Mais de 99 por cento da massa do sistema solar é do Sol. A Terra é um planeta insignificante (assim como costumam ser os planetas interiores de sistemas solares, os rochosos). Marte tem pouco mais metade da insignificante massa da Terra. O mais massivo, Júpiter, que muita gente diz que seria a estrela que formaria o sistema binário (maioria dos sistemas são múltiplos ou binários) só tem essa importância em livros de divulgação científica, pois sua massa precisaria ser muitas dezenas de vezes maior para que pudesse fundir átomos de hidrogênio.
Está no tamanho certo para proteger a Terra de asteroides e cometas, como o Shoemaker/Levi, mas se fosse realmente massivo e formasse um sistema duplo com o Sol, não estaríamos aqui para falar sobre isso.
É o que me parece. É um prato cheio para os viajantes de maionese, que adoram essas coincidências que permitem nossa existência, como o sistema Terra/Lua, por exemplo. O que eles costumam esquecer é que onde não existem essas coincidências (ainda não se detectou vida em qualquer outro lugar fora da Terra) não tem ninguém para se maravilhar e dar glórias a deus, et pour cause.
Um truísmo, no meu modesto ver, isso de dizer tudo está na medida certa para a nossa existência. Se não estivesse e nós estivéssemos aqui discutindo isso, aí sim, seria um verdadeiro milagre.