Autor Tópico: odiar eua é doença, diz estudo  (Lida 10681 vezes)

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Offline Luis Dantas

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #75 Online: 28 de Janeiro de 2007, 13:26:54 »
Se para você o Bush não é o presidente que os eleitores querem, então para você os EUA vivem uma ditadura.
Putz, isso é uma novidade para mim.   :stunned:

Infelizmente as eleições são feitas só a cada quatro anos e o eleitorado americano, no fim das contas, é bastante imaturo e manipulável (ainda que não no mesmo grau do brasileiro).

Ainda assim salta aos olhos que a insatisfação com GWB é enorme e crescente.  Pelo menos se o que costumo ler em http://www.newsfromme.com tem alguma verdade.  Outra infeliz verdade é que as garantias à liberdade e direitos individuais sofreram muito durante estes dois mandatos desse presidente americano.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Luis Dantas

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #76 Online: 28 de Janeiro de 2007, 13:27:16 »
Odiar o eua é normal. O anormal é gostar.

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Fabi

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #77 Online: 28 de Janeiro de 2007, 14:34:42 »
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Entenda como funciona a eleição nos Estados Unidos

Como a eleição presidencial funciona?

O presidente não é eleito diretamente por voto popular, mas por um colégio eleitoral. Cada Estado envia um certo número de eleitores para o colégio, baseado no tamanho da sua população. Em casos raros, um candidato pode vencer no colégio eleitoral sem vencer no voto popular.

Foi isso o que aconteceu em 2000, pela primeira vez em mais de um século. George W. Bush venceu na Flórida, um Estado grande, por uma pequena margem e, assim, ficou com todos os votos do colégio eleitoral.

Por que o voto popular não determina quem será o presidente?

Quando a Constituição americana foi escrita, em 1787, os 13 Estados originais guardaram ferrenhamente seus direitos, com os Estados pequenos temendo ser dominados pelos maiores.

Na época, não havia muito entusiasmo em confiar ao povo a eleição do presidente. Então a tarefa foi designada ao colégio eleitoral e a cada Estado foi dado o direito de escolher seus delegados.

Se nenhum candidato conseguir a maioria no colégio eleitoral, a Câmara dos Deputados escolhe o presidente.

Offline Partiti

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #78 Online: 28 de Janeiro de 2007, 15:27:43 »
http://en.wikipedia.org/wiki/U.S._presidential_election%2C_2004#Election_results

Resultado da última eleição no voto popular (desconsiderando o colégio eleitoral):
Código: [Selecionar]
George W. Bush    62,040,610     50.7%
John F. Kerry     59,028,111     48.3%
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Offline HSette

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #79 Online: 28 de Janeiro de 2007, 16:07:34 »
Se para você o Bush não é o presidente que os eleitores querem, então para você os EUA vivem uma ditadura.
Putz, isso é uma novidade para mim.   :stunned:

Infelizmente as eleições são feitas só a cada quatro anos e o eleitorado americano, no fim das contas, é bastante imaturo e manipulável (ainda que não no mesmo grau do brasileiro).


E qual a origem dessa constatação.  :?: :?: :?:
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Chaves

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #80 Online: 28 de Janeiro de 2007, 16:08:44 »
Citar
Entenda como funciona a eleição nos Estados Unidos

Como a eleição presidencial funciona?

O presidente não é eleito diretamente por voto popular, mas por um colégio eleitoral. Cada Estado envia um certo número de eleitores para o colégio, baseado no tamanho da sua população. Em casos raros, um candidato pode vencer no colégio eleitoral sem vencer no voto popular.

Foi isso o que aconteceu em 2000, pela primeira vez em mais de um século. George W. Bush venceu na Flórida, um Estado grande, por uma pequena margem e, assim, ficou com todos os votos do colégio eleitoral.

Por que o voto popular não determina quem será o presidente?

Quando a Constituição americana foi escrita, em 1787, os 13 Estados originais guardaram ferrenhamente seus direitos, com os Estados pequenos temendo ser dominados pelos maiores.

Na época, não havia muito entusiasmo em confiar ao povo a eleição do presidente. Então a tarefa foi designada ao colégio eleitoral e a cada Estado foi dado o direito de escolher seus delegados.

Se nenhum candidato conseguir a maioria no colégio eleitoral, a Câmara dos Deputados escolhe o presidente.

