Fred,
O que chamou a minha atenção não foi o fato dessas pesquisas terem sido citadas, mas o fato de terem sido citadas como "conclusão" do texto.
OK, entendi. Agora eu gostaria de propor uma simulação, Luz.
Se você fosse a redatora e tivesse que concluir a matéria sendo parcial para o outro lado ( no caso o ateísmo ), como você o faria ? Como você seduziria o leitor de maneira prática, mostrando como isto tornaria sua vida melhor ?
Mas então, Fred. O problema é justamente esse. Como insistem os próprios profissionais da mídia, seu papel é informar, de forma isenta e imparcial.
O artigo poderia, e deveria, na minha opinião, ter se limitado a falar do ateísmo, simplesmente expondo o tema e mostrando a influência da Ciência nessa crescente postura, através do conhecimento e visão da realidade que oferece, sem necessariamente citar o tema religiosidade, muito menos, fazendo comparações.
Na minha opinião, o teor desse artigo passa ao público alvo, provavelmente, de maioria religiosa, a seguinte mensagem, equivocada e preconceituosa:
A Igreja dos Novos Ateus, encabeçada pelos cientistas (autores mencionados), verdadeiros papas dessa nova seita, inimiga da religião, que não oferece nenhuma vantagem, nem mesmo do ponto de vista científico – o darwinismo, conta com um crescente números de adeptos, seduzidos pelas verdades dogmáticas da Ciência moderna.
Foi essa impressão que, pelo menos, eu tive.