Autor Tópico: Sistemas Complexos  (Lida 4913 vezes)

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Offline Gorducho

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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #100 Online: 16 de Julho de 2018, 14:46:45 »
Citação de: Sr. Peter Joseph
A Democracia Produtiva seria exercida através do acesso direto ao complexo industrial dos meios produtivos tangíveis e intangíveis, por civis, organizações sociais, cooperativas, associações, ONGs etc., previamente habilitados para tal acesso.
Suponhamos uma fábrica de tratores...
Ela não é de propriedade privada nem do governo. Haveria uma licitação — por parte do governo necessariamente, certo :?:— como uma espécie de concessão, para OU
determinado grupo de pessoas físicas
OU
uma entidades sem fins lucrativos
OU
cooperativas
OU
( :?:)
pra gerirem temporariamente essa instalação.
Todo sistema produtivo seria administrado via concessões públicas então.
Ou via votação eletronica de todos eleitores de determinada zona geográfica...
Pra cada um das entidades com fins comerciais duma determinada zona, todos (pessoas "físicas" ou "jurídicas") poderiam se candidatar a operá-las durante determinado período e todos eleitores participariam duma assembléia geral (virtual, claro)  o candidato mais votado assume.
É isso :?:
Se sim, de qq. maneira deverá ser exigido que esses concessionários implementem as diretivas emanadas do Supercomputador Central do Governo (porque caso contrário de novo cai por terra a economia matemática holística...), certo :?:
E como o Supercomputador Central do Governo vai ser programado pelos caras que o governo nomear...
Ou então tem também uma eleição pra nomear o Corpo de Programadores do Computador Central...
Seriam como que Ministros do Supremo só que eleitos diretamente e podendo qq. um com alguns títulos pré-definidos também em votação universal (say: Economia + Matemática...) podendo se candidatarem.
É por aí sua proposta :?:
« Última modificação: 16 de Julho de 2018, 15:01:58 por Gorducho »

Offline Peter Joseph

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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #101 Online: 16 de Julho de 2018, 14:50:41 »
Qual é a alternativa baseada em FÍSICA ORTODOXA para uma abordagem mais econômica (incluindo ecologicamente correta) para obsolescência de tecnologias e vida útil finita de unidades e componentes?

Alternativas totalmente dentro da física conhecida  :|

Fatores Macro a serem levados em conta:

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(3) PROTOCOLOS GLOBAIS DE (A) PRODUÇÃO E (B) DISTRIBUIÇÃO:
Protocolos Globais de Produção e Distribuição abordam o raciocínio pelo qual o sistema industrial global pode ser instalado, no contexto da infra-estrutura da superfície da Terra. Esta simples noção tem a ver com o local onde estas instalações estão localizadas e porque. Um fator econômico básico a considerar aqui é o que chamaremos de "estratégia de proximidade".

No sistema atual, a orientação a propriedade força as instalações de produção e distribuição a ser espalhadas e bastante aleatórias em sua localização. O advento da globalização e a busca constante pela eficiência de custos pelas corporações, via mão de obra e recursos baratos, cria uma enorme ineficiência e desperdício, para não mencionar uma base para a exploração desumana do trabalho e outros problemas.

Em uma EBRLN, a organização de processos industriais globais é baseada em otimizar a eficiência em todos os momentos, criando uma rede de instalações logicamente baseada em fatores relacionados com o propósito de tais instalações. Isto é realmente simples de considerar uma vez que as variáveis ​​relacionadas podem ser quantificadas em importância com bastante facilidade. Uma vez que a menor distância entre dois pontos é uma linha reta, associado com a capacidade técnica moderna para produzir muitos produtos sem a necessidade de condições regionais (por exemplo, sistemas avançados fechados de produção de alimentos), uma preocupação central para reduzir a energia e o desperdício é a produção local, tanto quanto possível.

(3a) Protocolos Globais de Produção: A melhor maneira de expressar isso é fornecer um exemplo específico através do qual variações podem encontrar um contexto comum. Vamos usar o exemplo da indústria têxtil, especificamente a fabricação de roupas.

Hoje, 98% das roupa usadas pelos norte-americanos são importadas, principalmente da China. [780] A maioria das roupas ainda são feitas de algodão. De onde é que a China gosta de obter boa grande quantidade de seu algodão? - Estados Unidos. [781] Então, hoje, os Estados Unidos produzem uma mercadoria crua central para a indústria têxtil, a embarcam para a China para fazer as roupas, apenas para tê-los enviados de volta aos EUA quando terminam.

Podemos usar a imaginação com respeito aos milhões de barris de petróleo desperdiçados apenas neste movimento de materiais, ao longo do tempo, quando tal colheita e produção poderiam muito facilmente ser locais. Mais uma vez, este é um produto de mecanismos econômicos internos da economia de mercado, que não levam em conta os verdadeiros relacionamentos econômicos da Terra (que exigem eficiência física e redução de resíduos), não a eficiência financeira e uma redução de custos monetários. Esta é uma clara desconexão.

(3b) Protocolos Globais de Distribuição: A mesma lógica se aplica à base de distribuição de pós-produção. Uma vez que os produtos são criados, eles devem ser disponibilizados a nível regional da maneira mais eficiente possível, com base na demanda e proximidade. Uma vez estabelecida por necessidades regionais, a distribuição tem três componentes básicos:

3b1) Localização das Instalações
3b2) Método de Acesso
3b3) Rastreamento/Feedback
3B1) LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES:
A Localização das Instalações é baseada na proximidade lógica de uma concentração de população. Isto é melhor exemplificado com a prática atual de (geralmente) colocar mercearias em pontos de conveniência média, próximos de uma comunidade, embora mesmo esta estratégia seja muitas vezes comprometida pela lógica inerente do mercado. [782] No entanto, outros fatores tecnológicos poderiam ser considerados para facilitar a circulação de mercadorias e reduzir o desperdício, junto com o acesso mais conveniente. Enquanto as instalações locais, contendo as mercadorias mais comumente necessárias, podem existir nas proximidades em torno de uma comunidade, sistemas de entrega, tais como estruturas de tubos pneumáticos automáticos, para produtos de médio porte, poderiam ser instalados em casas da mesma maneira que o encanamento é construído em uma casa hoje.

Outras variações poderiam incluir sistemas de acesso com base nas necessidades específicas, regionais, como no caso de atividades recreativas. Facilidades de acesso podem ser colocadas no local para vários interesses, tais como recursos para esportes, fornecendo equipamentos necessários no momento e local de utilização.

3B2) MÉTODO DE ACESSO:
O Método de Acesso é melhor descrito como um sistema compartilhado de "biblioteca". Isso não quer dizer que todos os itens recuperados devem ser "devolvidos" a estas facilidades de acesso, mas sim mostrar que eles podem ser, se for conveniente. É, certamente, uma prática bem-vinda, uma vez que este processo de "compartilhamento" é um elemento facilitador poderoso, tanto de eficiência na preservação como de eficiência no acesso público. Em outras palavras, menos produtos são necessários para atender os interesses da maior parte da população, por meio de sistemas de compartilhamento, em comparação com o sistema de propriedade universal 1:1 praticado hoje.