E um grupo de querubins capitaneados pelo anjo Gabriel escolhe os componentes da Câmara de Deputados.
 :histeria:
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Offline Partiti

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #81 Online: 28 de Janeiro de 2007, 16:19:30 »
E a eleição só foi para a câmara uma vez em 1824...
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Offline HSette

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #82 Online: 28 de Janeiro de 2007, 16:30:46 »
Fabi, numa boa.

Você não vai conseguir isentar o povo americano de sua parcela de responsabilidades em função das decisões de seus dirigentes.
Está perdendo seu tempo.

E só para esclarecer, se isso não ficou claro: não nutro nenhum sentimento negativo contra os EUA. Apenas sou naturalmente crítico em relação a algumas posturas, como o excesso de belicismo, por exemplo.

No mais, considero um povo admirável sob muitos aspectos, como na Música, na Literatura, nas Ciências em geral, nos Esportes.

Mas não acho que devam ser endeusados por isso.

E como você mesmo disse, há fortes críticas mesmo no interior dos EUA.
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Fabi

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #83 Online: 28 de Janeiro de 2007, 22:10:17 »
Hsette eu não quer isentar, só sou contra o ódio que algumas pessoas tem contra os estados unidos, apenas isso, nem todos os brasileiros são a favor do Lula ficar andando de "mãos dadas" com o Hugo Chavez e o Evo Morales então não dá pra tirar um país todo por meia dúzia, literalmente.

Offline HSette

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #84 Online: 29 de Janeiro de 2007, 06:15:03 »
Hsette eu não quer isentar, só sou contra o ódio que algumas pessoas tem contra os estados unidos,

O ódio, em si, independente do alvo, é péssimo em todos os sentidos.
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Offline Pregador

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #85 Online: 29 de Janeiro de 2007, 08:39:13 »
Gosto muito dos textos do RC, penso até em ler um livro dele.

Pode até ser bom. Eu não conhecia, e só li esse texto aí.

Mas um cara que escreve que os EUA levaram a liberdade para a Alemanha e o Japão e estão fazendo o mesmo com o Iraque é demais para mim.

E me surpreende que algo assim encontre boa acolhida aqui nesse Fórum.


Agora eu também tenho que concordar, digamos que o ataque americano ao Japão foi só um "pouquinho" desproporcional a agressão... O fato do Japão ter se tornado a segunda potência mundial dá-se por conta dos próprios japoneses e não dos Americanos. Já a Alemanha foi beneficiada pelo financiamente americano para a reconstrução. Mas claro, os EUA não fizeram isso por caridade, receberam muito em troca. E quanto ao Iraque eles invadiram sim o país por um motivo falso.
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Offline Rodion

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #86 Online: 29 de Janeiro de 2007, 09:24:02 »
Citar
Agora eu também tenho que concordar, digamos que o ataque americano ao Japão foi só um "pouquinho" desproporcional a agressão…

aí agora eu tenho que discordar, hehe. naquele documentário, 'the fog of war', robert mcnamara fala dos bombardeiros com bombas de fogo, ou algo assim, que mataram muito muito mais do que as bombas nucleares, não de modo menos horroroso. dezenas de cidades japonesas tiveram milhares de civis mortos pelos bombardeiros, às vezes em um ataque só, hiroshima e nagasaki foram duas delas, só que com bombas nucleares. e claro, estes bombardeiros não eram exclusividade dos eua.

Citar
E quanto ao Iraque eles invadiram sim o país por um motivo falso.
cabe esclarescer uma dúvida, agora; os eua/inglaterra SABIAM que não havia armas de destruição em massa no iraque?
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Offline Spitfire

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #87 Online: 29 de Janeiro de 2007, 10:45:47 »
Claro que sabiam. Um embargo econômico foi feito ao Iraque desde a Tempestade do Deserto I… 10 anos. Só saia petróleo e só entrava comida, as forças armadas iraquianas estavam, como a guerra Tempestade do Deserto II (a missão) demonstrou, sucateadas.  :wink:

Os EUA, ultimamente, até para chutar cachorro morto anda suando muito.  :hihi: :hihi: :hihi:
« Última modificação: 29 de Janeiro de 2007, 10:50:41 por Spitfire »

Offline Rodion

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #88 Online: 29 de Janeiro de 2007, 11:05:18 »
Claro que sabiam. Um embargo econômico foi feito ao Iraque desde a Tempestade do Deserto I… 10 anos. Só saia petróleo e só entrava comida, as forças armadas iraquianas estavam, como a guerra Tempestade do Deserto II (a missão) demonstrou, sucateadas.  :wink:

Os EUA, ultimamente, até para chutar cachorro morto anda suando muito.  :hihi: :hihi: :hihi:

hm.. digo isso porque o david horowitz, acho, chegou a alegar que as armas de destruição em massa foram pra síria, depois que não encontraram nada. não sei baseando-se em quê. de qualquer forma, achei a informação duvidosa.
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Offline Rodion

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #89 Online: 29 de Janeiro de 2007, 11:11:17 »
cá está;
http://www.2la.org/syria/wmd.html
Citar
A senior Syrian journalist reports Iraq's WMD located in three Syrian sites

http://www.nysun.com/article/26514
Citar
The man who served as the no. 2 official in Saddam Hussein's air force says Iraq moved weapons of mass destruction into Syria before the war by loading the weapons into civilian aircraft in which the passenger seats were removed.
|-> http://www.amazon.com/gp/product/1591454042/qid=1138293088/sr=8-1/ref=pd_bbs_1/002-9365920-2992826?n=507846&s=books&v=glance "saddam's secrets", livro do tal Sada, no. 2 da ex força-aérea iraquiana.

mas…
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2005/04/25/AR2005042501554.html
Citar
U.S. investigators hunting for weapons of mass destruction in Iraq have found no evidence that such material was moved to Syria for safekeeping before the war, according to a final report of the investigation released yesterday.


http://www.cnn.com/2004/WORLD/meast/01/25/sprj.nirq.kay/
Citar
Kay also raised the possibility -- one he first discussed in a weekend interview with "The Sunday Telegraph" of London -- that clues about banned weapons programs might reside across Iraq's western border.

"There is ample evidence of movement to Syria before the war -- satellite photographs, reports on the ground of a constant stream of trucks, cars, rail traffic across the border. We simply don't know what was moved," Kay said.

But, he said, "the Syrian government there has shown absolutely no interest in helping us resolve this issue."

Kay acknowledged that the truth might never be revealed. Widespread looting in Baghdad after the invasion destroyed many government records. "There's always going to be unresolved ambiguity here."

de qualquer forma, eu não ficaria surpreso se tivessem as armas de destruição em massa realmente ido pra síria, supondo que as houvesse. fico com o que destaquei no último quote, a ambigüidade persistirá.
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Offline Luis Dantas

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #90 Online: 29 de Janeiro de 2007, 11:16:10 »
Tudo é possível, mas acho difícil acreditar que em uma região tão intensamente vigiada e cheia de conflitos internos foi possível mover as supostas armas com tanta facilidade e discrição.
Se para você o Bush não é o presidente que os eleitores querem, então para você os EUA vivem uma ditadura.
Putz, isso é uma novidade para mim.   :stunned:

Infelizmente as eleições são feitas só a cada quatro anos e o eleitorado americano, no fim das contas, é bastante imaturo e manipulável (ainda que não no mesmo grau do brasileiro).


E qual a origem dessa constatação.  :?: :?: :?:

Qual exatamente?  O que eu disse é o que observei a partir de várias fontes, principalmente o blog do Mark Evanier.  Mas não deixa de ser um tanto óbvio.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

ukrainian

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #91 Online: 29 de Janeiro de 2007, 11:17:28 »
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Agora eu também tenho que concordar, digamos que o ataque americano ao Japão foi só um "pouquinho" desproporcional a agressão…

aí agora eu tenho que discordar, hehe. naquele documentário, 'the fog of war', robert mcnamara fala dos bombardeiros com bombas de fogo, ou algo assim, que mataram muito muito mais do que as bombas nucleares, não de modo menos horroroso. dezenas de cidades japonesas tiveram milhares de civis mortos pelos bombardeiros, às vezes em um ataque só, hiroshima e nagasaki foram duas delas, só que com bombas nucleares. e claro, estes bombardeiros não eram exclusividade dos eua.

Aha! Então o massacre com as "firebombings" estadunidenses justificam o uso das armas nucleares? Que conveniente, não?


Citar
E quanto ao Iraque eles invadiram sim o país por um motivo falso.
cabe esclarescer uma dúvida, agora; os eua/inglaterra SABIAM que não havia armas de destruição em massa no iraque?
[/quote]

"Sabiam" que haviam, mas não existiam sequer UMA. Motivo falso.

