Te digo que os 15, 20, 30 reais que recebiam, fazia uma GRANDE diferença para esse povo. Quando chegava o dia de pagamento, a cidade (geralmente pequena e pobre) , tinha um acréscimo de dinheiro circulando em seu comércio considerável. Além de manter o filho na escola (que e´o objetivo do governo) a família recebia um dinheiro que ajuda na sua sobrevivência. Moro no litoral, praia, bairro de classe média,... vejo pouca miséria... só quando paro no farol e as crianças se aproximam para pedir... ir ao interior, sertão, cariri, agreste, curimataú,... ali voce vê o que é miséria... entra governo sai governo e o povo, humilde, analfabeto,... na marginalidade social... à parte, totalmente à parte da nossa riqueza... da riqueza desse país... é triste!
Muito triste. E eu te garanto que as coisas vão continuar exatamente assin daqui a 50 anos, do mesmo jeito que eram 50 anos atrás, se tudo o que o governo fizer por eles for dar esmola. Para mudar de verdade é preciso executar um trabalho muito mais paciente, muito mais complexo, que não é um líder messiânico que vai resolver, mas uma série de governos sérios trabalhando diligentemente pelo mesmo objetivo. E atingir esse objetivo passa por obedecer a cartilha de bom moço no cenário econômico. Ninguém vai resolver a fome da noite para o dia como prometem os trapaceiros populistas de direita e de esquerda que parasitam a América Latina.
1- O número de empregos formais (com carteira assinada) no país aumentou 1,86 milhão em 2004. De acordo com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o total de empregos gerados no ano passado é recorde na série histórica da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), iniciada em 1985.
2- Conforme pesquisa do PNDA, a distribuição de renda do país melhorou, o que pode ser comprovado observando o índice de GINI que caiu de 0,554 em 2003 para 0,547 em 2004 –quanto mais próximo de zero, mais equilibrada a distribuição. Isso é reflexo do crescimento na renda dos 50% mais pobres, que passa dos 14,4% para 15,2% em 2004.
3- E não é somente o IBGE que está apontando as melhorias das condições sociais no país. A pesquisa Miséria em Queda –Mensuração, Monitoramento e Metas, do Centro de Políticas Sociais do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, afirma que a taxa de miséria atingiu seu nível mais baixo desde 1992, ano em que se iniciou o PNAD. O Brasil está mudando, está é a realidade. Esta é uma vitória do governo Lula e do povo brasileiro.
4- No governo Lula, em 34 meses, a geração de empregos formais superou em 324% o total viabilizado durante os oito anos do governo FHC. De janeiro de 2003 a outubro de 2005, foram abertas 3,69 milhões de vagas no país, contra apenas 797 mil constatadas entre 1994 e 2002.
5- No segundo governo FHC, as taxas mantiveram uma tendência estável nesse elevado patamar, com uma ligeira elevação, fechando o ciclo de oito anos (1995-2002) em 18,5%. No governo Lula, o crescimento consistente do nível de ocupação fez com que a taxa de desemprego, especialmente a partir de maio de 2004, mantivesse ritmo de declínio, situando-se atualmente no patamar de 16,9% e com tendência de queda.
6- A dívida externa brasileira atingiu, em setembro, US$ 183,151 bilhões, segundo divulgou hoje (19) o Banco Central. Foi o menor valor desde dezembro de 1996, quando a dívida era de US$ 179,9 bilhões.
O país deverá encerrar o ano com um montante ainda menor, uma vez que na semana passada o governo anunciou a antecipação de tudo o que resta a pagar do empréstimo feito junto ao FMI (Fundo Monetário Internacional), no valor de US$ 15,5 bilhões. Em dezembro do ano passado, a dívida somava US$ 201,3 bilhões.
7- Depois de uma semana de incertezas e ceticismo, os 149 países associados à OMC (Organização Mundial do Comércio), reunidos em Hong Kong desde terça-feira passada, aprovaram ontem (18) uma data-limite para a supressão total dos subsídios às exportações agrícolas.
A decisão foi uma importante vitória do governo brasileiro, que, junto à Índia, lidera um grupo de países em desenvolvimento (G-20) que pede o fim dos subsídios – e que sofria forte resistência da EU (União Européia).
Isso terá de acontecer até 2013, mas a declaração final diz que por volta de 2010 parte das subvenções estará substancialmente eliminada.