Autor Tópico: Uma aristocracia de espíritos?  (Lida 20835 vezes)

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Offline Guinevere

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #150 Online: 22 de Agosto de 2006, 16:00:24 »
It was a quote from the motto: "good girls go to heaven. bad girls go anywhere!"
I would write this way: "Good girls go anywhere, including heaven, and bad girls go anywhere, excluding heaven."  Just a thought...

Bye.
You miss the point of the motto: IT'S A JOKE

Offline Guinevere

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #151 Online: 22 de Agosto de 2006, 16:02:49 »
...seria acreditar que Deus fosse parcial na sua criação e que tivesse criado seres dotados eternamente de maior ou menor capacidade física, intelectual e moral, que muitos aqui já declararam que se sentem enojados com tal hipótese.  Eu também me sinto enojado com essa hipótese.  
Ué... mas e as galinhas? E os patos? Os dinossauros? O universo está cheio de seres com maior ou menor capacidade física, intelectual e tudo!

Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #152 Online: 22 de Agosto de 2006, 16:06:25 »
It was a quote from the motto: "good girls go to heaven. bad girls go anywhere!"
I would write this way: "Good girls go anywhere, including heaven, and bad girls go anywhere, excluding heaven." Just a thought...

Bye.
You miss the point of the motto: IT'S A JOKE
Ok.  Forget about it... :D
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #153 Online: 22 de Agosto de 2006, 16:24:37 »
...seria acreditar que Deus fosse parcial na sua criação e que tivesse criado seres dotados eternamente de maior ou menor capacidade física, intelectual e moral, que muitos aqui já declararam que se sentem enojados com tal hipótese.  Eu também me sinto enojado com essa hipótese. 
Ué... mas e as galinhas? E os patos? Os dinossauros? O universo está cheio de seres com maior ou menor capacidade física, intelectual e tudo!
Eu sei.  Mas uma teoria também espírita é que também esses seres estariam numa fase de pré-humanidade espiritual, assim como nós também já teríamos passado por este estágio um dia.  O que para nós é absurdo é que pudéssemos retornar a esse estado, como dizem os hinduístas, pois isto significaria retroceder.  Mas mesmo assim, essa hipótese é objeto de muita controvérsia no meio espírita, pois, podemos conceber que um cachorro ou um gato sejam pré-humanos, mas será que cada vírus ou bactéria o é?  Eu particularmente defendo a hipótese de que estes poderiam ser seres autômatos, como máquinas que trabalham sem operador.  Já outros defendem até a teoria de que os minerais seriam espíritos primordiais.  Eu particularmente acho isso um exagero.  Mas isso tudo são só conjecturas sem nenhuma base real comprovada.

Um abraço.
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Offline Luis Dantas

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #154 Online: 22 de Agosto de 2006, 16:47:22 »
uma teoria também espírita é que também esses seres estariam numa fase de pré-humanidade espiritual, assim como nós também já teríamos passado por este estágio um dia.  O que para nós é absurdo é que pudéssemos retornar a esse estado, como dizem os hinduístas, pois isto significaria retroceder.

Por que isso seria absurdo?  Difícil de aceitar, talvez.  Mas absurdo?  Nossas capacidades físicas e mentais não crescem indefinidamente enquanto estamos vivos.  Por que ter certeza de que o fariam _de uma vida para outra?_

Aliás, por que será que esse absurdo passou despercebido ao Hinduísmo?

Citar
Mas mesmo assim, essa hipótese é objeto de muita controvérsia no meio espírita, pois, podemos conceber que um cachorro ou um gato sejam pré-humanos, mas será que cada vírus ou bactéria o é?  Eu particularmente defendo a hipótese de que estes poderiam ser seres autômatos, como máquinas que trabalham sem operador.  Já outros defendem até a teoria de que os minerais seriam espíritos primordiais.  Eu particularmente acho isso um exagero.  Mas isso tudo são só conjecturas sem nenhuma base real comprovada.

O que mostra bem que o conceito de espírito é bastante arbitrário, se não for fantasia mesmo.
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The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #155 Online: 22 de Agosto de 2006, 17:18:51 »
Citação de: Luis Dantas
Por que isso seria absurdo?  Difícil de aceitar, talvez.  Mas absurdo?  Nossas capacidades físicas e mentais não crescem indefinidamente enquanto estamos vivos.  Por que ter certeza de que o fariam _de uma vida para outra?_

Aliás, por que será que esse absurdo passou despercebido ao Hinduísmo?
Não sei.  Por que a Igreja crê no céu e no inferno eternos?  Também não sei.  Para mim isso também é absurdo, apesar de não saber porque tem pessoas que crêem nisso.  Cremos que quem quer que seja que regule as leis do universo (seja Deus ou qualquer outro ser ou seres que queiram imaginar), o faz com uma certa lógica, bom senso e justiça.  Se você me der uma única justificativa razoável que explicasse as vantagens de se ficar uma existência inteira pastando, como uma vaca por exemplo, após de ter animado na Terra um grande filósofo, como Sócrates por exemplo, eu passaria a considerar essa hipótese válida.  Caso contrário eu continuo a considerando absurda sob o ponto de vista do bom senso, da lógica e da justiça.

