Autor Tópico: Um problema de saúde pública  (Lida 9208 vezes)

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Marcelo

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #25 Online: 03 de Agosto de 2006, 15:43:09 »
Também não entendi a posição do Marcelo, embora imagine que seja um posicionamento típico de quem ingressou recentemente no ateísmo!
Olha, se vc considerar 2 anos como recente, então é recente mesmo.

Citação de: Lian
Que doença é essa que se aprende e que varia entre culturas?!
Doença não se aprende, doença se pega. A doença da religião é contagiosa. Doenças mentais também são contagiosas.

Citação de: Lian
Pra mim doença é algum problema que afeta o corpo ou a mente e que causa limitações temporárias e permanentes ao tecido afetado.
A doença nos impossibilita de exercermos normalmente nossas atividades. Veja um religioso (religioso, não um teísta) e me diga se ele exerce normalmente suas atividades enquanto organismo vivo pensante e que, teoricamente, possui vontade própria e liberdade de escolha.

Citação de: Lian
Vejo religião ou a falta dela como uma escolha, assim como torcer por um time X ou Y. E toda escolha tem vantagens e desvantagens. Converse com um religioso que ele lhe dará uma série de motivos para justificar sua crença, um ateu idem. Cada um tem educação e conhecimentos diferentes, e isso não é característico de alguma doença e sim de escolhas.
Não preciso conversar com religiosos, visto que fui um religioso fervoroso durante muito tempo. Além disso, no meu dia-a-dia vivo rodeado por eles. Eles certamente não tem bons motivos para serem religiosos, no máximo tem motivos esfarrapados para serem teístas. Me corrijam se estiver enganado, mas acho que uma ínfima minoria aqui, pelo q pude notar, é ou já foi realmente religioso, do tipo que vivencia seus dogmas e doutrinas. Eu já fui assim e já freqüentei diversas denominações cristãs e sei exatamente como funciona a indução delas à histeria coletiva, por meio de lavagem cerebral.
A histeria coletiva é incitada por medo, mesmo que este medo seja irreal e ilusório. Agora entrem em uma igreja, de preferência evangélica, e vejam como todos ali são empurrados pelo medo. Medo de desagradarem a deus, medo de irem pro inferno, medo de perderem o céu, medo do Diabo, medo do fim do mundo etc... Um bom exemplo de histeria coletiva é o que acontece após atentados terroristas. As pessoas, mesmo q não haja no momento nenhum indício de um próximo atentado, se apavoram e passam a ficar histéricas, o que coloca o organismo em alerta, levando-o a agir irracionalmente, deixando turva a realidade. O 11 de setembro e o antraz que o digam.
Não escolhemos crer ou não, pois desde q nascemos somos bombardeados pela idéia de que mitologias (seja ela cristã, islâmica, judaica, hindu...) são coisas muito reais e possíveis. No máximo podemos é escolher a religião pela qual seremos contagiados, isto se conseguirmos ter opinião própria e nos livrarmos das tradições regionais e as dos nossos pais, senão nem isto poderemos escolher.

Marcelo

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #26 Online: 03 de Agosto de 2006, 18:59:42 »
Não diria bem que é uma escolha... eu não poderia ser teísta só um pouquinho, por 30 minutos, realmente acreditar em algum deus, mesmo que quisesse. Poderia me colocar na posição de um teísta e imaginar como seria, mas é diferente de ser.

Mas também não sei se seria exatamente doença... são culturas... cultura se assemelha a vírus em diversos aspectos, mas isso não faz com que um leitor do gibi do superman seja um doente. Vírus são comumente ligados à doenças porque é mais fácil nos darmos conta desses do que dos eventuais inócuos, que passarão despercebidos. Além de serem possivelmente raros porque o nosso sistema imunológico talvez seja meio histérico, e reaja exageradamente à qualquer coisinha inofensiva. Mas vírus são simplesmente genes soltos por aí. E os vírus culturais são apenas "memes" soltos, não necessariamente doenças... é o que eles causam como efeito e como interagem uns com os outros talvez os definisse como prejudiciais ou nocivos, talvez como doença, o que talvez seja relativo...
Certamente concordo com vc, religião tem muito de cultura. Inclusive a religião que uma pessoa pratica vai depender basicamente do local e época em que ela nasceu. Mas resumir apenas a uma questão de cultura é ter uma visão muito superficial sobre religião, principalmente as religiões ocidentais modernas. O que está em jogo, mais do que antigamente, é o poder e o danado do dinheiro. Em nome destes dois, a religião é usada como arma até o limite do imaginável. Técnicas de lavagem cerebral e coação são empregadas diariamente com o único objetivo de arrebanhar mais e mais crentes, nada tendo haver com a divulgação da palavra de deus ou do reino dos céus.
A pessoa que freqüenta uma religião tem o cérebro e a sua capacidade de auto-reflexão diariamente violentados sem ao menos se dar conta disto, ao ponto de se tornar um histérico esperando a volta de Jesus. Isto acaba se tornando uma doença. Assim como uma pessoa que é violentada sistematicamente ou que trabalhe de forma desumana e insalubre, acaba por desenvolver algum problema de ordem mental, assim também ocorre com os religiosos devotos.
Seu exemplo da revista do Superman não se encaixa, pois ninguém cria templos em nome do Superman, ninguém sai pregando de casa em casa a volta do superman, ninguém pega um microfone e o liga em um amplificador gigante e fica gritando “só superman salva” etc, etc, etc...

