Autor Tópico: Exemplos de mutações benéficas.  (Lida 15151 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #150 Online: 18 de Fevereiro de 2018, 23:30:10 »
Pior: os céticos crêem com toda sua fé que os planetas tenham se formado por agregação de massa a partir da gravidade, mas até hoje não houve nenhum experimento sintetizando uma pequena pedra ou grão de areia sequer, a partir da atração gravitacional mútua entre os átomos componentes.

Offline JJ

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #151 Online: 18 de Fevereiro de 2018, 23:41:30 »
Mas, as significativas mutações benéficas aleatórias (as específicas, na espécie humana, a que eu já me referi)  jamais foram reproduzidas e jamais foram sequer simuladas computacionalmente (mesmo porque não se tem a mínima ideia necessária de como realmente tais supostas mutações benéficas tenham supostamente acontecido, é algo extremamente vago e hipotético).

Você poderia apontar quais genes são esses especificamente, e porque considera que seja improvável que essas variações humanas sejam resultado de mutação?



Mas, este é justamente um dos pontos falhos que estou apontando,  os biólogos históricos não tem a mínima ideia de  quais seriam estes  genes.  São suposições bastante vagas.


Quanto ao porque que parece ser tão improvável, é porque não se tem observado tais mutações benéficas aleatórias (e significativas) acontecerem em seres humanos (ou outros de complexidade semelhante), se tais mutações aleatórias benéficas estivessem sendo observadas (mesmo umas poucas no século passado no qual nasceram bilhões de humanos), então já seria um bom indício de sua real possibilidade de ocorrência no vago e distante passado, mas cadê ?





Offline JJ

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #152 Online: 18 de Fevereiro de 2018, 23:42:53 »

Anteriormente eu já perguntei aqui: cadê as mutações benéficas aleatórias (e significativas), nos humanos, que aconteceram no:

_século XX (umas 6 bilhões de pessoas nasceram);

_século XIX (centenas de milhões de pessoas, mais de um bilhão de pessoas);


Mutações maléficas aconteceram várias  (e geralmente com péssimas consequências para o indivíduo)

Mas, cadê as misteriosas mutações benéficas aleatórias (e significativas) ?

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #153 Online: 19 de Fevereiro de 2018, 00:00:32 »
Mas, as significativas mutações benéficas aleatórias (as específicas, na espécie humana, a que eu já me referi)  jamais foram reproduzidas e jamais foram sequer simuladas computacionalmente (mesmo porque não se tem a mínima ideia necessária de como realmente tais supostas mutações benéficas tenham supostamente acontecido, é algo extremamente vago e hipotético).

Você poderia apontar quais genes são esses especificamente, e porque considera que seja improvável que essas variações humanas sejam resultado de mutação?



Mas, este é justamente um dos pontos falhos que estou apontando,  os biólogos históricos não tem a mínima ideia de  quais seriam estes  genes.  São suposições bastante vagas.

Isso que está dizendo nem faz sentido.

Os biólogos dispõem do genoma humano, de um bocado de variações deles, e dos genomas de chimpanzés, e acho que outros hominídeos também. Então é perfeitamente possível dizer quais são os alelos que diferem especificamente em humanos.

Em alguns casos específicos, é possível que tenham sido feitos estudos visando saber em que o gene atua, ou até tentar datar sua origem.

Não há qualquer notícia de que haja genes "especiais" no ser humano que não possam ser produto de mutações ordinárias nos genes homólogos de outros primatas aparentados.


https://www.scientificamerican.com/article/tiny-genetic-differences-between-humans-and-other-primates-pervade-the-genome/


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Quanto ao porque que parece ser tão improvável, é porque não se tem observado tais mutações benéficas aleatórias (e significativas) acontecerem em seres humanos (ou outros de complexidade semelhante), se tais mutações aleatórias benéficas estivessem sendo observadas (mesmo umas poucas no século passado no qual nasceram bilhões de humanos), então já seria um bom indício de sua real possibilidade de ocorrência no vago e distante passado, mas cadê ?

A impressão que passa é que você acha que mutação é algo meio como X-men. Na verdade, toda diferença que existe entre pessoas que não sejam gêmeos idênticos, é originária de mutações (e mesmo algumas entre estes). Para saber se/quando são "benéficas e significativas" será mais complicado, e não será mesmo o caso na maior parte do tempo.