Citação de: Luis Dantas
O que mostra bem que o conceito de espírito é bastante arbitrário, se não for fantasia mesmo.
O conceito de espírito humano não é arbitrário.  Pelo contrário, é bem definido.  Toda a humanidade espiritual é igual em potencial e com as mesmas capacidades de desenvolvimento perante Deus.  O que é ainda hipotético para nós é se a humanidade passa ou não pelas fases mineral, vegetal e animal.  É nisso que reside toda a controvérsia e discussão e onde, a priori, todas as hipóteses são consideradas.

Um abraço.
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Offline Guinevere

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #156 Online: 22 de Agosto de 2006, 17:20:52 »
...seria acreditar que Deus fosse parcial na sua criação e que tivesse criado seres dotados eternamente de maior ou menor capacidade física, intelectual e moral, que muitos aqui já declararam que se sentem enojados com tal hipótese.  Eu também me sinto enojado com essa hipótese. 
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Eu sei.  Mas uma teoria também espírita é que também esses seres estariam numa fase de pré-humanidade espiritual, assim como nós também já teríamos passado por este estágio um dia.  O que para nós é absurdo é que pudéssemos retornar a esse estado, como dizem os hinduístas, pois isto significaria retroceder. 
Ué... mas tudo retrocede por aí... Qual o absrudo de retroceder?

Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #157 Online: 22 de Agosto de 2006, 17:52:19 »
Guinevere,

Leia a minha resposta acima ao Luis Dantas.  Eu poderia concordar com você do ponto de vista material, pois o nosso corpo se deteriora com o tempo, se decompõe, o que poderia significar retrocesso.  Contudo, sempre que se refaz, através da reprodução e da alimentação, onde os elementos orgânicos vão constituir novos corpos, o corpo volta mais aprimorado.  Não é isso que diz a lei de evolução de Darwin?  Que as espécies evoluem?  Então, eu não diria que do ponto de vista material os corpos retrocedem, mas se transformam, porque os elementos constituintes não se perdem.

Mas do ponto de vista espiritual, não retrocedemos nunca.  Jamais perdemos o que já aprendemos de intelectual e moral.  Pode ser que a nossa inteligência não consiga se manifestar completamente porque o nosso corpo não permite, por causa de alguma doença ou limitação.  Mas o simples fato de não podermos manifestar a nossa inteligência não significa que não a tenhamos, ou que não tenhamos capacidade de adquiri-la.  É uma teoria, é verdade.  Mas tem mais lógica (em minha opinião) e os espíritos a ensinam unanimemente através de suas comunicações.

Mais uma vez é necessária a aplicação do bom senso na formulação das hipóteses da criação.  Se há pelo menos bom senso em alguma teoria, eu considero como possível verdade.  Se não há bom senso, eu considero certamente como falsidade.  É claro que o conceito de bom-senso também pode variar de pessoa para pessoa.

Um abraço.
« Última modificação: 22 de Agosto de 2006, 17:54:52 por leafar »
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Luis Dantas

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #158 Online: 22 de Agosto de 2006, 18:13:35 »
Como você sabe que os espíritos existem?  Ou que não retrocedem?

Se não perdemos jamais o que já aprendemos de intelectual e moral, por que as crianças não dão indícios nesse sentido, não nascem com valores já formados ou já sabendo (pelo menos) falar várias línguas?

De onde você tirou a unanimidade das comunicações dos espíritos?  Os espíritos britânicos não concordam sequer com os franceses e brasileiros quanto à existência de reencarnação, que dirá de evolução irreversível entre várias encarnações.
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APODman

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #159 Online: 22 de Agosto de 2006, 18:20:54 »
"Mas do ponto de vista espiritual, não retrocedemos nunca."

Não é isto que a Metempsicose diz e no entanto ela não é mais ou menos real do que a a hipótese kardecista pois tanto quanto trata-se de uma opinião de fé.

O espiritismo usar o Darwinismo ( tanto quanto a "Ação e Reação" de Newton ) para justificar suas alegações e hipóteses é meramente falsa analogia e demonstra apenas o fato de que desconhecem o que seja Evolução biológica .


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APODman

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #160 Online: 22 de Agosto de 2006, 18:29:44 »
Vero Dantas !   :D


[ ]´s

APODman

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #161 Online: 22 de Agosto de 2006, 19:04:02 »
Mas vamos novamente a  Kardec.

Acho que todos por ai já leram o texto do Fedelli sobre o racismo de Kardec, texto este que os espíritas tentam refutar para provar que Kardec não era racista.

Muito se pode especular a partir dos textos dos livros de Jkardec posi eles são descontextualizados do que de fato pesnava kardec sobre o assunto, são apenas reflexos indiretos. Mas relendo a Revista Espírita vemos o que ele pensa de forma muito clara.

