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Você acha que o comércio de armas deve ser proíbido no Brasil?

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enquete encerrada: 01 de Outubro de 2005, 09:25:55

Autor Tópico: Desarmamento.  (Lida 11856 vezes)

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Offline Hendrik Van Dingenen

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Re.: Desarmamento.
« Resposta #200 Online: 27 de Novembro de 2005, 12:30:53 »
Desculpem lá, mas não consigo acreditar que gastaram 5.000.000 Reais sem esperar retornos. fábrica nenhuma joga grana fora...

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Hendrik
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Offline Hendrik Van Dingenen

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« Resposta #201 Online: 27 de Novembro de 2005, 12:34:25 »
Citação de: Sky Kunde
Ah, esse referendo é por causa de umas mortes e acidentes com armas aqui e outras acolá? Bom, deixavê...

Estudos acadêmicos e pesquisas realizadas no Brasil mostram que 34% das mortes por causas violentas envolvem pessoas alcoolizadas.

Ainda segundo a Abramet, as bebidas alcoólicas estão presentes em 61% dos acidentes de trânsito.Além das vidas perdidas, os acidentes geram enorme custo para os sistemas de saúde.


fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=22423

E aí, quando vai ser o referendo para proibir a venda de bebidas alcoólicas no brasil?

Ahhh, santa hipocrisia  :x


Pô, Kunde, diminuir uma taxa de 34% seria bem bom, não é? Ainda mais que a de 61% não são de mortes...

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« Resposta #202 Online: 28 de Novembro de 2005, 07:42:51 »
Citação de: Hendrik Van Dingenen
Citação de: Sky Kunde
Ah, esse referendo é por causa de umas mortes e acidentes com armas aqui e outras acolá? Bom, deixavê...

Estudos acadêmicos e pesquisas realizadas no Brasil mostram que 34% das mortes por causas violentas envolvem pessoas alcoolizadas.

Ainda segundo a Abramet, as bebidas alcoólicas estão presentes em 61% dos acidentes de trânsito.Além das vidas perdidas, os acidentes geram enorme custo para os sistemas de saúde.


fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=22423

E aí, quando vai ser o referendo para proibir a venda de bebidas alcoólicas no brasil?

Ahhh, santa hipocrisia  :x


Pô, Kunde, diminuir uma taxa de 34% seria bem bom, não é? Ainda mais que a de 61% não são de mortes...

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Hendrik


Será que não ter uma arma disponível não evitaria boa parte destes 34%? Não sei, não temos dados.

Uma boa parte dos assassinatos são por motivos passionais. Vamos eliminar o amor!!! Uma pílula que elimine o amor acaba com isso! Aí poderemos ter armas à vontade que ninguém vai morrer...  8-)

Offline Hendrik Van Dingenen

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« Resposta #203 Online: 28 de Novembro de 2005, 09:30:46 »
Atheist, enquanto conhecimento e tecnologia não forem alcançados para eliminar ou modificar essa nossa herança genética, o eliminar os meios dela se expressar de forma mortal já é alguma coisa, não?

Parece que tudo se concentrou no medo de não ter defesa contra ladrão, bem válido, enquanto que na verdade não é de ladrão que devemos ter medo, mas sim de mané corno covarde que quer lavar a honra num ato macho.

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« Resposta #204 Online: 28 de Novembro de 2005, 11:09:00 »
Citação de: Hendrik Van Dingenen
Atheist, enquanto conhecimento e tecnologia não forem alcançados para eliminar ou modificar essa nossa herança genética, o eliminar os meios dela se expressar de forma mortal já é alguma coisa, não?

Parece que tudo se concentrou no medo de não ter defesa contra ladrão, bem válido, enquanto que na verdade não é de ladrão que devemos ter medo, mas sim de mané corno covarde que quer lavar a honra num ato macho.

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Hendrik


Perfeitamente, Hendrik.  :wink:

Offline Buckaroo Banzai

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« Resposta #205 Online: 28 de Novembro de 2005, 11:18:24 »
Citação de: Hendrik Van Dingenen


Parece que tudo se concentrou no medo de não ter defesa contra ladrão, bem válido



O medo do lado do "NÃO" era esse, o medo do SIM era da arma legalmente adquirida vir a parar nas mãos dos criminosos armados.



