Autor Tópico: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)  (Lida 12042 vezes)

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Offline Alenônimo

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #75 Online: 07 de Outubro de 2006, 08:28:19 »
Existem vestígios concretos sobre o referido dilúvio? Se existem, quais são? Como e por quem são interpretados?

Se o dilúvio ocorreu, matando quase todo mundo na Terra, então esqueceram de avisar aos egípcios e aos chineses para se afogarem. Nenhum desses povos milenares parece ter notado.
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Offline Douglas

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #76 Online: 07 de Outubro de 2006, 08:32:35 »
Alexandre,

Não o dilúvio biblico. E sim como relatei na matéria. Você a leu?

Citar
O Dilúvio


O Gênesis, a história do dilúvio é uma das poucas que ainda alimenta o interesse dos cientistas, depois que os físicos substituíram a criação do mundo pelo Big Bang e Darwin substituiu Adão pelos macacos. O que intrigou os pesquisadores foi o fato de uma história parecida existir no texto épico babilônico de Gilgamesh - o que sugere que uma enchente de enormes proporções poderia ter acontecido no Oriente Médio e na Ásia Menor. Parte do mistério foi solucionado quando os filólogos conseguiram demonstrar que a narrativa do Gênesis é uma apropriação do mito mesopotâmico. "Não há dúvida de que os hebreus se inspiraram no mito de Gilgamesh para contar a história do dilúvio", afirma Rafael Rodrigues da Silva, professor do Departamento de Teologia da PUC de São Paulo, especialista na exegese do Antigo Testamento.

O povo hebreu entrou em contato com o mito de Gilgamesh no século VI a.C. Em 598 a.C., o rei babilônico Nabucodonosor, depois de conquistar a Assíria, invadiu e destruiu Jerusalém e seu templo sagrado. No ano seguinte, os judeus foram deportados para a Babilônia como escravos. O chamado exílio babilônico durou 40 anos. Em 538 a.C., Ciro, o fundador do Império Persa, depois de submeter a Babilônia permitiu o retorno dos judeus à Palestina. Os rabinos ou "escribas" começaram a reconstruir o Templo e a reescrever o Gênesis para, de alguma forma, dar um sentido teológico à terrível experiência do exílio. Assim, a ameaça do dilúvio seria uma referência à planície inundável entre os rios Tigre e Eufrates, região natal de Nabucodonosor; os 40 dias de chuva seriam os 40 anos do exílio; e a aliança final de Deus com Noé, marcada pelo arco-íris, uma promessa divina de que os judeus jamais seriam exilados.

Solucionado o mistério do dilúvio na Bíblia, continua o da sua origem no texto de Gilgamesh. No final da década de 90, dois geólogos americanos da Universidade Columbia, Walter Pittman e Willian Ryan, criaram uma hipótese: por volta do ano 5600 a.C., ao final da última era glacial, o Mar Mediterrâneo havia atingido seu nível mais alto e ameaçava invadir o interior da Ásia na região hoje ocupada pela Turquia, mais precisamente a Anatólia. Num evento catastrófico, o Mediterrâneo irrompeu através do Estreito de Bósforo, dando origem ao Mar Negro como o conhecemos hoje. Um imenso vale de terras férteis e ocupado por um lago foi inundado em dois ou três dias.

Os povos que ocupavam os vales inundados tiveram que fugir às pressas e o mais provável é que a maioria tenha morrido. Os sobreviventes, porém, tinham uma história inesquecível, que ecoaria por milênios. Alguns deles, chamados ubaids, atravessaram as montanhas da Turquia e chegaram à Mesopotâmia, tornando-se os mais antigos ancestrais de sumérios, assírios e babilônios. Estaria aí a origem da narrativa de Gilgamesh. Essa teoria foi recebida por arqueólogos e antropólogos como fantástica demais para ser verdadeira.

No entanto, no verão de 2000, o caçador de tesouros submersos Robert Ballard, o mesmo que encontrou os restos do Titanic, levou suas poderosas sondas para analisar o fundo do Mar Negro nas proximidades do que deveriam ser vales de rios antes do cataclisma aquático. Ballard encontrou restos de construções primitivas e a análise da lama colhida em camadas profundas do oceano provaram que, há 7 600 anos, ali existia um lago de água doce. A hipótese do grande dilúvio do Mar Negro estava provada.


Eu precisaria de uma matéria mais completa. Pelo texto ocorreu uma inundação na região mesopotâmia que os hebreus vieram a adaptar na Biblbia como o dilúvio e Robert Ballard veio a confirmar que ocorreu um dilúvio no Mar Negro.