Offline LIAN

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #27 Online: 03 de Agosto de 2006, 19:12:18 »
Também não entendi a posição do Marcelo, embora imagine que seja um posicionamento típico de quem ingressou recentemente no ateísmo!
Olha, se vc considerar 2 anos como recente, então é recente mesmo.

Citação de: Lian
Que doença é essa que se aprende e que varia entre culturas?!
Doença não se aprende, doença se pega. A doença da religião é contagiosa. Doenças mentais também são contagiosas.

Citação de: Lian
Pra mim doença é algum problema que afeta o corpo ou a mente e que causa limitações temporárias e permanentes ao tecido afetado.
A doença nos impossibilita de exercermos normalmente nossas atividades. Veja um religioso (religioso, não um teísta) e me diga se ele exerce normalmente suas atividades enquanto organismo vivo pensante e que, teoricamente, possui vontade própria e liberdade de escolha.

Citação de: Lian
Vejo religião ou a falta dela como uma escolha, assim como torcer por um time X ou Y. E toda escolha tem vantagens e desvantagens. Converse com um religioso que ele lhe dará uma série de motivos para justificar sua crença, um ateu idem. Cada um tem educação e conhecimentos diferentes, e isso não é característico de alguma doença e sim de escolhas.
Não preciso conversar com religiosos, visto que fui um religioso fervoroso durante muito tempo. Além disso, no meu dia-a-dia vivo rodeado por eles. Eles certamente não tem bons motivos para serem religiosos, no máximo tem motivos esfarrapados para serem teístas. Me corrijam se estiver enganado, mas acho que uma ínfima minoria aqui, pelo q pude notar, é ou já foi realmente religioso, do tipo que vivencia seus dogmas e doutrinas. Eu já fui assim e já freqüentei diversas denominações cristãs e sei exatamente como funciona a indução delas à histeria coletiva, por meio de lavagem cerebral.
A histeria coletiva é incitada por medo, mesmo que este medo seja irreal e ilusório. Agora entrem em uma igreja, de preferência evangélica, e vejam como todos ali são empurrados pelo medo. Medo de desagradarem a deus, medo de irem pro inferno, medo de perderem o céu, medo do Diabo, medo do fim do mundo etc... Um bom exemplo de histeria coletiva é o que acontece após atentados terroristas. As pessoas, mesmo q não haja no momento nenhum indício de um próximo atentado, se apavoram e passam a ficar histéricas, o que coloca o organismo em alerta, levando-o a agir irracionalmente, deixando turva a realidade. O 11 de setembro e o antraz que o digam.
Não escolhemos crer ou não, pois desde q nascemos somos bombardeados pela idéia de que mitologias (seja ela cristã, islâmica, judaica, hindu...) são coisas muito reais e possíveis. No máximo podemos é escolher a religião pela qual seremos contagiados, isto se conseguirmos ter opinião própria e nos livrarmos das tradições regionais e as dos nossos pais, senão nem isto poderemos escolher.

2 anos, acho um período recente, pelo menos pra mim era um fase em que eu ainda tinha muitas dúvidas e radicalismos!

E as doenças mentais contagiosas quais?!

Você está descrevendo um fanático religioso, e nem todo religioso é fanático e carece de senso crítico! Podemos escolher a religião ou a falta dela, mesmo que ela nos seja imposta ainda na infância!

Tente entender melhor o que é doença para não sair dizendo por ai que todos que pensam ou são diferentes de você possuem uma!
"Não consigo me convencer de que um Deus caridoso e onipotente teria propositalmente criado vespas parasitas com a intenção expressa de alimentá-las dentro de corpos vivos de lagartas." Charles Darwin

Luz

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #28 Online: 03 de Agosto de 2006, 20:41:10 »
A doença nos impossibilita de exercermos normalmente nossas atividades. Veja um religioso (religioso, não um teísta) e me diga se ele exerce normalmente suas atividades enquanto organismo vivo pensante e que, teoricamente, possui vontade própria e liberdade de escolha.

Marcelo, os religiosos têm tanta liberdade de escolha como um teísta, um cético ou um ateísta, tanto que escolheram ser religiosos - e a prova disso é que milhares de pessoas no mundo que cresceram sob a influencia religiosa escolheram não ser religiosas, como você, por exemplo.