Offline Spitfire

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #92 Online: 29 de Janeiro de 2007, 11:17:41 »
Então este David Horowitz falou merda. Tente guardar uma simples gasolina por 10 anos e veja se você consegue utiliza-la. Armas químicas tem prazo de validade também... um simples projétil propelido à pólvora, depois de 5 anos, é praticamente inútil.
Mesmo desconsiderando a questão do prazo de validade... como estas armas sairam do Iraque com um embargo econômico pesado fiscalizando o que entra e o que sai? E o mais importante, como entraria novamente no Iraque??? E se as armas estavam na Síria e não mais no Iraque, porque então os EUA não atacaram a Síria????

Bullshit.   :wink:

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #93 Online: 29 de Janeiro de 2007, 11:20:44 »
O anexação do Iraque foi uma invasão pura e simples, assim como a invasão nazista à Polônia. O mundo ocidental, se fosse independente aos nazi-estadunidenses, teria contra-atacado o invasor assim como fez na Segunda Guerra Mundial.
« Última modificação: 29 de Janeiro de 2007, 11:23:06 por Украи́нский »

Offline Rodion

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #94 Online: 29 de Janeiro de 2007, 11:57:07 »
O anexação do Iraque foi uma invasão pura e simples, assim como a invasão nazista à Polônia. O mundo ocidental, se fosse independente aos nazi-estadunidenses, teria contra-atacado o invasor assim como fez na Segunda Guerra Mundial.

sim, a anexação..
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Offline Dr. Manhattan

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #95 Online: 29 de Janeiro de 2007, 12:06:01 »
(Chegando atrasado a um tópico interessante...)

Então este David Horowitz falou merda. Tente guardar uma simples gasolina por 10 anos e veja se você consegue utiliza-la. Armas químicas tem prazo de validade também… um simples projétil propelido à pólvora, depois de 5 anos, é praticamente inútil.
Mesmo desconsiderando a questão do prazo de validade… como estas armas sairam do Iraque com um embargo econômico pesado fiscalizando o que entra e o que sai? E o mais importante, como entraria novamente no Iraque??? E se as armas estavam na Síria e não mais no Iraque, porque então os EUA não atacaram a Síria????

Bullshit.   :wink:

Antes da invasão do Iraque, li no The Guardian uma entrevista com um ex-militar americano que participou dos grupos da ONU que procuraram e desmontaram armas químicas. Ele falou que tinha certeza absoluta que não haviam mais armas de destruição em massa no Iraque. Ele também afirmou que o Saddam era inimigo mortal de grupos como a Al-Qaida, e que portanto nunca daria esse tipo de armas para eles, pois poderiam usar contra ele mesmo!
O que aconteceu é que o governo americano queria um pretexto para invadir (já estavam pensando nisso desde que o Bush Jr. chegou ao poder) e, como havia uma possibilidade (pequena, claro, mas havia) de que ainda houvessem armas químicas por lá, então se agarraram a isso. Junte-se a isso também as mentiras descaradas, e você tem o pretexto perfeito.

O anexação do Iraque foi uma invasão pura e simples, assim como a invasão nazista à Polônia. O mundo ocidental, se fosse independente aos nazi-estadunidenses, teria contra-atacado o invasor assim como fez na Segunda Guerra Mundial.

 :hein:  :olheira:
(Acho que no seu mundo o Sr. Spock usa cavanhaque, né? :) )

Bem, voltando ao tema do tópico, concordo que existe um anti-americanismo irracional no Brasil, e que ele é perpetuado pelos próprios professores dos colégios. Achei que o autor do artigo, no entanto, pintou uma imagem muito cor-de-rosa dos EUA: no final do século XIX e início do século XX os EUA tiveram sim um impulso imperialista (no sentido da época). Além disso, como sabemos, os EUA interviram em outros países não tanto para "espalhar a democracia" como para defender sua esfera de influência política, o que muitas vezes os levaram a defender ditaduras. Outro aspecto que ajuda a insuflar o anti-americanismo é uma certa atitude messiânica dos americanos, que os leva a acreditar, por exemplo, que é possível simplesmente, pela "aplicação do seu know-how e um pouco de força", transplantar a idéia de democracia ocidental para países como o Afeganistão e o Iraque (não estou dizendo que o governo americano invadiu o Iraque com esse objetivo, mas a idéia de "espalhar a democracia no oriente médio" foi vendida para a população americana - e comprada!)

É por essas e outras que muitos mochileiros americanos, quando viajam pela Europa e Ásia, fazem como os seus colegas canadenses: costuram uma bandeira canadense em suas mochilas! Uma mochila com a bandeira americana, em certos lugares, pode lhes causar problemas.

