Autor Tópico: Uma aristocracia de espíritos?  (Lida 20839 vezes)

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Offline Barata Tenno

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #250 Online: 29 de Agosto de 2006, 11:30:10 »
Olha, sem maldade nenuma, essas previsões no meu entender nw são nada diferentes de previsões leitores de runas e tarólogos de esquina.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Malik

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #251 Online: 31 de Agosto de 2006, 04:18:42 »
Citação de: Allan Kardec
737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
“Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são freqüentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.” (744)

Eu não entendo que tanta pressa é essa, que o seu Deus tem. Ele quer tirar o Pai da forca é?

Citação de: Allan Kardec
742. Que é que impele o homem à guerra?
“Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento das paixões. No estado de barbaria, os povos um só direito conhecem - o do mais forte. Por isso é que, para tais povos, o de guerra é um estado normal. À medida que o homem progride, menos freqüente se torna a guerra, porque ele lhe evita as causas, fazendo-a com humanidade, quando a sente necessária.

Sorte nossa que os líderes mundiais “progrediram” e muito. O que era feito com barbárie,  hoje é feito com “humanidade”. Isso é o que eu chamo de progresso.

Citação de: Allan Kardec
743. Da face da Terra, algum dia, a guerra desaparecerá?
Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa época, todos os povos serão irmãos.

(lindo isso...)

Mas desde que seja sobre o estandarte do espiritismo né?

Eu queria ver é esse tal de Kardec ter peito pra almejar tudo isso abrindo mão do espiritismo. E vocês também.

Vejam a presunção do espiritismo, vem depois... e para apregoar o que todas as outras religiões anteriores apregoam. O espiritismo descobriu a pólvora. Por que ninguém pensou nisso antes?? Muito original.

Citação de: Allan Kardec
744. Que objetivou a Providência, tornando necessária a guerra?
“A liberdade e o progresso.”

A liberdade e o progresso de quem? Dos perdedores?

(e eu pensando que a guerra empacava o progresso)

Citação de: Allan Kardec
a) - Desde que a guerra deve ter por efeito produzir o advento da liberdade, como pode freqüentemente ter por objetivo e resultado a escravização?
“Escravização temporária, para esmagar os povos, a fim de fazê-los progredir mais depressa.”

Esse ponto de vista é muito interessante, principalmente pra quem não é escravo. Você gostaria de ser escravo Rafael, ainda que isso lhe faça “progredir” mais depressa?

Citação de: Allan Kardec
745. Que se deve pensar daquele que suscita a guerra para proveito seu?
Grande culpado é esse e muitas existências lhe serão necessárias para expiar todos os assassínios de que haja sido causa, porquanto responderá por todos os homens cuja morte tenha causado para satisfazer à sua ambição.

Ah! Então suscitar a guerra para proveito de outros pode? (se é que existe doido pra isso)

Mas se a sua Providência objetiva a guerra em prol da liberdade e do progresso, então aqueles que a fazem mereceriam ganhar uma “Evolution Plus Golden Class”.

Esses trechos são auto-explicativos.

Com certeza, explicam como pode haver tanto absurdo em tão pouco espaço.

Será que se todos os causadores tivessem lido, crido e se convertido ao espiritismo, teríamos tido esses acontecimentos? 

Depois dessa eu me junto ao APODman e ao Dantas.

(ai ai...)
"A serviço do Rei Pelé"

Offline Mussain!

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #252 Online: 31 de Agosto de 2006, 09:36:11 »
Semelhante ao que uma evangélica me disse::

“Se todos as pessoas fossem evangélicas, o mundo seria perfeitamente justo”.

Vamo logo se convertendo galera...
« Última modificação: 31 de Agosto de 2006, 11:39:28 por Mussolim Bucetê »

Luz

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #253 Online: 31 de Agosto de 2006, 11:22:52 »
Citação de: Luz
Ceticismo x Crenças, Ciências x Religiões, Conhecimento x Sabedoria! Qual é a grande diferença de valor entre o racismo e as essas comparações pejorativas? O pré-conceito é muito diferente?
Eu não entendi muito bem o seu pensamento, Luz.  Mas você tocou num ponto que me chamou a atenção: a questão do pré-conceito.  E é muito diferente sim das comparações.

Ah! Sim? E para quê servem exatamente as comparações?

Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #254 Online: 31 de Agosto de 2006, 11:50:07 »
Para tomarmos decisões, por exemplo.

