Por fim, respondendo um questionamento recorrente neste tópico feita por Buckaroo e outros. Por que não esquecer o termo comunismo e chamar o que o petismo pratica só de tentativa de ditatorialismo? A questão é que não são todas as ditaduras que entram no caminho da aniquilação generalizada da liberdade. Muitas delas aceitam ou aceitaram compartilhar o poder com outras instituições intermediárias, como a Igreja (ou a religião), o mercado, a maçonaria, a comunidade. A ideologia comunista, por outro lado, quando muito, aceita a liberdade de ganhar de dinheiro e só, e desde que isso não afete a capacidade de restringir outras liberdades. Uma das influências mais pérfidas do comunismo atual é o viés fraudulento e manipulatorio para controlar a cultura (o famoso conceito "contra-hegemonia ideológica burguesa" dos comunistas pós-marxistas ) e generalizar a doutrinação política de jovens nos órgãos de Estado (coisa que já está extremamente avançada na Venezuela chavista, por exemplo, sobretudo em instituições educacionais e sindicais). A extrema-esquerda brasileira (o que inclui grande parte do PT), por exemplo, tem pautas culturais na política que representam aquilo que ficou conhecido como esquerdismo cultural pós-moderno, com suas marchas das minorias (feminismo, etc.) e afins. Também há o problema na liberdade de ganhar dinheiro, a cleptocracia do PT cresceu tanto por causa de seu objetivo totalitário que precisou criar estruturas autoperpetuaveis de larga escala que levaram a economia ao colapso.
Portanto, esse papo de "isentão" de que o PT é um ditatorialismo como outro qualquer não cola. Nós sabemos muito bem quais são as influências ideológicas de Lula e/ou Dirceu (Frei Betto, Marx e Gramsci) e as ações estratégicas que espelham suas doutrinas.