Além do texto de minha ultima postagem tb localizei este texto publicado na RE de 1862 ( desculpem o tamanho da postagem mas é para não ser acusado de descontextualização além de evitar perder o mínimo possivel cada detalhe absurdo do texto ):

Citar

Frenologia espiritualista e espírita - Perfectibilidade da raça negra
Revista Espírita, abril de 1862


A raça negra é perfectível? Segundo algumas pessoas, essa questão está julgada e resolvida negativamente. Se assim é, e se essa raça está votada por Deus a uma eterna inferioridade, a conseqüência é que é inútil se preocupar com ela, e que é preciso se limitar a fazer do negro uma espécie de animal doméstico adestrado para a cultura do açúcar e do algodão. No entanto, a Humanidade, tanto quanto o interesse social, requer um exame mais atento: é o que iremos tentar fazer; mas como uma conclusão dessa gravidade, num ou noutro sentido, não pode ser tomada levianamente e deve se apoiar sobre um raciocínio sério, pedimos a permissão para desenvolver algumas considerações preliminares, que nos servirão para mostrar, uma vez mais, que o Espiritismo é a única chave possível de uma multidão de problemas insolúveis com a ajuda dos dados atuais da ciência. A frenologia nos servirá de ponto de partida; exporemos, sumariamente, as suas bases fundamentais para a compreensão do assunto.
...
Portanto, é admitido em princípio que todas as partes do cérebro não têm a mesma função. Além disso, é reconhecido que os cordões nervosos que, do cérebro como fonte, se ramificam em todas as partes do corpo, como os filamentos de uma raiz, são afetados de maneira diferente segundo a sua destinação; é assim que o nervo ótico, que chega ao olho e desabrocha na retina, é afetado pela luz e pelas cores, e transmite sua sensação ao cérebro numa porção especial; que o nervo auditivo é afetado pelos sons, e os nervos olfativos pelos odores. Que um desses nervos perca sua sensibilidade por uma causa qualquer, e a sensação não mais ocorre; fica-se cego, surdo ou privado do olfato. Esses nervos têm, pois, funções distintas e não podem, de nenhum modo, se substituir, e, no entanto, o exame mais atento não mostra a mais leve diferença em sua contextura.

A frenologia, partindo desses princípios, vai mais longe: localiza todas as faculdades morais e intelectuais, a cada uma das quais assinala um lugar especial no cérebro; assim é que ela afeta um órgão com o instinto de destruição que, levado ao excesso, se torna crueldade e ferocidade; um outro com a firmeza, cujo excesso, sem o contrapeso do julgamento, produz a obstinação; um outro ao amor à prole; outros à memória dos lugares, à dos nomes, à das formas, ao sentimento poético, à harmonia dos sons, das cores, etc., etc. Não é aqui o lugar de fazer a discrição anatômica do cérebro; diremos somente que, fazendo-se uma seção longitudinal na massa, reconhecer-se-á que da base partem feixes fibrosos indo desabrochar na superfície, e quase apresentando o aspecto de um cogumelo cortado em sua altura. Cada feixe corresponde a uma das circunvoluções da superfície externa, de, onde se segue que o desenvolvimento corresponde ao desenvolvimento do feixe fibroso. Sendo cada feixe, segundo a frenologia, a sede de uma sensação ou de uma faculdade, ela disso conclui que a energia da sensação, ou da faculdade, está em razão do desenvolvimento do órgão.

Nos fetos, a caixa óssea do crânio não está ainda formada; no início, ela não é senão uma película, uma membrana muito flexível, que se modela, consequentemente, sobre as partes salientes do cérebro, e lhes conserva a impressão, à medida que se endurece pelo depósito do fosfato de cálcio, que é a base dos ossos. Da saliência do crânio a frenologia conclui o volume do órgão, e do volume do órgão conclui o desenvolvimento da faculdade.
Tal é, em poucas palavras, o princípio da ciência frenológica.

...

Os espiritualistas dizem, ao contrário, que os órgãos não são a causa das faculdades, mas os instrumentos da manifestação das faculdades; que o pensamento é um atributo da alma e não do cérebro; que a alma, possuindo por si mesma aptidões diversas, a predominância de tal ou tal faculdade leva ao desenvolvimento do órgão correspondente, como o exercício de um braço leva ao desenvolvimento dos músculos desse braço; de onde se segue que o desenvolvimento do órgão é um efeito e não uma causa. Assim, um homem não é poeta porque tem o órgão da poesia; tem o órgão da poesia porque é poeta, o que é muito diferente. Mas aqui se apresenta uma outra dificuldade diante da qual a frenologia forçosamente se detém: se é espiritualista, nos dirá bem que o poeta tem o órgão da poesia, mas não nos diz porque ele é poeta; porque o é antes que seu irmão, embora educado nas mesmas condições; e assim com todas as outras aptidões. Só o Espiritismo pode dar-lhes a explicação.

...