Não preciso conversar com religiosos, visto que fui um religioso fervoroso durante muito tempo. Além disso, no meu dia-a-dia vivo rodeado por eles. Eles certamente não tem bons motivos para serem religiosos, no máximo tem motivos esfarrapados para serem teístas. Me corrijam se estiver enganado, mas acho que uma ínfima minoria aqui, pelo q pude notar, é ou já foi realmente religioso, do tipo que vivencia seus dogmas e doutrinas. Eu já fui assim e já freqüentei diversas denominações cristãs e sei exatamente como funciona a indução delas à histeria coletiva, por meio de lavagem cerebral.

Será que essa necessidade de "provar" que o caminho do outro está errado não é uma necessidade de acreditar no seu próprio caminho? Porque se a coisa é uma lavagem cerebral, é uma lavagem cerebral com permissão. As pessoas vão a seus cultos por suas próprias pernas e vontades, não por medo, mas por satisfação. Elas vão porque acreditam nisso, embora você não possa compreender seus motivos.

Quem pode garantir que o que leva um homem a ser ateu e outro teísta não é o mesmo motivo que leva um a gostar de azul e o outro de vermelho, um de maçã o outro de goiaba, um a torcer para o São Paulo o outro para um timizinho esfarrapado de terceira divisão? E afinal, o que será que leva um homem a ser padre, outro cientista? O que será que leva um homem a gostar de rock o outro funk? Penso eu que tudo isso não são mais que satisfação de prazeres pessoais - cada doido com sua mania. Essa doença não é privilégio de religiosos - é um bem comum da humanidade.

Marcelo

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #29 Online: 03 de Agosto de 2006, 22:08:36 »
Citação de: Lian
2 anos, acho um período recente, pelo menos pra mim era um fase em que eu ainda tinha muitas dúvidas e radicalismos!
Mas eu não passei direto de religoso devoto à ateu. Houve um intervalo razoável entre estes dois extremos. Primeiro abandonei as religiões, depois abandonei a bíblia, depois abandonei a visão "popular" de deus, depois me tornei agnóstico e só de dois anos pra cá é que me tornei ateu.

Citação de: Lian
E as doenças mentais contagiosas quais?!
Depressão e alguns tipos de psicopatias, por exemplo. Claro que as pessoas contagiadas, após serem afastadas do convivio direto e prolongado do foco da doença (no caso aquele que possui fisicamente a doença), as pessoas tendem a voltar ao seu estado normal ao passar do tempo. Assim como aconteceu comigo, que era um doente, após ser afastado do foco - a religião  - é que passei a voltar ao estado normal e começar a refletir lucidamente sobre a realidade, acabando por abandonar totalmente todas aquelas lendas e ilusões.

Citação de: Lian
Você está descrevendo um fanático religioso, e nem todo religioso é fanático e carece de senso crítico! Podemos escolher a religião ou a falta dela, mesmo que ela nos seja imposta ainda na infância!
Podemos, mas é muito difícil, ou vc conhece muitos ateus e agnósticos por aí?

Citação de: Lian
Tente entender melhor o que é doença para não sair dizendo por ai que todos que pensam ou são diferentes de você possuem uma!
Acho que é vc que deveria ter uma visão maior sobre a religião e seus métodos. A vivência da religião é muito mais complexa e interfere no comportamento social muito mais do que a tv mostra ou do que se ouve falar.
« Última modificação: 03 de Agosto de 2006, 22:10:30 por Marcelo »

Marcelo

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #30 Online: 03 de Agosto de 2006, 23:40:57 »
A doença nos impossibilita de exercermos normalmente nossas atividades. Veja um religioso (religioso, não um teísta) e me diga se ele exerce normalmente suas atividades enquanto organismo vivo pensante e que, teoricamente, possui vontade própria e liberdade de escolha.

Marcelo, os religiosos têm tanta liberdade de escolha como um teísta, um cético ou um ateísta, tanto que escolheram ser religiosos
Cara Luz, a liberdade de escolha de um religioso, principalmente de um que foi criado na religião, não é tanta quanto vc imagina. A manipulação mental e técnicas de lavagem cerebral, com apelação para o sentimento e o cultivo do medo, resumem a pessoa a uma marionete, que faz praticamente só o que o líder religioso manda, afinal ele domina a palavra "sagrada" de deus impressa na bíblia, só pode estar certo. Deus ilumina a mente de alguns para instruírem outros. Não é assim que funciona?

Citação de: Luz
  - e a prova disso é que milhares de pessoas no mundo que cresceram sob a influencia religiosa escolheram não ser religiosas, como você, por exemplo.
Sei disso, mas milhares é quase nada perto de bilhões que até hoje não conseguiram se livrar do reino encantado da ilusão que é o pensamento religioso. Ou vc conhece algum país no mundo onde existam mais ateus que religiosos?