Abraços,

Douglas
Douglas
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Offline Alenônimo

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #77 Online: 07 de Outubro de 2006, 09:12:57 »
Douglas, foi um comentário malicioso acerca da crença de que o dilúvio tenha ocorrido como descrito na Bíblia.
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Offline Marcus VBP

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #78 Online: 07 de Outubro de 2006, 09:38:01 »
Preciso saber o seguinte: existem fontes confiáveis para o fato que a matéria aponta? Alguém conhecem outros estudos sobre o fato do dilúvio ter sido narrado pelo Gilgamesh?

Conheço esta historia tb. Não tenho fontes, mas tenho certeza que não li na super interessante.
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Offline Barata Tenno

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #79 Online: 07 de Outubro de 2006, 10:17:42 »
Douglas, vc estava sumido.... Bom te ver...
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Offline Dbohr

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #80 Online: 07 de Outubro de 2006, 11:27:18 »
Essa história está relatada na Epopéia de Gilgamesh e encontra ecos em muitas outras culturas - inclusive na Chinesa ;-)

Teorias sobre a origem do mito do Dilúvio variam desde memórias ancestrais corrompidas de um período de chuvas globais, a inundações muito fortes (mas localizadas) da região mesopotâmica, ou até a um enorme tsunami causado pela explosão da ilha de Thera, no século 18 ou 19 AC. Esse é interessante, porque talvez seja a origem do mito da Atlântida, também.

Offline Douglas

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #81 Online: 07 de Outubro de 2006, 12:03:22 »
Oi, Lord. Tudo bem com você?
Estavamos em manutenção nas unidades geradoras da Usina onde trabalho nas ultimas 4 semanas, além de semana de provas e trabalhos na faculdade...O tempo foi só diminuindo... :hihi:
Mas estamos de volta.

Abração para você.

Essa história está relatada na Epopéia de Gilgamesh e encontra ecos em muitas outras culturas - inclusive na Chinesa ;-)

Teorias sobre a origem do mito do Dilúvio variam desde memórias ancestrais corrompidas de um período de chuvas globais, a inundações muito fortes (mas localizadas) da região mesopotâmica, ou até a um enorme tsunami causado pela explosão da ilha de Thera, no século 18 ou 19 AC. Esse é interessante, porque talvez seja a origem do mito da Atlântida, também.

Dbbohr,

Estou precisando de fontes. Para falar a verdade, não sei se o Gilgamesh é um livro ou histórias passadas de geração a geração. Pelos cinetistas terem reconhecido uma adaptação literária do dilúvio biblico nele, acaba-se tornando uma prova irrefutável de que a Biblia não é a "palavra de Deus".

Se alguém puder coloborar.

Abraços,

Douglas
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Offline Dbohr

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #82 Online: 07 de Outubro de 2006, 12:37:05 »
Bom, a Epopéia de Gilgamesh foi codificada em tabletas cuneiformes de milhares de anos. Se eu não me engano, a editora L&PM - aquela dos livrinhos de bolso de capa branca - publicou uma adaptação da história.

Você pode ler mais sobre Gilgamesh na Wikipedia (em inglês) aqui e aqui.

Offline Kurt Floyd

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #83 Online: 08 de Outubro de 2006, 03:25:53 »
Erivelton!!! vc por aki??? a quanto tempo lembra de mim???
de q DEUS vc ta falando???
"do fantasmão genocida de primogenitos do egito ou de bunba o Deus vomitador dos bushongo??"

ONDE ESTÃO OS FATOS??? ONDE ESTÃO AS PROVAS??
“Deus deseja prevenir o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente. É capaz, mas não deseja? Então é malevolente. É capaz e deseja? Então por que o mal existe? Não é capaz e nem deseja? Então por que lhe chamamos Deus?”
-- Epicuro

Offline Kurt Floyd

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #84 Online: 08 de Outubro de 2006, 04:24:15 »
ja ia me eskecendo...
VIVA BUNBA o DEUS VOMITADOR dos Bushongo!!!
vc pode provar q ele não existi???

http://www.godchecker.com/pantheon/african-mythology.php?deity=BUMBA
« Última modificação: 08 de Outubro de 2006, 16:57:39 por kurtfloyd »
“Deus deseja prevenir o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente. É capaz, mas não deseja? Então é malevolente. É capaz e deseja? Então por que o mal existe? Não é capaz e nem deseja? Então por que lhe chamamos Deus?”
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Offline Alenônimo

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #85 Online: 08 de Outubro de 2006, 04:38:17 »
Erivelton!!! vc por aki??? a quanto tempo lembra de mim???
de q DEUS vc ta falando???
"do fantasmão genocida de primogenitos do egito ou de bunba o Deus vomitador dos bushongo??"