Em vez de coisas como "ter asas", ou soltar raios laser pelos olhos, as mutações benéficas vão causar coisas como pele mais clara ou mais escura (sendo relativo o quando/onde isso é benéfico), ou conferir persistência a lactase (permitindo as pessoas digerirem leite depois de adultas), ter menos pêlos no corpo, mais ou menos glândulas de suor, alguma diferença no funcionamento cerebral, alguma diferença imunológica, etc.

https://www.nature.com/news/massive-genetic-study-shows-how-humans-are-evolving-1.22565

http://www.sciencemag.org/news/2016/05/humans-are-still-evolving-and-we-can-watch-it-happen


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Genetic variation in taste and its influence on food selection.

Garcia-Bailo B1, Toguri C, Eny KM, El-Sohemy A.
Author information
Abstract

Taste perception plays a key role in determining individual food preferences and dietary habits. Individual differences in bitter, sweet, umami, sour, or salty taste perception may influence dietary habits, affecting nutritional status and nutrition-related chronic disease risk. In addition to these traditional taste modalities there is growing evidence that "fat taste" may represent a sixth modality. Several taste receptors have been identified within taste cell membranes on the surface of the tongue, and they include the T2R family of bitter taste receptors, the T1R receptors associated with sweet and umami taste perception, the ion channels PKD1L3 and PKD2L1 linked to sour taste, and the integral membrane protein CD36, which is a putative "fat taste" receptor. Additionally, epithelial sodium channels and a vanilloid receptor, TRPV1, may account for salty taste perception. Common polymorphisms in genes involved in taste perception may account for some of the interindividual differences in food preferences and dietary habits within and between populations. This variability could affect food choices and dietary habits, which may influence nutritional and health status and the risk of chronic disease. This review will summarize the present state of knowledge of the genetic variation in taste, and how such variation might influence food intake behaviors.



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Diet and the evolution of human amylase gene copy number variation.

Perry GH1, Dominy NJ, Claw KG, Lee AS, Fiegler H, Redon R, Werner J, Villanea FA, Mountain JL, Misra R, Carter NP, Lee C, Stone AC.
Author information
Abstract

Starch consumption is a prominent characteristic of agricultural societies and hunter-gatherers in arid environments. In contrast, rainforest and circum-arctic hunter-gatherers and some pastoralists consume much less starch. This behavioral variation raises the possibility that different selective pressures have acted on amylase, the enzyme responsible for starch hydrolysis. We found that copy number of the salivary amylase gene (AMY1) is correlated positively with salivary amylase protein level and that individuals from populations with high-starch diets have, on average, more AMY1 copies than those with traditionally low-starch diets. Comparisons with other loci in a subset of these populations suggest that the extent of AMY1 copy number differentiation is highly unusual. This example of positive selection on a copy number-variable gene is, to our knowledge, one of the first discovered in the human genome. Higher AMY1 copy numbers and protein levels probably improve the digestion of starchy foods and may buffer against the fitness-reducing effects of intestinal disease.


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Convergent adaptation of human lactase persistence in Africa and Europe.

Tishkoff SA1, Reed FA, Ranciaro A, Voight BF, Babbitt CC, Silverman JS, Powell K, Mortensen HM, Hirbo JB, Osman M, Ibrahim M, Omar SA, Lema G, Nyambo TB, Ghori J, Bumpstead S, Pritchard JK, Wray GA, Deloukas P.
Author information
Abstract

A SNP in the gene encoding lactase (LCT) (C/T-13910) is associated with the ability to digest milk as adults (lactase persistence) in Europeans, but the genetic basis of lactase persistence in Africans was previously unknown. We conducted a genotype-phenotype association study in 470 Tanzanians, Kenyans and Sudanese and identified three SNPs (G/C-14010, T/G-13915 and C/G-13907) that are associated with lactase persistence and that have derived alleles that significantly enhance transcription from the LCT promoter in vitro. These SNPs originated on different haplotype backgrounds from the European C/T-13910 SNP and from each other. Genotyping across a 3-Mb region demonstrated haplotype homozygosity extending >2.0 Mb on chromosomes carrying C-14010, consistent with a selective sweep over the past approximately 7,000 years. These data provide a marked example of convergent evolution due to strong selective pressure resulting from shared cultural traits-animal domestication and adult milk consumption.