Citação de: Luz
Citação de: Marcelo
Não preciso conversar com religiosos, visto que fui um religioso fervoroso durante muito tempo. Além disso, no meu dia-a-dia vivo rodeado por eles. Eles certamente não tem bons motivos para serem religiosos, no máximo tem motivos esfarrapados para serem teístas. Me corrijam se estiver enganado, mas acho que uma ínfima minoria aqui, pelo q pude notar, é ou já foi realmente religioso, do tipo que vivencia seus dogmas e doutrinas. Eu já fui assim e já freqüentei diversas denominações cristãs e sei exatamente como funciona a indução delas à histeria coletiva, por meio de lavagem cerebral.

Será que essa necessidade de "provar" que o caminho do outro está errado não é uma necessidade de acreditar no seu próprio caminho?
Eu sinto a necessidade de tentar alertar àqueles que se dispõem a escutar, sobre o caminho obscuro da religião. Acho que tenho o dever de avisar, já que passei por isto e sei como é.

Citação de: Luz
Porque se a coisa é uma lavagem cerebral, é uma lavagem cerebral com permissão. As pessoas vão a seus cultos por suas próprias pernas e vontades, não por medo, mas por satisfação. Elas vão porque acreditam nisso, embora você não possa compreender seus motivos.

Quem pode garantir que o que leva um homem a ser ateu e outro teísta não é o mesmo motivo que leva um a gostar de azul e o outro de vermelho, um de maçã o outro de goiaba, um a torcer para o São Paulo o outro para um timizinho esfarrapado de terceira divisão? E afinal, o que será que leva um homem a ser padre, outro cientista? O que será que leva um homem a gostar de rock o outro funk? Penso eu que tudo isso não são mais que satisfação de prazeres pessoais - cada doido com sua mania. Essa doença não é privilégio de religiosos - é um bem comum da humanidade.
Pra vc entender melhor a diferença disso tudo que vc disse aí para a religião, dê uma lida no texto deste link e tenha uma noção dos métodos usados por denominações religiosas, que se dizem a voz de Deus na Terra.
www.ateus.net/artigos/charlatanismo/a_batalha_pela_sua_mente.php
« Última modificação: 03 de Agosto de 2006, 23:45:32 por Marcelo »

Offline N3RD

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #31 Online: 04 de Agosto de 2006, 00:10:21 »
"Ouvi um povo daqui falando que um cara rico da região é massuno que "fez" pacto com o diabo pra ficar rico e ganhar as coisas que ele queria na vida"
 :histeria:
Pra min isso sim é doença mental...

Vir falar que o cara é rico porque fez pacto com o diabo não passa de pura inveja de quem inventou isto e pior que o povão acredita.  :nojo:
Não deseje.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #32 Online: 04 de Agosto de 2006, 01:53:07 »
Seu exemplo da revista do Superman não se encaixa, pois ninguém cria templos em nome do Superman, ninguém sai pregando de casa em casa a volta do superman, ninguém pega um microfone e o liga em um amplificador gigante e fica gritando “só superman salva” etc, etc, etc...
Eu não comparei o superman com religião simplesmente, mas o citei como cultura/vírus mental inofensivo. O Richard Dawkins cunhou isso de vírus mental para a cultura, e como o enfoque dele é bastante anti-religioso, dá a impressão que ele usa o termo "vírus" apenas por remeter a algo nocivo, e como se aplicasse apenas à religião.


Citar
Certamente concordo com vc, religião tem muito de cultura. Inclusive a religião que uma pessoa pratica vai depender basicamente do local e época em que ela nasceu. Mas resumir apenas a uma questão de cultura é ter uma visão muito superficial sobre religião, principalmente as religiões ocidentais modernas. O que está em jogo, mais do que antigamente, é o poder e o danado do dinheiro. Em nome destes dois, a religião é usada como arma até o limite do imaginável. Técnicas de lavagem cerebral e coação são empregadas diariamente com o único objetivo de arrebanhar mais e mais crentes, nada tendo haver com a divulgação da palavra de deus ou do reino dos céus.
A pessoa que freqüenta uma religião tem o cérebro e a sua capacidade de auto-reflexão diariamente violentados sem ao menos se dar conta disto, ao ponto de se tornar um histérico esperando a volta de Jesus. Isto acaba se tornando uma doença. Assim como uma pessoa que é violentada sistematicamente ou que trabalhe de forma desumana e insalubre, acaba por desenvolver algum problema de ordem mental, assim também ocorre com os religiosos devotos.
Eu acho que se religião for vista como doença, talvez seria mais apropriado ser mais específico, e dizer que é um vício. O que até concordo bastante, acho. Aquela idéia de ópio das massas, "gerin oil"/"Geriniol" do Dawkins, de novo.