Um exemplo comum seriam necessidades de ferramentas especializadas que são utilizadas relativamente pouco pela população. Equipamentos de produção para um projeto específico e equipamentos de recreação que podem ser usados apenas algumas vezes por ano, são exemplos simples. Do outro lado do espectro, as necessidades diárias, tais como tecnologias de comunicação pessoal e semelhantes, são disponibilizados da mesma maneira, com a expectativa de retorno provavelmente apenas quando o item falhar, de modo que possa ser reciclado ou reparado. Este conceito de passar de uma sociedade orientada a propriedade para uma orientada a acesso é uma noção poderosa. Hoje, algumas indústrias de "aluguel" já tem visto os frutos deste conceito, na forma de conveniência, mesmo em um sistema de mercado. [783]

Mais uma vez, em comparação com o modelo atual, essas instalações existem como as "lojas" fazem hoje, com demanda regional dinamicamente calculada, para garantir abundância de suprimento e evitar a escassez e derrapagens. A diferença é que nada é "vendido" e o ethos é de um sistema estrategicamente eficiente e interativo de partilha, com, novamente, retornos ocorrendo quando a vida do produto expira ou quando o produto não é mais necessário.

Como um aparte, há uma reação comum a essa ideia dizendo que problemas como o "entesouramento" ou algum tipo de abuso se seguiria. Esta suposição é basicamente a sobreposição das consequências do mercado monetário em curso sobre o novo modelo, erroneamente. As pessoas no mundo de hoje, impulsionadas pela escassez, acumulam e protegem impulsivamente quando elas têm algo, por temer ou desejar a exploração de bens pelo seu valor de mercado. Na EBRLN, não há valor de revenda no sistema, pois não há dinheiro. [784] Portanto, a ideia de acumular qualquer coisa seria uma inconveniência ao invés de uma vantagem. [785]

3B3) RASTREAMENTO / FEEDBACK:
O Rastreamento e Feedback, como indicado acima, é parte integrante da manutenção do sistema, tanto a nível regional como global, tão fluido quanto possível, quando se trata não só do atendimento da demanda regional, por meio de suprimentos adequados, mas também mantendo em ritmo com as mudanças nas tecnologias de extração, produção, distribuição e novas demandas. Naturalmente, estes fatores são altamente sinergéticos. Sistemas de sensores, programas e outras tecnologias de rastreamento de recursos têm tido rápido desenvolvimento, para vários usos industriais. [786] Sistemas modernos de registros comerciais já estão bastante avançados no contexto apropriado, quando se trata de demanda e distribuição. A questão é apenas a sua escalabilidade, em certos contextos, para contabilizar todos os atributos necessários.

Em conclusão a esta seção de fatores macroeconômicos, a consideração primordial é a eficiência em todos os níveis e isso tem sua própria lógica causal, como observado anteriormente, quando considerados na maior interconectividade sistêmica, ecológica e física, inerente ao mundo natural. Esta eficiência tem a ver com a redução de resíduos e a satisfação das necessidades humanas, sempre orientados em suas possibilidades pelo estado atual da tecnologia, através do método científico.

Fatores Micro a serem levados em conta:

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1a) Durabilidade Otimizada
1b) Adaptabilidade Otimizada
1c) Padronização Universal
1d) Protocolos Integrados de Reciclagem
1e) Propício para Automação
1A) DURABILIDADE OTIMIZADA:
Durabilidade otimizada significa simplesmente que qualquer bem produzido é feito com a intenção de durar tanto tempo quanto possível, da forma mais estratégica possível. A noção de estratégico é importante aqui pois isso não quer dizer que todos os gabinetes de computador, por exemplo, devem ser feitos de titânio, simplesmente porque ele é muito forte. Mais uma vez, este é um cálculo de design sinérgico, onde a noção de o "melhor" material para um determinado propósito é sempre relativa às necessidades paralelas de produção que também podem exigir esse tipo de material. Portanto, a decisão de usar um material específico deve ser avaliada não apenas em seu uso para o bem específico, mas também comparando-o com as necessidades de outras produções que exigem eficiência similar. Nada existe fora desta comparação centrada em sistemas. Todas as decisões industriais são tomadas com a consideração do maior grau sistêmico de relevância.

Esse interesse para criar o "estrategicamente melhor" é critico para a sustentabilidade humana, especialmente quando se tem relatado que estamos usando nossos recursos naturais hoje mais rápido do que o planeta os está gerando, devido a tais ineficiências. [787] A moderna cultura do "descartável" não só é dirigida por um sistema de valores hedonistas, míope, imposto pela publicidade moderna e as atuais medidas de "riqueza" e "sucesso", mas também é necessário para manter o sistema de trabalho remunerado, uma parte fundamental da manutenção do funcionamento da economia de mercado.

1B) ADAPTABILIDADE OTIMIZADA:
A Adaptabilidade Otimizada é na verdade um sub-componente do "rendimento otimizado", no contexto da engenharia de design. Hoje, de automóveis a telefones celulares, aumentos de eficiência por avanços tecnológicos continuam ocorrendo rapidamente. No entanto, mesmo com esta rápida taxa de mudança, outros atributos de ordem maior permanecem os mesmos por períodos de tempo relativamente longos, por tendências históricas. Em outras palavras, diferentes componentes da produção têm diferentes taxas de mudança e isso significa que um sistema de "adaptabilidade" e "atualização" ativa pode ser prefigurado por meio de análise de tendências, com as expectativas resultantes incluídas em um design existente no melhor grau possível.

Um exemplo seria a taxa de mudança do chip de processamento de um sistema de computador (CPU). O avanço do poder de processamento do chip vem se acelerando rapidamente, devido à lei de Moore. Como resultado, muitos aplicativos de software, conforme eles melhoram para utilizar estas novas velocidades habilitadas, não vão funcionar em sistemas de computador com chips mais antigos. Isso normalmente força o usuário a comprar um novo sistema de computador, mesmo que a única questão verdadeira seja a CPU, não todo o sistema. Embora outros fatores possam estar em jogo, tais como a compatibilidade do sistema com o novo chip, raramente as pessoas atualizam apenas esses chips, mesmo que seja viável.

Este tipo de adaptação é critica hoje, em todos os níveis, o que faz alusão ao próximo componente econômico: "padronização universal".

1C) PADRONIZAÇÃO UNIVERSAL:
A Padronização Universal é um conjunto de protocolos otimizados, gerados a partir do feedback industrial de massa, de forma colaborativa, que trabalha para criar compatibilidade uniforme, universal, de todos os componentes associados a um determinado gênero de produto. Hoje, essa falta de padronização é uma fonte não só de grande desperdício, mas de grande instabilidade no funcionamento dos produtos comuns, uma vez que o ethos competitivo e a intenção de propriedade restringem a eficiência de uma maneira poderosa.

Esta prática tem sido justificada sob o pretexto de "progresso" no design, com a premissa de que as empresas concorrentes, incentivadas por ganhos financeiros, vão "superar" umas as outras e, portanto, ser mais produtivas na inovação. Embora possa haver alguma verdade nisso, o atraso, o desperdício e a instabilidade causados não justificam a prática. Além disso, tem sido, e sempre será, o compartilhamento de informações, a longo prazo, que tem provocado a inovação, tanto pessoal como social.

A criação de um banco de dados de componentes conhecidos, por indústria, com informações ativamente compartilhadas, em todo o mundo, como um ponto de referência de design e feedback, na criação de peças e produtos comuns, não é uma tarefa difícil e certamente não iria inibir o avanço tecnológico ou engenhosidade. De qualquer forma, ele apresentaria informações e perspectivas mais diversificadas e, portanto, melhores decisões poderiam ser tomadas, mais rapidamente.

