Talvez eventualmente se tenha um correlato de qualia visuais em FMRI e então dê para ter uma boa idéia.
Eu suspeito que muito do que as pessoas rotulam de "visualização" seja alguma outra forma de mapeamento/intuição/inferência, "cega," mas que as pessoas apenas ainda assim expressem como "visualização" por se tratar de coisas normalmente vistas, por ser mais natural falar dessa forma do que algo como "inferência abstrata de um mapeamento bidimensional" ou seja lá o que for que descrevesse de outra maneira. Se bem que parte disso, do uso de "imaginar," "visualizar" se dá até de forma que nem é relacionada a "imagem" ou visão, as pessoas falarão de "imaginar um som como o de um elefante," não "ouvinar" um som.
Mas não questiono alucinações. Também não me seria espantosa alguma coisa meio análoga a "sinestesia," no sentido de um sentido criar "qualia" de outro, mas em vez de ser um sentido, seria a "cognição" como sentido, e criando algo na representação de qualia apropriada.
Fico curioso se você consegue usar sinestesia para fazer algo que crie dificuldade adicional para a pessoa em "ver" algo, em vez dela levar vantagem. Algo meio como aqueles testes de daltonismo, mas usando a sinestesia da pessoa para atrapalhar, de variadas formas. Mas deve ter que ser calibrado individualmente.