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Natural selection and molecular evolution in PTC, a bitter-taste receptor gene.

Wooding S1, Kim UK, Bamshad MJ, Larsen J, Jorde LB, Drayna D.
Author information
Abstract

The ability to taste phenylthiocarbamide (PTC) is a classic phenotype that has long been known to vary in human populations. This phenotype is of genetic, epidemiologic, and evolutionary interest because the ability to taste PTC is correlated with the ability to taste other bitter substances, many of which are toxic. Thus, variation in PTC perception may reflect variation in dietary preferences throughout human history and could correlate with susceptibility to diet-related diseases in modern populations. To test R. A. Fisher's long-standing hypothesis that variability in PTC perception has been maintained by balancing natural selection, we examined patterns of DNA sequence variation in the recently identified PTC gene, which accounts for up to 85% of phenotypic variance in the trait. We analyzed the entire coding region of PTC (1,002 bp) in a sample of 330 chromosomes collected from African (n=62), Asian (n=138), European (n=110), and North American (n=20) populations by use of new statistical tests for natural selection that take into account the potentially confounding effects of human population growth. Two intermediate-frequency haplotypes corresponding to "taster" and "nontaster" phenotypes were found. These haplotypes had similar frequencies across Africa, Asia, and Europe. Genetic differentiation between the continental population samples was low (FST=0.056) in comparison with estimates based on other genes. In addition, Tajima's D and Fu and Li's D and F statistics demonstrated a significant deviation from neutrality because of an excess of intermediate-frequency variants when human population growth was taken into account (P<.01). These results combine to suggest that balancing natural selection has acted to maintain "taster" and "nontaster" alleles at the PTC locus in humans.


Offline AlienígenA

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #154 Online: 19 de Fevereiro de 2018, 00:10:59 »

Mas, parece que ser cético  em relação a afirmações da TE e de seus apaixonados seguidores é um pecado no meio  "cético" . Quem duvida da Santa TE e de algumas de suas afirmações é um herege.

Presunção é realmente um pecado imperdoável no meio cético. Quanto você realmente se debruçou sobre o assunto para tentar compreendê-lo antes de sair tecendo suas considerações? Para ser cético é preciso antes conquistar o direito, não basta saber apenas um resumo do básico. Vá estudar e não peque mais!


Offline JJ

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #155 Online: 19 de Fevereiro de 2018, 08:13:59 »

Mas, parece que ser cético  em relação a afirmações da TE e de seus apaixonados seguidores é um pecado no meio  "cético" . Quem duvida da Santa TE e de algumas de suas afirmações é um herege.

Presunção é realmente um pecado imperdoável no meio cético. Quanto você realmente se debruçou sobre o assunto para tentar compreendê-lo antes de sair tecendo suas considerações? Para ser cético é preciso antes conquistar o direito, não basta saber apenas um resumo do básico.





Para ser cético em relação a alguma coisa basta não acreditar.  Basta ter a disposição de duvidar.

Não existe uma legislação estatal  que defina critérios  para  que uma pessoa possas ser crente ou não ser crente  em alguma coisa. 

Muito pelo contrário, o que existe é a liberdade de crença (ou descrença),  ninguém é obrigado a acreditar na filosofia naturalista, que é o real e profundo fundamento  da crença em supostas mutações benéficas aleatórias desconhecidas supostamente ocorridas num tempo passado qualquer.

Quem quer ser crente em supostas mutações benéfica aleatórias desconhecidas do passado supostamente ocorridas num tempo passado qualquer, e na filosofia naturalista  inerentemente ligada a esta crença, motivado pela paixão por alguma teoria, que seja,  a  credulidade  na filosofia naturalista em em supostos acontecimentos vagos e desconhecidos num passado indefinido  é livre .

Quem  Não   quer ser crente em supostas mutações benéfica aleatórias desconhecidas supostamente ocorridas num   passado  impreciso e indefinido, e na filosofia naturalista  inerentemente ligada a esta crença,  que seja,  a     incredulidade   também é livre.


« Última modificação: 19 de Fevereiro de 2018, 08:47:12 por JJ »

Offline Geotecton

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #156 Online: 19 de Fevereiro de 2018, 08:36:22 »
[...]
Muito pelo contrário, o que existe é a liberdade de crença (ou descrença), ninguém é obrigado a acreditar na filosofia naturalista, que é o real e profundo fundamento da crença em supostas mutações benéficas aleatórias desconhecidas supostamente ocorridas num tempo passado qualquer.