ONDE ESTÃO OS FATOS??? ONDE ESTÃO AS PROVAS??

ja ia me eskecendo...
VIA BUNDA o DEUS VOMITADOR???
vc pode provar q ele não existi???

http://www.godchecker.com/pantheon/african-mythology.php?deity=BUMBA

Rapaz, devo lembrá-lo que pelas regras do fórum você não pode escrever da maneira que está escrevendo?

Isso aqui não é um chat, portanto evite abreviações e internetês aqui. Escreva com um pouco mais de cuidado e espere um minuto para ler o que escreveu antes de clicar em "Enviar".

Isso é importante para que pessoas com deficiências visuais sejam capazes de participar do fórum assim como você.

Beleza? :ok:
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Offline Ego

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #86 Online: 08 de Outubro de 2006, 05:29:04 »
Uma coisa eu preciso admitir: vocês tem paciência, hein? E olha que não é pouca.

Todos devemos desenvolver a paciência. Se os meus comentários ajudam nesses desenvolvimento, me sinto últil.

Sua conta bancária deve ser uma beleza, hein? :histeria: :histeria:

Em uma visão objetiva e cética, o que eu disse pode passar somente por bobagem. Mas, se um "louco" considera dois mais dois igual a sete, como posso dizer que ele está errado?
Somente pelo fato da população considerada "normal" pensar que dois mais dois é igual a quatro?

Sete é apenas uma palavra. Posso dar o sentido e o crédito que acreditar ao sete. Errado ou não, comparado a quem?

Se alguém acredita que pode voar, significa que ele está mentindo? Na minha opinião depende. Se na cabeça dele é verdade, como posso falar que é mentira? Só pelo fato que ele não sair do chão fisicamente?

Quando você vê uma imagem na sua imaginação, você vê com os olhos ou com a mente? Seu cérebro se comporta como se estivesse vendo uma imagem real ou uma mentira?

Se alguém acredita realmente, que dois mais dois é igual a sete. Não tem valor algum você dizer "dois mais dois é igual a quatro". Você vai estar sendo o mentiroso, para a pessoa em questão.

Quero dizer, que "acreditar" influi e muito na vida de um ser humano. Em diversos aspectos. Não é o que diz a sabedoria popular ? "você é o que acredita". E eu acredito que tem muita verdade nessa afirmação e você?

Posso acreditar que sou muito inteligente até alguém me provocar a sensação de burrice, por exemplo.

Sabia que ia dar em 'estilo sem substância'... :biglol:

Então traga a substância. Comentários engraçadinhos e arrogantes já transboram por aí. Você pode fazer mais que isso?  =)
Visite meu blog, "Fat Free: A Vida Com Um Exaustor":

http://fatfree.jubiiblog.co.uk/



Quero práticar o cérebro.

Offline Ego

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #87 Online: 08 de Outubro de 2006, 05:32:11 »
Citação de:  Ego
Mas, é obvio, que se eu quiser que 2+2=7, pode acontecer.
Consulte um psiquiatra. Pooor favor?

Ho! ho! Falou o crente que quer trocar de sexo pra virar lésbica. Olha, sua opinião sobre normalidade não me incomoda. =)
isso só não é ad hominem porque você não está combatendo um argumento.

Mas o pedido está de pé! Vaiiii no psiquiatra! Como você pode acreditar em algo e não ligar que se verdade? Isso é dissonância psicológica. (ou que nome tenha). E da brava: já está acreditando que pode fazer dois mais dois ser 7!!!

O que é ad hominem?

Falei de você porque falou de mim. Não vejo como alguém pode me chamar de louco enquanto quer trocar de sexo pra virar lésbica. Sem intenção de atacar. É só muito engraçado.

Acredito que a verdade é muito relativa. E é completamente sincero se contradizer.
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Offline Alenônimo

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #88 Online: 08 de Outubro de 2006, 06:21:01 »
Ad Hominem é uma falácia. Ela acontece quando você ao invés de criticar as idéias de alguém, você passa a atacá-la pessoalmente para fazer com que as pessoas a desmereçam.

Peguemos um caso recente: Richard Dawkins lançou um livro polêmico descendo lenha na religião. Aí aparece alguém e começa a falar mal do Dawkins, dizendo que ele é idiota, nazista, anti-cristo, etc. Isso é Ad Hominem. A pessoa não criticou as idéias do livro, mas passou a atacar Dawkins como pessoa. É uma tática muito usada por políticos, por exemplo.