1D) PROTOCOLOS INTEGRADOS DE RECICLAGEM:
Isto significa simplesmente que o estado atual da reutilização de componentes e materiais é otimizado diretamente e considerado estrategicamente, na própria concepção do produto. Novamente, isto não acontece nos dias de hoje, de qualquer forma eficaz. Um levantamento de aterros sanitários do mundo encontra muitos componentes úteis que foram descartados em conjunto com sistemas maiores (produtos). Uma vez que uma corporação normal, que produz esses itens, raramente encoraja a sua devolução para reprocessamento direto, este é o resultado inevitável.

Além disso, enquanto os sistemas de reciclagem de plástico tradicional, vidro, papel e outros estão operando com eficiência moderada, este processo é muito bruto e ineficaz em relação a regeneração direta, conectada à indústria. Em uma EBRLN, considerações de reciclagem otimizadas para reutilizar materiais, pré-formatados ou não, seria o padrão. No final, "aterros" não existiriam nesta abordagem, já que há uma maneira de reutilizar praticamente tudo o que se produz, se tivéssemos o interesse em fazê-lo.

1E) PROPÍCIO PARA AUTOMAÇÃO:
Isto significa que o design de um dado produto considera o estado de automação do trabalho, procurando remover o envolvimento humano, sempre que possível, usando um projeto mais eficiente e muitas vezes menos complexo. Em outras palavras, parte da equação da eficiência é fazer com que a fabricação seja fácil de produzir por meios automatizados, levando em conta o estado atual das técnicas de automação. Procuramos simplificar a maneira com que os materiais e os meios de produção são usados, ​​para que o número máximo de produtos possam ser fabricados com a menor variação de materiais e equipamentos de produção. Mais sobre o assunto na próxima seção.

(2) MEIOS DE EFICIÊNCIA DA PRODUÇÃO:
Meios de Eficiência da Produção, como um componente econômico, referem-se às ferramentas reais e aos métodos utilizados na própria produção industrial. Enquanto isso também poderia ser considerado um fator macroeconômico, em muitos aspectos, ele é considerado um fator microeconômico baseado no fato de que se relaciona com a produção específica, direta, bem como com os papéis do trabalho humano.

Os meios de produção de qualquer coisa estão diretamente relacionados com o estado da tecnologia. A partir da Revolução Neolítica, com o advento de ferramentas de pedra, até o nascimento, hoje, da "cibernética" e das máquinas que "pensam", que podem analisar, executar e resolver problemas, a fundação central de todo "trabalho" tem sido um compromisso com ferramentas tecnológicas auxiliares disponíveis.

A tendência tem sido um alívio do trabalho, em geral, com uma redução geral da participação do trabalho humano em cada setor como relatado para capacidades. Há duzentos anos, a indústria agrícola utilizava a maioria das pessoas, nos Estados Unidos. Hoje, apenas uma fração muito pequena está trabalhando na agricultura devido à aplicação de máquinas e automação. Este fenômeno e tendência de "mecanização" são importantes porque hoje eles estão desafiando a própria base do sistema de trabalho por renda, pois conjuntamente estão prenunciando que a produtividade está caminhando para um ponto que poderia ser chamado de "pós-escassez".

Hoje, somos mais produtivos, com menos pessoas em um determinado setor, em relação ao tempo e capacidade, devido à aplicação de tecnologias de automação. De muitas maneiras, esta realidade marca uma das mudanças mais significativas em nossa evolução social, desafiando o próprio tecido do nosso sistema social vigente, revelando imensas possibilidades para o futuro, tanto quanto a criação de uma abundância estratégica.

Assim, em uma EBRLN, essa capacidade é maximizada, reduzindo a força de trabalho humano como a conhecemos, por uma aplicação abundante e expansão da automação, aumentando vastamente a produtividade. O envolvimento do trabalho humano, enquanto ainda necessário, mesmo em fases mais avançadas, é reduzido à fiscalização geral destes sistemas automatizados, conforme eles são implantados. Fábricas também já não estão limitadas por restrições tradicionais derivadas de um calendário de cinco dias por semana, de oito horas de duração, uma vez que não há nenhuma razão, dada a possível redução maciça da contribuição humana. Estes sistemas agora podem funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana, se necessário.

Como um aparte, a seguinte questão é muitas vezes colocada: "Quantas pessoas são necessárias para supervisionar os fluxos de operações e lidar com a resolução de problemas?" Esse tipo de pergunta pode ser respondida por meio da avaliação das tendências estatísticas atuais, calculando a média entre elas e, em seguida, extrapolando-as para o futuro.

No entanto, há uma confusão comum entre "trabalho" no sentido de labuta corriqueira pela qual o incentivo monetário é uma recompensa normal, e o "trabalho" que todos os seres humanos, devido ao interesse criativo puro e intenção contributiva, desempenham tão bem. Uma profunda mudança de valor, assumida pelo MZ, é que o progresso da clássica distinção de "trabalho" vai se transformar em um tipo de contribuição social, que é, na verdade, prazerosa e interessante para as pessoas. Hoje, em todo o mundo, o interesse humano em explorar, criar e melhorar existe, independentemente da imposição monetária.

No entanto, devido a uma pressão constante por renda, no modelo atual, quase todos esses atos assumem o contexto necessário de uma busca de dinheiro para sobrevivência. Pode-se argumentar que isto poluiu o sistema mais natural de incentivo humano para explorar, aprender e criar, sem essa pressão.

Isso observado, a noção de "trabalho", no contexto de supervisão das operações, sistemas de reparos e outras manutenções, provavelmente não seria reduzido ao tipo de trabalho penoso que tantas vezes consideramos a realidade do "trabalho", nos dias atuais. Em vez disso, o ato é respeitado como uma forma de contribuição pessoal para proveito pessoal e social, uma vez que todo ato envolvido neste tipo de sistema tem um benefício pessoal direto para as pessoas que trabalham para mantê-lo funcionando sem problemas.

Mais uma vez, esse incentivo é quase inexistente no modo atual, uma vez que o sistema capitalista é projetado para que todos os benefícios de lucro sejam apropriados pelos proprietários das empresas, com os frutos da produção muitas vezes nunca relacionando-se ao trabalhador, em um sentido direto, mas via meras recompensas salariais abstratas. Hoje, as relações empregado/proprietário existem como uma espécie de "guerra de classes", com a animosidade entre os grupos sendo uma ocorrência comum. [788] Nesta nova abordagem, todos os atos de contribuição beneficiam a pessoa que executa o ato e a comunidade em geral. Eles estão conectados diretamente.

Isto sendo compreendido, apenas uma pequena fração da população seria "necessária", por assim dizer, para se envolver na manutenção dos sistemas centrais, provavelmente cerca de 5% da população, quando os métodos industriais alcançarem as possibilidades modernas. Estes 5% poderiam, então, ser repartidos entre toda a população. Assim, se uma determinada população, de uma região da cidade fosse de 50.000 pessoas, o sistema industrial exigiria 2.500 pessoas, assumindo uma semana de trabalho tradicional, de oito horas por dia, durante cinco dias por semana. Isso se traduz em 100 mil horas sendo trabalhadas por semana. Em termos da população total, esta responsabilidade de trabalho equivaleria a uma obrigação mútua de cada pessoa "trabalhar" apenas duas horas por semana.