Comparando as diferenças existentes entre as religiões eu posso decidir ser espírita, católico, evangélico, budista ou até mesmo ateu ou cético.  Para isso eu devo pesar os prós e os contras de cada doutrina, o que na prática significa "comparar".

Comparar diferenças entre povos, regiões e até entre raças pode nos fornecer dados para atenuar essas diferenças.

É claro que com o resultado dessas comparações, podemos tomar certas decisões nada louváveis.  Com o resultado da sua comparação entre as raças, Hitler, por exemplo, resolveu exterminar todas as que ele considerava inferiores e ficar só com uma (que por acaso era a dele) que considerava ser pura.  Mas o mesmo resultado de comparação, por exemplo, poderia ser utilizado em campanhas humanitárias de desenvolvimento.

O problema não estava na comparação em si, mas no comparador.  E isso depende de cada um.  Se uma determinada pessoa for de má índole, ela tomará decisões ruins a partir das melhores conclusões de comparações.  Se for de boa índole, ele saberá tirar bom proveito até das comparações mais imperfeitas possíveis.

Sobre o modo de comparar, que pode ser preconceituoso ou não, eu já falei anteriormente.

Quanto aos outros comentários anteriores, eles não são dignos de exame.

Um abraço a todos.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

visite: http://conviccao-espirita.blogspot.com/2013/08/apresentacao-deste-blog.html

Offline Luis Dantas

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #255 Online: 31 de Agosto de 2006, 12:13:23 »
Leafar, segura a onda.  Toda essa pretensão não está fazendo bem para sua credibilidade.
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #256 Online: 31 de Agosto de 2006, 13:41:04 »
Obrigado pelo interesse, Luis Dantas. :ok:
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Luz

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #257 Online: 31 de Agosto de 2006, 18:19:00 »
Para tomarmos decisões, por exemplo.

Comparando as diferenças existentes entre as religiões eu posso decidir ser espírita, católico, evangélico, budista ou até mesmo ateu ou cético. Para isso eu devo pesar os prós e os contras de cada doutrina, o que na prática significa "comparar".

Comparar diferenças entre povos, regiões e até entre raças pode nos fornecer dados para atenuar essas diferenças.

É claro que com o resultado dessas comparações, podemos tomar certas decisões nada louváveis. Com o resultado da sua comparação entre as raças, Hitler, por exemplo, resolveu exterminar todas as que ele considerava inferiores e ficar só com uma (que por acaso era a dele) que considerava ser pura. Mas o mesmo resultado de comparação, por exemplo, poderia ser utilizado em campanhas humanitárias de desenvolvimento.

O problema não estava na comparação em si, mas no comparador. E isso depende de cada um. Se uma determinada pessoa for de má índole, ela tomará decisões ruins a partir das melhores conclusões de comparações. Se for de boa índole, ele saberá tirar bom proveito até das comparações mais imperfeitas possíveis.

Sobre o modo de comparar, que pode ser preconceituoso ou não, eu já falei anteriormente.

Quanto aos outros comentários anteriores, eles não são dignos de exame.

Um abraço a todos.

Leafar, posso estar enganada, mas penso que comparar serve apenas para reforçar o que já aceditamos. Comparar serve para medir, pesar e mostrar que estamos no caminho certo, e que o nosso caminho é sempre melhor que o caminho dos outros - dificilmente uma comparação não acaba sendo preconceituosa, isso é, baseada em conceitos pré-definidos por nosso próprio ponto de vista.

Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #258 Online: 31 de Agosto de 2006, 23:02:36 »
Cara Luz,

Posso até concordar que isso pode acontecer.  Mas não é uma regra.  Comparamos tudo o tempo todo.  Comparamos empresas antes de nos fornecerem produtos ou serviços, comparamos candidatos às próximas eleições e comparamos até o tamanho do bilau, como você sugeriu antes.

Comparar significa dizer para si mesmo quem ou o que é melhor ou pior.  Não significa que sairemos por aí espalhando nossas conclusões, mas não podemos evitar fazê-las para nós mesmos pelo menos.  É intuitivo.  Quem é feio e quem é bonito?  Quem é inteligente e quem não é?  Quem é popular e quem não é?  Quem nunca fez essas comparações de foro íntimo?  Não é crime nem imoral.  Imoral seria usarmos isso para denegrir ou prejudicar outros, como muitos fazem.  Daí eu dizer que o problema não está na comparação, mas no comparador.