Mas o que eu tô fazendo? Você não acredita na lógica mesmo, não é?
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Nigh†mare

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #89 Online: 08 de Outubro de 2006, 15:56:30 »
Citação de:  Ego
Mas, é obvio, que se eu quiser que 2+2=7, pode acontecer.
Consulte um psiquiatra. Pooor favor?
Ho! ho! Falou o crente que quer trocar de sexo pra virar lésbica. Olha, sua opinião sobre normalidade não me incomoda. =)
isso só não é ad hominem porque você não está combatendo um argumento.

Mas o pedido está de pé! Vaiiii no psiquiatra! Como você pode acreditar em algo e não ligar que se verdade? Isso é dissonância psicológica. (ou que nome tenha). E da brava: já está acreditando que pode fazer dois mais dois ser 7!!!

O que é ad hominem?

Falei de você porque falou de mim. Não vejo como alguém pode me chamar de louco enquanto quer trocar de sexo pra virar lésbica. Sem intenção de atacar. É só muito engraçado.

Acredito que a verdade é muito relativa. E é completamente sincero se contradizer.
Tu Quoque

Offline Kurt Floyd

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #90 Online: 08 de Outubro de 2006, 17:15:11 »

Rapaz, devo lembrá-lo que pelas regras do fórum você não pode escrever da maneira que está escrevendo?

Isso aqui não é um chat, portanto evite abreviações e internetês aqui. Escreva com um pouco mais de cuidado e espere um minuto para ler o que escreveu antes de clicar em "Enviar".

Isso é importante para que pessoas com deficiências visuais sejam capazes de participar do fórum assim como você.

Beleza? :ok:

ja acertei o erro q cometi no ultimo post.... pesso desculpas e lembro que não é minha intenção desrespeitar teístas...
sobre as abreviações... estou começãndo a mexer no forum a pouco tempo... mas vou evitalas... obrigado e mais uma vez... desculpe...
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APODman

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #91 Online: 08 de Outubro de 2006, 22:06:05 »
Citar
Preciso saber o seguinte: existem fontes confiáveis para o fato que a matéria aponta? Alguém conhecem outros estudos sobre o fato do dilúvio ter sido narrado pelo Gilgamesh?

Abraços,

Como está seu inglês Douglas ?

No site Sacred Texts Online existe tanto o texto completo das "Sete Tábuas da Criação" ( que incluem o Épico de Gigalmesh e o Enuma Elish inteiro ) quanto até mesmo o texto em separado da descoberta em 1872 do texto da  tabuleta número 11 que contém a estória do dilúvio Babilonico ( mais antigo do que o do Genesis e fica claro que o dilúvio Biblico é uma cópia do Babilônico ):


Citar

...

(George ) Smith started to find bits and pieces which suggested an account of a flood. In 1872, Smith found a large fragment covered with a thick deposit which, when removed, revealed a large part of the flood narrative. Reportedly, he exclaimed, "I am the first man to read that after more than two thousand years of oblivion," put the tablet on a table, and ran around the room manaically, taking off his clothes!

The tablet had the story of a deluge, which resembled the account in Genesis, but which was obviously older than the Bible. Today, we know this as the eleventh tablet of the Gilgamesh epic. As a result of this discovery, Smith got funding to go into the field in 1873, funded by a London newspaper, the Daily Telegraph. Smith uncovered more tablets with fragments of the Deluge story. In 1874 and 1876 he returned to the Middle East, under the Aegis of the British Museum. He tragically died at the age of 36 of dysentery in Aleppo, Syria, on August 19, 1876.



- The Babylonian Story of the Deluge and the Epic of Gilgamish : a análise do texto Babilônico e das condições de sua descoberta

- Deluge Legend, the Island of the Blessed, and Hades: outra análise do texto.

- The Chaldean Account of the Deluge: o texto orginal do anúncio lido por George Smith na Society of Biblical Archaeology em 1872 anunciando a descoberta do texto do dilúvio.


[ ]´s
« Última modificação: 08 de Outubro de 2006, 22:07:52 por APODman »

Offline Douglas

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #92 Online: 09 de Outubro de 2006, 15:54:31 »
Oi, Carlos.

Obrigado pela ajuda. Acho que meu inglês está "dando pro gasto"...hehe

Vou dar uma olhada nos links e se tiver dificuldades na tradução peço uma ajuda.

Obrigado, novamente.

Abraços,

Douglas
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Offline PedroAC

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #93 Online: 10 de Outubro de 2006, 14:46:57 »
Olá, sou português (desculpem-me as pequenas diferenças na escrita) e é a primeira vez que envio um "post" no fórum.