A 'filosofia naturalista' é a única que não usa argumentos "extraordinários", sendo portanto a mais simples, ou seja, bem vinda 'ó gloriosa (navalha de) Occam'.

Quando os que lhe fazem oposição, demonstrarem que existe algo 'sobrenatural', a 'filosofia naturalista' será colocada em xeque.

Até lá...


Quem quer ser crente em supostas mutações benéfica aleatórias desconhecidas do passado e na filosofia naturalista inerentemente ligada a esta crença, motivado pela paixão por alguma teoria, que seja, a credulidade na filosofia naturalista é livre.

Quem Não quer ser crente em supostas mutações benéfica aleatórias desconhecidas supostamente ocorridas no passado e na filosofia naturalista inerentemente ligada a esta crença, que seja, a incredulidade também é livre.

Concordo em parte.

Quem, por obtusidade intelectual e ignorância factual, quiser rejeitar o arcabouço de conhecimento científico provido pela Teoria Sintética da Evolução, que inclui as 'mudanças aleatórias benéficas', deve ser livre.

Mas seria de bom alvitre reconsiderar a sua participação em um tópico onde já foram providas informações para reflexão, como nesta extensa postagem:

Mas, as significativas mutações benéficas aleatórias (as específicas, na espécie humana, a que eu já me referi)  jamais foram reproduzidas e jamais foram sequer simuladas computacionalmente (mesmo porque não se tem a mínima ideia necessária de como realmente tais supostas mutações benéficas tenham supostamente acontecido, é algo extremamente vago e hipotético).

Você poderia apontar quais genes são esses especificamente, e porque considera que seja improvável que essas variações humanas sejam resultado de mutação?

Mas, este é justamente um dos pontos falhos que estou apontando, os biólogos históricos não tem a mínima ideia de  quais seriam estes genes. São suposições bastante vagas.
Isso que está dizendo nem faz sentido.

Os biólogos dispõem do genoma humano, de um bocado de variações deles, e dos genomas de chimpanzés, e acho que outros hominídeos também. Então é perfeitamente possível dizer quais são os alelos que diferem especificamente em humanos.

Em alguns casos específicos, é possível que tenham sido feitos estudos visando saber em que o gene atua, ou até tentar datar sua origem.

Não há qualquer notícia de que haja genes "especiais" no ser humano que não possam ser produto de mutações ordinárias nos genes homólogos de outros primatas aparentados.


https://www.scientificamerican.com/article/tiny-genetic-differences-between-humans-and-other-primates-pervade-the-genome/


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Quanto ao porque que parece ser tão improvável, é porque não se tem observado tais mutações benéficas aleatórias (e significativas) acontecerem em seres humanos (ou outros de complexidade semelhante), se tais mutações aleatórias benéficas estivessem sendo observadas (mesmo umas poucas no século passado no qual nasceram bilhões de humanos), então já seria um bom indício de sua real possibilidade de ocorrência no vago e distante passado, mas cadê ?

A impressão que passa é que você acha que mutação é algo meio como X-men. Na verdade, toda diferença que existe entre pessoas que não sejam gêmeos idênticos, é originária de mutações (e mesmo algumas entre estes). Para saber se/quando são "benéficas e significativas" será mais complicado, e não será mesmo o caso na maior parte do tempo.

Em vez de coisas como "ter asas", ou soltar raios laser pelos olhos, as mutações benéficas vão causar coisas como pele mais clara ou mais escura (sendo relativo o quando/onde isso é benéfico), ou conferir persistência a lactase (permitindo as pessoas digerirem leite depois de adultas), ter menos pêlos no corpo, mais ou menos glândulas de suor, alguma diferença no funcionamento cerebral, alguma diferença imunológica, etc.

https://www.nature.com/news/massive-genetic-study-shows-how-humans-are-evolving-1.22565

http://www.sciencemag.org/news/2016/05/humans-are-still-evolving-and-we-can-watch-it-happen


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Genetic variation in taste and its influence on food selection.