Citação de: Hendrik Van Dingenen

, enquanto que na verdade não é de ladrão que devemos ter medo, mas sim de mané corno covarde que quer lavar a honra num ato macho.

Apesar da "coragem" desses ser aumentada por terem uma arma, ela não é necessariamente uma arma legal para ter esse efeito. E nem necessariamente uma arma de fogo.

Sem querer ser "armamentista", mas a "coragem" do corno irado possivelmente diminuiria bastante se a probabilidade do corneador ou corneadora também ter arma não fosse tão desprezível, ou se ele tivesse certeza que ele não é o único que tem isso que o faz se sentir um machão.

Porque não  é tanto a arma que o faz sentir assim, mas a vantagem que ela confere contra alguém desarmado, indefeso.

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« Resposta #206 Online: 28 de Novembro de 2005, 11:55:03 »
Citação de: Danniel
Citação de: Hendrik Van Dingenen


Parece que tudo se concentrou no medo de não ter defesa contra ladrão, bem válido



O medo do lado do "NÃO" era esse, o medo do SIM era da arma legalmente adquirida vir a parar nas mãos dos criminosos armados.



Citação de: Hendrik Van Dingenen

, enquanto que na verdade não é de ladrão que devemos ter medo, mas sim de mané corno covarde que quer lavar a honra num ato macho.

Apesar da "coragem" desses ser aumentada por terem uma arma, ela não é necessariamente uma arma legal para ter esse efeito. E nem necessariamente uma arma de fogo.

Sem querer ser "armamentista", mas a "coragem" do corno irado possivelmente diminuiria bastante se a probabilidade do corneador ou corneadora também ter arma não fosse tão desprezível, ou se ele tivesse certeza que ele não é o único que tem isso que o faz se sentir um machão.

Porque não  é tanto a arma que o faz sentir assim, mas a vantagem que ela confere contra alguém desarmado, indefeso.


É aí que entram os estados alterados da mente... álcool, drogas, etc... a própria raiva já é suficiente para não racionalizar sobre o outro sujeito ter ou não arma.

Offline Hendrik Van Dingenen

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Desarmamento.
« Resposta #207 Online: 28 de Novembro de 2005, 17:06:23 »
Agora quem não se sentiu seguro fui eu de viver num mundo onde metade da pessoas vive com um medo armado da outra metade. Parece coisa da política de defesa norte-americana: proliferar as armas para ficar mais seguro.

Realmente o mundo e as sociedades são lugar e meios beeeeem mais seguros cheios de bombas H e automáticas.

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Hendrik
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Re.: Desarmamento.
« Resposta #208 Online: 28 de Novembro de 2005, 20:09:39 »
Hendrik, você fez falta aqui no debate pré-referendo...  :roll:

Offline Südenbauer

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Re.: Desarmamento.
« Resposta #209 Online: 28 de Novembro de 2005, 20:20:01 »
Já leu o Estatudo do Desarmamento, Hendrik? No final você verá que isso tudo foi só perda de dinheiro e que tanta a vitória do SIM quanto a do NÃO eram insignificantes.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Re.: Desarmamento.
« Resposta #210 Online: 28 de Novembro de 2005, 20:51:02 »
Citação de: Fernando
Já leu o Estatudo do Desarmamento, Hendrik? No final você verá que isso tudo foi só perda de dinheiro e que tanta a vitória do SIM quanto a do NÃO eram insignificantes.



Um texto que talvez seja elucidativo sobre isso:

Citar
Ensaio: Roberto Pompeu de Toledo
Anedota de brasileiro

O referendo das armas foi um exercício de
sair do nada para chegar a lugar nenhum

Os brasileiros foram convocados a participar, neste domingo, 23 de outubro
de 2005, de uma consulta popular sobre coisa nenhuma. Trata-se de algo
possivelmente inédito no mundo. Discutiram-se durante semanas, com paixão,
questões já previamente resolvidas. Tomaram-se partidos que não vinham ao
caso. Ninguém, em posição de fazê-lo, se dignou a esclarecer o fato singelo
de que o que estava em jogo era nada. A pergunta a que os brasileiros foram
intimados a responder, "Deve o comércio de armas ser proibido?", chocava-se
contra um obstáculo lógico: o comércio de armas não pode ser proibido. Ele
estava garantido pela própria lei que determinou o referendo.