Este foi o único assunto que li no fórum (para além das regras) e acho que houve uma grande quebra no tópico quando o "Ego" introduziu um novo tema, que até me interessa muito, que chamo "Mundo Orwelliano". Recomendo que o "Ego" leia alguns livros de George Orwell, nomeadamente "1984" (outro livro que li do mesmo autor tem o título "Triunfo dos porcos" em Portugal, no Brasil é "Revolução dos Bichos"). Quase no final desse livro ("1984") há uma cena que pode apresentar um problema na teoria da relatividade absoluta (o que por si mesmo é um paradoxo) de "Ego", nomeadamente moral.

Vamos comparar algumas ideias escritas pelo "Ego" e com aquilo que Orwell escreveu.

Citação de Ego:
Citar
Se alguém acredita que pode voar, significa que ele está mentindo? Na minha opinião depende. Se na cabeça dele é verdade, como posso falar que é mentira? Só pelo fato que ele não sair do chão fisicamente?

No livro "1984" há um diálogo entre um torturador de um regime totalitarista e torturado:
Citar
Dominamos a matéria porque somos os senhores do espírito. A realidade está dentro da cabeça. Aprenderás aos poucos, Winston. Não há nada que não possamos fazer. Invisibilidade, levitação... tudo. Eu poderia flutuar no ar, como uma bola de sabão, se quisesse.
Esta é uma proposição num longo argumento para justificar um regime totalitário. Há muitos resultados com essa concepção da "verdade está no espírito" que são mostrados no livro; por exemplo uma fotografia que servia de prova sobre a existência de uns "hereges" nunca existiu. Daí "quem domina o passado domina o futuro; quem domina o presente domina o passado".

Citação de Ego:
Citar
Acredito que a verdade é muito relativa. E é completamente sincero se contradizer.

Eu acredito que nunca poderemos saber se conhecemos a verdade do real, e há muitos motivos para isso: existem várias deficiências que podem atingir o nosso corpo, limitando o nosso discernimento, obtenção normal de informação (pelos nosso sensores) e processamento dessa informação (pelo nosso processador: o encéfalo). Não digo que não possamos alcançar uma verdade real: o que quero dizer é que nunca poderemos ter a certeza de alcançá-la.
Penso que essa possa ser uma base para se ser céptico, mas seria insuportável transferir cepticismo absoluto na prática A síntese da teoria exposta é apenas para servir de modelo conceptual, ou dito de outra forma, para filosofar. No entanto há um mundo que é criado pelas nossas experiência, e assim posso desenvolver um conceito de verdade, relacionando as nossas teorias com os resultados obtidos. Agora procurei pelo termo verdade no "Vocabulário de Filosofia" de Armand Cuvillier, e há uma citação de Hamelin que talvez se aproxime daquilo que tenho em mente:
Citar
A verdade, como quer que seja definida, implica o acordo do sujeito com o objecto.

Aliás, a ciência usa um método que permitiu alcançar vários progressos, isso porque não banalizou o conceito de verdade, mas pelo contrário, impôs limites. Se alguém diz que a verdade é relativa, devemos perguntar-nos "relativa a quê?". Até mesmo na ciência há uma verdade relativa, mas não na concepção dada por "Ego" (que não deve ainda ter pensado na pergunta anterior), porque ela é dependente da realidade (que podemos pensar ser uma verdade absoluta). De qualquer modo existem experiências que são comuns à maioria das pessoas, o que sugere haver uma verdade real.
A filosofia é muito útil para criarmos modelos abstractos, mesmo por motivos práticos (vejam, por exemplo a matemática), mas não devemos cair no ridículo de pensarmos que isso é realidade, que basta pensar uma coisa qualquer e essa passa ser uma verdade. Com essa posição defendida pelo "Ego" estamos a defender os actos de um regime totalitarista, que deseja separar as pessoas da realidade. O que "Ego" está a fazer é o que Orwell chama de duplipensar:
Citar
Duplipensar quer dizer a capacidade de conservar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias e aceitá-las ambas.

Citando "Ego":
Citar
Claro que eu uso a lógica. Mas não vivo de lógica, nem preciso atestar a minha vida em lógicas. Não tenho necessidade de me provar ciêntificamente.

Mas, é obvio, que se eu quiser que 2+2=7, pode acontecer. Assim, como se eu quiser dizer "o sol é quadrdo" ele passa a ser quadrado. Quem é você pra me dizer que isso é hipocrisia? Como se a verdade fosse algo de verdade.

E eu tenho fé que tudo sempre pode melhorar. Sempre
.