"Doença" simplesmente dá uma impressão um pouco diferente, como de algo mais "independente", que a pessoa desenvolve sozinha porque tem algo de errado genético ou alguma carência nutritiva. Mas a pessoa religiosa pode ser e na imensa maior parte do tempo deve ser perfeitamente saudável, fisiologicamente falando. Ainda que, religiões por vezes favoreçam hábitos nocivos à saúde como receber a óstia na língua, ou condenar preservativos, transplantes, transfusões e vacinas, ou auto-flagelação.

Mas ao mesmo tempo, por essa abordagem de vício, não é exclusivamente a religião que é um vício, há diversos outros hábitos potencialmente viciantes. Jogos de diversos tipos (de azar, vídeo, etc), sexo, esporte, e vários outros. E as religiões, como as drogas, existem em versões mais "leves" e as mais "pesadas". Também podem haver usos mais moderados, o "religioso social", mas isso deve depender bastante da variedade da religião que adere à ele, do que ser algo sempre voluntariamente controlável.

Offline Mussain!

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #33 Online: 04 de Agosto de 2006, 09:03:47 »
A doença nos impossibilita de exercermos normalmente nossas atividades. Veja um religioso (religioso, não um teísta) e me diga se ele exerce normalmente suas atividades enquanto organismo vivo pensante e que, teoricamente, possui vontade própria e liberdade de escolha.

Marcelo, os religiosos têm tanta liberdade de escolha como um teísta, um cético ou um ateísta, tanto que escolheram ser religiosos - e a prova disso é que milhares de pessoas no mundo que cresceram sob a influencia religiosa escolheram não ser religiosas, como você, por exemplo.
Calma aê amigo, nesse eu discordo totalmente de vc.
Existe um amigo meu aqui, novato, chamado Cego (Ele é deficiente Visual), dê esse mesmo argumento ai para ele e vc entenderá a posição do Marcelo. Acho que vc não tem uma visão geral do que é ser afetado desde de criança...
Tenho certeza plena que se surpreenderá!!! Estou fazendo isso para que veja com seus próprios olhos e não por mim, esse relato.
Citação de: Lian
2 anos, acho um período recente, pelo menos pra mim era um fase em que eu ainda tinha muitas dúvidas e radicalismos!
Mas eu não passei direto de religoso devoto à ateu. Houve um intervalo razoável entre estes dois extremos. Primeiro abandonei as religiões, depois abandonei a bíblia, depois abandonei a visão "popular" de deus, depois me tornei agnóstico e só de dois anos pra cá é que me tornei ateu.
Graças a Deus irmão!!! Eu também sou.

Offline LIAN

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #34 Online: 04 de Agosto de 2006, 11:37:10 »
A doença nos impossibilita de exercermos normalmente nossas atividades. Veja um religioso (religioso, não um teísta) e me diga se ele exerce normalmente suas atividades enquanto organismo vivo pensante e que, teoricamente, possui vontade própria e liberdade de escolha.

Marcelo, os religiosos têm tanta liberdade de escolha como um teísta, um cético ou um ateísta, tanto que escolheram ser religiosos
Cara Luz, a liberdade de escolha de um religioso, principalmente de um que foi criado na religião, não é tanta quanto vc imagina. A manipulação mental e técnicas de lavagem cerebral, com apelação para o sentimento e o cultivo do medo, resumem a pessoa a uma marionete, que faz praticamente só o que o líder religioso manda, afinal ele domina a palavra "sagrada" de deus impressa na bíblia, só pode estar certo. Deus ilumina a mente de alguns para instruírem outros. Não é assim que funciona?

Citação de: Luz
  - e a prova disso é que milhares de pessoas no mundo que cresceram sob a influencia religiosa escolheram não ser religiosas, como você, por exemplo.
Sei disso, mas milhares é quase nada perto de bilhões que até hoje não conseguiram se livrar do reino encantado da ilusão que é o pensamento religioso. Ou vc conhece algum país no mundo onde existam mais ateus que religiosos?

Citação de: Luz
Citação de: Marcelo
Não preciso conversar com religiosos, visto que fui um religioso fervoroso durante muito tempo. Além disso, no meu dia-a-dia vivo rodeado por eles. Eles certamente não tem bons motivos para serem religiosos, no máximo tem motivos esfarrapados para serem teístas. Me corrijam se estiver enganado, mas acho que uma ínfima minoria aqui, pelo q pude notar, é ou já foi realmente religioso, do tipo que vivencia seus dogmas e doutrinas. Eu já fui assim e já freqüentei diversas denominações cristãs e sei exatamente como funciona a indução delas à histeria coletiva, por meio de lavagem cerebral.

Será que essa necessidade de "provar" que o caminho do outro está errado não é uma necessidade de acreditar no seu próprio caminho?
Eu sinto a necessidade de tentar alertar àqueles que se dispõem a escutar, sobre o caminho obscuro da religião. Acho que tenho o dever de avisar, já que passei por isto e sei como é.