Claramente, isto é um cenário hipotético, uma vez que, em um sistema tão avançado, um sistema que serve a todos, os valores humanos mudariam muito e muitos, provavelmente, se sentiriam honrados em assumir mais horas, reduzindo a obrigação dos outros. Mais uma vez, estamos falando de manutenção de estruturas, aqui, em oposição a um "trabalho" imersivo, como é atualmente entendido e necessário. Na realidade, uma sociedade livre, desta natureza, poderia criar uma erupção de avanço criativo e progresso nunca antes visto, com pessoas trabalhando para contribuir em formas vastas e robustas. Por quê? Porque, mais uma vez, esses indivíduos também estariam ajudando a si próprios, diretamente, no processo. Qualquer invenção ou avanço na eficiência serve a toda a comunidade, neste modelo. O interesse próprio se torna interesse social.

Assim, para concluir este ponto, estes novos meios de produção tratam de focalizar o núcleo do trabalho em produtividade técnica verdadeira, que tem retornos sociais/pessoais diretos, com o mais pródigo foco em automação, e com tanto aumento de eficiência, via tecnologia e automação, quanto possível.

http://umanovaformadepensar.com.br/fatores_economicos_reais
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"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
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Offline Peter Joseph

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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #102 Online: 16 de Julho de 2018, 15:10:35 »
Citação de: Sr. Peter Joseph
A Democracia Produtiva seria exercida através do acesso direto ao complexo industrial dos meios produtivos tangíveis e intangíveis, por civis, organizações sociais, cooperativas, associações, ONGs etc., previamente habilitados para tal acesso.
Suponhamos uma fábrica de tratores...
Ela não é de propriedade privada nem do governo. Haveria uma licitação — por parte do governo necessariamente, certo :?:— como uma espécie de concessão, para OU
determinado grupo de pessoas físicas
OU
uma entidades sem fins lucrativos
OU
cooperativas
OU
( :?:)
pra gerirem temporariamente essa instalação.
Todo sistema produtivo seria administrado via concessões públicas então.
Ou via votação eletronica de todos eleitores de determinada zona geográfica...
Pra cada um das entidades com fins comerciais duma determinada zona, todos (pessoas "físicas" ou "jurídicas") poderiam se candidatar a operá-las durante determinado período e todos eleitores participariam duma assembléia geral (virtual, claro)  o candidato mais votado assume.
É isso :?:
Se sim, de qq. maneira deverá ser exigido que esses concessionários implementem as diretivas emanadas do Supercomputador Central do Governo (porque caso contrário de novo cai por terra a economia matemática holística...), certo :?:
E como o Supercomputador Central do Governo vai ser programado pelos caras que o governo nomear...
Ou então tem também uma eleição pra nomear o Corpo de Programadores do Computador Central...
Seriam como que Ministros do Supremo só que eleitos diretamente e podendo qq. um com alguns títulos pré-definidos também em votação universal (say: Economia + Matemática...) podendo se candidatarem.
É por aí sua proposta :?:

As pessoas ou grupos teriam acesso ao demonstrarem um produto com detalhação técnica miníma necessária em seus projetos. O controle de eficiência do que seria livremente produzido, seria feito automaticamente por mecanismos informatizados dentro da industria (robôs programados com IA) que estabeleceriam as normas de construção mais eficientes no momento. Estas normas de eficiência seriam decididas tecnicamente (aqui podemos aventar algum tipo de instituto científico de acesso democrático), não havendo outro meio para isto. Não existe democracia quando se fala sobre o que é mais eficiente para determinado fim, assim como não existe democracia na hora de decidir se um avião seria estruturalmente mais eficiente se feito de papelão ou de alumínio. Isto é sempre decidido com base nos conhecimentos mais modernos em física, química, engenharia etc. Poderíamos estender o conceito de democracia para estes fins puramente técnicos por meio do acesso democrático ao conhecimento e à prática científica, o que certamente seria necessário e salutar para o sistema. (algum tipo de prova de conhecimentos técnicos mínimos etc... para fazer parte).

Os recursos seriam alocados se baseando nos gostos particulares da própria população, através do uso de big data e IA, e não por burocratas em suas salas.

Estes sistemas informatizados, tanto de alocação de recursos como de filtro de eficiência técnica, seriam programados em plataforma aberta, como foi feito o sistema operacional Linux, onde haveria democracia para todos os que tivessem interesse em participar de seu desenvolvimento.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #103 Online: 16 de Julho de 2018, 15:23:53 »
Qual é a alternativa baseada em FÍSICA ORTODOXA para uma abordagem mais econômica (incluindo ecologicamente correta) para obsolescência de tecnologias e vida útil finita de unidades e componentes?

Alternativas totalmente dentro da física conhecida  :|

Em outra mensagem você havia sugerido que o desgaste de materiais seria uma farsa capitalista...



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[...] 1C) PADRONIZAÇÃO UNIVERSAL:
A Padronização Universal é um conjunto de protocolos otimizados, gerados a partir do feedback industrial de massa, de forma colaborativa, que trabalha para criar compatibilidade uniforme, universal, de todos os componentes associados a um determinado gênero de produto. Hoje, essa falta de padronização é uma fonte não só de grande desperdício, mas de grande instabilidade no funcionamento dos produtos comuns, uma vez que o ethos competitivo e a intenção de propriedade restringem a eficiência de uma maneira poderosa.

Esta prática tem sido justificada sob o pretexto de "progresso" no design, com a premissa de que as empresas concorrentes, incentivadas por ganhos financeiros, vão "superar" umas as outras e, portanto, ser mais produtivas na inovação. Embora possa haver alguma verdade nisso, o atraso, o desperdício e a instabilidade causados não justificam a prática. Além disso, tem sido, e sempre será, o compartilhamento de informações, a longo prazo, que tem provocado a inovação, tanto pessoal como social.

A criação de um banco de dados de componentes conhecidos, por indústria, com informações ativamente compartilhadas, em todo o mundo, como um ponto de referência de design e feedback, na criação de peças e produtos comuns, não é uma tarefa difícil e certamente não iria inibir o avanço tecnológico ou engenhosidade. De qualquer forma, ele apresentaria informações e perspectivas mais diversificadas e, portanto, melhores decisões poderiam ser tomadas, mais rapidamente.

Acredito que isso não é muito distante da realidade. De modo geral as coisas que usamos usam componentes (como capacitores, parafusos) comprados de diversas outras empresas, que vendem para diversas outras empresas. Eles são em geral padronizados, não feitos sob encomenda específica de critérios customizados para cada cliente.

Algumas vezes será o caso de todo o núcleo funcional de um dispositivo ser idêntico, mesmo que tenha marcas diferentes, podendo ter até os mesmos fabricantes exatos, que apenas "embalam" em um design diferente. Talvez possa haver diferenças menores, como componentes da mesma especificação, mas de diferentes fornecedores (e possivelmente níveis de qualidade). (E então a crítica ao capitalismo seria no sentido de haver em grande parte apenas uma ilusão de escolha, com diferenciação mínima e/ou indireta, até "incógnita", do produto).



Citar
1D) PROTOCOLOS INTEGRADOS DE RECICLAGEM:
Isto significa simplesmente que o estado atual da reutilização de componentes e materiais é otimizado diretamente e considerado estrategicamente, na própria concepção do produto. Novamente, isto não acontece nos dias de hoje, de qualquer forma eficaz. Um levantamento de aterros sanitários do mundo encontra muitos componentes úteis que foram descartados em conjunto com sistemas maiores (produtos). Uma vez que uma corporação normal, que produz esses itens, raramente encoraja a sua devolução para reprocessamento direto, este é o resultado inevitável.