Colocamos, de início, em princípio, que todas as faculdades, todas as paixões, todos os sentimentos, todas as aptidões estão na Natureza; que elas são necessárias à harmonia geral, porque Deus nada faz de inútil; que o mal resulta do abuso, assim como da falta de contrapeso e de equilíbrio entre as diversas faculdades. As faculdades não se desenvolvendo todas simultaneamente, disso resulta que o equilíbrio não pode se estabelecer senão com o tempo; que essa falta de equilíbrio produz homens imperfeitos, nos quais o mal domina momentaneamente. Tomemos por exemplo o instinto da destruição; este instinto é necessário, porque, na Natureza, é preciso que tudo se destrua para se renovar; é por isso que todas as espécies vivas são, ao mesmo tempo, agentes destruidores e reprodutores. Mas o instinto de destruição isolado é um instinto cego e brutal; ele domina entre os povos primitivos, entre os selvagens, cuja alma não adquiriu ainda as qualidades reflexivas próprias para regularem a destruição numa justa medida. O selvagem feroz pode, numa só existência, adquirir as qualidades que lhe faltam? Que educação dar-lhe-íeis, desde o berço, para fazerdes deles um São Vicente de Paulo, um sábio, um orador, um artista? Não; é materialmente impossível. E, no entanto, esse selvagem tem uma alma; qual é a sorte dessa alma depois da morte? É punida por seus atos bárbaros que nada reprimiu? Está colocada em posição igual à do homem de bem? Um não é mais racional que o outro? Está, então, condenada a permanecer eternamente num estado misto, que não é nem a felicidade e nem a infelicidade?

Isso não seria justo; porque, se não é mais perfeita, isso não dependeu dela. Não podeis sair desse dilema senão admitindo a possibilidade de um progresso; ora, como pode progredir, se não for tomando novas existências? Poderá, direis, progredir como Espírito, sem retornar sobre a Terra. Mas, então, por que nós, civilizados, esclarecidos, nascemos na Europa antes que na Oceania? em corpos brancos antes que em corpos negros? Por que um ponto de partida tão diferente, se não se progride senão como Espírito? Por que Deus nos isentou do longo caminho que o selvagem deve percorrer? Nossas almas seriam de uma outra natureza que a sua? Por que, então, procurar fazê-lo cristão? Se o fazeis cristão, é que o olhais como vosso igual diante de Deus; se é vosso igual diante de Deus, porque Deus vos concede privilégios? Agiríeis inutilmente, não chegaríeis a nenhuma solução senão admitindo, para nós um progresso anterior, para o selvagem um progresso ulterior; se a alma do selvagem deve progredir ulteriormente, é que ela nos alcançará; se progredimos anteriormente, é que fomos selvagens, porque, se o ponto de partida for diferente, não há mais justiça, e se Deus não é justo, não é Deus.

Eis, pois, forçosamente, duas existências extremas: a do selvagem e a do homem mais civilizado; mas, entre esses dois extremos, não encontrais nenhum intermediário? Segui a escala dos povos, e vereis que é uma cadeia não interrompida, sem solução de continuidade. Ainda uma vez, todos esses problemas são insolúveis sem a pluralidade das existências. Dizei que os Zelandeses renascerão entre um povo um pouco menos bárbaro, e assim por diante até à civilização, e tudo se explica; que se, em lugar de seguir os degraus da escala, vencer todos de repente e sem transição entre nós, e nos dará o odioso espetáculo de um Dumollard, que é um monstro para nós, e que nada apresentou de anormal entre as populações da África central, de onde talvez saiu. Assim é que, fechando-se numa só existência, tudo é obscuridade, tudo é problema sem resultado; ao passo que, com a reencarnação, tudo é claro, tudo é solução.


...

( Momento piada:)

Voltemos à frenologia. Ela admite órgãos especiais para cada faculdade, e não cremos que esteja com a verdade; mas iremos mais longe. Vimos que cada órgão cerebral é formado de um feixe de fibras; pensamos que cada fibra corresponde a uma nuança da faculdade. Isto não é senão uma hipótese, é verdade, mas que poderá abrir caminho para novas observações. O nervo auditivo recebe os sons e transmite-os ao cérebro; mas se o nervo é homogêneo, como percebe sons tão variados? É, pois, permitido admitir que cada fibra nervosa seja destinada a um som diferente com o qual ela vibra, de alguma sorte, em uníssono, como as cordas de uma harpa. Todos os tons estão na Natureza; suponhamo-los cem, desde o mais agudo até o mais grave: o homem que possuísse as cem fibras correspondentes, percebê-los-ia a todos; aquele que não os possuísse senão pela metade, não perceberia senão a metade dos sons, os outros lhe escapariam, e deles não teria nenhuma consciência. Ocorreria o mesmo com as cordas vocais para exprimir os sons; com as fibras óticas para perceber as diferentes cores; com as fibras olfativas para perceber todos os odores. O mesmo raciocínio pode se aplicar aos órgãos de todos os gêneros de percepções e de manifestações.

:D

...