Garcia-Bailo B1, Toguri C, Eny KM, El-Sohemy A.
Author information
Abstract

Taste perception plays a key role in determining individual food preferences and dietary habits. Individual differences in bitter, sweet, umami, sour, or salty taste perception may influence dietary habits, affecting nutritional status and nutrition-related chronic disease risk. In addition to these traditional taste modalities there is growing evidence that "fat taste" may represent a sixth modality. Several taste receptors have been identified within taste cell membranes on the surface of the tongue, and they include the T2R family of bitter taste receptors, the T1R receptors associated with sweet and umami taste perception, the ion channels PKD1L3 and PKD2L1 linked to sour taste, and the integral membrane protein CD36, which is a putative "fat taste" receptor. Additionally, epithelial sodium channels and a vanilloid receptor, TRPV1, may account for salty taste perception. Common polymorphisms in genes involved in taste perception may account for some of the interindividual differences in food preferences and dietary habits within and between populations. This variability could affect food choices and dietary habits, which may influence nutritional and health status and the risk of chronic disease. This review will summarize the present state of knowledge of the genetic variation in taste, and how such variation might influence food intake behaviors.



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Diet and the evolution of human amylase gene copy number variation.

Perry GH1, Dominy NJ, Claw KG, Lee AS, Fiegler H, Redon R, Werner J, Villanea FA, Mountain JL, Misra R, Carter NP, Lee C, Stone AC.
Author information
Abstract

Starch consumption is a prominent characteristic of agricultural societies and hunter-gatherers in arid environments. In contrast, rainforest and circum-arctic hunter-gatherers and some pastoralists consume much less starch. This behavioral variation raises the possibility that different selective pressures have acted on amylase, the enzyme responsible for starch hydrolysis. We found that copy number of the salivary amylase gene (AMY1) is correlated positively with salivary amylase protein level and that individuals from populations with high-starch diets have, on average, more AMY1 copies than those with traditionally low-starch diets. Comparisons with other loci in a subset of these populations suggest that the extent of AMY1 copy number differentiation is highly unusual. This example of positive selection on a copy number-variable gene is, to our knowledge, one of the first discovered in the human genome. Higher AMY1 copy numbers and protein levels probably improve the digestion of starchy foods and may buffer against the fitness-reducing effects of intestinal disease.


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Convergent adaptation of human lactase persistence in Africa and Europe.

Tishkoff SA1, Reed FA, Ranciaro A, Voight BF, Babbitt CC, Silverman JS, Powell K, Mortensen HM, Hirbo JB, Osman M, Ibrahim M, Omar SA, Lema G, Nyambo TB, Ghori J, Bumpstead S, Pritchard JK, Wray GA, Deloukas P.
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Abstract

A SNP in the gene encoding lactase (LCT) (C/T-13910) is associated with the ability to digest milk as adults (lactase persistence) in Europeans, but the genetic basis of lactase persistence in Africans was previously unknown. We conducted a genotype-phenotype association study in 470 Tanzanians, Kenyans and Sudanese and identified three SNPs (G/C-14010, T/G-13915 and C/G-13907) that are associated with lactase persistence and that have derived alleles that significantly enhance transcription from the LCT promoter in vitro. These SNPs originated on different haplotype backgrounds from the European C/T-13910 SNP and from each other. Genotyping across a 3-Mb region demonstrated haplotype homozygosity extending >2.0 Mb on chromosomes carrying C-14010, consistent with a selective sweep over the past approximately 7,000 years. These data provide a marked example of convergent evolution due to strong selective pressure resulting from shared cultural traits-animal domestication and adult milk consumption.

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Natural selection and molecular evolution in PTC, a bitter-taste receptor gene.

Wooding S1, Kim UK, Bamshad MJ, Larsen J, Jorde LB, Drayna D.
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Abstract