Vou dar outro exemplo sobre para que servem as comparações:  na universidade, estudei uma cadeira que se chamava Planejamento Estratégico.  Nela estudamos uma matriz estratégica chamada matriz SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats, ou em português Pontos Fortes, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças).  Os dois primeiros se referem à análises internas, que significa olhar para dentro de si mesmo e dizer o mais sinceramente possível: eu sou melhor aqui e sou pior ali.  Quem mentir ou se equivocar a respeito de si mesmo, quebra o seu negócio.  Os dois seguintes se referem a uma análise externa e na identificação de onde estão as oportunidades e as ameaças.  Temos aí mais um caso de comparação, goste ou não.  E neste caso é por sobrevivência no mercado.  Na vida pessoal também se aplica.  Os maiores vencedores são aqueles que sabem exatamente onde se encontram suas fraquezas (ou suas inferioridades).  Os maiores perdedores são aqueles que se acham bons em tudo, ou ainda, iguais a todo mundo.  É a vida.  É aprendizado.  Conhece-te a ti mesmo (ver Livro dos Espíritos, questão 919, se lhe interessar).

Vamos agora a um exemplo mais polêmico:  Quando você vai escolher um lugar para morar, como você faz para escolher?  Olha o primeiro anúncio com preço acessível e compra, ou vai ao local e analisa?  Se entre dois lugares com preços e condições idênticas, um localizar-se na entrada de uma favela e outro localizar-se perto de um bairro nobre, qual você escolheria?  Tem que comparar!   Eu poderia acusá-la de preconceituosa por não querer morar perto de pessoas com moral inferior (tipo bandidos, traficantes, assassinos, etc...)?  Outro exemplo parecido:  suponha duas casas idênticas e com mais ou menos a mesma infra-estrutura:  uma localizada num bairro nobre da cidade.  Outra localizada perto de uma favela.  É discriminação eu cobrar mais caro na venda da primeira?  Mais uma vez, a comparação (neste caso, infelizmente, perjorativa para um dos lados) é necessária.

Penso que deveria rever sua opinião, pois as comparações não são tão execráveis assim.  São, ao contrário, uma necessidade.  O problema, como já disse, é como se usa essas informações.  E isso não é tão difícil de enxergar.  Mas as suas boas intenções ao opinar são louváveis de qualquer forma.

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Luz

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #259 Online: 01 de Setembro de 2006, 09:48:05 »
Cara Luz,

Posso até concordar que isso pode acontecer.  Mas não é uma regra.  Comparamos tudo o tempo todo.  Comparamos empresas antes de nos fornecerem produtos ou serviços, comparamos candidatos às próximas eleições e comparamos até o tamanho do bilau, como você sugeriu antes.

Comparar significa dizer para si mesmo quem ou o que é melhor ou pior.  Não significa que sairemos por aí espalhando nossas conclusões, mas não podemos evitar fazê-las para nós mesmos pelo menos.  É intuitivo.  Quem é feio e quem é bonito?  Quem é inteligente e quem não é?  Quem é popular e quem não é?  Quem nunca fez essas comparações de foro íntimo?  Não é crime nem imoral.  Imoral seria usarmos isso para denegrir ou prejudicar outros, como muitos fazem.  Daí eu dizer que o problema não está na comparação, mas no comparador.

Vou dar outro exemplo sobre para que servem as comparações:  na universidade, estudei uma cadeira que se chamava Planejamento Estratégico.  Nela estudamos uma matriz estratégica chamada matriz SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats, ou em português Pontos Fortes, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças).  Os dois primeiros se referem à análises internas, que significa olhar para dentro de si mesmo e dizer o mais sinceramente possível: eu sou melhor aqui e sou pior ali.  Quem mentir ou se equivocar a respeito de si mesmo, quebra o seu negócio.  Os dois seguintes se referem a uma análise externa e na identificação de onde estão as oportunidades e as ameaças.  Temos aí mais um caso de comparação, goste ou não.  E neste caso é por sobrevivência no mercado.  Na vida pessoal também se aplica.  Os maiores vencedores são aqueles que sabem exatamente onde se encontram suas fraquezas (ou suas inferioridades).  Os maiores perdedores são aqueles que se acham bons em tudo, ou ainda, iguais a todo mundo.  É a vida.  É aprendizado.  Conhece-te a ti mesmo (ver Livro dos Espíritos, questão 919, se lhe interessar).