Citação de: Luz
Porque se a coisa é uma lavagem cerebral, é uma lavagem cerebral com permissão. As pessoas vão a seus cultos por suas próprias pernas e vontades, não por medo, mas por satisfação. Elas vão porque acreditam nisso, embora você não possa compreender seus motivos.

Quem pode garantir que o que leva um homem a ser ateu e outro teísta não é o mesmo motivo que leva um a gostar de azul e o outro de vermelho, um de maçã o outro de goiaba, um a torcer para o São Paulo o outro para um timizinho esfarrapado de terceira divisão? E afinal, o que será que leva um homem a ser padre, outro cientista? O que será que leva um homem a gostar de rock o outro funk? Penso eu que tudo isso não são mais que satisfação de prazeres pessoais - cada doido com sua mania. Essa doença não é privilégio de religiosos - é um bem comum da humanidade.
Pra vc entender melhor a diferença disso tudo que vc disse aí para a religião, dê uma lida no texto deste link e tenha uma noção dos métodos usados por denominações religiosas, que se dizem a voz de Deus na Terra.
www.ateus.net/artigos/charlatanismo/a_batalha_pela_sua_mente.php
A doença nos impossibilita de exercermos normalmente nossas atividades. Veja um religioso (religioso, não um teísta) e me diga se ele exerce normalmente suas atividades enquanto organismo vivo pensante e que, teoricamente, possui vontade própria e liberdade de escolha.

Marcelo, os religiosos têm tanta liberdade de escolha como um teísta, um cético ou um ateísta, tanto que escolheram ser religiosos
Cara Luz, a liberdade de escolha de um religioso, principalmente de um que foi criado na religião, não é tanta quanto vc imagina. A manipulação mental e técnicas de lavagem cerebral, com apelação para o sentimento e o cultivo do medo, resumem a pessoa a uma marionete, que faz praticamente só o que o líder religioso manda, afinal ele domina a palavra "sagrada" de deus impressa na bíblia, só pode estar certo. Deus ilumina a mente de alguns para instruírem outros. Não é assim que funciona?

Citação de: Luz
  - e a prova disso é que milhares de pessoas no mundo que cresceram sob a influencia religiosa escolheram não ser religiosas, como você, por exemplo.
Sei disso, mas milhares é quase nada perto de bilhões que até hoje não conseguiram se livrar do reino encantado da ilusão que é o pensamento religioso. Ou vc conhece algum país no mundo onde existam mais ateus que religiosos?

Citação de: Luz
Citação de: Marcelo
Não preciso conversar com religiosos, visto que fui um religioso fervoroso durante muito tempo. Além disso, no meu dia-a-dia vivo rodeado por eles. Eles certamente não tem bons motivos para serem religiosos, no máximo tem motivos esfarrapados para serem teístas. Me corrijam se estiver enganado, mas acho que uma ínfima minoria aqui, pelo q pude notar, é ou já foi realmente religioso, do tipo que vivencia seus dogmas e doutrinas. Eu já fui assim e já freqüentei diversas denominações cristãs e sei exatamente como funciona a indução delas à histeria coletiva, por meio de lavagem cerebral.

Será que essa necessidade de "provar" que o caminho do outro está errado não é uma necessidade de acreditar no seu próprio caminho?
Eu sinto a necessidade de tentar alertar àqueles que se dispõem a escutar, sobre o caminho obscuro da religião. Acho que tenho o dever de avisar, já que passei por isto e sei como é.

Citação de: Luz
Porque se a coisa é uma lavagem cerebral, é uma lavagem cerebral com permissão. As pessoas vão a seus cultos por suas próprias pernas e vontades, não por medo, mas por satisfação. Elas vão porque acreditam nisso, embora você não possa compreender seus motivos.

Quem pode garantir que o que leva um homem a ser ateu e outro teísta não é o mesmo motivo que leva um a gostar de azul e o outro de vermelho, um de maçã o outro de goiaba, um a torcer para o São Paulo o outro para um timizinho esfarrapado de terceira divisão? E afinal, o que será que leva um homem a ser padre, outro cientista? O que será que leva um homem a gostar de rock o outro funk? Penso eu que tudo isso não são mais que satisfação de prazeres pessoais - cada doido com sua mania. Essa doença não é privilégio de religiosos - é um bem comum da humanidade.
Pra vc entender melhor a diferença disso tudo que vc disse aí para a religião, dê uma lida no texto deste link e tenha uma noção dos métodos usados por denominações religiosas, que se dizem a voz de Deus na Terra.
www.ateus.net/artigos/charlatanismo/a_batalha_pela_sua_mente.php
Citação de: Lian
2 anos, acho um período recente, pelo menos pra mim era um fase em que eu ainda tinha muitas dúvidas e radicalismos!
Mas eu não passei direto de religoso devoto à ateu. Houve um intervalo razoável entre estes dois extremos. Primeiro abandonei as religiões, depois abandonei a bíblia, depois abandonei a visão "popular" de deus, depois me tornei agnóstico e só de dois anos pra cá é que me tornei ateu.