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Alan Watts

Offline Rodion

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #96 Online: 29 de Janeiro de 2007, 12:13:21 »
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Bem, voltando ao tema do tópico, concordo que existe um anti-americanismo irracional no Brasil, e que ele é perpetuado pelos próprios professores dos colégios. Achei que o autor do artigo, no entanto, pintou uma imagem muito cor-de-rosa dos EUA: no final do século XIX e início do século XX os EUA tiveram sim um impulso imperialista (no sentido da época). Além disso, como sabemos, os EUA interviram em outros países não tanto para "espalhar a democracia" como para defender sua esfera de influência política, o que muitas vezes os levaram a defender ditaduras. Outro aspecto que ajuda a insuflar o anti-americanismo é uma certa atitude messiânica dos americanos, que os leva a acreditar, por exemplo, que é possível simplesmente, pela "aplicação do seu know-how e um pouco de força", transplantar a idéia de democracia ocidental para países como o Afeganistão e o Iraque (não estou dizendo que o governo americano invadiu o Iraque com esse objetivo, mas a idéia de "espalhar a democracia no oriente médio" foi vendida para a população americana - e comprada!)

É por essas e outras que muitos mochileiros americanos, quando viajam pela Europa e Ásia, fazem como os seus colegas canadenses: costuram uma bandeira canadense em suas mochilas! Uma mochila com a bandeira americana, em certos lugares, pode lhes causar problemas.

o artigo da wikipedia trata interessantemente do assunto.

das origens;
Citar
Degeneracy thesis

Anti-American sentiment in Europe originated with the discovery of America, the study of the Native Americans, and the examination of its flora, fauna, and climate. The first anti-American theory, the "degeneracy thesis," portrayed America as a regressive and culturally bankrupt continent. The theory that the humidity and other atmospheric conditions in America physically and morally weakened both men and animals was commonly argued in Europe and debated by early American thinkers such as Alexander Hamilton, Benjamin Franklin, and Thomas Jefferson.

In 1768 Cornelius de Pauw, court philosopher to Frederick II of Prussia and chief proponent of this thesis, described America as "degenerate or monstrous" colonies and argued that, "the weakest European could crush them with ease."[14]

The theory was extended to argue that the natural environment of the United States would prevent it from ever producing true culture. Paraphrasing Pauw, the French Encyclopedist Abbé Raynal wrote, "America has not yet produced a good poet, an able mathematician, one man of genius in a single art or a single science."[15] (So virulent was Raynal's antipathy that his book was suppressed by the French monarchy.)

Citar
The French Revolution created a new type of anti-American political thought, hostile to the political institutions of the United States and their impact upon Europe. Furthermore, the Romantic strain of European thought and literature, hostile to the Enlightenment view of reason and obsessed with history and national character, disdained the American project.

interessante:
Citar
Racialism

In the middle of the nineteenth century, the racialist theories of Arthur de Gobineau and others spread through Europe. The presence of blacks and "lower quality" immigrant groups made racialist thinkers discount the potential of the United States. The infinite mixing of America would lead to the ultimate degeneracy. Gobineau said that America was creating "greatest mediocrity in all fields: mediocrity of physical strength, mediocrity of beauty, mediocrity of intellectual capacities - we could almost say nothingness."

e assim vai...
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Eriol

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #97 Online: 29 de Janeiro de 2007, 12:15:37 »
já que passou em branco o meu primeiro comentário, volto a postar-lo.

Uns quantos centos de motivos para esse "ódio":

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_U.S._foreign_interventions_since_1945
http://en.wikipedia.org/wiki/Banana_Wars

ukrainian

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Offline Dr. Manhattan

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Re: odiar eua é doença, diz estudo
« Resposta #99 Online: 29 de Janeiro de 2007, 14:27:46 »
Puxa, vocês devem odiar um bocado de países, hein?

http://en.wikipedia.org/wiki/Belgian_colonial_empire
http://en.wikipedia.org/wiki/Soviet_Empire
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Empire_of_Brazil

 :wink:

Olha, uma coisa é a gente criticar os EUA por suas políticas, apontarmos seus problemas e suas idiossincrasias. Outra coisa é demonizar os americanos e negar os aspectos positivos dos EUA. Fazer uma dicotomia "americanos=ruins, resto-do-mundo=bom [1]" é diluir o nosso discurso e, francamente, agir de forma infantil, boba e preconceituosa. 

[1] ou "Terceiro-mundo=bom"
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