Daqui para baixo é puro absurdo, Kardec chega a concordar com algumas alegações dos escravagistas sobe a inferioridade dos negros:

O exame frenológico dos povos pouco inteligentes constata a predominância das faculdades instintivas, e a atrofia dos órgãos da inteligência. O que é excepcional nos povos avançados, é a regra em certas raças. Por que isto? É uma injusta preferência? Não, é a sabedoria. A Natureza é sempre previdente; nada faz de inútil; ora, seria uma coisa inútil dar um instrumento completo a quem não tem meios de se servir dele. Os Espíritos selvagens são Espíritos ainda crianças, podendo-se assim se exprimir; entre eles, muitas faculdades ainda estão latentes. Que faria, pois, o Espírito de um Hotentote no corpo de um Arago? Seria como aquele que não sabe a música diante de um excelente piano. Por uma razão inversa, que faria o Espírito de Arago no corpo de um Hotentote? Seria como Liszt diante de um piano que não teria senão algumas más cordas falsas, às quais seu talento jamais chegaria a dar sons harmoniosos. Arago entre os selvagens, com todo o seu gênio, seria tão inteligente, talvez, quanto pode sê-lo um selvagem, mas nada de mais; jamais seria, sob uma pele negra, membro do Instituto. Seu Espírito levá-lo-ia ao desenvolvimento dos órgãos? De órgãos fracos, sim; de órgãos rudimentares, não (1) (1)Vede a Revista Espírita de outubro de 1861: Os Cretinos. )

A Natureza, portanto, apropriou os corpos ao grau de adiantamento dos Espíritos que devem neles se encarnar; eis porque os corpos das raças primitivas possuem menos cordas vibrantes que os das raças avançadas. Há, pois, no homem, dois seres bem distintos: o Espírito, ser pensante; o corpo, instrumento das manifestações do pensamento, mais ou menos completo, mais ou menos rico em cordas, segundo as necessidades.

Chegamos agora à perfectibilidade das raças; esta questão, por assim dizer, está resolvida pelo que precede: não temos senão que deduzir-lhe algumas conseqüências. Elas são perfectíveis pelo Espírito que se desenvolve através de suas diferentes migrações, em cada uma das quais adquire, pouco a pouco, as qualidades que lhes faltam; mas, à medida que as suas faculdades se estendem, falta-lhe um instrumento apropriado, como a uma criança que cresce são necessárias roupas maiores; ora, sendo insuficientes os corpos constituídos para seu estado primitivo, lhes é necessário encarnar em melhores condições, e assim por diante, à medida que progride.

As raças são também perfectíveis pelo corpo, mas isso não é senão pelo cruzamento com as raças mais aperfeiçoadas, que lhes trazem novos elementos que as enxertam, por assim dizer, os germes de novos órgãos. Esse cruzamento se faz pelas emigrações, pelas guerras, e pelas conquistas. Sob esse aspecto, há raças, como famílias, que se abastardam se não se misturam com sangues diversos. Então, não se pode dizer que isso seja a raça primitiva pura, porque sem cruzamento essa raça será sempre a mesma, seu estado de inferioridade relacionado à sua natureza; ela degenerará em lugar de progredir, e é o que a conduz ao desaparecimento num tempo dado.

A respeito dos negros escravos, diz-se: "São seres tão brutos, tão pouco inteligentes, que seria trabalho perdido procurar instruí-los; é uma raça inferior, incorrigível e profundamente incapaz". A teoria que acabamos de dar permite encará-los sob uma outra luz; na questão do aperfeiçoamento das raças, é preciso ter em conta dois elementos constitutivos do homem: o elemento espiritual e o elemento corpóreo. É preciso conhecê-los, um e o outro, e só o Espiritismo pode nos esclarecer sobre a natureza do elemento espiritual, o mais importante, uma vez que é este que pensa e que sobrevive, ao passo que o elemento corpóreo se destrói.

Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muito coisa; mas, por cuidados inteligentes, pode-se sempre modificar certos hábitos, certas tendências, e já é um progresso que levarão numa outra existência, e que lhes permitirá, mais tarde, tomar um envoltório em melhores condições. Trabalhando para o seu adiantamento, trabalha-se menos para o presente do que para o futuro, e, por pouco que se ganhe, é sempre para eles um tanto de aquisições; cada progresso é um passo adiante, que facilita novos progressos.

Sob o mesmo envoltório, quer dizer, com os mesmos instrumentos de manifestação do pensamento, as raças não são perfectíveis senão em limites estreitos, pelas razões que desenvolvemos. Eis por que a raça negra, enquanto raça negra, corporeamente falando, jamais alcançará o nível das raças caucásicas; mas, enquanto Espíritos, é outra coisa; ela pode se tornar, e se tornará, o que somos; somente ser-lhe-á preciso tempo e melhores instrumentos. Eis porque as raças selvagens, mesmo em contato com a civilização, permanecem sempre selvagens; mas, à medida que as raças civilizadas se ampliam, as raças selvagens diminuem, até que desapareçam completamente, como desapareceram as raças dos Caraíbas, dos Guanches, e outras. Os corpos desapareceram, mas em que se tornaram os Espíritos? Mais de um, talvez, esteja entre nós.