Além disso, enquanto os sistemas de reciclagem de plástico tradicional, vidro, papel e outros estão operando com eficiência moderada, este processo é muito bruto e ineficaz em relação a regeneração direta, conectada à indústria. Em uma EBRLN, considerações de reciclagem otimizadas para reutilizar materiais, pré-formatados ou não, seria o padrão. No final, "aterros" não existiriam nesta abordagem, já que há uma maneira de reutilizar praticamente tudo o que se produz, se tivéssemos o interesse em fazê-lo.

Era sobre isso que perguntei. Queria entender os detalhes, e não apenas "isso seria resolvido porque se pensaria em como evitar e fazer de maneira mais eficiente" não diz nada.

:?: "Seu" televisor, está com defeito. O que acontece?

:?: Um modelo de televisor novo é concebido. Como/quando ele passa a ser produzido? A linha anterior permanece em produção para sempre, ou se planeja sua obsolescência?

O que eu imagino é que o ideal talvez fosse ter praticamente todos utensílios sob um regime de "aluguel", onde os fabricantes se responsabilizassem pela manutenção e até eventual "atualização" dos mesmos. Seja lá como for exatamente se dar o encerramento de uma linha (obsolescência) e o início de outra, que imagino não poder ser muito diferente, mas talvez possa até ser algo acelerado.

Isso contudo deverá ser imediatamente (continuamente) mais caro para o consumidor/sociedade do que sob o regime de consumo de ítens descartáveis, embora poupando a todos dos "juros" das externalidades implícitas no descarte massivo da produção industrial. Mas talvez a incorporação de maior reciclagem possa também abater um pouco desse custo, difícil dizer.




No que concerne ao vai-e-vem de mercadorias, como o algodão ir dos EUA à China para voltar aos EUA, acredito que isso ainda pode ser o mais eficiente no fim das contas. Uma parte do algodão americano, possivelmente a maioria, deve continuar na China para consumo próprio, além de exportação de tecidos para outros países.

A economia globalizada pode ser vista como análoga a um organismo complexo multicelular, com diferentes países e regiões sendo análogas a diferentes órgãos; o comércio internacional, rotas metabólicas. Enquanto que a tentativa de auto-suficiência tribal total é análoga a organização inferior de seres unicelulares auto-suficientes. Essa meta é em última instância impossível de ser obtida pela humanidade, por mais "mudança de valores" que houver. Sempre serão necessárias relações de interdependência entre regiões se não formos nos limitar a ser caçadores-coletores. As chances são de que as atuais sejam próximas de ser as mais econômicas/ecológicas possíveis, distorcidas, enfraquecidas, apenas justamente por nacionalismo/protecionismo econômico.

Offline Gorducho

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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #104 Online: 16 de Julho de 2018, 15:32:36 »
Quem quiser operar (say) uma fábrica de tratores apresenta seus projetos de trator em ficheiros CAM pros Operadores (eleitos segundo regras que delineei acima, imagino  :idea:) do Supercomputador Central.
Este SPC abre todos ficheiros apresentados pelos candidatos na licitação e decide o projeto vencedor. Consequentemente quem vai operar a planta.
Independente de capital... de experiência anterior dos candidatos a gestores...
É por aí a coisa :?:

Na antiga CCCP em muitos casos o Partido decidia quantas toneladas de veículos determinada planta tinha que produzir.
Nessa nova economia holística, o Supercomputador escolheria um projeto cujo a planta seria obrigada a produzir, acho  ::)
 
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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #105 Online: 16 de Julho de 2018, 15:44:11 »
Qual é a alternativa baseada em FÍSICA ORTODOXA para uma abordagem mais econômica (incluindo ecologicamente correta) para obsolescência de tecnologias e vida útil finita de unidades e componentes?

Alternativas totalmente dentro da física conhecida  :|

Em outra mensagem você havia sugerido que o desgaste de materiais seria uma farsa capitalista...

 :histeria:



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[...] 1C) PADRONIZAÇÃO UNIVERSAL:
A Padronização Universal é um conjunto de protocolos otimizados, gerados a partir do feedback industrial de massa, de forma colaborativa, que trabalha para criar compatibilidade uniforme, universal, de todos os componentes associados a um determinado gênero de produto. Hoje, essa falta de padronização é uma fonte não só de grande desperdício, mas de grande instabilidade no funcionamento dos produtos comuns, uma vez que o ethos competitivo e a intenção de propriedade restringem a eficiência de uma maneira poderosa.

Esta prática tem sido justificada sob o pretexto de "progresso" no design, com a premissa de que as empresas concorrentes, incentivadas por ganhos financeiros, vão "superar" umas as outras e, portanto, ser mais produtivas na inovação. Embora possa haver alguma verdade nisso, o atraso, o desperdício e a instabilidade causados não justificam a prática. Além disso, tem sido, e sempre será, o compartilhamento de informações, a longo prazo, que tem provocado a inovação, tanto pessoal como social.

A criação de um banco de dados de componentes conhecidos, por indústria, com informações ativamente compartilhadas, em todo o mundo, como um ponto de referência de design e feedback, na criação de peças e produtos comuns, não é uma tarefa difícil e certamente não iria inibir o avanço tecnológico ou engenhosidade. De qualquer forma, ele apresentaria informações e perspectivas mais diversificadas e, portanto, melhores decisões poderiam ser tomadas, mais rapidamente.

Acredito que isso não é muito distante da realidade. De modo geral as coisas que usamos usam componentes (como capacitores, parafusos) comprados de diversas outras empresas, que vendem para diversas outras empresas. Eles são em geral padronizados, não feitos sob encomenda específica de critérios customizados para cada cliente.

Algumas vezes será o caso de todo o núcleo funcional de um dispositivo ser idêntico, mesmo que tenha marcas diferentes, podendo ter até os mesmos fabricantes exatos, que apenas "embalam" em um design diferente. Talvez possa haver diferenças menores, como componentes da mesma especificação, mas de diferentes fornecedores (e possivelmente níveis de qualidade). (E então a crítica ao capitalismo seria no sentido de haver em grande parte apenas uma ilusão de escolha, com diferenciação mínima e/ou indireta, até "incógnita", do produto).



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1D) PROTOCOLOS INTEGRADOS DE RECICLAGEM:
Isto significa simplesmente que o estado atual da reutilização de componentes e materiais é otimizado diretamente e considerado estrategicamente, na própria concepção do produto. Novamente, isto não acontece nos dias de hoje, de qualquer forma eficaz. Um levantamento de aterros sanitários do mundo encontra muitos componentes úteis que foram descartados em conjunto com sistemas maiores (produtos). Uma vez que uma corporação normal, que produz esses itens, raramente encoraja a sua devolução para reprocessamento direto, este é o resultado inevitável.

Além disso, enquanto os sistemas de reciclagem de plástico tradicional, vidro, papel e outros estão operando com eficiência moderada, este processo é muito bruto e ineficaz em relação a regeneração direta, conectada à indústria. Em uma EBRLN, considerações de reciclagem otimizadas para reutilizar materiais, pré-formatados ou não, seria o padrão. No final, "aterros" não existiriam nesta abordagem, já que há uma maneira de reutilizar praticamente tudo o que se produz, se tivéssemos o interesse em fazê-lo.