Para quem não está entendendo, voltemos aos pontos de partida desta
história. No dia 22 de dezembro de 2003, foi sancionada pelo presidente Lula
a Lei nº 10 826, apelidada de Estatuto do Desarmamento. Esse texto,
regulamentado pelo Decreto nº 5 123, de 1º de julho de 2004, determinou, ao
cabo de longos e acirrados debates no Congresso, quem pode possuir ou portar
armas, quando, onde e em que condições. O conjunto de disposições então
adotado não desmerece o nome de Estatuto do Desarmamento. Dificultou, de
modo considerável, a aquisição e o uso de armas de fogo no país, para quem
quer fazê-lo pelos meios legais.

Eis um primeiro ponto a reter: foram essa lei e o decreto que a
regulamentou, ambos aprovados e já em vigor, que determinaram quem pode
possuir ou portar armas. O referendo nada tem a acrescentar ao assunto.
Podem portar armas, isto é, levá-las consigo, integrantes de oito categorias
diferentes de corporações, das Forças Armadas à Receita Federal, passando
pelas polícias e as empresas privadas de segurança. Cidadão particular não
pode. Podem possuí-las, desde que as mantenham em casa ou no trabalho, todos
aqueles que comprovem "efetiva necessidade" disso, e desde que tenham no
mínimo 25 anos, não apresentem antecedentes criminais e passem nos testes de
"aptidão psicológica" e de "capacidade técnica para o manuseio de armas de
fogo", entre outras exigências. Se tudo isso já está decidido, não caberia
discutir, no quadro da campanha do referendo, como foi feito à exaustão, se
os cidadãos devem ou não se armar, ou se isso ajuda ou atrapalha a defesa
contra os criminosos. O Congresso já o decidiu por nós, como aliás é de sua
obrigação - e decidiu, dadas as múltiplas exigências que estabeleceu para o
cidadão comum ter acesso a armas, que elas são nocivas, tanto à segurança
coletiva quanto à individual.

Ao eleitorado, acompanhada de boa dose de absurdo, foi deixada a incumbência
de decidir sobre a inclusão, no Estatuto, da proibição do comércio de armas.
Proibir a compra e venda, é isso? Mas como, se a lei faculta que toda uma
gama de gente, dos integrantes das Forças Armadas ao cidadão que comprove
"efetiva necessidade", as possua? Como podem possuir sem comprá-las? Na
verdade, se a proibição do comércio fosse para valer, a vitória do SIM
significaria a revogação de todo o restante da lei. Ficariam prejudicados os
numerosos artigos que cuidam de quem pode ter armas, e em que condições. Se
não se pode comprar, de que adianta contar com a permissão para ter? A menos
que o governo desejasse, deliberadamente, jogar uma parte da população no
mercado negro. A loucura não chegou a tanto. A realidade singela é que não
há como proibir, pura e simplesmente, a compra e venda de armas, o que
significa dizer que, mesmo com a vitória do SIM, as pessoas autorizadas a
possuí-las, inclusive o cidadão avulso tomado da tal "efetiva necessidade",
continuarão podendo comprá-las. Em direito vige o princípio de que quem pode
o mais pode o menos. Quem pode ter armas claro que pode comprá-las. E quem
pode comprá-las claro que pode também comprar munição para alimentá-las.

Para que serve então o referendo? Vá lá, façamos um desconto: não é que ele
seja completamente sobre coisa nenhuma. Mas também não é sobre o que o
eleitorado foi induzido a pensar. O que está em jogo é o modo como serão
comercializadas as armas. Se devem ser mantidas as atuais lojas ou se deve
ser instituído um novo sistema de vendas. Essa é a única e escassa questão.
Vencendo o NÃO, continuam em operação as lojas atualmente existentes.
Vencendo o SIM, abre-se um leque de opções, para futura deliberação. A
primeira é a manutenção das lojas, reestruturadas. A segunda é a venda em
departamento do Exército ou da Polícia Federal. A terceira é a compra direto
das fábricas. A pergunta certa, para que o referendo chegasse com clareza ao
eleitorado, deveria girar em torno da botica da preferência do freguês, mas
lá isso é coisa que se pergunte ao pobre do eleitor? Abusou-se da paciência
do coitado. Levaram-no a pensar no assunto à toa. Para piorar, fizeram-no
enfrentar fila e perder a praia. E produziu-se, com um referendo que parte
do nada para chegar a lugar nenhum, mais uma anedota de brasileiro. "Sabe da
última?", perguntarão, pelo mundo. E então rirão muito, rirão de sacudir a
barriga e de sair lágrima dos olhos.