Dissemos, e repetimos, o Espiritismo abre horizontes novos a todas as ciências; quando os sábios consentirem em levar em conta o elemento espiritual nos fenômenos da Natureza, ficarão muito surpresos em ver as dificuldades, contra as quais se chocavam a cada passo, se aplainarem como por encanto; mas é provável que, para muitos, será preciso renovar o hábito. Quando retornarem, terão tido o tempo de refletir, e trarão novas idéias. Encontrarão as coisas muito mudadas neste mundo; as idéias espíritas, que repelem hoje, terão germinado por toda parte e serão a base de todas as instituições sociais; eles mesmos serão educados e nutridos nessa crença que abrirá, ao seu gênio, um novo campo para o progresso da ciência. À espera disso, e enquanto estão aqui, que procurem a solução deste problema: Por que a autoridade de seu saber, e suas negações, não detêm, por um único instante, a marcha, dia a dia mais rápida, das idéias novas?


fonte: http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/1862/04a-frenologia.html

Kardec conclui então que não somente os negros são inferiores espirtualmente como devido ao "fato" de que  são os orgãos que seguem a conformação das capacidades intelectivas do espírito e não o inverso logo, como a frenologia indica,  o próprio constituição física dos negros o impediriam de realizar grandes apredizados tendo meramente a capacidade intelectual de uma criança que cresceria ao longo das reencarnações e entãodeixaria de ser negro  já que apenas oa brancos possuem capacidade cognitiva e intelectual superiores.

Em resumo: Kardec afirma que os negros são inferiores tanto moralmente quanto mesmo fisicamente !!!


PQPPPPPPPPPPPPP RACISTA FDPPPPPPPPP !!!!!!

[ ]´s
« Última modificação: 22 de Agosto de 2006, 19:07:07 por APODman »

Offline Guinevere

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #162 Online: 22 de Agosto de 2006, 19:26:53 »
Guinevere,

Leia a minha resposta acima ao Luis Dantas.  Eu poderia concordar com você do ponto de vista material, pois o nosso corpo se deteriora com o tempo, se decompõe, o que poderia significar retrocesso.  Contudo, sempre que se refaz, através da reprodução e da alimentação, onde os elementos orgânicos vão constituir novos corpos, o corpo volta mais aprimorado.  Não é isso que diz a lei de evolução de Darwin? 
Não, não é isso que diz a lei de evolução de Darwin.

ANYWAAAAY...

... ainda não entendi sua proposição "a explicação espírita é mais lógica porque Deus não criaria seres diferentes". Uma coisa não tem nada a ver com a outra, tem?

Offline Malik

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #163 Online: 22 de Agosto de 2006, 20:16:04 »
Eu sei.  Mas uma teoria também espírita é que também esses seres estariam numa fase de pré-humanidade espiritual, assim como nós também já teríamos passado por este estágio um dia.  O que para nós é absurdo é que pudéssemos retornar a esse estado, como dizem os hinduístas, pois isto significaria retroceder.  Mas mesmo assim, essa hipótese é objeto de muita controvérsia no meio espírita...

E se já é assim no meio, imagine fora. Então as pessoas escrevem uma pá de livros de cunho espírita, e não sabem resolver as controvérsias? Não se chega a um consenso? Das duas uma: ou o Sr. Hippolyte não soube compilar suas insanidades adequadamente, ou seus seguidores não entenderam bem o recado e continuam a enfeitar ainda mais o pavão. De qualquer forma tudo bem, com a palavra “os espíritos”.

...pois, podemos conceber que um cachorro ou um gato sejam pré-humanos, mas será que cada vírus ou bactéria o é?  Eu particularmente defendo a hipótese de que estes poderiam ser seres autômatos, como máquinas que trabalham sem operador.  Já outros defendem até a teoria de que os minerais seriam espíritos primordiais.  Eu particularmente acho isso um exagero. Mas isso tudo são só conjecturas sem nenhuma base real comprovada.

Disse tudo Leafar, disse tudo.
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APODman

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #164 Online: 22 de Agosto de 2006, 20:34:07 »
Pois os Espíritos superiores afirmam que sim, que tais almas existem em rochas, plantas, etc, existe até a "alma" da Terra.

E não só , os espíritos dizem ( até no LE ) que existem até Elementais da Natureza, ou Espíritos dos Elementos, leia-se: gnomos, fadas, duendes, etc.

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Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #165 Online: 22 de Agosto de 2006, 22:58:52 »
Citação de: Luis Dantas
Como você sabe que os espíritos existem?  Ou que não retrocedem?
Vocês lêem os posts imediatamente anteriores antes de escrever?  Eu já expliquei isso.  Os espíritos existem por que a multiplicidade de relatos não nos permite duvidar, lembra?  Não me importa se essa resposta lhe satisfaz ou não.  E não retrocedem porque isso não faria sentido algum.  E qualquer sistema que defenda isso cai em contradição facilmente.

Citação de: Luis Dantas
Se não perdemos jamais o que já aprendemos de intelectual e moral, por que as crianças não dão indícios nesse sentido, não nascem com valores já formados ou já sabendo (pelo menos) falar várias línguas?
Num mundo inferior como o nosso, o esquecimento é uma dádiva.  Um assassino psicopata arrependido teria alguma chance de se reerguer se todos os outros orgulhosos e egoístas desse planeta se lembrassem do que ele fez?  Você viveria bem com um irmão sabendo que ele o assassinou na última encarnação?  Talvez em mundos superiores não precisemos mais tanto do esquecimento.  Mas aqui ele ainda é necessário, pois ainda não sabemos perdoar e pensamos antes sempre em nós mesmos do que nos outros.