The ability to taste phenylthiocarbamide (PTC) is a classic phenotype that has long been known to vary in human populations. This phenotype is of genetic, epidemiologic, and evolutionary interest because the ability to taste PTC is correlated with the ability to taste other bitter substances, many of which are toxic. Thus, variation in PTC perception may reflect variation in dietary preferences throughout human history and could correlate with susceptibility to diet-related diseases in modern populations. To test R. A. Fisher's long-standing hypothesis that variability in PTC perception has been maintained by balancing natural selection, we examined patterns of DNA sequence variation in the recently identified PTC gene, which accounts for up to 85% of phenotypic variance in the trait. We analyzed the entire coding region of PTC (1,002 bp) in a sample of 330 chromosomes collected from African (n=62), Asian (n=138), European (n=110), and North American (n=20) populations by use of new statistical tests for natural selection that take into account the potentially confounding effects of human population growth. Two intermediate-frequency haplotypes corresponding to "taster" and "nontaster" phenotypes were found. These haplotypes had similar frequencies across Africa, Asia, and Europe. Genetic differentiation between the continental population samples was low (FST=0.056) in comparison with estimates based on other genes. In addition, Tajima's D and Fu and Li's D and F statistics demonstrated a significant deviation from neutrality because of an excess of intermediate-frequency variants when human population growth was taken into account (P<.01). These results combine to suggest that balancing natural selection has acted to maintain "taster" and "nontaster" alleles at the PTC locus in humans.

Mas se você realmente deseja participar de forma cética e cientificamente fundamentada, comece refutando os textos postados pelo Buck, que tratam de seleção natural e mutações. Demonstre-os que eles são o produto de uma 'crença filosófica' e não possuem base científica, ou se possuem, esta é falha.
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Offline JJ

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #157 Online: 19 de Fevereiro de 2018, 08:41:28 »


Mais outra analogia fraquinha (e que nada prova).  Formação de crateras é fenômeno mecânico simples, relativamente fácil de  reproduzir  (mesmo que em menor escala). E relativamente fácil de simular computacionalmente (em grande escala).

Mas, as significativas mutações benéficas aleatórias (as específicas, na espécie humana, a que eu já me referi)  jamais foram reproduzidas e jamais foram sequer simuladas computacionalmente (mesmo porque não se tem a mínima ideia necessária de como realmente tais supostas mutações benéficas tenham supostamente acontecido, é algo extremamente vago e hipotético).

A formação das maiores crateras na Lua nunca foram simuladas. Simulação em computador? Faça-me o favor. Já ouviu falar do problema dos três corpos do Henri Poincaré? Quando se fazem projeções para o futuro (ou retrodições), pode-se necessitar de uma quantidade crescente de precisão acerca da dinâmica do processo que se está modelando, já que a taxa de erro aumenta muito rápido. Como essa quase precisão não é possível, seria necessário decifrar o passado com precisão infinita. Mais uma vez esses céticos de araque ficam criando "fatos" de conjunto de fenômenos que não foram observados cientificamente.


Faça-me o favor você. Eu conheço o problema  dos três corpos, e este não é necessário para resolver um problema que envolve a simulação da colisão de um meteoro (ou asteroide). Isto é  um problema de colisão e de resistência de materiais.  Este tipo de simulação  já foi feito, não tem nada de extraordinário nisso.



Offline Geotecton

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #158 Online: 19 de Fevereiro de 2018, 08:53:16 »
O -Huxley- estava sendo irônico.
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Offline -Huxley-

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #159 Online: 19 de Fevereiro de 2018, 09:25:14 »


Mais outra analogia fraquinha (e que nada prova).  Formação de crateras é fenômeno mecânico simples, relativamente fácil de  reproduzir  (mesmo que em menor escala). E relativamente fácil de simular computacionalmente (em grande escala).

Mas, as significativas mutações benéficas aleatórias (as específicas, na espécie humana, a que eu já me referi)  jamais foram reproduzidas e jamais foram sequer simuladas computacionalmente (mesmo porque não se tem a mínima ideia necessária de como realmente tais supostas mutações benéficas tenham supostamente acontecido, é algo extremamente vago e hipotético).

A formação das maiores crateras na Lua nunca foram simuladas. Simulação em computador? Faça-me o favor. Já ouviu falar do problema dos três corpos do Henri Poincaré? Quando se fazem projeções para o futuro (ou retrodições), pode-se necessitar de uma quantidade crescente de precisão acerca da dinâmica do processo que se está modelando, já que a taxa de erro aumenta muito rápido. Como essa quase precisão não é possível, seria necessário decifrar o passado com precisão infinita. Mais uma vez esses céticos de araque ficam criando "fatos" de conjunto de fenômenos que não foram observados cientificamente.


Faça-me o favor você. Eu conheço o problema  dos três corpos, e este não é necessário para resolver um problema que envolve a simulação da colisão de um meteoro (ou asteroide). Isto é  um problema de colisão e de resistência de materiais.  Este tipo de simulação  já foi feito, não tem nada de extraordinário nisso.