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Re.: Desarmamento.
« Resposta #211 Online: 28 de Novembro de 2005, 21:22:20 »
Gosto muito dos textos do Pompeu. :ok:

Offline Hendrik Van Dingenen

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Re.: Desarmamento.
« Resposta #212 Online: 29 de Novembro de 2005, 05:37:25 »
Massa mesmo, embora não tenha visto niguém rindo por aqui. Me fez lembrar o porte e uso de maconha na Bélgica: compra e uso restrito de determinadas quantias é permitido, mas não a venda.

Fiquei com a idéia que o SIM, seja lá qual fosse a solução para aquisição, iria dificultar ainda mais a aquisição de armas por parte do cidadão comum.

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Hendrik
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Offline Südenbauer

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Re.: Desarmamento.
« Resposta #213 Online: 29 de Novembro de 2005, 12:11:58 »
Não. Mesmo com a vitória do NÃO, ter uma arma em casa será para poucas pessoas. O Referendo prestou para decidir se meia dúzia de pessoas teriam armas em casa.

Offline Hendrik Van Dingenen

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Desarmamento.
« Resposta #214 Online: 30 de Novembro de 2005, 12:05:22 »
Quse li: "Mesmo com a vitória do NÃO, ter uma arma em casa será para meia dúzia de pessoas. O Referendo prestou para decidir se meia dúzia de pessoas teriam armas em casa."

Deixa eu fazer um paralelo com a Bélgica, Holanda e um terceiro país, tipo França:

- Na Holanda, compra e "porte" de maconha são permitidos por lei. Quem quiser, é só ir numa loja ou bar que venda, comprar e usar. Muito fácil ter maconha.

- Na Bélgica uma certa quantia é permitida, mas não a venda [talvez já tenha mudado, não sei]. Quem quiser vai ter de suar um pouco indo prá Holanda ou procurar uns contatos clandestinos. Não é fácil ter maconha.

- Na França, venda e "porte" são proibidos. Quem quiser vai ter de sua muito, arriscando idas aos traficantes. É difícil ter maconha.

Isso tudo, claro, prás pessoas comuns, ou "cidadão comum".

Agora, vendo isso e relacionando com o Referendo, fico com a impressão que uma proibição ao comércio de armas iria dificultar ainda mais que as pessoas "comuns" tivessem acesso à armas

Eu, como pessoa "comum", se estivesse na Holanda e quisesse maconha, iria num bar próprio, que existem às dezenas, pegaria o cardápio e escolheria quantia e tipo. Pagaria e sairia para fumar em casa, ou ali mesmo no bar, ou em qualquer outro bar próprio para a... bem... atividade.

Se estivesse na Bélgica, teria que ir à Holanda, pedir para amigos de lá ou indo prá lá ou dar uma arriscada sondada por lojas e bares meio suspeitos. Só a complicacão e falta de segurança/conforto da aquisição são desencorajantes. Isso fora o medo de ser apanhado.

Na França, a neura cresceria ainda mais e certamente ter maconha seria algo a desconsiderar por completo. Prefiro viver sossegado que viver neurótico.

Assim, se ter uma arma for beeeem mais complicado que comprar bom-bons no fiteiro, acho que isso iria diminuir significativamente suas vendas ao cidadão "comum", pois, segundo suas palavras, tirar o acesso às armas à meia dúzia de pessoas num grupo de poucas, já é bem bom. Se fosse tirar de meia dúzia de um grupo de muitas, então concordaria que não seria significativo.

