Maykon, para ser mais objetivo, a fim de nos prendermos mais ao tema do tópico, em resumo você quer dizer que as matanças ocorridas na bíblia estavam de acordo com a moral predominante em um povo e tempo específicos, e que pelo fato da moral e ética não serem universais, então neste contexto bíblico os genocídios não constituem um problema moral, certo?
Nesse caso então você não concorda que as ordens desses genocídios e assassinatos, alegadamente dadas por um deus, mencionadas na bíblia são simplesmente o reflexo de uma primitiva moral de um povo igualmente primitivo e não realmente a vontade de um deus imutável, perfeito, todo-poderoso, todo-bondoso, todo-aquilo e todo-isso?
E que se foram realmente a vontade desse deus, então por que essa moral não continua até hoje? Por que profetas não recebem hoje ordens desse deus para matarem crianças de colo de pais que não são judeus, por exemplo?
Eu tenho uma resposta, que obviamente você não vai concordar, a não ser que renuncie a fé e dê lugar à razão: é porque a moral e ética evoluíram com o tempo. E hoje se respeita mais o ser humano de forma universal, apesar da violência, criminalidade e barbáries que ainda vemos. Contudo, isso não se compara com aceitar eticamente que, por exemplo, os cristãos saiam matando os mulçumanos, devido à suposta ordem do seu deus, dada por algum profeta.
Em suma: não é pelo fato de seu deus ter mudado sua política com os seres humanos que os judeus ou cristãos não incorrem mais em cruzadas religiosas, mesmo porque esse deus até agora é algo mítico, mas sim o fato da moral e ética ocidentais terem evoluído nesse aspecto, a ponto de não ser mais aceitável que genocídios religiosos sejam tolerados, ainda que sob o pretexto de se fazer a vontade de algum deus. 
Abraços.
Obs: e sim, enquanto você ou qualquer outra pessoa considerar tudo o que está escrito na bíblia como a perfeita vontade de um deus com atributos absolutos, considerarei você ou tal pessoa desprovida de senso-crítico em relação a bíblia.
[editado para corrigir erros ortográficos]
Pelo que jah havia dito, nao vou lhe responder estas coisas.
Mas fico triste que pelo que voce escreveu, ou voce esta fingindo, ou nao entendeu nada do que eu estava falando.
Abraços.
Seu post anterior a este, dirigido a mim, ficou apenas com minhas citações, sem conter as suas. Assim estava muito confuso de responder, ou mesmo entender, item por item. Eu poderia ir atrás das citações suas correspondentes às minhas respostas, mas isso levaria muito tempo e não é de forma alguma minha intenção desprender tanto tempo assim para esta discussão.
O que me lembro é que você me disse que não iria me responder pelo fato de eu não ter respondido perguntas suas (??). Ora, mas o que está sendo discutido aqui são as matanças na bíblia, para as quais você deu sua opinião sobre isso, conforme consta na citação:
Deus poderia muito bem mandar matar crianças pequenas e de colo, se já estivesse pré-determinado que seriam condenadas ao inferno.
Simples assim, e escandalize a quem escandalizar. Em suma, não vejo incoerência, nem contradição nem nada.
A partir de mensagens com nulidade crítica ao tema exposto como essa, que você disparou para todos os lados, eu disse que elas (suas mensagens) ilustram bem como a crença exagerada na bíblia pode obscurecer a capacidade de crítica ou a razão de um indivíduo. A partir disso você começou a sair pela tangente, distorcendo o tema para a conceituação da moral e da ética, de uma forma onde tudo é permitido, baseando-se em exceções morais de alguns indíviduos. E mesmo se baseando nessas exceções, seu raciocínio incorre no erro de ser baseado em crenças
ad hoc, ou seja, a moral do seu deus é imutável, mas então por que ele não continua mandando matar bebês de pais infiéis? Sua resposta: "Err... Deus faz o que Ele quiser e não posso questioná-lo. Simples assim."
Mas seu deus explicitamente proibe matar e seu messias prega o amor até pelos inimigos e você diz que ele quis matar porque ele já condenou o indivíduo ao inferno. Que confusão! Além da capacidade de questionamento ser nula (medo de ser condenado ao inferno talvez?), esse raciocínio não tem ligação lógica-argumentativa com o exemplo das tribos que você citou, para mostrar que a moral, e neste caso são questões morais como
assassinar bebês, é relativa.
Você ainda não me respondeu racionalmente porque não é moralmente inaceitável um deus mandar assassinar bebês sumariamente, e me perguntou porque considero moralmente inaceitável isso. Bom, minha resposta é muito simples: o amor intrínseco ao ser humano pela manutenção da vida humana torna isso moralmente inaceitável. Não existe qualquer tribo/nação ou sistema social onde o assassinato seja defendido de forma universal. Por razões lógicas tal povo se extinguiria abruptamente. Está claro agora? 
Eu li o que você escreveu sobre a vocalização do hebraico antigo e a chance das palavras transmitidas por Moisés terem sido fielmente transcritas é praticamente nula segundo uma
ótica racional, como você mesmo salientou, e que isso poderia por em cheque o Velho Testamento todo. Você me perguntou se ainda considero isso como falta de senso-crítico, continuar crendo em tudo ali como a vontade perfeita de um deus perfeito. Minha resposta: mate a razão e sim, qualquer um pode aceitar tudo o que está ali como a vontade de um deus perfeito.
Realmente sob uma ótica racional não é possível crer na bíblia, especialmente no Velho Testamento. Então: seja irracional e não tenha senso-crítico, e você pode(consegue) crer totalmente no fantasmão bíblico, em duendes, fadas, papai noel
ad infinitum.
No restante não vi maior argumentação da sua parte, mas apenas: "não vou responder isso porque você não me respondeu minhas perguntas" ou "você é o arauto da lógica?", ou ainda "você é o dono da verdade?"
Como já disseram, não é preciso ser o arauto da lógica ou o dono da verdade para discutir esses assuntos ou refutar seus argumentos(?).
