Só se vc repetir tambem: O onus da prova cabe a quem acusa!
Pergunta: Espíritos existem?
Se disser que o ónus da prova cabe a quem diz que algo existe, o que tem a ver acusações com isso?! Sempre que essa questão é levantada, falas sempre em acusações. A questão é se existem espíritos ou não, e não se o senhor médium lá da esquina é um aldrabão, um maluco que ouve vozes, um auto-iludido, etc.
Se o problema é que existem médiuns que falam, então eles devem provar que estão a comunicar com espíritos, tal como alguém que diz que foi raptado por extraterrestres é que deve provar que isso aconteceu, ou que pelo menos existem extraterrestres. Se eu aparecer por aí a dizer que consigo comunicar com mortos, seria ridículo dizer que a prova é que estou a falar. Nem mesmo se soubesse apelidos de pessoas que supostamente não conheço não prova coisa alguma. Para haver prova é preciso haver
testes de refutabilidade (falham se a alegação for falsa) e num ambiente controlado.
Se for falar com um médium, não deve ser ele a indicar o que seria uma prova de que fala com o falecido - pode seleccionar dados que estudou antes: deve ser o inverso. Quem define o que deve ser prova é quem consulta, e é ele que faz as perguntas como se estivesse a falar com o falecido, e não deve ter havido qualquer troca de informação com o médium e assistentes. É só entrar, fazer perguntas e receber respostas.
Não podemos dizer que há fraude sem prova. Mas também não se pode dizer que há espíritos sem prova.
E existem cépticos que fazem testes e filmam sessões, que podem ser colocadas em base-de-dados e que provam fraudes. O site
http://badpsychics.com é um dos exemplos muito conhecidos, e até explica como as fraudes funcionam e como reproduzi-las. A National Geographic já fez experiências sobre o assunto (como o caso do "Grande Carlos", na Austrália) e confronta astrólogos, gurus, médiuns, etc. no programa "Is It Real?", explicando como funciona. Ou seja: sabe-se que as fraudes são possíveis, existem e são imensas. Por definição, não é extraordinário: é algo vulgar ("extra" = para além; "ordinário" = vulgar; normal). Nunca vi um espírito, supostamente nunca conseguirei comunicar com algum (é preciso um dom, não é?

) e não conheço qualquer prova de que tenham existido.
Então eu digo: São espiritos que falam via medium! pois somente eu e o espirito do meu tio, saberiam daquele acontecimento!
A questão é se é realmente só o espírito do tio que conhece. Foi o médium que decidiu falar sobre o acontecimento, ou é você que o questiona para testar?
Por isso os testes de refutabilidade e controle são importantes: é isso que distingue a pseudo-ciência e a ciência.
Mas vc insiste em dizer que é fraude! Logo o onus da prova cabe a quem acusa!!!!!
Coloque citações dessa insistência.