O "Governo" lucraria vendendo bens eficientes, duráveis e baratos para o mundo todo.
Mas nada garante que os bens produzidos na fábrica hipotética em tela seriam "eficientes" (o "computador" do país estrangeiro vai definir isso, suponho..); duráveis e baratos
A aplicação da eficiência técnica em substituição à eficiência de custo benefício do sistema capitalista de mercado, grantirá isto, desde que a burocracia no acesso aos recursos produtivos seja a mínima possível necessária.
Nesse seu sistema a garantia que temos é que o design venceu a eleição direta. Como os políticos vencem as eleições; ou como xerifes, promotores... lá na America...
O fato é que nossos problemas são em grande maioria técnicos. Apenas pare e reflita nisto. A minoria deles são de ordem puramente morais ou éticas. Portanto são essencialmente resolvidos de forma técnica, com o melhor conhecimento disponível no momento. Esta minoria dos problemas, digamos, completamente irracionais e desconhecidos, jogamos para a democracia direta decidir. Isto sera na minoria dos casos.
Mas não as propostas pra plesbicito. Essas seriam constantes dentro do princípio de igualdade pra todos cidadãos.
Então debate eternos e sobre tudo. Todos palpitam sobre tudo...
Debates sociais e políticos são bons, não concorda? Ou é melhor usarmos nosso tempo livre pra debater o BB? Pelos menos devemos deixar as pessoas escolherem. Elas não seriam obrigadas a debater, quem quisesse debateria e só. Nem todos se interessariam pela política, é obvio, e daí? O importante é que muitos outros se interessariam e debateriam, como nós estamos fazendo aqui agora.
E como já afirmei, em vários casos, um representante seria necessário, ainda não haveria como substituí-los completamente em todos os casos. A questão principal é que a burocracia diminuiria muito mais. Esta sua ideia de vivermos em debates infinitos é ilusória.
O que houvera imaginado sobre esse modelo: o Governo distribui $ pra população...
Menos trabalho e mais debates & votações pela INTERNET.
As pessoas poderiam se unir, em suas vocações livremente e produzir de forma aberta, com o governo simplesmente financiando estas fábricas públicas com o dinheiro das exportações de manufaturados e tudo mais, comercializando os produtos feitos pela interação maciça da sociedade e não de alguns poucos privilegiados cercados por gerentes de marketing. Seria uma sociedade de projeto aberto.