Citar
Acho que se você acredita, é verdade. Tanto faz o que a balança diz. Se você tem fé, aquilo vai ser 1kg. Acredito realmente que as coisas mudam quando você acredita. Agora se você ficar pensando "oooh devia ter medido na balança" daí nunca vai ser 1 kg.

Citar
Sete é apenas uma palavra. Posso dar o sentido e o crédito que acreditar ao sete. Errado ou não, comparado a quem?

Se alguém acredita que pode voar, significa que ele está mentindo? Na minha opinião depende. Se na cabeça dele é verdade, como posso falar que é mentira? Só pelo fato que ele não sair do chão fisicamente?

Quando você vê uma imagem na sua imaginação, você vê com os olhos ou com a mente? Seu cérebro se comporta como se estivesse vendo uma imagem real ou uma mentira?

No livro há várias frases que vão de encontro com as frases de "Ego". Coloco mais um exemplo relacionado com o que disse anteriormente:
Citar
Na filosofia , na religião, na ética ou na política dois e dois podem ser cinco, mas quando se desenha um camião ou um avião somam quatro.
Pergunto: para quê dois e dois poderem ser cinco, se não existe qualquer êxito ao tentarmos aplicar essa ideia? Mas queria esclarecer uma coisa, que "Ego" demonstra não conhecer. Mudando o nome de quatro para "sete": só estás a atribuir um nome a um conceito. Mesmo que o fizesses, as regras da aritmética seriam as mesmas e só ias mudar os nomes dos conceitos. O problema é que haveria problemas de comunicação. Um informático como eu consegue perceber essa questão.
Aplicando as ideias da relatividade absoluta, ou da verdade nas mentes, não haveria tecnologia (como os computadores e Internet). Eu preciso de conhecer os padrões de Web para poder fazer uma página Web. Preciso de saber português para falar com portugueses e brasileiros. Preciso de saber as regras de uma linguagem informática para fazer um programa informático. Eu não posso fazer decidir fazer isso com uma verdade decidida por mim.

Se eu acreditar que posso voar, então eu posso saír da janela (estou no 4º andar) voando? É uma pergunta que ponho para todos aqueles que acreditam que a verdade real está na mente de cada um. É que se há justicações que limitam a verdade real, que pelos vistos está na mente de cada um, deve haver um erro.
Como tento ser o mais logicamente possível nos meus argumentos e acredito que deve haver um método para aceitação de argumentos, talvez todo o meu discurso seja inútil para muita gente. Mas por outro lado, fico confuso como alguém pode discutir argumentos sem usar um mínimo de lógica: senão, qual o método? Se não há método, devo declarar-me louco: ou talvez não, porque pelos visto tudo é possível e dois mais dois podem ser sete. Talvez esteja num mundo de Lewis Carroll.

Por respeito a esta comunidade, acho que se alguém não quiser seguir as suas regras não devia escrever "posts", do mesmo modo que eu, como homem, em geral não devo escrever num fórum de lésbicas. E não devo escrever em fóruns sobre princípios científicos, ou outros temas, que não entendo, só para marcar presença.
Os fóruns de discussão servem para colocar pontos de vistas ou informar e haver crítica sobre eles, em geral por meio de debate, algo parecido como os fóruns da Grécia antiga. Isto tem utilidade. Se escrever por nenhum motivo, estou a ser inútil. Se escrever sem esperar mudança, não há sentido em discutir e não promovo debate: portanto, estaria a ser inútil. Cometer essas acções é um desrespeito pelos outros e por si mesmo. Tentemos ser úteis.

Por fim, sugiro que mantenhamos o tema proposto pelo Erivolton, e a questão sobre Gilgamesh parece muito pertinente. E lamento que Erivolton se tenha afastado do debate. Acho que ele teve medo de encontrar algo de perigoso à sua fé.

Cumprimentos a todos.
« Última modificação: 11 de Outubro de 2006, 10:05:14 por pedroac »
Pedro Amaral Couto
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Offline PauloCesar

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #94 Online: 11 de Outubro de 2006, 09:21:19 »
(...)
Então traga a substância. Comentários engraçadinhos e arrogantes já transboram por aí. Você pode fazer mais que isso? =)

Usei a ironia porque você já foi devidamente refutado. E seus 'argumentos' são tão patéticos que sinceramente nem vale a pena tentar refutar. Por isso elogiei a paciência dos colegas.

Olá, sou português (desculpem-me as pequenas diferenças na escrita) e é a primeira vez que envio um "post" no fórum.
(...)

Uma palavra: Brilhante!