Vamos agora a um exemplo mais polêmico:  Quando você vai escolher um lugar para morar, como você faz para escolher?  Olha o primeiro anúncio com preço acessível e compra, ou vai ao local e analisa?  Se entre dois lugares com preços e condições idênticas, um localizar-se na entrada de uma favela e outro localizar-se perto de um bairro nobre, qual você escolheria?  Tem que comparar!   Eu poderia acusá-la de preconceituosa por não querer morar perto de pessoas com moral inferior (tipo bandidos, traficantes, assassinos, etc...)?  Outro exemplo parecido:  suponha duas casas idênticas e com mais ou menos a mesma infra-estrutura:  uma localizada num bairro nobre da cidade.  Outra localizada perto de uma favela.  É discriminação eu cobrar mais caro na venda da primeira?  Mais uma vez, a comparação (neste caso, infelizmente, perjorativa para um dos lados) é necessária.

Penso que deveria rever sua opinião, pois as comparações não são tão execráveis assim.  São, ao contrário, uma necessidade.  O problema, como já disse, é como se usa essas informações.  E isso não é tão difícil de enxergar.  Mas as suas boas intenções ao opinar são louváveis de qualquer forma.

Um abraço.

Leafar,

Não leia a idéia “isoladamente” como se ela não tivesse relação com o desenrolar do tópico. Não estamos, pelo menos eu não estou, falando de comparações externas, mas da comparação do “próprio ponto de vista” com o ponto de vista dos outros.

O tamanho do “bilau” foi intencionalmente pejorativo, para mostrar a visão de quem está de fora acompanhando a discussão – e não estava falando da comparação tipo: o de fulano é maior que o de cicrano, mas da comparação tipo: o meu é maior que o seu.

Tudo aquilo que é visto de perto parece maior e por algum estranho mistério sempre nos aproximamos daquilo que nos interessa, para comparar como aquilo do qual nos distanciamos, criando assim uma ilusão métrica do ponto de vista.

Não se pode compreender um ponto de vista qualquer sem se aproximar dele o suficiente, mas nossas convicções não costumam permitir tamanha aproximação. Isso vale para qualquer ponto de vista. Assim, comparamos aquilo que está perto de nós com o que está perto dos outros quase sempre com uma visão distorcida da realidade.

Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #260 Online: 01 de Setembro de 2006, 11:12:55 »
Ok.  Isso de qualquer forma é uma distorção que precisamos aprender a corrigir e que não invalida a maneira correta de proceder.

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Luz

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #261 Online: 01 de Setembro de 2006, 13:53:12 »
Ok. Isso de qualquer forma é uma distorção que precisamos aprender a corrigir e que não invalida a maneira correta de proceder.

Um abraço.

Talvez aí é que esteja o problema: como definir a maneira correta de proceder sem antes aprender a corrigir essa distorção? Poderia uma postura qualquer sem essa aproximação entender a "maneira correta de proceder" de uma postura contrária?

Abraço.

Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #262 Online: 03 de Setembro de 2006, 19:11:10 »
Ok. Isso de qualquer forma é uma distorção que precisamos aprender a corrigir e que não invalida a maneira correta de proceder.

Um abraço.

Talvez aí é que esteja o problema: como definir a maneira correta de proceder sem antes aprender a corrigir essa distorção? Poderia uma postura qualquer sem essa aproximação entender a "maneira correta de proceder" de uma postura contrária?

Abraço.
Eu acho que sim.  Mas isso será resultado de muita experiência e aprendizado que adquiriremos ao longo do caminho.  Nesse caminho, provavelmente erraremos muito, teremos que corrigir o nosso proceder e refocar os nossos pontos de vista.  Mas o aprendizado é assim.  Ninguém nunca disse que aprender era fácil.

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Luz

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #263 Online: 03 de Setembro de 2006, 20:03:01 »
Eu acho que sim.  Mas isso será resultado de muita experiência e aprendizado que adquiriremos ao longo do caminho.  Nesse caminho, provavelmente erraremos muito, teremos que corrigir o nosso proceder e refocar os nossos pontos de vista.  Mas o aprendizado é assim. Ninguém nunca disse que aprender era fácil.

Um abraço.

Sabe, acho que tem razão - experiência, aprendizados e uma grande vontade de crescer, conhecer, entender... acredito que sim. É possível!

Abraço.


 

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