de 2018, 12:39:42 »
JJ, ninguém é obrigado a se submeter ao conhecimento científico - a não ser, é claro, aqueles que pretendem se valer de sua credibilidade.



O que você está fazendo é apenas reafirmar a sua crença de que pessoas devem ser  punidas  caso façam uma ação de livre troca entre adultos, ou seja mesmo que não tenham coercitivamente  (como o Estado e seus burocratas adoram fazer)  obrigado alguém a fazer  alguma coisa contra a sua vontade,  e que na comunicação  durante o negócio  a parte que oferece o serviço usar a palavra “científico(a)” e similares.

Agora parece que você quer justificar a coerção e punição estatais usando uma espécie de direito autoral  sobre  o uso da palavra científico.  Só podem usar a palavra e o qualitativo científico se for de acordo com o que políticos e burocratas  estatais previamente tenham decidido e permitido, caso contrário quem (algum profissional)  usar a sagrada palavra “científico(a)” e similares em seus negócios privados, sem  estar de acordo com que os burocratas estatais  determinaram, deve ser  punida  exemplarmente .



« Última modificação: 24 de Maio de 2018, 12:42:30 por JJ »

 

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