Citação de: Luis Dantas
De onde você tirou a unanimidade das comunicações dos espíritos?  Os espíritos britânicos não concordam sequer com os franceses e brasileiros quanto à existência de reencarnação, que dirá de evolução irreversível entre várias encarnações.
Eu disse unanimidade?  Me desculpe.  Deveria ter dito universalidade.  É quando vários espíritos concordam sobre um mesmo assunto em diversos lugares estranhos entre si.  Mas essa concordância por si só não é suficiente.  É preciso haver racionalidade nos ensinos.  Quando vários ensinos racionais divergem, o que atrai mais simpatias tem maior presunção de verdade.  Mas também é certo que "a verdade nem sempre é democrática".  Mas temos que tomar um caminho de qualquer forma, e a universalidade é uma regra segura na maioria dos casos.

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #166 Online: 22 de Agosto de 2006, 22:59:58 »
Citação de: APODman
"Mas do ponto de vista espiritual, não retrocedemos nunca."

Não é isto que a Metempsicose diz e no entanto ela não é mais ou menos real do que a a hipótese kardecista pois tanto quanto trata-se de uma opinião de fé.

O espiritismo usar o Darwinismo ( tanto quanto a "Ação e Reação" de Newton ) para justificar suas alegações e hipóteses é meramente falsa analogia e demonstra apenas o fato de que desconhecem o que seja Evolução biológica .

[ ]´s
Não desconhecemos a Evolução Biológica.  A diferença é que vocês crêem que seja um processo aleatório e nós cremos que seja um processo controlado.  Nenhum de nós tem a prova para desmentir o outro.  Crença por crença, eu prefiro crer que o acaso não existe.  Aliás, os espíritos também nos dizem isso, de todos os lados.  Além de ser mais lógico e racional.

Citação de: APODman
Kardec conclui então que não somente os negros são inferiores espirtualmente como devido ao "fato" de que  são os orgãos que seguem a conformação das capacidades intelectivas do espírito e não o inverso logo, como a frenologia indica,  o próprio constituição física dos negros o impediriam de realizar grandes apredizados tendo meramente a capacidade intelectual de uma criança que cresceria ao longo das reencarnações e entãodeixaria de ser negro  já que apenas oa brancos possuem capacidade cognitiva e intelectual superiores.

Em resumo: Kardec afirma que os negros são inferiores tanto moralmente quanto mesmo fisicamente !!!


PQPPPPPPPPPPPPP RACISTA FDPPPPPPPPP !!!!!!

[ ]´s
Calma, APODman.  "Never hate your enemies.  It affects your judgment."  Eu já conhecia esse texto também.  Tudo isso que você citou da Revista Espírita, embora possa parecer nojento para alguns, infelizmente não está descartado como hipótese, como já disse anteriormente.  Leia os posts anteriores.  Não há motivos ainda para modificações ou ressalvas no textos já citados.  Pelo menos defendemos a perfectibilidade das raças, assim como dos povos, lembrando que nenhuma raça é perfeita na Terra.  Outros parecem defender o oposto, ou seja, a imperfectibilidade das raças ou do homem.  Não foi isso que indiretamente você, o Luis Dantas e a Guinevere sugeriram quando me interpelaram sobre a racionalidade da evolução progressiva e jamais regressiva?  Já outros defendem a imperfectibilidade eterna de certos seres.  Como vê, não somos os piores no quesito racionalidade e bom senso.

Citação de: APODman
Pois os Espíritos superiores afirmam que sim, que tais almas existem em rochas, plantas, etc, existe até a "alma" da Terra.
Você poderia me indicar onde você leu isso?  Quanto à alma da Terra, você se enganou na interpretação, tenho certeza.  Quanto às almas de plantas ou rochas é o tema controverso de que falei anteriormente.

Citação de: APODman
E não só , os espíritos dizem ( até no LE ) que existem até Elementais da Natureza, ou Espíritos dos Elementos, leia-se: gnomos, fadas, duendes, etc.
Você poderia também citar onde leu isso?  No sentido que você deu também consiste num erro de interpretação.  Segundo os espíritos, existem espíritos cuja responsabilidade é zelar pela harmonia da natureza.  Não que eles controlem cada chuvinha que cai em determinada região.  Mas eles tomariam medidas para zelar para que as condições ambientais se mantenham estáveis para as condições de vida na Terra.  Acredito que eles atuarão até o homem adquirir a capacidade de fazer essa regulação por si mesmo, através do desenvolvimento da tecnologia.  Mas não seriam espíritos de natureza diferentes que cuidariam disso.  Somente as atribuições é que seriam diferentes.

Entretanto, essa nomenclatura "Elementais da Natureza" ou "Espíritos dos Elementos" não é por nós utilizada.  Cite os textos e discutiremos.  Quem sabe eu esteja errado?