Era sobre isso que perguntei. Queria entender os detalhes, e não apenas "isso seria resolvido porque se pensaria em como evitar e fazer de maneira mais eficiente" não diz nada.

Amiguinho, já perdi as contas de quantas vezes mandeis os links com estas informações para todos vocês. Ocorre que vocês possuem algo que não posso chamar de outra coisa senão preguiça mental  :biglol: Isto me irrita tanto que você nem imagina!
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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #106 Online: 16 de Julho de 2018, 15:47:19 »
Quem quiser operar (say) uma fábrica de tratores apresenta seus projetos de trator em ficheiros CAM pros Operadores (eleitos segundo regras que delineei acima, imagino  :idea:) do Supercomputador Central.
Este SPC abre todos ficheiros apresentados pelos candidatos na licitação e decide o projeto vencedor. Consequentemente quem vai operar a planta.
Independente de capital... de experiência anterior dos candidatos a gestores...
É por aí a coisa :?:

Na antiga CCCP em certos casos o Partido decidia quantas toneladas de veículos determinada planta tinha que produzir.
Nessa nova economia holística, o Supercomputador escolheria um projeto cujo a planta seria obrigada a produzir, acho  ::)

Sem concorrência, nem obrigação de produzir ou consumir. Chegou com o projeto nas mãos, o sistema autorizou, pronto! Pode não autorizar com ressalvas ou pode não autorizar de jeito nenhum. Como já enfatizei, estas restrições de eficiência técnica seriam definidas tecnicamente por cientistas e engenheiros dentro de um instituo de ciências de ingresso democrático.
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« Resposta #107 Online: 16 de Julho de 2018, 15:49:50 »
Mas digamos que, por motivos totalmente subjetivos da alma humana, uma determinada regra técnica gere descontentamento na população em geral. Isto seria resolvido através da Democracia Política Direta. A sociedade civil poderia mobilizar plebiscitos ou mesmo a IA do sistema informatizado poderia, ao analisar a rede, perceber o descontentamento popular em alguma área, e de forma automática indicar a realização de tais votações.
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« Resposta #108 Online: 16 de Julho de 2018, 15:51:13 »
Certo... mas uma planta vacante TODOS por definição dentro do seu modelo têm direito de quererem apitar nela.
Então necessariamente terão que ser acolhidos todos projetos apresentados por qq. interessado.

Iniciada a produção (say) dum modelo de motoneta, qq. interessado (claro: poderiam ter prazos determinados...) pode convocar um plebiscito eletrônico abrangendo determinada região, e apresentar um projeto alternativo.
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uma determinada regra técnica gere descontentamento na população em geral. Isto seria resolvido através da Democracia Política Direta.
Pois a população só se aperceberia da indesejável "regra técnica" ao comprar e começar a usar a motoneta (exemplificativamente).
Eleito o projeto alternativo, a planta é reconfigurada. Enquanto isso os trabalhadores ficam recebendo $ do governo visto que não há receitas com vendas...
:stunned:

Ninguém mais trabalharia. Passaria toda população eternamente em debates, moções, e votações virtuais...
« Última modificação: 16 de Julho de 2018, 16:03:44 por Gorducho »

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« Resposta #109 Online: 16 de Julho de 2018, 15:56:12 »
Certo... mas uma planta vacante TODOS por definição dentro do seu modelo têm direito de quererem apitar nela.
Então necessariamente terão que ser acolhidos todos projetos apresentados por qq. interessado.

Todos dentro dos padrões de eficiência técnica definidos anteriormente via Método Científico e codificados no sistema da industria.
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« Resposta #110 Online: 16 de Julho de 2018, 16:17:59 »
Certo... mas uma planta vacante TODOS por definição dentro do seu modelo têm direito de quererem apitar nela.
Então necessariamente terão que ser acolhidos todos projetos apresentados por qq. interessado.

Iniciada a produção (say) dum modelo de motoneta, qq. interessado (claro: poderiam ter prazos determinados...) pode convocar um plebiscito eletrônico abrangendo determinada região, e apresentar um projeto alternativo.
Citar
uma determinada regra técnica gere descontentamento na população em geral. Isto seria resolvido através da Democracia Política Direta.
Pois a população só se aperceberia da indesejável "regra técnica" ao comprar e começar a usar a motoneta (exemplificativamente).
Eleito o projeto alternativo, a planta é reconfigurada. Enquanto isso os trabalhadores ficam recebendo $ do governo visto que não há receitas com vendas...
:stunned:

Pela milésima vez amiguinho, não tem eleição de nada nos projetos. Existem vários projetos de motonetas, feito por vários amantes de motonetas. Vou lá, escolho o projeto que mais me agrada, seja por indicação de alguém ou por que vi um video na internet ou por que li algo sobre etc... podendo inclusive mudar o projeto original caso seja do meu agrado alguma customização ou sei lá o que...

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Ninguém mais trabalharia. Passaria toda população eternamente em debates, moções, e votações virtuais...

Por que eternamente em debates...? Isto não faz sentido algum.
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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #111 Online: 16 de Julho de 2018, 16:24:24 »
Qual é a alternativa baseada em FÍSICA ORTODOXA para uma abordagem mais econômica (incluindo ecologicamente correta) para obsolescência de tecnologias e vida útil finita de unidades e componentes?

Alternativas totalmente dentro da física conhecida  :|

Em outra mensagem você havia sugerido que o desgaste de materiais seria uma farsa capitalista...

 :histeria:


Não há necessidade das lampadas (ou qualquer outro produto) serem descartáveis para consumirem menos energia. Isto é outra afirmação sem sentido da sua parte.





Amiguinho, já perdi as contas de quantas vezes mandeis os links com estas informações para todos vocês. Ocorre que vocês possuem algo que não posso chamar de outra coisa senão preguiça mental  :biglol: Isto me irrita tanto que você nem imagina!

Por que você não postou então os links corretos dessa vez ao menos? As pessoas não acompanham necessariamente tudo que você está postando, e do pouco que acompanham, nem é necessariamente algo que dê grandes expectativas de de fato encontrar as respostas aos problemas perceptíveis dessa ideologia. Sem falar nos erros de tradução ou distorções factuais nos textos apresentados, como naquele que argumentava contra a longevidade curta das lâmpadas.