Citação de: Lian
E as doenças mentais contagiosas quais?!
Depressão e alguns tipos de psicopatias, por exemplo. Claro que as pessoas contagiadas, após serem afastadas do convivio direto e prolongado do foco da doença (no caso aquele que possui fisicamente a doença), as pessoas tendem a voltar ao seu estado normal ao passar do tempo. Assim como aconteceu comigo, que era um doente, após ser afastado do foco - a religião  - é que passei a voltar ao estado normal e começar a refletir lucidamente sobre a realidade, acabando por abandonar totalmente todas aquelas lendas e ilusões.

Citação de: Lian
Você está descrevendo um fanático religioso, e nem todo religioso é fanático e carece de senso crítico! Podemos escolher a religião ou a falta dela, mesmo que ela nos seja imposta ainda na infância!
Podemos, mas é muito difícil, ou vc conhece muitos ateus e agnósticos por aí?

Citação de: Lian
Tente entender melhor o que é doença para não sair dizendo por ai que todos que pensam ou são diferentes de você possuem uma!
Acho que é vc que deveria ter uma visão maior sobre a religião e seus métodos. A vivência da religião é muito mais complexa e interfere no comportamento social muito mais do que a tv mostra ou do que se ouve falar.

Concordo com a Luz, se essa escolha não fosse possível, nem estaríamos aqui discutindo. Eu não teria me libertado da influência católica-espírita-umbandista de minha família, nem você de seu fanatismo. Mas agora entendo teu ponto de vista. Se um dia tu foste fanático, é normal que tenha essa atitude agora, provavelmente por algum tipo de revolta. Eu opostamente, não vim de uma família fanática.

E não esqueça que o ser humano tende a contestar, nem sempre aceitamos tudo que nos é imposto, e muitas vezes essa imposição em tenra idade é seguinda de repúdio na adolescência ou vida adulta ao objeto que nos foi imposto!


Mas o que quero que você perceba é que, no momento em que você chama um religioso de doente, se compara a um deles que é incapaz de entender o posicionamento ateísta, e também denominam como uma doença da "alma". Verifique absurdos como esses, e entenderá bem o que eu digo:

../forum/topic=6033.0.html
../forum/topic=6285.0.html

É difícil quando uma diferença é tratada como anomalia, não?! Essa é a base de correntes racistas ou fundamentalistas!

Se você é um missionário do ateísmo, não tente provar que o ateísmo é melhor, pois possui vantagens e desvantagens, assim como qualquer religião. O que pode fazer é plantar a semente da dúvida e do senso crítico. Se tratar um religioso de forma arrogante a única coisa que conseguirá é revolta e respostas fervorosas dele. Essa cruzada ateísta será tão irracional quanto uma religiosa! Por isso, calma!

Quem te disse que ateus são menos depressivos que religiosos?! Nunca vi uma pesquisa sobre isso. A única coisa que sei é que, aqui é um dos maiores focos de depressão. Talvez porque aqui o pessoal consiga assumir isso de uma maneira mais aberta. Nesse aspecto a diferença entre nós e religiosos é que usamos prozac e eles usam seu deus, ambos são paliativos, mas aliviam os sintomas.

Meu contato com ateus e religiosos é diário, ateus, com as pessoas que conheço por aqui, e colegas de trabalho, amigos...e religiosos, amigos e alunos. No caso dos alunos, ainda convivo com um problema diário que é, mostrar que a Teoria Evolutiva não é uma birra científica em aposição à visão bíblica. Tento demonstrar a eles que, não precisam aceitar a Evolução e sim entendê-la como Ciência.
"Não consigo me convencer de que um Deus caridoso e onipotente teria propositalmente criado vespas parasitas com a intenção expressa de alimentá-las dentro de corpos vivos de lagartas." Charles Darwin

Offline Latorre

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #35 Online: 04 de Agosto de 2006, 12:28:30 »
Ale, a gente conhece muitos casos onde isso se aplica, mas ainda assim generalizar é forma de preconceito, pois nem todo religioso/teista tem um mesmo perfil!
Não é generalização. É quantificação. Estatística.
"If a man will begin in certainties, he shall end in doubts. But if he will be content to begin in doubts, he shall end in certainties." (Francis Bacon)

Luz

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #36 Online: 04 de Agosto de 2006, 13:13:58 »
Não é generalização. É quantificação. Estatística.

Bilhões de pessoas afirmam que existe um deus - devemos considerar as estatísticas para quantificar a probabilidade desse deus também?
« Última modificação: 04 de Agosto de 2006, 13:18:36 por Luz »

Marcelo

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #37 Online: 04 de Agosto de 2006, 14:05:19 »
Graças a Deus irmão!!! Eu também sou.
Glória!! Mais um irmão entre nós!!

Offline Mussain!