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Offline Rodion

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Re.: Desarmamento.
« Resposta #215 Online: 30 de Novembro de 2005, 12:11:54 »
bom, aqui no brasil a situação é análoga à da frança, só não é difícil de ter. por 10 reais e uma voltinha num certo bairro tem-se maconha pra todos os dias da semana. você pode me dizer que a polícia francesa e que o controle de fronteiras deles é muito mais eficiente que a nossa, mas são coisas dificeis de se melhorar. pelo preço da maconha, dá pra perceber a facilidade com que chega às mãos dos traficantes.
da mesma maneira, a proibição de armas também não surtiria muito efeito.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

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Re.: Desarmamento.
« Resposta #216 Online: 30 de Novembro de 2005, 12:21:09 »
Me deixa enfatizar essa "voltinha num certo bairro", Bruno. Prá quem é "comum", tal "voltinha" é um risco não muito bem-vindo, ou, trazendo pro caso das armas, uma complicação-chatice que desistimularia. Seria subtrair "meia dúzia" de "poucos".

A lei, que eu saiba, não visava traficantes, embora alguns desses talvez tivessem suas vidas complicadas por algumas vias de abastecimento serem cortadas.

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Offline Rodion

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Re.: Desarmamento.
« Resposta #217 Online: 30 de Novembro de 2005, 12:58:23 »
no caso de ribeirão, não tem problema. claro, em são paulo ir buscar em favela não é fácil... enfim, é uma comodidade só. fiquei sabendo que tem até delivery...
conheço um cara que já foi abordado (mora em são paulo), numa loja de cds, por um cara oferecendo a mercadoria (arma)....
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Offline Hendrik Van Dingenen

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Re.: Desarmamento.
« Resposta #218 Online: 30 de Novembro de 2005, 13:31:51 »
Eu já vi negociando arma em frente à uma delegacia e dentro de uma loja onde trabalhava. ALI fiquei com medo, ao ver dois tipos passando a arma de uma mão prá outra, botando mão no gatinho, testando tambor, essas coisas...

Quando criança, tipo 6 anos, achei uma arma numa gaveta de casa, que meu pai tinha lá. Peguei nela, fiquei olhando, fazendo mira, essas coisas.

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Hendrik
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Skorpios

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Re:Desarmamento.
« Resposta #219 Online: 05 de Outubro de 2011, 07:43:13 »
Ressucitando...
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Arma entregue na Campanha do Desarmamento é apreendida dentro de escola em Praia Grande
A A A
Nota Agência Viva Brasil
www.movimentovivabrasil.com.br


Uma menina de 14 anos foi apreendida com uma pistola 6,35mm nesta quarta-feira (28.9) dentro da Escola Estadual Lions Club, que fica na Rua Ordovaldo Bruzete, Jardim Quietude, Praia Grande, litoral sul de São Paulo.

Após a apreensão a adolescente confirmou que a arma pertencia a dois outros colegas de escola.

O delegado Douglas Borguez informou que os outros dois adolescentes já tinham passagem pela polícia, um por tráfico de drogas e o outro por homicídio. De acordo com o delegado, ao consultar a numeração da arma, foi constatado que a mesma havia sido entregue na Campanha de Desarmamento em uma delegacia de Casa Branca, interior de São Paulo.
“ Ainda não sabemos como ela foi parar nas mãos dos adolescentes”, comenta Borguez.

Na opinião de Bene Barbosa, presidente da ONG Movimento Viva Brasil, isso somente leva ainda mais descrédito para Campanha do Desarmamento. “Que a campanha é ineficaz para desarmar os criminosos já estava muito claro, agora devemos imaginar que o efeito é exatamente o contrário, e armas entregues estão chegando às mãos de crianças e criminosos”.

Os menores já foram liberados pelo Conselho Tutelar e a Polícia Civil deverá instaurar inquérito para apurar o desvio de armas da Campanha de Desarmamento.

Não foi a primeira vez que isso acontece no litoral de São Paulo, em 2005, durante a primeira Campanha de Desarmamento, pelo menos 11 armas entregues foram desviadas apreendidas com criminosos de Santos.



Fonte                                                                       

Offline Diegojaf

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Re:Desarmamento.
« Resposta #220 Online: 05 de Outubro de 2011, 07:54:39 »
Pensei que nessa campanha eles estavam inutilizando as armas na frente da pessoa que entrega.

De qualquer forma, acho essa campanha uma furada. Bandido não vai entregar arma.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

 

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