Uma vez um crente tentou me convencer de que existe uma 'matemática de Deus' e que esta seria contrária à matemática que usamos, num argumento parecido com esse onde 2+2=7. Ao ser questionado sobre o quanto essa idéia era rídícula, o mesmo me questionou se eu teria 'provas' de que (em suas palavras) a 'nossa matemática' era o modelo mais coerente com a realidade.

Sem paciência, apenas respondi que o fato de estarmos usando um sistema de comunicação baseado nessas regras é, no mínimo, um bom indício que que o modelo que usamos está em conformidade com a realidade.

Mas como disse o pedroac, "talvez todo o esse discurso seja inútil"...
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Offline Dbohr

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #95 Online: 11 de Outubro de 2006, 09:46:05 »
Pedroac, bem-vindo ao fórum! Há um tópico de apresentação lá na área "Papo furado". Dê um alô.

E parabéns pela exposição! :ok:

Tarcísio

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #96 Online: 11 de Outubro de 2006, 09:50:45 »
Essa história está relatada na Epopéia de Gilgamesh e encontra ecos em muitas outras culturas - inclusive na Chinesa ;-)

Teorias sobre a origem do mito do Dilúvio variam desde memórias ancestrais corrompidas de um período de chuvas globais, a inundações muito fortes (mas localizadas) da região mesopotâmica, ou até a um enorme tsunami causado pela explosão da ilha de Thera, no século 18 ou 19 AC. Esse é interessante, porque talvez seja a origem do mito da Atlântida, também.

Em uma aula sobre mitologia grega, meu professor de história citou fontes que falam de mitos do Dilúvio na America pré-colombiana e na Grécia. Querendo posso pedir as fontes denovo pra vocês.

Offline PauloCesar

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #97 Online: 11 de Outubro de 2006, 09:53:58 »
Textos interessantes sobre a impossibilidade do dilúvio bíblico:

http://www.biblia-ciencia.com/art/a-12-noe-diluvio-ciencia.htm
http://www.edugaliza.org/aulas/ciencias/saqueta/index.html
http://www.geocities.com/gilson_medufpr/noe.html

A propósito, o Discovery Channel exibiu um documentário onde essa hipótese (de o relato bíblico ser um 'plágio' do épico de Gilgamesh) foi tida como a mais provável para o relato do dilúvio bíblico.

Outro fato interessante é que o mito do Hércules também pode ter tido origem no épico sumério.
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Offline PedroAC

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #98 Online: 11 de Outubro de 2006, 12:34:36 »
Pedroac, bem-vindo ao fórum! Há um tópico de apresentação lá na área "Papo furado". Dê um alô.

E parabéns pela exposição! :ok:

Muito obrigado pelos elogios e apoio! Já escrevi uma apresentação no "Papo furado" (acho muito engraçadas as expressões brasileiras  :) ).

O que intrigou os pesquisadores foi o fato de uma história parecida existir no texto épico babilônico de Gilgamesh - o que sugere que uma enchente de enormes proporções poderia ter acontecido no Oriente Médio e na Ásia Menor. Parte do mistério foi solucionado quando os filólogos conseguiram demonstrar que a narrativa do Gênesis é uma apropriação do mito mesopotâmico.

Já conhecia o "épico de Gilgamesh" (nunca li, mas tenho referência e acho que tenho trechos). Já ouvi sobre o assunto no "Discovery Channel" e até já li no "Eram os deuses astronautas" (tenho o livro).
Há um "site" muito interessante sobre esse tipo de assunto: BibleOrigins (se tiverem problema com CSS, como eu, desactivem-no), especificamente nos "links" Noah's Flood, The Pre-biblical Origin of the Sabbath e Adam and Eve and Their Prototypes. Uma coisa interessante no "site" é as ilustrações, que recomendo muito.

Existem muitas semelhanças nos contos Babilónicas e Bíblicos. Os contos e as crenças Babilónicas são muito mais antigas que as Bíblicas (que surgem depois do exílio).

Uma cobra rouba a Gilgamesh uma flor que lhe daria imortalidade, justificando a mudança de pele.
Da Wikipedia (em "Serpente"):
Citar
Na Epopeia de Gilgamesh (de origem suméria), Gilgamesh mergulha no fundo das águas para recuperar a planta da vida. Mas quando decide descansar do seu trabalho, aparece uma serpente que come a planta. A serpente torna-se imortal, e Gilgamesh fica destinado a morrer.

Há imagens babilónicas de uma pré-cobra, com asas e patas (1, 2).

Na Babilónia já havia a ideia de árvore da vida e querubins para guardá-la, e a proteger o trono do rei (1, 2, 3, 4).