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #38 Online: 04 de Agosto de 2006, 14:09:18 »
 :histeria: :histeria:
O que tem de Evangélico mandando agente ir para aquele lugar, não é brincadeira.
 :histeria: :histeria: :histeria: :histeria:
« Última modificação: 04 de Agosto de 2006, 14:11:46 por Mussolim Bucetê »

Offline LIAN

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #39 Online: 07 de Agosto de 2006, 10:35:25 »
Graças a Deus irmão!!! Eu também sou.
Glória!! Mais um irmão entre nós!!

Detalhe. Sou ateísta, mas minha fase de missionária já passou! Prefiro defender o ceticismo. Conhecendo Sagan você perceberá que chamar o religioso de anormal e doente não é a melhor forma de chamar a atenção para as suas idéias.
"Não consigo me convencer de que um Deus caridoso e onipotente teria propositalmente criado vespas parasitas com a intenção expressa de alimentá-las dentro de corpos vivos de lagartas." Charles Darwin

Offline Alenônimo

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #40 Online: 07 de Agosto de 2006, 16:33:45 »
Religioso não é anormal e doente. No máximo é um enganado.
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Mussain!

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #41 Online: 07 de Agosto de 2006, 16:49:30 »
Depende Alenônimo, não queria entrar muito no assunto não, mas acredito que todos aqui têm um ótimo grau de conhecimento histórico e sabemos que as maiores partes das idiotices humanas foram causadas direta ou indiretamente por religiões e religiosos. Só cristianismo é um acervo de intolerância.

Offline Luis Dantas

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #42 Online: 07 de Agosto de 2006, 18:13:20 »
Isso é assunto para outro tópico, mas acho precipitação atribuir à religião a _causa_ da idiotice.
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Guinevere

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #43 Online: 07 de Agosto de 2006, 18:45:43 »
Depende Alenônimo, não queria entrar muito no assunto não, mas acredito que todos aqui têm um ótimo grau de conhecimento histórico e sabemos que as maiores partes das idiotices humanas foram causadas direta ou indiretamente por religiões e religiosos. Só cristianismo é um acervo de intolerância.
Não "sabemos" não. Cite um exemplo.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #44 Online: 07 de Agosto de 2006, 19:19:25 »
o que vocês acham da visão de religião como droga? E consequentemente, de diversos graus de vício e periculosidade de droga?

Luz

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #45 Online: 07 de Agosto de 2006, 19:22:14 »
Não "sabemos" não. Cite um exemplo.

Concordo, Guineveve. Na minha opinião as duas maiores idiotices humanas foram a invenção das armas de destruição em massa e as experiências nazistas - e nenhuma das duas foi invenção das religiões, mas seus números superam em muito qualquer outra idiotice humana.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #46 Online: 07 de Agosto de 2006, 19:27:26 »
bem, creio que a desumanização dos judeus e outros povos pelos nazistas tem embasamento religioso, aversão bastante típica de uma religião à outra.

Engraçado que, ainda que as religiões monoteístas atuais derivem do zoroastrismo, este não tinha esse caractere, pelo que lembro de já ter lido. Parece que não fazem nem proselitismo, e diferentemente dos judeus, por exemplo, encorajam casamentos inter-religiosos.

Marcelo

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #47 Online: 07 de Agosto de 2006, 19:29:55 »
Não vou ao extremo de dizer q o caos no mundo é culpa principalmente da religião, mas ela tem muuuuita contribuição nisto. Por exemplo, os maiores conflitos armados existentes no momento se devem a que? Eu mesmo respondo: religião, direta ou indiretamente. Cito: Iraque, Afeganistão, Israel e Palestina, Israel e Líbano, India e Paquistão... o problema maior é q conflitos religiosos tendem a ser muito mais difíceis de serem resolvidos do que conflitos de outras naturezas, pois nestes casos, ao menos para os religiosos, se trata de algo superior a eles, de algo divino. Se morrerem deus os vai mandar para um lugar muito bom, já que serão martiris.  :stunned:

Offline Guinevere

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #48 Online: 07 de Agosto de 2006, 19:31:12 »
bem, creio que a desumanização dos judeus e outros povos pelos nazistas tem embasamento religioso, aversão bastante típica de uma religião à outra.

Você "crÊ"?

Só se agora seu dicionário defina religião como "xenofobia", "racismo" e essas coisas.

Marcelo

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Re: Um problema de saúde pública
« Resposta #49 Online: 07 de Agosto de 2006, 19:33:38 »
bem, creio que a desumanização dos judeus e outros povos pelos nazistas tem embasamento religioso, aversão bastante típica de uma religião à outra.

Você "crÊ"?

Só se agora seu dicionário defina religião como "xenofobia", "racismo" e essas coisas.
No caso do Nazismo religião nao foi o determinante, mas apoiou bastante. Veja: www.herenciacristiana.com/christianhorror/nazis.html

 

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