Dizer que as leis são válidas para fora do Universo é metafísica, assim como negar que existe um Deus que reside em outro Universo desconhecido.
Discordo da sua visão de metafísica, que permite leis para fora do universo.
Eu não afirmei NADA.Só disse que ninguém pode refutar essa afirmação metafísica.
E Como você pode dizer que não existem leis (diferentes) fora do nosso Universo, se ninguém sabe o que há (se é que há) fora do Universo observável?
E se não existem leis fora do Universo observável, então isso é pior para quem postula a inexistência de Deus utilizando um determinado tipo de argumento.A questão é que se Deus não precisa obedecer as leis físicas, de que adianta dizer que sua existência viola as leis conhecidas?
A prova da não existência é a lógica. O princípio lógico da navalha de Occam que enuncia se há várias explicações igualmente válidas para um fato, então devemos escolher a mais simples".
E mais as frases:
-Pluraridades não devem ser postas sem necessidade;
-As entidades não devem ser multiplicadas além do necessário.
Obviamente, os dois enunciados acima dizem que, em face das descobertas da ciência, a hipótese "Deus existe" é desnecessária e não precisa ser postulada.Mas o mero fato que não se deve acreditar que uma proposição seja verdadeira, não implica que ela é falsa.A descrença numa proposição significa que não se acredita que ela é verdadeira. Não crer que alguma coisa é verdadeira NÃO É EQUIVALENTE a crer que ela é falsa.O que poderia levar mais uma vez ao agnosticismo.
Percebe-se que o uso da Navalha de Occam não serve como meio para justificar a inexistência de Deus.Ela por si só não garante automaticamente que uma hipótese seja verdadeira.Para que ela pudesse ser utilizada como método de escolha de hipótese, as hipóteses "Deus existe" e "Deus não existe" deveriam ser testáveis (o que não é o caso) ou válidas logicamente.Onde está a validade lógica da hipótese "Deus não existe"? Assumir a priori que a hipótese "Deus não existe" é uma "explicação válida para um fato" e depois utilizar a própria Navalha de Occam como meio de validade lógica é uma falácia de petição de princípio.
Considero deus criador como definição e não argumento. E essa é a definição do deus deísta.
Se Deus é ou não criador, isso tem pouca importância.O simples fato que Deus é um criador não implica que alguém que acredita na sua existência afirme que "tudo o que existe, deve ter um criador".Um exemplo.Pode-se postular que Deus sempre haja existido e nunca teve um criador, e daí?Isso impediria o mesmo de criar o Universo?Alguns ateus crêem que a matéria do Universo não teve um criador, mas nem por isso impede que um certo relógio tenha tido um criador.
Não fala que acredita, mas tenta justificar as possibilidades para não ocorrer na negação.
Claro, se alguém gosta de certezas, deve pensar em várias possibilidades antes sair aí negando as coisas.