Esses céticos de araque não entendem porcaria alguma de reprodução dos experimentos científicos. Não estava falando de uma simples "simulação da colisão de um meteoro (ou asteroide)". E sim na reconstrução detalhada dos eventos passados. Se ninguém simulou quark por quark cada detalhe da forma das maiores crateras da Lua, então não há porque considerar que colisões naturais que formaram as maiores crateras existiram em todos aqueles detalhes, já que alguns detalhes das crateras podem ter sido construídos por pouso de bases alienígenas móveis, por exemplo. E antes que digam que estou sendo rigoroso demais na exigência, eu lembro que citei anteriormente o exemplo da formação das Montanhas Rochosas. Cadê os experimentos da formação dessa cadeia de montanhas? "Céticos" só mostram as "projeções de mente" da extrapolação dos eventos microevolutivos atualmente observados. E ainda querem ser levados a sério.
« Última modificação: 19 de Fevereiro de 2018, 12:48:57 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #160 Online: 19 de Fevereiro de 2018, 10:42:47 »
Outro exemplo para refutar a teimosia naturalista do JJ. Céticos de araque ainda não chegaram ao consenso sobre a formação da Lua. Uns dizem que ela se formou dos restos de um choque entre a Terra primitiva e um planeta do tamanho de Marte. Outros dizem que ela se formou por uma série bastante numerosa de colisões menores. Em ambos os grupos, eles compartilham a fé de que foram processos naturais de aglutinação de fragmentos rochosos que criaram a Lua. Mas como eles podem fazer isso sem reproduzir experimentalmente ou explicar os detalhes dos eventos únicos da evolução cósmica?

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #161 Online: 19 de Fevereiro de 2018, 11:17:56 »
E essas teorias todas ainda tomam como dogma o universo não ser a Terra côncava.



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https://en.wikipedia.org/wiki/Hollow_Earth

[...]

In one chapter of his book On the Wild Side (1992), Martin Gardner discusses the Hollow Earth model articulated by Abdelkader. According to Gardner, this hypothesis posits that light rays travel in circular paths, and slow as they approach the center of the spherical star-filled cavern. No energy can reach the center of the cavern, which corresponds to no point a finite distance away from Earth in the widely accepted scientific cosmology. A drill, Gardner says, would lengthen as it traveled away from the cavern and eventually pass through the "point at infinity" corresponding to the center of the Earth in the widely accepted scientific cosmology. Supposedly no experiment can distinguish between the two cosmologies.

Gardner notes that "most mathematicians believe that an inside-out universe, with properly adjusted physical laws, is empirically irrefutable". Gardner rejects the concave Hollow Earth hypothesis on the basis of Occam's razor.[48]

[...]

As teorias são admitidamente rejeitadas ou adotadas por mera conveniência. O que parecer mais simples de entender, tem que ser verdade. E chamam isso de "epistemologia".

Offline AlienígenA

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #162 Online: 19 de Fevereiro de 2018, 17:31:25 »

Mas, parece que ser cético  em relação a afirmações da TE e de seus apaixonados seguidores é um pecado no meio  "cético" . Quem duvida da Santa TE e de algumas de suas afirmações é um herege.

Presunção é realmente um pecado imperdoável no meio cético. Quanto você realmente se debruçou sobre o assunto para tentar compreendê-lo antes de sair tecendo suas considerações? Para ser cético é preciso antes conquistar o direito, não basta saber apenas um resumo do básico.





Para ser cético em relação a alguma coisa basta não acreditar.  Basta ter a disposição de duvidar.

Não existe uma legislação estatal  que defina critérios  para  que uma pessoa possas ser crente ou não ser crente  em alguma coisa. 

Muito pelo contrário, o que existe é a liberdade de crença (ou descrença),  ninguém é obrigado a acreditar na filosofia naturalista, que é o real e profundo fundamento  da crença em supostas mutações benéficas aleatórias desconhecidas supostamente ocorridas num tempo passado qualquer.

Quem quer ser crente em supostas mutações benéfica aleatórias desconhecidas do passado supostamente ocorridas num tempo passado qualquer, e na filosofia naturalista  inerentemente ligada a esta crença, motivado pela paixão por alguma teoria, que seja,  a  credulidade  na filosofia naturalista em em supostos acontecimentos vagos e desconhecidos num passado indefinido  é livre .