Offline Peter Joseph

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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #112 Online: 16 de Julho de 2018, 16:32:02 »
Quem não gosta de ler ou não tem tempo, melhor nem debater e poupar o meu tempo. É melhor não postar nada se não tem tempo pra ler nada ou interesse de ler, do que escrever coisas sem sentido e espantalhos por não saber sobre o que está sendo falado. Quem não tem conteúdo, prefiro que fique fora dos meus tópicos ou fique no máximo olhando pra ver se aprende algo.
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Offline Gorducho

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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #113 Online: 16 de Julho de 2018, 16:46:17 »
Pela milésima vez amiguinho, não tem eleição de nada nos projetos. Existem vários projetos de motonetas, feito por vários amantes de motonetas. Vou lá, escolho o projeto que mais me agrada, seja por indicação de alguém ou por que vi um video na internet ou por que li algo sobre etc... podendo inclusive mudar o projeto original caso seja do meu agrado alguma customização ou sei lá o que...
Mas tem uma fábrica de motonetas que ficou vacante e/ou grupos/entidades querem inferir nela — que segundo suas propostas é possível.
Ela só pode produzir 1 modelo e há 2+ modelos de grupos "sociais" competindo pelo controle da planta e consequente produção.
Ou o Supercomputador ou eleições vão tem que decidir qual o projeto a ser posto em produção, e consequentemente qual o grupo que vai controlar a fábrica :!:
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Por que eternamente em debates...? Isto não faz sentido algum.
Alguém não gostou do leite em pó que tá sendo produzido: convoca plebiscito precedido dum período de debates, claro.
A outro não agradou o tamanho das melancias que tá sendo cultivado na horta (say ID) #H.45678-CONDADO_TAL: novo plebiscito precedido de debates...
:ok:
« Última modificação: 16 de Julho de 2018, 16:49:18 por Gorducho »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #114 Online: 16 de Julho de 2018, 16:49:57 »
Quem não gosta de ler ou não tem tempo, melhor nem debater e poupar o meu tempo. É melhor não postar nada se não tem tempo pra ler nada ou interesse de ler, do que escrever coisas sem sentido e espantalhos por não saber sobre o que está sendo falado. Quem não tem conteúdo, prefiro que fique fora dos meus tópicos ou fique no máximo olhando pra ver se aprende algo.

Então é só postar um link para o site e pronto, não tem nem porque ficar no fórum.

As pessoas que queiram te seguir podem fazer isso em alguma conta de twitter onde você talvez fique mencionando coisas sobre partes dos textos que cita indiretamente e passando links.

Se no entanto se dispõe a debater em fóruns, é natural esperar que as pessoas não tenham lido todas suas mensagens, não são seus "seguidores".



Idealmente se responderia sucintamente ao que é questionado, tendo links apenas como complemento mais analítico.

Ex.: "em vez da empresa agendar o fim de uma linha de um modelo, ela fica produzindo-o indefinidamente, ou até que aconteça algo X, porque isso seria mais econômico. Veja mais detalhes em umanovaideiaqueumcarateve.com.br/alternativa-a-obsolescencia"



Offline Peter Joseph

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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #115 Online: 16 de Julho de 2018, 16:50:07 »
Citar
Alguém não gostou do leite em pó que tá sendo produzido: convoca plebiscito precedido dum período de debates, claro.
A outro não agradou o tamanho das melancias que tá sendo cultivado na horta #H.45678-ECOB: novo plebiscito precedido de debates...
:ok:

Sério isso? Você realmente não sabe como é feito um plebiscito? Não é porque meia duzia não quer algo que é feita uma votação, meu caro! Tem que ser estipulado uma maioria minima aceitável para que algo seja revisto. Você tá de brincadeira sofismando desse jeito é Gorducho?  Você era um dos poucos que não tava me desapontando nessa parte  :o
« Última modificação: 16 de Julho de 2018, 16:56:50 por Peter Joseph »
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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #116 Online: 16 de Julho de 2018, 16:51:31 »
Quem não gosta de ler ou não tem tempo, melhor nem debater e poupar o meu tempo. É melhor não postar nada se não tem tempo pra ler nada ou interesse de ler, do que escrever coisas sem sentido e espantalhos por não saber sobre o que está sendo falado. Quem não tem conteúdo, prefiro que fique fora dos meus tópicos ou fique no máximo olhando pra ver se aprende algo.

Então é só postar um link para o site e pronto, não tem nem porque ficar no fórum.

As pessoas que queiram te seguir podem fazer isso em alguma conta de twitter onde você talvez fique mencionando coisas sobre partes dos textos que cita indiretamente e passando links.

Se no entanto se dispõe a debater em fóruns, é natural esperar que as pessoas não tenham lido todas suas mensagens, não são seus "seguidores".

Outro sofista!  :biglol:

Amigo, basta colar aqui a parte que deseja descordar do texto indicado e fazer suas objeções, aí sim podemos debater igual gente grande.
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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #117 Online: 16 de Julho de 2018, 16:53:39 »
Mas tem uma fábrica de motonetas que ficou vacante e/ou grupos/entidades querem inferir nela — que segundo suas propostas é possível.
Ela só pode produzir 1 modelo e há 2+ modelos de grupos "sociais" competindo pelo controle da planta e consequente produção.
Ou o Supercomputador ou eleições vão tem que decidir qual o projeto a ser posto em produção, e consequentemente qual o grupo que vai controlar a fábrica :!:

Então uma fábrica só pode produzir um modelo de veículo? Acho que não hein!  :biglol:
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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #118 Online: 16 de Julho de 2018, 16:54:59 »
Quem não gosta de ler ou não tem tempo, melhor nem debater e poupar o meu tempo. É melhor não postar nada se não tem tempo pra ler nada ou interesse de ler, do que escrever coisas sem sentido e espantalhos por não saber sobre o que está sendo falado. Quem não tem conteúdo, prefiro que fique fora dos meus tópicos ou fique no máximo olhando pra ver se aprende algo.

Então é só postar um link para o site e pronto, não tem nem porque ficar no fórum.

As pessoas que queiram te seguir podem fazer isso em alguma conta de twitter onde você talvez fique mencionando coisas sobre partes dos textos que cita indiretamente e passando links.

Se no entanto se dispõe a debater em fóruns, é natural esperar que as pessoas não tenham lido todas suas mensagens, não são seus "seguidores".

Outro sofista!  :biglol:

Amigo, basta colar aqui a parte que deseja descordar do texto indicado e fazer suas objeções, aí sim podemos debater igual gente grande.

Já fiz isso quando a resposta dirigida a mim se encontrava no texto citado (de onde veio sua sugestão da conspiração capitalista da física ortodoxa), o que não é o caso quanto a alternativa a obsolescência programada.

Offline Peter Joseph

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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #119 Online: 16 de Julho de 2018, 16:55:24 »
Quem não gosta de ler ou não tem tempo, melhor nem debater e poupar o meu tempo. É melhor não postar nada se não tem tempo pra ler nada ou interesse de ler, do que escrever coisas sem sentido e espantalhos por não saber sobre o que está sendo falado. Quem não tem conteúdo, prefiro que fique fora dos meus tópicos ou fique no máximo olhando pra ver se aprende algo.

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Outro sofista!  :biglol:

Amigo, basta colar aqui a parte que deseja descordar do texto indicado e fazer suas objeções, aí sim podemos debater igual gente grande.

Já fiz isso quando a resposta dirigida a mim se encontrava no texto citado (de onde veio sua sugestão da conspiração capitalista da física ortodoxa), o que não é o caso quanto a alternativa a obsolescência programada.

Sei...
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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #120 Online: 16 de Julho de 2018, 17:54:59 »
Mas tem uma fábrica de motonetas que ficou vacante e/ou grupos/entidades querem inferir nela — que segundo suas propostas é possível.
Ela só pode produzir 1 modelo e há 2+ modelos de grupos "sociais" competindo pelo controle da planta e consequente produção.
Ou o Supercomputador ou eleições vão tem que decidir qual o projeto a ser posto em produção, e consequentemente qual o grupo que vai controlar a fábrica :!:

Então uma fábrica só pode produzir um modelo de veículo? Acho que não hein!  :biglol:

E hoje em dia está mais fácil ainda do que nunca adaptar a linha produtiva da fábrica. Já existem fábricas modulares, que podem ser combinadas para uma determinada tarefa específica.