Um abraço.
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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #167 Online: 22 de Agosto de 2006, 23:00:40 »
Citação de: Guinevere
... ainda não entendi sua proposição "a explicação espírita é mais lógica porque Deus não criaria seres diferentes". Uma coisa não tem nada a ver com a outra, tem?
Se você entender "diferentes" em termos de capacidades intelectuais e morais, sim.  É por isso que penso ser a explicação mais lógica.  Se Deus criasse seres diferentes em capacidades, ele estaria sendo parcial e injusto.  Por que teria criado uns melhores do que outros?  Não é justamente por defender Kardec em sua argumentação sobre as diferenças na Terra que vocês estão me criticando?  Por que seria injusto na Terra e não seria no "céu"?  Eu digo que no "céu" seria muito mais injusto por ser eterno, enquanto que na Terra é transitório.  Qual é o sistema mais repugnante?

Um abraço.
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Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #168 Online: 22 de Agosto de 2006, 23:02:08 »
Citação de: Malik
E se já é assim no meio, imagine fora. Então as pessoas escrevem uma pá de livros de cunho espírita, e não sabem resolver as controvérsias? Não se chega a um consenso? Das duas uma: ou o Sr. Hippolyte não soube compilar suas insanidades adequadamente, ou seus seguidores não entenderam bem o recado e continuam a enfeitar ainda mais o pavão. De qualquer forma tudo bem, com a palavra “os espíritos”.
A doutrina espírita (codificada por Kardec) pode ter muitos problemas, mas ela não se contradiz.  Até mesmo quando errou, não houve contradição.  Mas, ao contrário de outras religiões (alguns céticos incluídos) que pensam já ter a verdade absoluta, nós dizemos que não a temos toda.  Disputamos o nosso lugar ao sol ao lado de todas as outras crenças e filosofias existentes no mundo e queremos vencer pela lógica, pelo bom senso e pela racionalidade.  O dia que eu não puder defender publicamente um princípio fundamental da doutrina, eu mudo a minha crença (quem sabe eu viro cético, a segunda crença na minha ordem de preferência).

A nossa doutrina não é a doutrina do certo ou errado.  É a doutrina do estudo, da pesquisa, da discussão, da razão, do bom senso e da responsabilidade.  Não temos verdades definitivas e inquestionáveis.  Se alguém nos demonstrar estarmos em erro, modificaremos a doutrina, ainda que isso signifique abrir mão de um importante ensinamento.  Se quiser verdades prontas, procure uma Igreja.

Um abraço.
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Offline Luis Dantas

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #169 Online: 23 de Agosto de 2006, 00:59:51 »
 :hein:

 :hein:

 :hein:

Sinceramente, Leafar... não dá para dialogar com quem está respirando tanto dogma quanto você.
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Guinevere

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #170 Online: 23 de Agosto de 2006, 07:35:12 »
Citação de: Guinevere
... ainda não entendi sua proposição "a explicação espírita é mais lógica porque Deus não criaria seres diferentes". Uma coisa não tem nada a ver com a outra, tem?
Se você entender "diferentes" em termos de capacidades intelectuais e morais(blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá)
Cara, não foi isso que perguntei. O que estou querendo saber é a relação entre as duas coisas. OU melhor dizendo: explique o "porque" na frase a seguir:

"a explicação espírita é mais lógica porque Deus não criaria seres diferentes".

Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #171 Online: 23 de Agosto de 2006, 07:57:14 »
Ok, Luis Dantas.  Não mais dialoguemos então. :ok:

Guinevere.  Porque partindo-se do princípio de que Deus exista e que é infinita bondade e infinita justiça (leia o capítulo sobre Deus na Gênese para entender porque eu penso isso), não podemos conceber (nós, os espíritas) que ele tivesse criado seres racionais incompletos e outros completos, ou um melhor do que o outro eternamente como os anjos e os demônios no sentido que lhe é próprio.  Isso contradiz frontalmente o conceito de bondade e justiça, anulando, portanto, um dos atributos de Deus.

Não sei se me fiz entender.  Caso não, por favor detalhe um pouco mais a sua pergunta.

Um abraço.
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Offline Barata Tenno

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #172 Online: 23 de Agosto de 2006, 09:51:16 »
Crença racista nojenta.  :enjoo:
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Guinevere

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #173 Online: 23 de Agosto de 2006, 09:58:54 »
Guinevere.  Porque partindo-se do princípio de que Deus exista e que é infinita bondade e infinita justiça (leia o capítulo sobre Deus na Gênese para entender porque eu penso isso), não podemos conceber (nós, os espíritas) que ele tivesse criado seres racionais incompletos e outros completos, ou um melhor do que o outro eternamente como os anjos e os demônios no sentido que lhe é próprio.  Isso contradiz frontalmente o conceito de bondade e justiça, anulando, portanto, um dos atributos de Deus.
Putz, você só repetiu o que já disse com outras palavras sem entender o que eu perguntei.

Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #174 Online: 23 de Agosto de 2006, 10:03:05 »
Eu sei disso, Guinevere.  Então é melhor você mudar o modo de formular a sua pergunta para que a minha pouca inteligência possa compreender, capiche?  Desenhe se for preciso.

Um abraço.
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