Quem  Não   quer ser crente em supostas mutações benéfica aleatórias desconhecidas supostamente ocorridas num   passado  impreciso e indefinido, e na filosofia naturalista  inerentemente ligada a esta crença,  que seja,  a     incredulidade   também é livre.

Engano seu. Disposição de duvidar sem antes disposição para compreender não é ceticismo, é bravata. O único que sai ludibriado com isso é você mesmo. E se não entendeu que era a isso que eu referia quando usei o termo direito, no sentido figurado, evidentemente, pois explicitei a seguir, foi por displicência. Esse tom simplório a que você recorre quando confrontado seria mais crível se não sucedesse a um apelo ao sarcasmo sempre que contestado, convenhamos.  :wink:

Offline Agnoscetico

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #163 Online: 19 de Fevereiro de 2018, 19:55:16 »

Mutações benéficas acontecem frequentemente, vírus de gripe H1N1 sofre mutações ficando mais resistentes, gerando variantes como H5N1, etc. Pelo menos é benéfica pro vírus fiar mais resintente.


Evolução transforma casco do cavalo pantaneiro em 'pneu de chuva'

http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2014/05/evolucao-transforma-casco-do-cavalo-pantaneiro-em-pneu-de-chuva.html


E. coli long-term evolution experiment

https://en.wikipedia.org/wiki/E._coli_long-term_evolution_experiment


Baratas evoluíram para evitar armadilhas com açúcar, diz estudo

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/05/baratas-evoluiram-para-evitar-armadilhas-com-acucar-diz-estudo.html





Lembrei disso aqui: Pode ter sido assim que os primatas que deram origem aos humanos começaram a andar eretos:

<a href="https://www.youtube.com/v/riigP8Jt2gk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/riigP8Jt2gk</a>



https://en.wikipedia.org/wiki/Natasha_(monkey)


Natasha is a macaque at the Safari Park zoo near Tel Aviv, Israel. She has become well known because, unlike other macaques who move by alternating between walking upright and on all four limbs, Natasha has walked upright all the time since suffering from a stomach flu that almost killed her.

She recovered after receiving intensive-care treatment, and while her other behaviour remained normal, she began walking erect solely on her hind legs, which gained her immediate media attention; the Maariv daily newspaper showed a picture of her striding through the grass, with the tongue-in-cheek caption "The Missing Link?".[1]

The zoo's veterinarian, Yigal Horowitz, remarked: "I've never seen or heard of this before... One possible explanation is brain damage from the illness."

<a href="https://www.youtube.com/v/EUgE17nPH5s" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/EUgE17nPH5s</a>






Offline Buckaroo Banzai

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #164 Online: 19 de Fevereiro de 2018, 20:55:01 »
Esses macacos não tem uma "mutação para o bipedismo", é algo mais complicado que isso. Se não me engano em um caso é só uma excentricidade, e em outro, resultado de alguma doença.

O bipedismo dos hominídeos é possívelmente a condição ancestral, a partir da qual o pseudo-quadrupedismo de gorilas e chimpanzés evoluiu independentemente. Outros hominídeos mais basais, como orangutangos e gibões, seriam "bípedes" se não fossem arborícolas. Em terra eles são praticamente bípedes desajeitados, por terem braços muito longos, usados mais como "bengala" ou como braços em movimentos de "parkour", do que como "patas dianteiras", como com chimpanzés e gorilas.

<a href="https://www.youtube.com/v/20m6kTmsHUc" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/20m6kTmsHUc</a>

<a href="https://www.youtube.com/v/iLBrtccrRfA" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/iLBrtccrRfA</a>

<a href="https://www.youtube.com/v/tmw9diy5NaQ" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/tmw9diy5NaQ</a>









Sahelanthropus é um representativo de uma forma ancestral de todos hominídeos vivos (humanos, gibões, orangutangos, chimpanzés, e gorilas)





Offline Agnoscetico

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Re:Exemplos de mutações benéficas.
« Resposta #165 Online: 19 de Fevereiro de 2018, 22:04:14 »


Não é especificamente sobre mutação mas tá ligado indiretamente, sobre o Design inteligente:

<a href="https://www.youtube.com/v/4LhHyMJqvX8" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/4LhHyMJqvX8</a>

 

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