Fábrica móvel vai até você - ou você pode comprá-la
Fábrica modular

Cada um dos equipamentos industriais está sendo reprojetado de forma modular, o que permitirá montar rapidamente fábricas para produzir os mais diversos produtos.

"Equipes de primeiros socorros especializadas [em áreas de desastres] poderão usar uma CassaMobile para produzir itens críticos para restaurar o fornecimento de água potável, por exemplo. Esses contêineres também podem beneficiar regiões nas quais é improvável que fábricas sejam erguidas devido à falta de infraestrutura suficiente e estruturas adequadas. Outro uso potencial é a produção de algo em falta: peças de reposição para veículos motorizados na África, por exemplo," disse Adamietz.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fabrica-movel-vai-ate-voce-ou-voce-compra-la&id=010170180709#.W00FpdVKgdU

A Idustria 4.0 também possui o novo conceito fabril chamado Gêmeo Digital, que facilita enormemente fazer alterações simultaneas no projeto e na linha de fábrica.

Gêmeos Digitais: propulsores da Indústria 4.0
http://cio.com.br/opiniao/2017/06/28/gemeos-digitais-propulsores-da-industria-4.0/
« Última modificação: 16 de Julho de 2018, 17:57:57 por Peter Joseph »
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« Resposta #121 Online: 16 de Julho de 2018, 18:30:25 »
Quem não gosta de ler ou não tem tempo, melhor nem debater e poupar o meu tempo. É melhor não postar nada se não tem tempo pra ler nada ou interesse de ler, do que escrever coisas sem sentido e espantalhos por não saber sobre o que está sendo falado. Quem não tem conteúdo, prefiro que fique fora dos meus tópicos ou fique no máximo olhando pra ver se aprende algo.

Então é só postar um link para o site e pronto, não tem nem porque ficar no fórum.

As pessoas que queiram te seguir podem fazer isso em alguma conta de twitter onde você talvez fique mencionando coisas sobre partes dos textos que cita indiretamente e passando links.

Se no entanto se dispõe a debater em fóruns, é natural esperar que as pessoas não tenham lido todas suas mensagens, não são seus "seguidores".

Outro sofista!  :biglol:

Amigo, basta colar aqui a parte que deseja descordar do texto indicado e fazer suas objeções, aí sim podemos debater igual gente grande.

Já fiz isso quando a resposta dirigida a mim se encontrava no texto citado (de onde veio sua sugestão da conspiração capitalista da física ortodoxa), o que não é o caso quanto a alternativa a obsolescência programada.

Sei...

Nos dois textos citados, não consta uma vez a palavra "obsolescência". Eles sugerem produção "localista" e pitacos vagos sobre durabilidade e reciclagem, apenas.

Offline pehojof

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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #122 Online: 16 de Julho de 2018, 18:35:00 »
O "modelo" atual é o que está em uso. Você pode assegurar que ele continuará 'não resolvendo' mesmo que seja implementada algum grau de mudança?

Então sejamos objetivos. Qual seria a mudança eficiente e necessária para que, por exemplo, a Obsolecencia Planejada deixe de ser utilizada dentro do modelo atual? Já imagino que a sua resposta seja mais burocracia dentro do sistema. Mas me surpreenda!

Mas você está demonstrando pouca leitura do tópico ao explicitar não perceber que eles não veem a obsolescência como uma problema mas, muito pelo contrário, uma "solução"! :stunned:

É claro que é menos burocracia para minorar o problema! :idea:

De muitos já percebi isto.

Do Geotecton... pode-se dizer de "perceber" ou não, mas dos outros, especialmente Buckaroo, Lorentz e Gauss, não poderiam deixar mais claro o que eles pensam a respeito. :susto: :lol:



Mas o Geontecton ainda não demonstrou isto claramente ao meu ver  :biglol:

 :? É, como eu disse, o Geotecton ainda tem chance de ser uma "incógnita" no ponto...

Mas é que toda eficiência e compromisso se resumem àquelas dos alvos escolhidos para ataque. Se ele não atacou com prioridade e ênfase esse, é porque não o julga importante, o que significa que não entende a gravidade do mesmo, o que significa que não o vê como problema. Cadeia conclusional simples. :)

Porém, claro, não nos precipitemos tanto assim, e esperemos ver se ele se posiciona mais decididamente a respeito. :?:



E negar que a obsolescência planejada é algo intrinsecamente ruim para a preservação do habitat, é puro negacionismo irracional para defender suas crenças ideológicas. Podemos chamar de Dissonância cognitiva em alguns casos :)

Devo concordar! :ok: Aqueles "argumentos" do Lorentz e do Gauss, por exemplo... :no: :nao3:

Mas em quase todo o resto você tá errado também! :P :histeria:
"Et quæ tanta fuit Romam tibi causa videndi?"
"Libertas, quæ sera tamen, respexit inertem,"

Offline Gorducho

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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #123 Online: 16 de Julho de 2018, 18:47:16 »
E hoje em dia está mais fácil ainda do que nunca adaptar a linha produtiva da fábrica. Já existem fábricas modulares, que podem ser combinadas para uma determinada tarefa específica.
E essa reconfiguração é financiada por quem :?: Admitamos que essa planta não tenha capitais sonantes ou linhas-de-crédito ociosas pra...
O Governo emite $ pra dar pra planta a fundo perdido (pois como não tem proprietários, não existem avais):?:

Ademais sempre dentro de limites. Então durantes os debates do plesbicito os eleitores deverão ser apresentados aos modelos possíveis de serem produzidos que não os atuais motivos da controvérsia, dentro do spam configurável da planta.
Mais infindáveis debates debates eletrônicos pré-plesbicitários... menos tempo pros cidadãos trabalharem...
|(
« Última modificação: 16 de Julho de 2018, 19:01:43 por Gorducho »

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Re:Sistemas Complexos
« Resposta #124 Online: 16 de Julho de 2018, 19:10:03 »
E hoje em dia está mais fácil ainda do que nunca adaptar a linha produtiva da fábrica. Já existem fábricas modulares, que podem ser combinadas para uma determinada tarefa específica.
E essa reconfiguração é financiada por quem :?: Admitamos que essa planta não tenha capitais sonantes ou linhas-de-crédito ociosas pra...
O Governo emite $ pra dar pra planta a fundo perdido (pois como não tem proprietários, não existem avais):?:

O "Governo" lucraria vendendo bens eficientes, duráveis e baratos para o mundo todo. E se, por acaso, o mundo todo se tornasse um Comunismo e não tivesse mais pra quem vender, então o dinheiro já terá deixado de ser necessário.
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Ademais sempre dentro de limites. Então durantes os debates do plesbicito os eleitores deverão ser apresentados aos modelos possíveis de serem produzidos que não os atuais motivos da controvérsia, dentro do spam configurável da planta.
Mais infindáveis debates debates eletrônicos pré-plesbicitários... menos tempo pros cidadãos trabalharem...
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primeiro que você parte do principio que seriam constantes os pontos em desacordo geral, o que certamente seria a minoria dos casos, esmagadoramente. Segundo, seria necessário pouquíssimo trabalho humano com o nível de automatização sugerido aqui. Teria que haver uma Renda Básica Universal, certamente, além da diminuição da carga horária de trabalho restante, que poderia ser feito voluntariamente ou com algum tipo de bônus ou pagamento, sei lá.
« Última modificação: 16 de Julho de 2018, 19:13:17 por Peter Joseph »
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
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