Para quem sabe inglês, dê uma vista de olhos em The Bible and Interpretation:
Citar
Scholars have also noted that the god El is identified with Yahweh in the Bible, again with no criticism. The criticisms of Yahweh's archenemy, the storm god, Baal, also seem to reflect Israelite worship of this god. While many of these deities are not well known from the Bible, they are described sometimes at considerable length in the Ugaritic texts, discovered first in 1928 at the site of Ras Shamra (located on the coast of Syria about 100 miles north of Beirut).

Foram encontradas umas tabuinhas em Ugarit com evidências da origem de Yahweh (ou Javé, Jeová, Yavé) e El (o Senhor). Eis uns trechos do "site" Torah, Ugaritic Bible:
Citar
In 1928 a group of French archaeologists journeyed with 7 camels, one donkey, and some burden bearers towards the tel known as Ras Shamra.
Citar
The prophets of the Old Testament rail against Baal, Asherah and various other gods on nearly every page. The reason for this is simple to understand; the people of Israel worshipped these gods along with, and sometimes instead of, Yahweh, the God of Israel. This Biblical denunciation of these Phoenician gods received a fresh face when the Ugaritic texts were discovered, for at Ugarit these were the very gods that were worshipped.

El was the chief god at Ugarit. Yet El is also the name of God used in many of the Psalms for Yahweh. Yet when one reads these Psalms and the Ugaritic texts one sees that the very attributes for which Yahweh is acclaimed are the same for which El is acclaimed. In fact, these Psalms were most likely originally Ugaritic or Phoenician hymns to El which were simply adopted by Israel, much like the American National Anthem was set to a beer hall tune by Francis Scott Key. El is called the "father of men", "creator", and "creator of the creation". These attributes are also granted Yahweh by the Old Testament.  El is called the "father of men", "creator", and "creator of the creation". These attributes are also granted Yahweh by the Old Testament.

In 2 Kings 22:19-22 we read of Yahweh meeting with his heavenly council. This is the very description of heaven which one finds in the Ugaritic texts. For in those texts the "sons of god" are the sons of El.

Other deities worshipped at Ugarit were El Shaddai, El Elyon, and El Berith. All of these names are applied to Yahweh by the writers of the Old Testament. What this means is that the Hebrew theologians adopted the titles of the Phoenician gods and attributed them to Yahweh in an effort to eliminate them. If Yahweh is all of these there is no need for the Phoenician gods to exist! This process is known as assimilation.

Besides the chief god at Ugarit there were also lesser gods, demons, and goddesses. The most important of these lesser gods were Baal (familiar to all readers of the Bible), Asherah (also familiar to readers of the Bible), Yam (the god of the sea) and Mot (the god of death). What is of great interest here is that Yam is the Hebrew word for sea and Mot is the Hebrew word for death! This is most likely so because the Hebrews also adopted these Phoenician ideas as well.

Há muito mais. Se quiserem mais informação, leiam da fonte (e é sempre sensato fazê-lo).

Portanto, na Babilónia já havia El e Javé há muito tempo, antes de estar na Bíblia. El era o criador, o deus Pai; Javé, o deus da tempestade e da guerra; Baal era o deus mais importante, que ressuscitou como um Jesus e Mitra. A Bíblia não é original, tal como a maioria dos textos sagrados. Deve haver quem ache uma idiotice seguir evidências arqueológias em detrenimento de um texto sagrado, que é considerado por si contendo a Verdade, mas pergunto: para quem não é Mormon, o que acha do livro dos Mormons?

Para mim não há qualquer mistério em "Elohim" (no "Génesis"), nem em "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança", nem em "Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tem tornado como um de nós", nem em "Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem". Oh, estava a esquecer que pode haver se não usarmos a lógica: a "navalha de Ockam" e o "princípio da Parcimónia" não contam! Sugiro que leiam o romance de Umberto Eco, "O Nome da Rosa"; gostei imenso, e faz referência ao Guilherme de Ockam que elaborou a navalha de Ockam. Excelente!

Agora uma sugestão: há o The Brick Testament; que tal fazer uma espécie de banda-desenhada (quadrinhos) da Bíblia e perguntas para os crentes? Eu posso participar no desenho.

Abraços!
« Última modificação: 11 de Outubro de 2006, 12:36:49 por pedroac »
Pedro Amaral Couto
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Offline Guinevere

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Re: Estudando Gènesis(Da criação ao dilúvio)
« Resposta #99 Online: 11 de Outubro de 2006, 12:38:57 »
apresentação no "Papo furado" (acho muito engraçadas as expressões brasileiras  :) ).
Nós também, mas já acostumamos, após anos.


 

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